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XXXXXXX XXXXXXX XXXXXXX SOCIEDADE DE ADVOGADOS 1 Escritório: Rua XXXXX, Nº XX, Sala X, Bairro XXXXX, CEP XXXXX-XXX – São Paulo – SP Site: XXXXXXX.com.br – E-mail: XXXXX@XXXXX.com.br EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA Xª VARA CÍVEL (DE FAMÍLIA – se houver) DO FORO CENTRAL NA COMARCA DE SÃO PAULO – SP Processo nº 1234567-17.2017.8.16.0000 Rito Ordinário Neste espaço, pode se colocar algum outro destaque (ex. revogação da tutela provisória, justiça gratuita etc.) RÉU (NOME COMPLETO), (nacionalidade), (estado civil), (profissão), portador(a) da cédula de identidade RG sob nº XX.XXX.XXX-X (não é necessário) e inscrito no CPF/MF (ou CNPJ) sob nº XXX.XXX.XXX-XX, endereço eletrônico: reu@gmail.com, residente e domiciliado(a) à Rua/Av. XXXXX, nº XXX, Ap. XX, Bairro XXXXX, CEP XXXXX-XXX, Capital/SP, por seu(a) advogado(a) infra- assinado (mandato anexo – art. 105 CPC), no processo que lhe fora proposto por AUTOR(A) (NOME COMPLETO), já qualificado(a) na petição inicial, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no artigo 335 do CPC, apresentar a presente CONTESTAÇÃO, nos termos e parâmetros dos fundamentos fáticos e jurídicos a seguir. Conforme artigo 336 do CPC: “Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir.” Importante também o artigo 341 CPC: “Incumbe também ao réu manifestar-se precisamente sobre as alegações de fato constantes da petição inicial, presumindo-se verdadeiras as não impugnadas, salvo se: I - não for admissível, a seu respeito, a confissão; II - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considerar da substância do ato; III - estiverem em contradição com a defesa, considerada em seu conjunto.” XXXXXXX XXXXXXX XXXXXXX SOCIEDADE DE ADVOGADOS 2 Escritório: Rua XXXXX, Nº XX, Sala X, Bairro XXXXX, CEP XXXXX-XXX – São Paulo – SP Site: XXXXXXX.com.br – E-mail: XXXXX@XXXXX.com.br I. BREVE RELATO DOS FATOS Nesta parte da contestação, é importante narrar os fatos principais, relevantes e pertinentes, que a parte autora trouxe em sua petição inicial e, de forma resumida, as causas de pedir e os pedidos. Neste particular, é importante utilizar termos condicionantes (“alega o Autor”, “teria ocorrido”, “seria responsável” etc. desde já, colocando dúvidas e retirando a contundência das alegações da petição inicial). Ao final deste capitulo fechar com uma frase mais ou menos nos seguintes termos: “Entretanto, conforme se constatará com os argumentos e alegações abaixo, bem como, de acordo com a melhor interpretação da legislação vigente e das provas apresentadas ao feito, a tese da petição inicial não pode prevalecer, conforme se evidenciará a seguir.” II. PREJUDICIAL DE MÉRITO Neste capítulo, oportuno, se for o caso, alegar Prescrição ou Decadência, para o juiz sentenciar o feito com resolução de mérito, com fulcro no artigo 487, II, do CPC. A maioria dos prazos de prescrição e decadência encontram-se nos artigos 205 e seguintes do Código Civil. Desde o artigo 189 CC, há normas sobre prescrição e decadência. Atentar para prazos prescritivos e decadenciais da legislação especial. Não se tratam de preliminares (art. 337 CPC), pois estas levam ao julgamento do processo sem resolução do mérito, com fulcro no artigo 485 CPC. III. PRELIMINARES (artigo 337 do CPC) Neste capítulo, caberá à parte ré alegar todas as matérias constantes no artigo 337 do CPC, pleiteando-se, ao final, no rol de requerimentos, o julgamento do feito sem resolução do mérito, com fulcro no artigo 485, inciso ( ), do CPC, conforme a preliminar arguida. Trata-se de uma espécie de defesa indireta, de natureza processual, destinada a retardar ou impedir o julgamento do mérito. As matérias alegadas neste capítulo, não influenciam no julgamento do mérito, mas, condicionam-o. XXXXXXX XXXXXXX XXXXXXX SOCIEDADE DE ADVOGADOS 3 Escritório: Rua XXXXX, Nº XX, Sala X, Bairro XXXXX, CEP XXXXX-XXX – São Paulo – SP Site: XXXXXXX.com.br – E-mail: XXXXX@XXXXX.com.br IV. DO MÉRITO (artigo 336 e 341 do CPC) Nesta parte da contestação, a parte ré deverá alegar todos os fatos negativos aos direitos constitutivos do direito da parte autora (defesa direta), bem como, alegar fatos modificativos, impeditivos e extintivos do direito da parte autora (defesa indireta). Deverá, também, trazer argumentos e alegações sobre uma interpretação diversa da apresentada na petição inicial, no que tange às normas jurídicas e às provas apresentadas. Além disso, no que tange às provas apresentadas com a contestação, deverão ser destacadas de uma maneira mais importante, aparentando serem mais importantes que as provas apresentadas com a petição inicial. Prevalece no Brasil o principio da eventualidade, ou seja, a contestação é a oportunidade que a parte ré tem de alegar tudo que puder e desejar contra a petição inicial. Não deve deixar para uma próxima oportunidade (artigo 336 CPC). Lembrar-se que eventual fato alegado pela parte autora e não contrariado pela parte ré, poderá se tornar incontroverso, logo, terá presunção de veracidade, não necessitando de prova por parte da parte autora (art. 374, III, CPC). Neste tópico, devem ser alegados fundamentos fáticos e jurídicos, alegando princípios gerais do direito, citando doutrinadores renomados que tratam do tema e colacionando jurisprudência favorável dos tribunais superiores e TJ. É interessante subdividir este capítulo em subtópicos, de acordo com a relevância e importância de cada alegação da parte autora. Importante também falar sobre os documentos juntados pela parte autora, impugnando-os adequadamente e destacando os documentos juntados com a contestação, valorizando-os. V. DA REVOGAÇÃO ou MODIFICAÇÃO DA TUTELA PROVISÓRIA Nesta parte da contestação, dependendo das possibilidades e eventual inexistência ou mudança na situação fática apresentada quando do ajuizamento da demanda, pleitear a modificação ou a revogação da tutela provisória de urgência ou de evidência, conforme estabelecido no artigo 298 do CPC. VI. DA RECONVENÇÃO (opcional e se for o caso - artigo 343 CPC) Conforme estabelece o artigo 343 do CPC, com o NCPC, a parte ré passou a ter o direito de apresentar a Reconvenção no bojo da própria peça de contestação, conforme discriminado no caput do aludido artigo. XXXXXXX XXXXXXX XXXXXXX SOCIEDADE DE ADVOGADOS 4 Escritório: Rua XXXXX, Nº XX, Sala X, Bairro XXXXX, CEP XXXXX-XXX – São Paulo – SP Site: XXXXXXX.com.br – E-mail: XXXXX@XXXXX.com.br Inclusive, se desejar, pode apresentar apenas a Reconvenção, independente de oferecer Contestação (art. 343, §6º, CPC). VII. DA JUSTIÇA GRATUITA (artigo 98 CPC) Sugestão de texto: Excelência, a parte ré declara que em face de sua atual situação econômica, encontra-se com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios no presente processo judicial, uma vez que, além de idoso, não tem filhos e faz utilização de medicamentos diariamente. Fazendo prova da carência financeira da parte ré junta-se, neste ato a sua declaração de pobreza. Deixa de juntar a Declaração de IRPF (Imposto de Renda de Pessoa Física), uma vez que a parte Ré é isenta. (nesse sentido, Certidão de Regularidade do CPF da parte ré no site da Receita Federal anexa). A parte ré, conforme mencionado acima, é autônomae recebe, esporadicamente, quando consegue contratos pontuais, um importe médio mensal de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), conforme extratos bancários dos últimos 6 (seis) meses anexos, para custear todas as suas despesas cotidianas, tais como água, luz, gás, telefone, alimentação, remédios, plano de saúde, veículo, etc. Na esteira do artigo 99, §3º, do CPC, presume-se como verdadeira a alegação de insuficiência financeira deduzida exclusivamente por pessoa natural. Assim, basta a afirmação da parte de que não possui condições de arcar com custas, as despesas processuais e honorários advocatícios, para ser concedido o aludido benefício. Entretanto, no caso concreto em tela, muito mais do que essa presunção legal, a parte ré faz prova que necessita dos referidos benefícios, conforme documentação anexa. Deste modo, nos termos do artigo 5º, XXXV, da Constituição Federal, da Lei 1.060/50 (no que não foi revogado) e do artigo 98 e ss. do CPC, requer- se, desde já, a concessão à parte ré dos benefícios da assistência judiciária gratuita. Nos termos da Lei 13.466/17, os idosos acima de 80 anos tem uma prioridade especial em relação aos idosos acima de 60 anos da lei anterior de 2003. XXXXXXX XXXXXXX XXXXXXX SOCIEDADE DE ADVOGADOS 5 Escritório: Rua XXXXX, Nº XX, Sala X, Bairro XXXXX, CEP XXXXX-XXX – São Paulo – SP Site: XXXXXXX.com.br – E-mail: XXXXX@XXXXX.com.br VIII. DA CONCLUSÃO Sugestão de texto: Diante de todo o exposto e provado, por ter sido tão bem demonstrada a fragilidade da tese apresentada na peça exordial, aguarda-se seja a mesma extinta sem resolução do mérito com fulcro no artigo 485, inciso X, do CPC, e, caso superada a preliminar arguida, o que se expõe apenas por estrito apego ao espírito da argumentação, sem se admitir, com fulcro no artigo 487, inciso X, do CPC, seja decretada a total IMPROCEDÊNCIA dos pedidos veiculados na inicial, eis que desprovidos de embasamentos fático e jurídico para a obtenção da tutela jurisdicional favorável, devendo a parte autora arcar com as consequências de sua aventura jurídica. Requer, ainda, conforme já esclarecido anteriormente, a concessão dos benefícios da assistência judiciária gratuita, nos termos do artigo 5º, XXXV, da Constituição Federal, da Lei 1.060/50 e do artigo 98 e seguintes do CPC, conforme fundamentos do capítulo próprio acima; Nos termos da Lei 13.466/17, os idosos acima de 80 anos tem uma prioridade especial em relação aos idosos acima de 60 anos da lei anterior de 2003. Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, mormente pelo depoimento pessoal da parte autora, sob pena de confissão, sem exceção das provas posteriores que eventualmente poderão surgir, tais como, novos documentos, ofícios, oitiva de testemunhas, prova pericial e inspeção judicial, se necessárias. Art. 336 CPC - (parágrafo padrão) Requer-se, ainda, além da habilitação no sistema eletrônico (e- SAJ), que nas intimações e publicações pelo D.J.E., conste o nome do(a) advogado(a) XXXXXX – OAB/SP nº XXX.XXX (mandato anexo), com escritório na Rua/Av. XXXXX, nº XXX, Sala XX, CEP XXXXX-XXX – Capital/SP, sob pena de nulidade dos atos, nos termos do art. 272, § 2º, do CPC. (artigo 272, §2º, CPC - importante) Termos em que, pede deferimento. São Paulo, xx de janeiro de 2.018. DRA. ADVOGADO(A) OAB/SP XXX.XXX (atualmente, existe a assinatura digital)
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