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PDF TRT 2018 COMPLETO

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Aula 18
Segurança e Transporte p/ TRF 2ª Região (Com videoaulas)
Professores: Alexandre Herculano, Marcos Girão
14939583724 - felipe
Conhecim. Específicos p/ Técnico Segurança e Transporte - TRF 2ª Região 
Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão 
 
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Aula 18 ± Resoluções CNJ nº 176/2013 e 239/2016 
SUMÁRIO 
I ± RESOLUÇÃO CNJ Nº 176/2013 ........................................................ 2 
1. O SINASPJ ..................................................................................... 3 
2. O Comitê Gestor do CNJ ................................................................. 4 
3. O DSPIJ ....................................................................................... 10 
4. Comissões de Segurança Permanentes dos Tribunais .................. 11 
5. Recomendações para os Tribunais ............................................... 12 
II ± RESOLUÇÃO CNJ Nº 239/2016 .................................................... 27 
1. O que é a Política Nacional de Segurança do Poder Judiciário? .... 28 
2. Princípios da Política ................................................................... 30 
3. Diretrizes da Política ................................................................... 31 
4. Deveres do Comitê Gestor e do DSIPJ ......................................... 32 
QUESTÕES DE SUA AULA .................................................................... 38 
GABARITO .......................................................................................... 44 
 
 
 
14939583724
14939583724 - felipe
Conhecim. Específicos p/ Técnico Segurança e Transporte - TRF 2ª Região 
Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão 
 
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I ± RESOLUÇÃO CNJ Nº 176/2013 
 
 
Caro aluno, 
Pois bem, considerando a necessidade de instituição de política uniforme 
de segurança institucional, orgânica e da informação no âmbito do Poder 
Judiciário; e a necessidade de adoção de um programa em âmbito nacional 
para segurança de magistrados em situação de risco, o Conselho Nacional de 
Justiça, em 10 de junho de 2013 edita a Resolução CNJ nº 176/2013, cujo 
objetivo precípuo é o de instituir o Sistema Nacional de Segurança do 
Poder Judiciário (SINASPJ). 
Trata-se de uma norma bastante técnica e que, por isso, sugiro que 
você estude a parte teórica duas ou três vezes antes de resolver as questões 
sobre ela. Fazendo isso, você não terá dificuldades nas questões de sua prova. 
Garanto! 
Vamos então buscar desmistificá-la e tentar facilitar o seu estudo, ok? 
Ah, antes disso, é bom destacar um detalhe importante. Esta Resolução 
é composta por seu texto principal e por um anexo, o Anexo I. E é por ser de 
certo modo um tanto extensa, que parece ser ainda mais chatinha de se 
estudar. Acontece que esse Anexo I trata especificamente da regulamentação 
do Centro de Segurança Institucional do Tribunal de Justiça do Estado de Minas 
Gerais, nada a ver, portanto, com a realidade do TRF/2ª. 
Diante disso, não vejo nenhum motivo de ser cobrada essa parte do 
edital a não ser um ponto específico dela, o §1º do seu art. 3º, único que aqui 
estudaremos. Afora esse ponto, sinceramente, acho pouco provável que o 
elaborador de sua prova traga questões sobre esse tal Anexo I, até porque o 
texto principal já tem muitos pontos bons de prova. 
Então ficamos combinados assim: estudaremos o texto principal da 
Resolução, arts. 1º ao 15 e o §1º, do art. 3º, do seu Anexo I, beleza? 
Sigamos em frente! 
 
 
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14939583724 - felipe
Conhecim. Específicos p/ Técnico Segurança e Transporte - TRF 2ª Região 
Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão 
 
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1. O SINASPJ 
 
Em seu art. 1º, a Resolução CNJ nº176/2013 institui o Sistema 
Nacional de Segurança do Poder Judiciário ± SINASPJ. 
O SINASPJ será regido por diretrizes, medidas, protocolos e rotinas de 
segurança orgânica, institucional e da informação, assim como de segurança 
pessoal de magistrados e familiares em situação de risco, que constituirão a 
Política Nacional de Segurança do Poder Judiciário. 
O SINASPJ é constituído pelos seguintes órgãos: 
9 Comissões de Segurança Permanente dos Tribunais de Justiça e 
Militares; 
9 Comissões de Segurança Permanente dos Tribunais Regionais 
Federais e Eleitorais; 
9 Comitê Gestor do Conselho Nacional de Justiça, e; 
9 Departamento de Segurança Institucional do Poder Judiciário ± 
DSIPJ. 
Para melhor visualização, a figura a seguir nos traz a composição 
desse Sistema: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A nossa tarefa aqui será estudar as competências de cada um desses 
órgãos que compõem o SINASPJ, buscando maneiras de facilitar o seu 
estudo. É o que veremos nos próximos tópicos! Antes, uma informação 
importantíssima: 
 
 
 
 
¾ Cabe ao Comitê Gestor do CNJ a coordenação do 
SINASPJ! 
 
 
E por ser tamanha a sua importância, é que começaremos, logo de cara, 
a estudar as competências desse Coordenador do SINASPJ! 
 
2. O Comitê Gestor do CNJ 
 
Segundo o que regulamenta o art. 2º da Resolução em estudo, o Comitê 
Gestor do Conselho Nacional de Justiça é integrado por: 
 
ƒ 02 Conselheiros, indicados pelo Plenário do CNJ, cabendo a 
Presidência a um deles pelo período de até 02 anos, que será 
substituído, nas ausências e impedimentos, pelo outro Conselheiro; 
 
Eles serão escolhidos em Sessão Plenária do CNJ, por maioria de 
seus membros. 
 
ƒ 02 juízes auxiliares, sendo 01 da Corregedoria Nacional de 
Justiça e 01 da Presidência do CNJ; 
 
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Eles serão escolhidos pela Presidência do CNJ e pela Corregedoria 
Nacional de Justiça, respectivamente. 
 
ƒ 01 magistrado representante da Justiça Estadual, escolhido 
pela Presidência do CNJ. 
ƒ 01 magistrado representante da Justiça do Trabalho, 
indicado pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho. 
ƒ 01 magistrado representante da Justiça Federal, indicado 
pelo Conselho da Justiça Federal. 
ƒ 01 magistrado representante da Justiça Militar da União, 
indicado pelo Superior Tribunal Militar. 
 
Sobre esses magistrados, uma observação importante: 
 
 
 
¾ Essas indicações não podem ser de magistrados oriundos 
do mesmo Estado da Federação. 
¾ Todos os magistrados do quadro acima, necessariamente, 
devem pertencer à Comissão de Segurança do respectivo 
tribunal. 
 
 
 
ƒ 01 servidor efetivo do quadro permanente do Poder 
Judiciário, ocupantes do cargo da Carreira de Analista Judiciário ± 
área administrativa e da Carreira de Técnico Judiciário ± área 
administrativa cujas atribuições estejam relacionadas às 
funções de segurança (art. 4º, § 2º, Lei 11.416/06) 
 
Esse servidor, que é denominado Inspetor (se Analista) ou Agente de 
Segurança Judiciária (se Técnico), será indicado pelo Presidente do Comitê 
Gestor. 
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E atenção: 
 
 
 
¾ Todos os representantes acima citados terão seus nomes 
submetidos à aprovação do Plenário do CNJ. 
 
O Comitê Gestor definirá a Política Nacional de Segurança do Poder 
Judiciário, que também deverá ser aprovada pelo Plenário (não esqueça!) 
do Conselho Nacional de Justiça. 
O planejamento, proposição, coordenação, supervisão e controle das 
ações do SINASPJ caberá ao Comitê Gestor do CNJ, que deverá submeter 
todas essas ações à aprovação do Plenário. Os Tribunais e associações de 
magistrados poderão apresentar propostas para a elaboração dos 
programas que farão parte do SINASPJ. 
Vamos então ver quais são as competências desse Comitê Gestor. Como 
se trata de um órgão colegiado gestor, suas competências têm o foco de 
sugestões, recomendações e proposições. Já te adianto que essa lista de 
competências é grande, a maior dentre as dos demais órgãos que ainda 
estudaremos nessa norma. Aqui não há receita de bolo, o ideal é memorizar o 
máximo delas possível! 
No entanto, para facilitar o seu estudo, as agrupei de acordo com os 
seguintes núcleos verbais: propor, recomendar, representar, requisitar e 
assegurar. Dessa forma, você terá um estudo mais dirigido e focado, beleza? 
Fique ligado também nos destaques sublinhados e nos em negrito, pois 
podem ser possíveis de pegadinhas em sua prova! 
Então tá, ao Comitê Gestor do CNJ caberá, no âmbito do SINASPJ, 
entre outras medidas: 
 
Î PROPOR à Presidência do CNJ a assinatura de instrumentos de 
cooperação técnica com o Conselho Nacional do Ministério Público, 
Ministérios Públicos, órgãos de inteligência nacionais e internacionais e 
outras instituições; 
 
Î PROPOR ao Plenário a aprovação de pedido, dirigido ao Presidente 
da República, de intervenção das Forças Armadas, em caso de 
risco de extrema gravidade contra membros e serviços do 
Poder Judiciário; 
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Î RECOMENDAR ao Presidente do CNJ ou ao Corregedor Nacional de 
Justiça, a requisição de servidores para auxiliar os trabalhos 
do Comitê Gestor da Política Nacional de Segurança do Poder 
Judiciário e do Departamento de Segurança Institucional do Poder 
Judiciário; 
 
Î RECOMENDAR ao Presidente do tribunal respectivo, ad referendum 
do Plenário, a remoção provisória de membro do Poder 
Judiciário, mediante provocação do magistrado, quando estiver 
caracterizada situação de risco; 
 
Entenda: o Comitê Gestor poderá recomendar a remoção provisória de um 
magistrado, antes mesmo de apreciação de tal pleito pelo Plenário do CNJ. 
No entanto, esse pedido de remoção deve partir do magistrado, e 
necessariamente deve estar caracterizada a sua situação de risco. 
Importante: tal medida poderá ser adotada pelos Tribunais sem 
prejuízo das demais providências inerentes às suas prerrogativas e 
competências (art. 4º, §1º). 
 
Î RECOMENDAR ao Presidente do tribunal respectivo, ad referendum 
do Plenário, também mediante provocação do magistrado, o 
exercício provisório, fora da sede do juízo, de magistrado em 
situação de risco, quando não se revelar necessária a medida de 
remoção provisória, assegurando as condições para o exercício 
efetivo da jurisdição, inclusive por meio de recursos tecnológicos; 
 
Entenda: se não for necessária a recomendação de medida de remoção 
provisória, o Comitê Gestor poderá recomendar, antes mesmo de 
apreciação de tal pleito pelo Plenário do CNJ, que o magistrado tenha o 
exercício de suas funções realizado fora da sede do juízo. Aqui também, 
esse pedido deve partir do magistrado e necessariamente deve estar 
caracterizada a sua situação de risco. 
Importante: tal medida poderá ser adotada pelos Tribunais sem 
prejuízo das demais providências inerentes às suas prerrogativas e 
competências (art. 4º, §1º). 
 
Î RECOMENDAR ao Presidente do tribunal respectivo, ad referendum 
do Plenário, a designação de magistrados, mediante a 
provocação do juiz natural, para atuarem em regime de 
esforço concentrado com o fim de acelerar a instrução e 
julgamento de processos associados a magistrado em situação de 
risco; 
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Entenda: o Comitê Gestor poderá recomendar, antes mesmo de 
apreciação pelo Plenário do CNJ, a designação de magistrados para 
atuarem em regime de esforço concentrado, mas apenas para a finalidade 
de acelerar julgamentos de processos relacionados a algum magistrado em 
situação de risco. Agora, tal designação deve ser necessariamente 
provocada por juiz natural. 
Importante: tal medida também poderá ser adotada pelos Tribunais 
sem prejuízo das demais providências inerentes às suas prerrogativas e 
competências (art. 4º, §1º). 
 
Î RECOMENDAR ao juiz competente a afetação provisória de bens 
objetos de medida cautelar de constrição, de natureza criminal 
ou decretada em ação de improbidade administrativa, para atender 
situação de risco envolvendo membros e serviços do Poder 
Judiciário; 
 
Importante: na hipótese da medida acima, as despesas com seguro e 
manutenção do bem correrão por conta do orçamento do respectivo 
Tribunal (art. 4º, §2º). 
 
 
 
Î REPRESENTAR à autoridade policial competente pela instauração 
de inquéritos para apuração de infrações praticadas contra 
magistrado no exercício de sua função; 
 
Î REPRESENTAR ao Ministro da Justiça pela requisição da 
instauração de inquérito, a cargo da Polícia Federal, para apurar 
infrações cometidas contra magistrado no exercício de sua 
função, em caso de omissão dos órgãos de persecução penal locais; 
 
Î REPRESENTAR ao Advogado Geral da União e aos Procuradores 
Gerais dos Estados e do Distrito Federal a designação de membro 
da instituição para postular em juízo em nome de magistrado 
vítima de crime, ou seus sucessores, notadamente para a 
propositura de ações de natureza indenizatória e, nas hipóteses 
legais, propositura de ação penal privada subsidiária da pública e 
intervenção na condição de assistente de acusação, quando houver 
circunstâncias indicativas de que a infração penal foi cometida 
com o propósito de intimidação ou como forma de represália 
à atuação jurisdicional; 
 
 
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Î REPRESENTAR ao Procurador Geral da República e aos 
Procuradores Gerais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal 
pela designação de órgão da instituição para acompanhar 
inquéritos policiais instaurados para a apuração de crimes 
praticados contra magistrados no exercício de sua função; 
 
Entenda: todas essas competências (as de representação) estão 
intimamente ligadas ao transcurso de processos penais por infrações 
cometidas contra magistrados no exercício de suas funções. Veja que o 
Comitê Gestor do CNJ tem grande força pelo fato de poder representar 
diretamente às autoridades policiais competentes e ao Ministro da Justiça 
a instauração de inquéritos; assim como representar às mais variadas 
instâncias do Ministério Público, a fim de que estas designem membros 
seus para o acompanhamento e, em alguns casos, para aparticipação em 
tais inquéritos. 
 
 
 
Î REQUISITAR às Polícias da União, Estados e Distrito Federal, 
auxílio de força policial e a prestação de serviço de proteção policial 
a membros do Poder Judiciário e familiares em situação de 
risco. 
 
Entenda: outra competência que mostra a força do Comitê Gestor do CNJ! 
Tem poder para requisitar às Polícias da União (PF, PRF), Estados e Distrito 
Federal (PC's e PM's) auxílio de força policial e até prestação de serviço de 
proteção a membros do Poder Judiciário e seus respectivos familiares. E a 
qualquer membro? Não, não! Apenas aqueles (e seus familiares) que 
estejam em situação de risco. 
 
 
 
Î ASSEGURAR que cada Tribunal adapte (em 90 dias) sua Comissão 
de Segurança Permanente ao modelo descrito no Anexo I desta 
Resolução. 
 
Entenda: essa é a única regra que nos faz utilizar informação constante do 
Anexo I da Resolução em análise. Ela nos pede que cada Tribunal adapte, 
em 90 dias, sua Comissão de Segurança Permanente ao modelo utilizado 
pelo Tribunal do Estado de Minas Gerais. E o modelo é o seguinte (isso 
você precisa saber!): 
 
 
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Sobre o Comitê Gestor do CNJ, as informações acima são tudo o que 
você precisa saber! Seguimos agora com o estudo do Departamento de 
Segurança Institucional do Poder Judiciário, o DSIPJ. 
 
3. O DSPIJ 
 
O art. 5º da Resolução CNJ nº 176/2013 instituiu o Departamento de 
Segurança Institucional do Poder Judiciário ± DSIPJ. 
O DSIPJ faz parte da estrutura orgânica do CNJ e é subordinado à 
Presidência do Conselho, incumbindo-lhe, sob a supervisão do Comitê 
Gestor, as seguintes competências: 
 
9 receber pedidos e reclamações dos magistrados em relação 
ao tema objeto desta Resolução; 
 
Importante: O DSIPJ, após análise prévia, encaminhará ao Comitê 
Gestor tais pedidos e reclamações. 
 
 
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9 supervisionar e coordenar a atuação dos Núcleos de 
Segurança dos Tribunais, com vistas à integração, 
compartilhamento de informações e cooperação mútua; 
9 levantar informações e desenvolver ações para subsidiar a 
tomada de decisões pelo Plenário e tribunais. 
9 supervisionar e avaliar as medidas de proteção adotadas 
em favor de magistrados e seus familiares, em conjunto com 
os Núcleos de Segurança e Inteligência dos Tribunais. 
9 executar outras atividades correlatas que lhe forem determinadas 
pelo Plenário. 
 
Aqui também não jeito, é memorizar mesmo! De qualquer forma, você 
deve ter percebido que as competências do DSIPJ são bem diferentes das do 
Comitê Gestor do CNJ e isso já ajuda, e muito, nos seus apontamentos! 
Adiante! 
 
4. Comissões de Segurança Permanentes dos Tribunais 
 
Caro aluno, outra Resolução do CNJ, a de nº 104/2010, não cobrada em 
seu edital, regulamentou a necessidade de existir em cada Tribunal uma 
Comissão de Segurança Permanente. Tratou, apenas em linhas gerias, sobre a 
composição dessa Comissão. Nada mais do que isso! 
Já a Resolução CNJ nº 176/2013, não só determina como deve ser a 
composição, como também estabelece as competências dessas Comissões de 
Segurança Permanentes. 
De acordo com o art. 8º da norma em estudo, portanto, a Comissão de 
Segurança Permanente dos Tribunais deve: 
 
 
 
 
 
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9 elaborar plano de proteção e assistência dos juízes em 
situação de risco; 
9 deliberar sobre os pedidos de proteção especial, formulados 
por magistrados ou pelo CNJ por meio do seu Comitê Gestor, 
inclusive representando pelas providências do artigo 9º da Lei nº 
12.694, de 2012 (abaixo transcrito); 
Lei nº 12.694/2012: 
Art. 9o Diante de situação de risco, decorrente do exercício da 
função, das autoridades judiciais ou membros do Ministério 
Público e de seus familiares, o fato será comunicado à polícia 
judiciária, que avaliará a necessidade, o alcance e os parâmetros 
da proteção pessoal. 
9 divulgar entre os magistrados a escala de plantão dos 
agentes de segurança com os nomes e o número do celular; 
9 elaborar plano de formação de instrutores para preparação 
de agentes de segurança, em convênio com a Polícia Federal e 
ou Polícias Estaduais e outros órgãos afins, de natureza policial 
ou de inteligência. 
 
E para finalizarmos, vamos às recomendações da Resolução CNJ nº 
176/2013 aos Tribunais quanto ao SINASPJ. Saiba apenas que se tratam de 
recomendações, e não de obrigações, ok? 
 
5. Recomendações para os Tribunais 
 
Recomenda-se que os Tribunais adotem, no âmbito de suas 
competências, assim que possível, as seguintes medidas mínimas para a 
segurança e magistrados: 
 
 controle do fluxo de pessoas em suas instalações; 
 
 
 
 
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 obrigatoriedade quanto ao uso de crachás; 
 
 
 
 
 
 instalação do sistema de segurança eletrônico, incluindo as 
áreas adjacentes; 
 
 
 
 
 
 instalação de aparelho detector de metais, aos quais devem 
se submeter todos que acessarem as dependências, exceto 
os previstos no inciso III do art. 3º da Lei 12.694/12 e os 
magistrados e servidores que tenham lotação ou sede de 
seus cargos e funções nas dependências do fórum ou tribunal 
onde está instalado o detector de metais; 
 
 
 
 
 
Para seu conhecimento, as outras exceções ao uso do detector de metais 
são: 
Lei nº 12.694/2012: 
Art. 3o Os tribunais, no âmbito de suas competências, são 
autorizados a tomar medidas para reforçar a segurança dos 
prédios da Justiça, especialmente: 
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(...) 
III - instalação de aparelhos detectores de metais, aos quais se 
devem submeter todos que queiram ter acesso aos seus prédios, 
especialmente às varas criminais ou às respectivas salas de 
audiência, ainda que exerçam qualquer cargo ou função pública, 
ressalvados os integrantes de missão policial, a escolta de 
presos e os agentes ou inspetores de segurança próprios. 
 
 policiamento ostensivo com agentes próprios, 
preferencialmente, ou terceirizados, inclusive nas salas de 
audiências, quando necessário; 
 
 
 
 
 
 
 disponibilizar coletes balísticos aos juízes em situação de 
risco; 
 
 
 
 
 
 
 edição de Resolução para restringir o ingresso de pessoas 
armadas em seus prédios, observando que policiais militares, 
civis, ou federais, bem como integrantes de guarda municipal, não 
poderão entrar ou permanecer em sala de audiência, 
secretaria, gabinete ou qualquer outra repartiçãojudicial, 
portando arma de fogo, quando estiverem na condição de parte 
ou testemunha, em processo de qualquer natureza; 
 
 
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Importante: as armas de fogo dos policiais acima referidos, enquanto 
estiverem na condição de parte ou testemunha durante o ato judicial 
deverão ficar em local seguro junto à direção do foro, em cofre ou 
móvel que propicie a segurança necessária, com acesso à arma de 
fogo exclusivo do policial que permanecerá com a chave de acesso até o 
momento de retirá-la. Haverá o registro do acautelamento da arma 
e da retirada na direção do foro. 
 
 viabilizar que os veículos blindados apreendidos sejam 
disponibilizados aos magistrados em situação de risco; 
 
 aquisição de veículos de escolta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
¾ Os Tribunais, em parceria com o Departamento de Polícia 
Federal, Polícias Estaduais e outros órgãos afins, de natureza 
policial ou de inteligência celebrarão convênio para 
realização periódica de curso sobre Segurança 
Institucional, com ênfase em: 
9 Inteligência; 
9 crime organizado; 
9 grupo de extermínio; 
9 estatuto do desarmamento; 
9 armamento e tiro; 
 
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9 prática de tiro; 
9 direção ofensiva e defensiva e; 
9 conduta da pessoa protegida. 
¾ Processos em que figurem como réus suspeitos de atos de 
violência ou ameaça contra autoridades serão instruídos e 
julgados com prioridade em TODOS os Tribunais e órgãos 
de primeiro grau, ressalvados os critérios de precedência 
previstos na Constituição Federal e legislação ordinária. 
¾ Os atos cuja publicidade possa comprometer a efetividade 
das ações DEVERÃO ser publicados em extrato. 
 
Pronto, é isso! 
Chegou a hora então de exercitarmos o aprendizado. Vamos lá! 
 
 
01. [ESTRATÉGIA E GIRÃO - TÉCNICO SEGURANÇA - TRF/2ª - 2017] O 
Sistema Nacional de Segurança do Poder Judiciário foi instituído pela 
Resolução CNJ nº 176/2013. De acordo com esta norma, são 
competências do Departamento de Segurança Institucional do Poder 
Judiciário - DSIPJ, exceto: 
(A) levantar informações e desenvolver ações para subsidiar a tomada de 
decisões pelo Plenário e tribunais. 
(B) supervisionar e coordenar a atuação dos Núcleos de Segurança dos 
Tribunais, com vistas à integração, compartilhamento de informações e 
cooperação mútua. 
(C) elaborar plano de formação de instrutores para preparação de agentes de 
segurança, em convênio com a Polícia Federal e ou Polícias Estaduais e outros 
órgãos afins, de natureza policial ou de inteligência. 
 
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(D) supervisionar e avaliar as medidas de proteção adotadas em favor de 
magistrados e seus familiares, em conjunto com os Núcleos de Segurança e 
Inteligência dos Tribunais. 
(E) receber pedidos e reclamações dos magistrados em relação ao tema objeto 
da Resolução CNJ nº 176/2013. 
Comentário: 
Estudamos aqui as competências de todos os principais componentes do 
Sistema Nacional de Segurança do Poder Judiciário, dentre elas as do 
Departamento de Segurança Institucional do Poder Judiciário - DSIPJ. As 
competências desse órgão estão elencadas no art. 5º da Resolução CNJ nº 
176/2013. Vamos então ver qual dos itens não é uma delas: 
Item A - levantar informações e desenvolver ações para subsidiar a tomada de 
decisões pelo Plenário e tribunais Æ Ok Æ (art. 5º, inciso III). 
Item B - supervisionar e coordenar a atuação dos Núcleos de Segurança dos 
Tribunais, com vistas à integração, compartilhamento de informações e 
cooperação mútua Æ Ok Æ (art. 5º, inciso II). 
Item C - elaborar plano de formação de instrutores para preparação de agentes 
de segurança, em convênio com a Polícia Federal e ou Polícias Estaduais e 
outros órgãos afins, de natureza policial ou de inteligência Æ Errado Æ 
competência da Comissão de Segurança permanente, e não do DSIPJ (art. 
8º, inciso IV). 
Item D - supervisionar e avaliar as medidas de proteção adotadas em favor de 
magistrados e seus familiares, em conjunto com os Núcleos de Segurança e 
Inteligência dos Tribunais Æ Ok Æ (art. 5º, inciso IV). 
Item E - receber pedidos e reclamações dos magistrados em relação ao tema 
objeto da Resolução CNJ nº 176/2013 Æ Ok Æ (art. 5º, inciso I). 
Gabarito: Letra "C" 
02. [ESTRATÉGIA E GIRÃO - TÉCNICO SEGURANÇA - TRF/2ª - 2017] 
Segundo o regulamentado pelo art. 1º da Resolução nº 176/2013 do 
Conselho Nacional de Justiça, não compõe o Sistema Nacional de 
Segurança do Poder Judiciário - SINASPJ: 
(A) Comissões de Segurança Permanente dos Tribunais de Justiça e Militares. 
(B) Comissão de Segurança Permanente do Conselho Nacional de Justiça. 
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(C) Comitê Gestor do Conselho Nacional de Justiça. 
(D) Comissões de Segurança Permanente dos Tribunais de Justiça e Militares. 
(E) Departamento de Segurança Institucional do Poder Judiciário. 
Comentário: 
Vamos responder essa, revisando a nossa figurinha que retrata a 
composição do SINASPJ: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observando a figura acima, percebe-se claramente que não há essa tal 
Comissão de Segurança Permanente do Conselho Nacional de Justiça, 
apontada equivocadamente no item "B". 
Gabarito: Letra "B" 
03. [ESTRATÉGIA E GIRÃO - TÉCNICO SEGURANÇA - TRF/2ª - 2017] 
Sobre a composição do Comitê Gestor do Conselho Nacional de Justiça, 
assinale a alternativa correta, em obediência ao que rege a Resolução 
CNJ nº 176/2013. 
(A) O Comitê Gestor deve ser presidido por um Conselheiro indicado pelo 
Presidente do CNJ. 
(B) No Comitê Gestor deverá haver 01 (um) magistrado que representará a 
Justiça Estadual, escolhido pelo respectivo Tribunal de Justiça. 
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(C) Integrarão o Comitê Gestor dois juízes auxiliares, um da Corregedoria e 
outro da Presidência do CNJ. 
(D) O Comitê deverá ter em sua composição dois representantes das 
Comissões Permanentes de Segurança dos Tribunais de Justiça e Militares e 
dois das dos Tribunais Regionais Federais e Eleitorais. 
(E) O Conselheiro presidente do Comitê Gestor do CNJ terá mandato de dois 
anos. 
Comentário: 
Bom, com essa aqui teremos a oportunidade de revisar as regras de 
composição do Comitê Gestor do CNJ (art. 2º). Vamos aos itens: 
Item A - Errado! O Comitê Gestor deve ser presidido por um Conselheiro sim, 
mas este deve ser indicado pelo Presidente Plenário do CNJ (art. 2º, caput). 
Não esqueça, ok? 
Item B - Outro trocadilho de nossa querida banca! No Comitê Gestor deverá 
haver 01 (um) magistrado que representará a Justiça Estadual, escolhido pela 
Presidência do CNJ (art.2º, §2º, III). 
Item C - Esse está certinho! De fato, integrarão o Comitê Gestor dois juízes 
auxiliares, 01 (um) da Corregedoria e 01 (um) da Presidência do CNJ. E é 
sempre bom relembrar que eles serão escolhidos pela Presidência do CNJ e 
pela Corregedoria Nacional de Justiça, respectivamente (art. 2º, caput e §2º, 
II). 
Item D - Errado o item! O que a Resolução CNJ nº 176/2013 estabelece é que 
todos os seguintes magistrados devem necessariamente compor as Comissões 
de Segurança Permanentes de seus respectivos Tribunais: 
 
Item E - Corrigindo: o Conselheiro presidente do Comitê Gestor do CNJ terá 
mandato de até dois anos, e não necessariamente de 02 anos, ok? 
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Gabarito: Letra "C" 
04. [ESTRATÉGIA E GIRÃO - TÉCNICO SEGURANÇA - TRF/2ª - 2017] 
Julgue os itens a seguir em conformidade com o regulamentado pela 
Resolução do Conselho Nacional de Justiça que instituiu o Sistema 
Nacional de Segurança do Poder Judiciário. 
I. É atribuição do Comitê Gestor do CNJ requisitar às Polícias da União, Estados 
e Distrito Federal, auxílio de força policial e a prestação de serviço de proteção 
policial a membros do Poder Judiciário e familiares em situação de risco. 
II. A Política Nacional de Segurança do Poder Judiciário, que deverá ser 
aprovada pelo Plenário do Conselho Nacional de Justiça, será definida pelo 
Comitê Gestor do CNJ. 
III. Serão sempre instruídos e julgados com prioridade em todos os Tribunais e 
órgãos de primeiro grau os processos em que figurem como réus suspeitos de 
atos de violência ou ameaça contra autoridades. 
IV. Aos Tribunais recomenda-se que disponibilizem coletes balísticos a todos os 
seus magistrados. 
V. Aos Tribunais e associações de magistrados é facultada a apresentação de 
propostas para a elaboração dos programas que farão parte do SINASPJ. 
Está correto o que se afirma em: 
(A) I 
(B) II e III 
(C) III, IV e V 
(D) I, II e V 
(E) I e II 
Comentário: 
Item I ± Verdade! É atribuição do Comitê Gestor do CNJ requisitar às Polícias 
da União, Estados e Distrito Federal, auxílio de força policial e a prestação de 
serviço de proteção policial a membros do Poder Judiciário e familiares em 
situação de risco (art. 4º, inciso XIII). (Certo) 
Item II ± Correto também. O item coaduna-se com o que aqui estudamos e é o 
disposto no §1º do art. 2º da Resolução CNJ nº 176/2013. Confira: 
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Art. 2º (...) 
§1º O Comitê Gestor definirá a Política Nacional de Segurança do 
Poder Judiciário, que deverá ser aprovada pelo Plenário do Conselho 
Nacional de Justiça. 
Item III ± Cuidado com essa afirmativa! Há uma ressalva na regra descrita pelo 
item. Veja: 
Art. 12. Processos em que figurem como réus suspeitos de atos de 
violência ou ameaça contra autoridades serão instruídos e julgados 
com prioridade em todos os Tribunais e órgãos de primeiro grau, 
ressalvados os critérios de precedência previstos na 
Constituição Federal e legislação ordinária. 
2�XVR�GR�WHUPR�³VHPSUH´�WRUQRX�DEVROXWD�XPD regra que prevê exceções! 
(Errado) 
Item IV ± De fato, uma das recomendações trazidas pelo art. 9º da Resolução 
CNJ nº 176/2013 é a de que os Tribunais disponibilizem coletes balísticos a 
seus magistrados, mas não a todos os seus magistrados! Os coletes devem 
ser disponibilizados apenas ao magistrado em situação de risco. (Errado) 
Item V ± Exato. O item parafraseia a regra do parágrafo único do art. 3º da 
Resolução em estudo. Segundo este dispositivo, os Tribunais e associações de 
magistrados poderão (ou seja, a eles é facultado) apresentar propostas para a 
elaboração dos programas que farão parte do SINASPJ. (Certo) 
Logo, está correto o que se afirma em I, II e V. 
Gabarito: /HWUD�³'´ 
05. [ESTRATÉGIA E GIRÃO - TÉCNICO SEGURANÇA - TRF/2ª - 2017] Em 
respeito ao regulamentado pela Resolução CNJ nº 176/2013, cabe ao 
Comitê Gestor do Conselho Nacional de Justiça a coordenação do 
Sistema Nacional de Segurança do Poder Judiciário. A exceção de um 
deles, os itens a seguir apresentam incongruências quanto às 
atribuições desse Comitê Gestor. Aponte o item que traz de forma 
correta uma dessas atribuições. 
No âmbito do SINASPJ, ao Comitê Gestor caberá, dentro outras 
medidas: 
(A) recomendar ao Presidente do tribunal respectivo, após aprovação do 
Plenário, a remoção provisória de membro do Poder Judiciário, mediante 
provocação do magistrado, quando estiver caracterizada situação de risco. 
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(B) propor ao Plenário do CNJ a assinatura de instrumentos de cooperação 
técnica com o Conselho Nacional do Ministério Público, Ministérios Públicos, 
órgãos de inteligência nacionais e internacionais e outras instituições. 
(C) representar ao Ministro da Justiça pela requisição da instauração de 
inquérito, a cargo da Polícia Federal, para apurar infrações cometidas contra 
magistrado no exercício de sua função, em caso de omissão dos órgãos de 
persecução penal locais. 
(D) recomendar ao Presidente do Conselho Nacional de Justiça ou ao 
Corregedor Nacional de Justiça, a requisição de servidores para auxiliar os 
trabalhos das Comissões de Segurança permanentes e para o Departamento de 
Segurança Institucional do Poder Judiciário. 
(E) instaurar inquéritos para apuração de infrações praticadas contra 
magistrado no exercício de sua função. 
Comentário: 
Vamos num bate pronto buscar o item coreto, corrigindo as 
incongruências dos demais: 
Item A - recomendar ao Presidente do tribunal respectivo, ad referendum 
após aprovação do Plenário, a remoção provisória de membro do Poder 
Judiciário, mediante provocação do magistrado, quando estiver caracterizada 
situação de risco (art. 4º, inciso III). Ad referendum significa antes de 
aprovação do Plenário. (Errado) 
Item B - propor à Presidência ao Plenário do CNJ a assinatura de 
instrumentos de cooperação técnica com o Conselho Nacional do Ministério 
Público, Ministérios Públicos, órgãos de inteligência nacionais e internacionais e 
outras instituições (art. 4º, inciso I). (Errado) 
Item C ± Agora sim temos um item certinho! Cabe ao Comitê Gestor 
representar ao Ministro da Justiça pela requisição da instauração de inquérito, a 
cargo da Polícia Federal, para apurar infrações cometidas contra magistrado no 
exercício de sua função, em caso de omissão dos órgãos de persecução penal 
locais (art. 4º, inciso IX). (Certo) 
Item D - recomendar ao Presidente do Conselho Nacional de Justiça ou ao 
Corregedor Nacional de Justiça, a requisição de servidores para auxiliar os 
trabalhos do Comitê Gestor da Política Nacional de Segurança do Poder 
Judiciário das Comissões de Segurança permanentes e do Departamento de 
Segurança Institucional do Poder Judiciário (art. 4º, inciso II). (Errado) 
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Item E - Opa! O Comitê Gestor não tem competência para instaurar inquéritospara apuração de infrações praticadas contra magistrado no exercício de sua 
função. O que cabe a esse Comitê é representar à autoridade policial 
competente para a instauração desses inquéritos (art. 4º, inciso VIII). 
(Errado) 
Gabarito: /HWUD�³&´ 
06. [ESTRATÉGIA E GIRÃO - TÉCNICO SEGURANÇA - TRF/2ª - 2017] Em 
conformidade com o que dispõe a Resolução nº 176/2013 do Conselho 
Nacional de Justiça, é uma atribuição da Comissão de Segurança 
permanente dos Tribunais: 
(A) planejar, propor, coordenar, supervisionar e controlar as ações do SINASPJ. 
(B) recomendar ao juiz competente a afetação provisória de bens objetos de 
medida cautelar de constrição, de natureza criminal ou decretada em ação de 
improbidade administrativa, para atender situação de risco envolvendo 
membros e serviços do Poder Judiciário. 
(C) supervisionar e avaliar as medidas de proteção adotadas em favor de 
magistrados e seus familiares, em conjunto com os Núcleos de Segurança e 
Inteligência dos Tribunais. 
(D) viabilizar que os veículos blindados apreendidos sejam disponibilizados aos 
magistrados em situação de risco. 
(E) elaborar plano de proteção e assistência dos juízes em situação de risco e 
deliberar sobre os pedidos de proteção especial, formulados por magistrados ou 
pelo CNJ por meio do seu Comitê Gestor. 
Comentário: 
Item A - planejar, propor, coordenar, supervisionar e controlar as ações do 
SINASPJ Æ Errado Æ atribuição do Comitê Gestor (art. 3º). 
Item B - recomendar ao juiz competente a afetação provisória de bens objetos 
de medida cautelar de constrição, de natureza criminal ou decretada em ação 
de improbidade administrativa, para atender situação de risco envolvendo 
membros e serviços do Poder Judiciário Æ Errado Æ atribuição do Comitê 
Gestor (art. 4º, VII). 
Item C - supervisionar e avaliar as medidas de proteção adotadas em favor de 
magistrados e seus familiares, em conjunto com os Núcleos de Segurança e 
Inteligência dos Tribunais Æ Errado Æ atribuição do DSIPJ (art. 5º, IV). 
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Item D - viabilizar que os veículos blindados apreendidos sejam disponibilizados 
aos magistrados em situação de risco Æ Errado Æ recomendação aos 
Tribunais (art. 9º, IX). 
Item E - elaborar plano de proteção e assistência dos juízes em situação de 
risco e deliberar sobre os pedidos de proteção especial, formulados por 
magistrados ou pelo CNJ por meio do seu Comitê Gestor Æ Ok (art. 8º, incisos 
I e II). 
Gabarito: /HWUD�³(´ 
07. [ESTRATÉGIA E GIRÃO - TÉCNICO SEGURANÇA - TRF/2ª - 2017] A 
Resolução que institui o Sistema Nacional de Segurança do Poder 
Judiciário estabelece algumas recomendações aos Tribunais. Julgue os 
itens a seguir no que diz respeito a tais recomendações. 
I. Controle do fluxo de pessoas em suas instalações, obrigatoriedade quanto ao 
uso de crachás e instalação do sistema de segurança eletrônico, incluindo as 
áreas adjacentes, são algumas das medidas de segurança mínimas a serem 
adotadas pelos Tribunais. 
II. O policiamento ostensivo deve ser realizado com agentes próprios, inclusive 
nas salas de audiências, quando necessário. 
III. Os Tribunais, em parceria com o Departamento de Polícia Federal, Polícias 
Estaduais e outros órgãos afins, de natureza policial ou de inteligência 
celebrarão convênio para realização periódica de curso sobre Segurança 
Institucional. 
IV. Os Tribunais deverão editar Resolução para restringir o ingresso de pessoas 
armadas em seus prédios, observando que policiais militares, civis, ou federais, 
bem como integrantes de guarda municipal, não poderão entrar ou permanecer 
em sala de audiência, secretaria, gabinete ou qualquer outra repartição judicial, 
portando arma de fogo. 
Está incorreto o que se afirma em: 
(A) II e IV 
(B) I e III 
(C) II 
(D) I, II e IV 
(E) I, II, III e IV 
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Comentário: 
Item I ± Isso mesmo! As medidas de segurança citadas no item compõem 
parte do que é recomendado aos Tribunais pela Resolução CNJ nº 176/2013, 
em seu art. 9º, incisos I a III. (Certo) 
Item II ± Atenção, pois não é bem assim! O policiamento ostensivo deve ser 
realizado com agentes próprios, preferencialmente, ou terceirizados (art. 
9º, inciso V). Do jeito que o item está escrito, nos parece haver a obrigação de 
que o policiamento seja feito apenas por agentes próprios. (Errado) 
Item III ± Corretíssimo! É o que estabelece o art. 10 da Resolução CNJ nº 
176/2010. (Certo) 
Item IV ± Muita calma nessa hora, pois há erro aí! Vou reescrever o inciso VII 
do art. 9º: os Tribunais deverão editar Resolução para restringir o ingresso de 
pessoas armadas em seus prédios, observando que policiais militares, civis, ou 
federais, bem como integrantes de guarda municipal, não poderão entrar ou 
permanecer em sala de audiência, secretaria, gabinete ou qualquer outra 
repartição judicial, portando arma de fogo, quando estiverem na condição 
de parte ou testemunha, em processo de qualquer natureza. (Errado) 
Logo, está incorreto o que se afirma em II e IV. 
Gabarito: /HWUD�³A´� 
08. [ESTRATÉGIA E GIRÃO - TÉCNICO SEGURANÇA - TRF/2ª - 2017] A 
Resolução CNJ nº 176/2010 recomendou que cada Tribunal adaptasse, 
no prazo de 90 dias, a sua Comissão de Segurança permanente ao 
modelo descrito em seu Anexo I. De acordo com esse modelo, a 
Comissão Segurança permanente deveria ter a seguinte composição: 
(A) um Desembargador indicado pelo Corregedor-Geral de Justiça; três Juízes 
de Direito indicados pelo Presidente do Tribunal; um Juiz de Direito indicado 
pela Associação dos Magistrados. 
(B) um Desembargador indicado pelo Presidente do Tribunal; três Juízes de 
Direito indicados pelo Corregedor-Geral de Justiça; dois Juízes de Direito 
indicado pela Associação dos Magistrados. 
(C) dois Desembargadores indicados pelo Presidente do Tribunal; três Juízes de 
Direito indicados pelo Corregedor-Geral de Justiça; um Juiz de Direito indicado 
pela Associação dos Magistrados. 
(D) dois Desembargadores indicados pelo Presidente do Tribunal; três Juízes de 
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Direito indicados pelo Corregedor-Geral de Justiça; três Juízes de Direito 
indicado pela Associação dos Magistrados. 
(E) dois Desembargadores indicados pelo Presidente do Tribunal; três Juízes de 
Direito indicados pelo Corregedor-Geral de Justiça. 
Comentário: 
Caro aluno, a regra recomendada para a composição de uma Comissão 
de Segurança permanente de um Tribunal está contida lá no Anexo I da 
Resolução nº 176/2013. Como eu já havia destacado, essa é a única parte 
desse anexo que, a meu ver, pode ser cobrado em sua prova, já que as demais 
regras são específicas para o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, nada a ver 
com o TRF/2ª. E frisei bem que desta regra você não pode se esquecer! 
E qual é então o modelo de composição de uma Comissão de Segurança 
permanente nela recomendado? A resposta consta no art. 3º, §1º, do Anexo I 
e é a seguinte: 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito: Letra "C" 
 
 
Estudaremos agora a pequenina, mas importante e recentíssima 
Resolução do Conselho Nacional de Justiça nº 239, de 2016!14939583724
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II ± RESOLUÇÃO CNJ Nº 239/2016 
 
Caro aluno, 
A segurança institucional é condição imprescindível ao cumprimento da 
missão do Poder Judiciário, de realizar a justiça por meio de uma efetiva 
prestação jurisdicional, e para garantir a sua independência. Ademais, compete 
aos órgãos do Poder Judiciário promover a segurança dos magistrados, 
servidores e visitantes, bem como das áreas e instalações de suas unidades 
judiciárias. 
Nesse contexto, vimos que compete ao Conselho Nacional de Justiça, por 
meio do Comitê Gestor previsto no art. 2º da Resolução CNJ 176, de 10 de 
junho de 2013, definir a Política Nacional de Segurança do Poder Judiciário, por 
meio de diretrizes, medidas, protocolos e rotinas de segurança orgânica, 
institucional e da informação. 
E foi exercendo, portanto, tal competência que o Conselho Nacional de 
Justiça editou a Resolução CNJ nº 239/2016, essa que começaremos a estudar 
e que tem exatamente como objeto dispor sobre a Política Nacional de 
Segurança do Poder Judiciário. 
Em seu art. 1º, a Resolução institui a Política Nacional de Segurança 
do Poder Judiciário, política tal que será regida por princípios e constituída 
pelas diretrizes. Para fins de prova, você precisará conhecer muito bem quem 
são esses princípios e essas diretrizes, a fim de não confundir uma coisa com a 
outra e perder questão boba sobre a citada norma. 
Eis então, nossa missão: ajuda-lo nessa tarefa! 
Beleza? 
Então vamos lá! 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. O que é a Política Nacional de Segurança do Poder 
Judiciário? 
 
A primeira pergunta a se responder é a seguinte: o que é uma política? 
Num significado mais abrangente, o termo política pode ser utilizado 
como um conjunto de regras ou normas de uma determinada instituição. 
Nesse sentido, o primeiro e importantíssimo destaque sobre essa política que 
estamos a estudar: 
 
 
 
¾ A Política Nacional de Segurança do Poder Judiciário 
abrange: 
9 a segurança pessoal dos magistrados e dos respectivos 
familiares em situação de risco; 
9 a segurança de servidores e dos cidadãos que transitam 
nos órgãos da Justiça; 
9 a segurança da informação; e 
9 a segurança patrimonial e de instalações do Poder 
Judiciário. 
 
 
E quem então deve ser orientado pelos princípios e diretrizes dessa 
Política? 
A resposta quem nos dá para mais essa pergunta é o §1º do art. 1º da 
Resolução CNJ em estudo. Segundo esse dispositivo, são orientados pelos 
princípios e diretrizes da Política Nacional de Segurança do Poder Judiciário: 
 
 
 
 
 
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A bem da verdade, como podemos constatar, essa política será a base de 
todo o trabalho da Segurança Institucional do Poder Judiciário, que tem como 
missão: 
 
ƒ promover as condições precípuas de segurança a fim de 
possibilitar aos magistrados e servidores da Justiça o pleno 
exercício de suas atribuições e disponibilizar à sociedade 
brasileira uma efetiva prestação jurisdicional. 
 
Destaca-se ainda que os órgãos que constituem o SINASPJ atuarão em 
conjunto para a implementação da Política Nacional de Segurança 
Institucional. 
Bom, como a aplicação dessa Política é norteada em princípios e 
diretrizes, chegou a hora de conhecê-los e não só isso: aprender a diferenciá-
los! 
Vamos lá! 
 
 
 
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2. Princípios da Política 
 
O que é um princípio? 
Princípio (do latim principiu) significa o início, fundamento ou essência 
de algum fenômeno. Quando eu digo que uma Política é regida por 
determinados princípios, quero dizer que há valores fundamentais, essenciais, 
que devem permear todas as ações relativas à execução essa Política. 
Pois bem, em seu art. 3º, a Resolução CNJ nº 239/2016 estabelece que a 
Política Nacional de Segurança do Poder Judiciário em estudo rege-se 
pelos seguintes princípios: 
 
 
 
 
 preservação da vida e garantia dos direitos humanos; 
 autonomia e independência do Poder Judiciário; 
 efetividade da prestação jurisdicional e garantia dos 
atos judiciais; 
 proteção dos ativos do Poder Judiciário. 
 
 
Quer uma dica bem legal??? 
 
Os princípios são iniciados por substantivos abstratos!! 
 
Guarda essa informação! 
Vamos conhecer agora as diretrizes. 
 
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3. Diretrizes da Política 
 
Caro aluno, te faço mais uma perguntinha: você sabe o que é uma 
diretriz? 
Diretrizes são orientações, guias, rumos. São linhas que definem e 
regulam um traçado ou um caminho a seguir. 
Pois bem, de acordo com o art. 4º da Resolução CNJ nº239/2016, são 
diretrizes da Política Nacional de Segurança do Poder Judiciário: 
 
 
 
 
¾ fortalecer a atuação do CNJ na governança das ações de 
segurança institucional do Poder Judiciário, por meio da 
identificação, avaliação, acompanhamento e tratamento de 
questões que lhe são afetas; 
¾ buscar permanentemente a qualidade e a efetividade da 
segurança institucional do Poder Judiciário; 
¾ incentivar a integração das unidades de segurança 
institucional e o compartilhamento de boas práticas nesse 
domínio entre os órgãos do Poder Judiciário, e ainda com 
outras instituições de segurança pública; 
¾ orientar a elaboração de atos normativos que promovam a 
modernização da segurança institucional do Poder Judiciário. 
 
 
Quer outra dica bem maneira??? 
 
As diretrizes da Política são iniciadas por verbos!! 
 
 
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Bom, é isso! Sugiro que você faça mais algumas revisões nos princípios e 
nas diretrizes, a fim de consolidar bem as diferenças, o que o deixará 
devidamente blindado contra qualquer pegadinha da banca! 
E para terminar, vamos às obrigações que o Comitê Gestor tem com 
relação a essa Política. 
 
4. Deveres do Comitê Gestor e do DSIPJ 
 
De acordo com o art. 5º da Resolução CNJ nº 239/2016, o Comitê 
Gestor do Sistema Nacional de Segurança do Poder Judiciário, mediante 
assessoramento do Departamento de Segurança Institucional do Poder 
Judiciário, definirá os protocolos, as medidas e as rotinas de segurança que 
compõem esta Política Nacional de Segurança, com os seguintes objetivos: 
 
9 identificar, referendar e difundir boas práticasem segurança 
institucional, provendo aos órgãos do Poder Judiciário orientações 
para a sua implementação; 
9 definir metodologia de gestão de riscos específica para o Poder 
Judiciário; 
9 definir metodologia para a produção de conhecimentos de 
inteligência no âmbito da Segurança Institucional do Poder 
Judiciário; 
9 orientar a definição das competências e atribuições dos profissionais 
de segurança que atuam no Poder Judiciário; 
9 orientar a definição da grade curricular para os cursos de formação 
e de capacitação em Segurança Institucional do Poder Judiciário. 
 
Entende-se por atividade de inteligência do Poder Judiciário o 
exercício permanente e sistemático de ações especializadas para 
identificar, avaliar e acompanhar ameaças reais ou potenciais aos 
ativos do Poder Judiciário, orientadas para a produção e salvaguarda 
de conhecimentos necessários ao processo decisório no âmbito da 
Segurança Institucional do Poder Judiciário. 
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Os protocolos, medidas e rotinas de segurança serão difundidos em 
normas e manuais de referência técnica, e serão, sempre que necessário, 
reavaliados conforme a dinâmica dos fatos e o contexto institucional. 
Beleza? 
Pronto. Fim de linha de nossa aula! Vamos exercitar! 
 
 
09. [ESTRATÉGIA E GIRÃO ± TÉCNICO SEGURANÇA ± TRF/2ª ± 2017] A 
Política Nacional de Segurança rege-se pelos seguintes princípios, 
EXCETO: 
(A) preservação da vida e garantia dos direitos humanos. 
(B) orientação da elaboração de atos normativos que promovam a 
modernização da segurança institucional do Poder Judiciário. 
(C) efetividade da prestação jurisdicional e garantia dos atos judiciais. 
(D) autonomia e independência do Poder Judiciário. 
(E) proteção dos ativos do Poder Judiciário. 
Comentário: 
Como vimos, a Resolução CNJ nº 239/2016 estabelece, em seu art. 3º, 
que a Política Nacional de Segurança do Poder Judiciário rege-se pelos 
seguintes princípios: 
9 preservação da vida e garantia dos direitos humanos; (item A) 
9 autonomia e independência do Poder Judiciário; (item C) 
9 efetividade da prestação jurisdicional e garantia dos atos 
judiciais; (item B) 
9 proteção dos ativos do Poder Judiciário. (item E) 
Como se pode ver, não é um princípio, em sim uma diretriz da Política 
em estudo a orientação da elaboração de atos normativos que promovam a 
modernização da segurança institucional do Poder Judiciário. 
Espera aí, professor, mas você não me disse que as diretrizes começam 
com verbo? A palavra "orientação" não é um substantivo abstrato?!! 
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Sim, eu disse, e é verdade! Acontece que a banca do seu concurso pode 
lançar mão desse artifício de trocar o verbo pelo respectivo substantivo 
abstrato só para tentar te confundir, e foi isso que a nossa querida banca fez! 
Mas veja: mesmo fazendo essa troca maldosa, nada muda no que 
estabelece a Resolução! Afinal de contas, é diretriz da Política Nacional de 
Segurança do Poder Judiciário orientar a elaboração (o mesmo que "a 
orientação da elaboração") de atos normativos que promovam a modernização 
da segurança institucional do Poder Judiciário. As minhas dicas na parte 
teórica, quanto aos princípios e as diretrizes, continuam valendo, mas é bom se 
atentar também para essas maldadezinhas que vez por outra aparecem em 
provas! Tá bom?! Fique com raiva de mim, não! (rsrs) 
Gabarito: Letra "B" 
10. [ESTRATÉGIA E GIRÃO ± TÉCNICO SEGURANÇA ± TRF/2ª ± 2017] 
De acordo com o que regulamenta a Resolução CNJ nº 239/2016, a 
Política Nacional de Segurança do Poder Judiciário não abrange: 
(A) a segurança da informação. 
(B) a segurança dos familiares dos magistrados. 
(C) a segurança de servidores e dos cidadãos que transitam nos órgãos da 
Justiça. 
(D) a segurança patrimonial e de instalações do Poder Judiciário. 
(E) a segurança pessoal dos magistrados em situação de risco. 
Comentário: 
Vamos aproveitar a questão para revisar o que nos ensina o art. 1º da 
Resolução CNJ nº 239/2016: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Comparando então com as opções de resposta, temos um probleminha 
no item B, que aponta a segurança dos familiares dos magistrados como 
abrangida pela Política. Não é bem isso que consta na regra do §2º do art. 1º 
da Resolução! 
Entenda: de fato, a Política abrange a segurança dos familiares dos 
magistrados, mas não de todos, e sim apenas os familiares daqueles 
magistrados que estejam em situação de risco. Atenção, hein! 
Gabarito: Letra "B" 
11. [ESTRATÉGIA E GIRÃO ± TÉCNICO SEGURANÇA ± TRF/2ª ± 2017] 
Em relação ao que regulamenta a Resolução CNJ nº 239/2016, 
analise os itens a seguir. 
I. Os protocolos, medidas e rotinas de segurança serão difundidos em normas 
e manuais de referência técnica, e serão, sempre que necessário, reavaliados 
conforme a dinâmica dos fatos e o contexto institucional. 
II. A Segurança Institucional do Poder Judiciário tem como missão o exercício 
permanente e sistemático de ações especializadas para identificar, avaliar e 
acompanhar ameaças reais ou potenciais aos ativos do Poder Judiciário, 
orientadas para a produção e salvaguarda de conhecimentos necessários ao 
processo decisório no âmbito da Segurança Institucional do Poder Judiciário. 
III. Os órgãos que constituem o SINASPJ atuarão de forma singular para a 
implementação da Política Nacional de Segurança Institucional. 
Está incorreto o que se afirma em: 
(A) II e III 
(B) I e III 
(C) I, II e III 
(D) II, apenas 
(E) I, apenas 
Comentário: 
Item I - Certíssimo tal qual consta no art. 5º, §2º, da Resolução CNJ nº 
239/2016: os protocolos, medidas e rotinas de segurança serão difundidos em 
normas e manuais de referência técnica, e serão, sempre que necessário, 
reavaliados conforme a dinâmica dos fatos e o contexto institucional. (Certo) 
Item II - Eita, que a nossa banca trocou feio as bolas aqui! É a atividade de 
inteligência Segurança Institucional do Poder Judiciário que tem como missão 
o exercício permanente e sistemático de ações especializadas para identificar, 
avaliar e acompanhar ameaças reais ou potenciais aos ativos do Poder 
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Judiciário, orientadas para a produção e salvaguarda de conhecimentos 
necessários ao processo decisório no âmbito da Segurança Institucional do 
Poder Judiciário (art. 5º, §1º). 
A Segurança Institucional do Poder Judiciário, que tem como missão 
promover as condições precípuas de segurança a fim de possibilitar aos 
magistrados e servidores da Justiça o pleno exercício de suas atribuições e 
disponibilizar à sociedade brasileira uma efetiva prestação jurisdicional. 
(Errado) 
Item III - Nessa você não caiu, tenho certeza! Os órgãos que constituem o 
SINASPJ atuarão de forma conjunta singular para a implementação da Política 
Nacional de Segurança Institucional.(Errado) 
Logo, está incorreto o que se afirma em II e III. 
Gabarito: Letra "A" 
12. [ESTRATÉGIA E GIRÃO ± TÉCNICO SEGURANÇA ± TRF/2ª ± 2017] A 
Resolução CNJ nº 239/2016 dispõe sobre a Política Nacional de 
Segurança do Poder Judiciário. De acordo com essa norma é diretriz da 
Política: 
(A) definir metodologia de gestão de riscos específica para o Poder Judiciário. 
(B) identificar, referendar e difundir boas práticas em segurança institucional, 
provendo aos órgãos do Poder Judiciário orientações para a sua 
implementação. 
(C) definir metodologia para a produção de conhecimentos de inteligência no 
âmbito da Segurança Institucional do Poder Judiciário. 
(D) orientar a definição das competências e atribuições dos profissionais de 
segurança que atuam no Poder Judiciário. 
(E) incentivar a integração das unidades de segurança institucional e o 
compartilhamento de boas práticas nesse domínio entre os órgãos do Poder 
Judiciário, e ainda com outras instituições de segurança pública. 
Comentário: 
Se você estudou direitinho essa Resolução, viu que todas as opções de 
resposta, à exceção de uma, representam os objetivos a serem alcançados 
pelo Comitê Gestor do Sistema Nacional de Segurança do Poder 
Judiciário, mediante assessoramento do Departamento de Segurança 
Institucional do Poder Judiciário, ao definir os protocolos, as medidas e as 
rotinas de segurança que compõem a Política Nacional de Segurança. 
A única opção que de fato representa uma diretriz da referida Política é a 
da letra "E": incentivar a integração das unidades de segurança institucional e o 
compartilhamento de boas práticas nesse domínio entre os órgãos do Poder 
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Judiciário, e ainda com outras instituições de segurança pública. 
Vamos aproveitar para relembrar todas as diretrizes da Política em 
comento: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito: Letra "E" 
 
*** 
 
 
Finalizamos a nossa parte teórica! 
Encontramos você no nosso Simulado Final. Até lá! 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES DE SUA AULA 
 
01. [ESTRATÉGIA E GIRÃO - TÉCNICO SEGURANÇA - TRF/2ª - 2017] O 
Sistema Nacional de Segurança do Poder Judiciário foi instituído pela 
Resolução CNJ nº 176/2013. De acordo com esta norma, são 
competências do Departamento de Segurança Institucional do Poder 
Judiciário - DSIPJ, exceto: 
(A) levantar informações e desenvolver ações para subsidiar a tomada de 
decisões pelo Plenário e tribunais. 
(B) supervisionar e coordenar a atuação dos Núcleos de Segurança dos 
Tribunais, com vistas à integração, compartilhamento de informações e 
cooperação mútua. 
(C) elaborar plano de formação de instrutores para preparação de agentes de 
segurança, em convênio com a Polícia Federal e ou Polícias Estaduais e outros 
órgãos afins, de natureza policial ou de inteligência. 
(D) supervisionar e avaliar as medidas de proteção adotadas em favor de 
magistrados e seus familiares, em conjunto com os Núcleos de Segurança e 
Inteligência dos Tribunais. 
(E) receber pedidos e reclamações dos magistrados em relação ao tema objeto 
da Resolução CNJ nº 176/2013. 
 
02. [ESTRATÉGIA E GIRÃO - TÉCNICO SEGURANÇA - TRF/2ª - 2017] 
Segundo o regulamentado pelo art. 1º da Resolução nº 176/2013 do 
Conselho Nacional de Justiça, não compõe o Sistema Nacional de 
Segurança do Poder Judiciário - SINASPJ: 
(A) Comissões de Segurança Permanente dos Tribunais de Justiça e Militares. 
(B) Comissão de Segurança Permanente do Conselho Nacional de Justiça. 
(C) Comitê Gestor do Conselho Nacional de Justiça. 
(D) Comissões de Segurança Permanente dos Tribunais de Justiça e Militares. 
(E) Departamento de Segurança Institucional do Poder Judiciário. 
 
03. [ESTRATÉGIA E GIRÃO - TÉCNICO SEGURANÇA - TRF/2ª - 2017] 
Sobre a composição do Comitê Gestor do Conselho Nacional de Justiça, 
assinale a alternativa correta, em obediência ao que rege a Resolução 
CNJ nº 176/2013. 
(A) O Comitê Gestor deve ser presidido por um Conselheiro indicado pelo 
Presidente do CNJ. 
(B) No Comitê Gestor deverá haver 01 (um) magistrado que representará a 
Justiça Estadual, escolhido pelo respectivo Tribunal de Justiça. 
(C) Integrarão o Comitê Gestor dois juízes auxiliares, um da Corregedoria e 
outro da Presidência do CNJ. 
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(D) O Comitê deverá ter em sua composição dois representantes das 
Comissões Permanentes de Segurança dos Tribunais de Justiça e Militares e 
dois das dos Tribunais Regionais Federais e Eleitorais. 
(E) O Conselheiro presidente do Comitê Gestor do CNJ terá mandato de dois 
anos. 
 
04. [ESTRATÉGIA E GIRÃO - TÉCNICO SEGURANÇA - TRF/2ª - 2017] 
Julgue os itens a seguir em conformidade com o regulamentado pela 
Resolução do Conselho Nacional de Justiça que instituiu o Sistema 
Nacional de Segurança do Poder Judiciário. 
I. É atribuição do Comitê Gestor do CNJ requisitar às Polícias da União, 
Estados e Distrito Federal, auxílio de força policial e a prestação de serviço de 
proteção policial a membros do Poder Judiciário e familiares em situação de 
risco. 
II. A Política Nacional de Segurança do Poder Judiciário, que deverá ser 
aprovada pelo Plenário do Conselho Nacional de Justiça, será definida pelo 
Comitê Gestor do CNJ. 
III. Serão sempre instruídos e julgados com prioridade em todos os Tribunais 
e órgãos de primeiro grau os processos em que figurem como réus suspeitos 
de atos de violência ou ameaça contra autoridades. 
IV. Aos Tribunais recomenda-se que disponibilizem coletes balísticos a todos 
os seus magistrados. 
V. Aos Tribunais e associações de magistrados é facultada a apresentação de 
propostas para a elaboração dos programas que farão parte do SINASPJ. 
Está correto o que se afirma em: 
(A) I 
(B) II e III 
(C) III, IV e V 
(D) I, II e V 
(E) I e II 
 
05. [ESTRATÉGIA E GIRÃO - TÉCNICO SEGURANÇA - TRF/2ª - 2017] 
Em respeito ao regulamentado pela Resolução CNJ nº 176/2013, cabe 
ao Comitê Gestor do Conselho Nacional de Justiça a coordenação do 
Sistema Nacional de Segurança do Poder Judiciário. A exceção de um 
deles, os itens a seguir apresentam incongruências quanto às 
atribuições desse Comitê Gestor. Aponte o item que traz de forma 
correta uma dessas atribuições. 
No âmbito do SINASPJ, ao Comitê Gestor caberá, dentro outras 
medidas: 
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(A) recomendar ao Presidente do tribunal respectivo, após aprovação do 
Plenário, a remoção provisória de membro do Poder Judiciário, mediante 
provocação do magistrado, quando estiver caracterizada situação de risco. 
(B) propor ao Plenário do CNJ a assinatura de instrumentos de cooperação 
técnica com o Conselho Nacional do Ministério Público, Ministérios Públicos, 
órgãos de inteligência nacionais e internacionais e outras instituições. 
(C) representar ao Ministro daJustiça pela requisição da instauração de 
inquérito, a cargo da Polícia Federal, para apurar infrações cometidas contra 
magistrado no exercício de sua função, em caso de omissão dos órgãos de 
persecução penal locais. 
(D) recomendar ao Presidente do Conselho Nacional de Justiça ou ao 
Corregedor Nacional de Justiça, a requisição de servidores para auxiliar os 
trabalhos das Comissões de Segurança permanentes e para o Departamento 
de Segurança Institucional do Poder Judiciário. 
(E) instaurar inquéritos para apuração de infrações praticadas contra 
magistrado no exercício de sua função. 
 
06. [ESTRATÉGIA E GIRÃO - TÉCNICO SEGURANÇA - TRF/2ª - 2017] 
Em conformidade com o que dispõe a Resolução nº 176/2013 do 
Conselho Nacional de Justiça, é uma atribuição da Comissão de 
Segurança permanente dos Tribunais: 
(A) planejar, propor, coordenar, supervisionar e controlar as ações do 
SINASPJ. 
(B) recomendar ao juiz competente a afetação provisória de bens objetos de 
medida cautelar de constrição, de natureza criminal ou decretada em ação de 
improbidade administrativa, para atender situação de risco envolvendo 
membros e serviços do Poder Judiciário. 
(C) supervisionar e avaliar as medidas de proteção adotadas em favor de 
magistrados e seus familiares, em conjunto com os Núcleos de Segurança e 
Inteligência dos Tribunais. 
(D) viabilizar que os veículos blindados apreendidos sejam disponibilizados aos 
magistrados em situação de risco. 
(E) elaborar plano de proteção e assistência dos juízes em situação de risco e 
deliberar sobre os pedidos de proteção especial, formulados por magistrados 
ou pelo CNJ por meio do seu Comitê Gestor. 
 
07. [ESTRATÉGIA E GIRÃO - TÉCNICO SEGURANÇA - TRF/2ª - 2017] A 
Resolução que institui o Sistema Nacional de Segurança do Poder 
Judiciário estabelece algumas recomendações aos Tribunais. Julgue os 
itens a seguir no que diz respeito a tais recomendações. 
 
 
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I. Controle do fluxo de pessoas em suas instalações, obrigatoriedade quanto 
ao uso de crachás e instalação do sistema de segurança eletrônico, incluindo 
as áreas adjacentes, são algumas das medidas de segurança mínimas a serem 
adotadas pelos Tribunais. 
II. O policiamento ostensivo deve ser realizado com agentes próprios, 
inclusive nas salas de audiências, quando necessário. 
III. Os Tribunais, em parceria com o Departamento de Polícia Federal, Polícias 
Estaduais e outros órgãos afins, de natureza policial ou de inteligência 
celebrarão convênio para realização periódica de curso sobre Segurança 
Institucional. 
IV. Os Tribunais deverão editar Resolução para restringir o ingresso de 
pessoas armadas em seus prédios, observando que policiais militares, civis, ou 
federais, bem como integrantes de guarda municipal, não poderão entrar ou 
permanecer em sala de audiência, secretaria, gabinete ou qualquer outra 
repartição judicial, portando arma de fogo. 
Está incorreto o que se afirma em: 
(A) II e IV 
(B) I e III 
(C) II 
(D) I, II e IV 
(E) I, II, III e IV 
 
08. [ESTRATÉGIA E GIRÃO - TÉCNICO SEGURANÇA - TRF/2ª - 2017] A 
Resolução CNJ nº 176/2010 recomendou que cada Tribunal adaptasse, 
no prazo de 90 dias, a sua Comissão de Segurança permanente ao 
modelo descrito em seu Anexo I. De acordo com esse modelo, a 
Comissão Segurança permanente deveria ter a seguinte composição: 
(A) um Desembargador indicado pelo Corregedor-Geral de Justiça; três Juízes 
de Direito indicados pelo Presidente do Tribunal; um Juiz de Direito indicado 
pela Associação dos Magistrados. 
(B) um Desembargador indicado pelo Presidente do Tribunal; três Juízes de 
Direito indicados pelo Corregedor-Geral de Justiça; dois Juízes de Direito 
indicado pela Associação dos Magistrados. 
(C) dois Desembargadores indicados pelo Presidente do Tribunal; três Juízes 
de Direito indicados pelo Corregedor-Geral de Justiça; um Juiz de Direito 
indicado pela Associação dos Magistrados. 
(D) dois Desembargadores indicados pelo Presidente do Tribunal; três Juízes 
de Direito indicados pelo Corregedor-Geral de Justiça; três Juízes de Direito 
indicado pela Associação dos Magistrados. 
(E) dois Desembargadores indicados pelo Presidente do Tribunal; três Juízes de 
Direito indicados pelo Corregedor-Geral de Justiça. 
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09. [ESTRATÉGIA E GIRÃO ± TÉCNICO SEGURANÇA ± TRF/2ª ± 2017] A 
Política Nacional de Segurança rege-se pelos seguintes princípios, 
EXCETO: 
(A) preservação da vida e garantia dos direitos humanos. 
(B) orientação da elaboração de atos normativos que promovam a 
modernização da segurança institucional do Poder Judiciário. 
(C) efetividade da prestação jurisdicional e garantia dos atos judiciais. 
(D) autonomia e independência do Poder Judiciário. 
(E) proteção dos ativos do Poder Judiciário. 
 
10. [ESTRATÉGIA E GIRÃO ± TÉCNICO SEGURANÇA ± TRF/2ª ± 2017] 
De acordo com o que regulamenta a Resolução CNJ nº 239/2016, a 
Política Nacional de Segurança do Poder Judiciário não abrange: 
(A) a segurança da informação. 
(B) a segurança dos familiares dos magistrados. 
(C) a segurança de servidores e dos cidadãos que transitam nos órgãos da 
Justiça. 
(D) a segurança patrimonial e de instalações do Poder Judiciário. 
(E) a segurança pessoal dos magistrados em situação de risco. 
 
11. [ESTRATÉGIA E GIRÃO ± TÉCNICO SEGURANÇA ± TRF/2ª ± 2017] 
Em relação ao que regulamenta a Resolução CNJ nº 239/2016, 
analise os itens a seguir. 
I. Os protocolos, medidas e rotinas de segurança serão difundidos em normas 
e manuais de referência técnica, e serão, sempre que necessário, reavaliados 
conforme a dinâmica dos fatos e o contexto institucional. 
II. A Segurança Institucional do Poder Judiciário tem como missão o exercício 
permanente e sistemático de ações especializadas para identificar, avaliar e 
acompanhar ameaças reais ou potenciais aos ativos do Poder Judiciário, 
orientadas para a produção e salvaguarda de conhecimentos necessários ao 
processo decisório no âmbito da Segurança Institucional do Poder Judiciário. 
III. Os órgãos que constituem o SINASPJ atuarão de forma singular para a 
implementação da Política Nacional de Segurança Institucional. 
Está incorreto o que se afirma em: 
(A) II e III 
(B) I e III 
(C) I, II e III 
(D) II, apenas 
(E) I, apenas 
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12. [ESTRATÉGIA E GIRÃO ± TÉCNICO SEGURANÇA ± TRF/2ª ± 2017] A 
Resolução CNJ nº 239/2016 dispõe sobre a Política Nacional de 
Segurança do Poder Judiciário. De acordo com essa norma é diretriz da 
Política: 
(A) definir metodologia de gestão de riscos específica para o Poder 
Judiciário. 
(B) identificar, referendar e difundir boas práticas em segurança 
institucional, provendo aos órgãos do Poder Judiciário orientações para a sua 
implementação. 
(C) definir metodologia para a produção de conhecimentos de inteligência no 
âmbito da Segurança Institucional do Poder Judiciário. 
(D) orientar a definição das competências e atribuições dos profissionais de 
segurança que atuam no Poder Judiciário. 
(E) incentivar a integração das unidades

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