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Fichamento de "Discurso sobre a a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens"

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Victoria Lee Park Turma 1C
Relatório de leitura do livro “Discurso sobre a a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens” de Jean-Jacques Rousseau apresentado à Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie
Profª. Dra. Márcia Cristiana de Souza Alvim 
Introdução
A desigualdade entre os homens se inicia com o surgimento da sociedade, através dos conceitos entre a desigualdade natural e moral (ou politico). Rousseau procura evidenciar o processo do homem no estado natural até o homem que vive em sociedade. Ou seja, quanto mais a razão for usada para a compreensão do Homem e sua situação, mais distante esta de sua essência, de suas raízes. Observa-se que antes do Conhecimento, a preservação do próprio individuo e a misericórdia eram os quais sustentavam a alma humana, sendo estes provenientes do direito natural. E no final de seu livro, expressa seu descontento diante do homem atual de sua época e que certo momento desejaria sua retroação. 
Desenvolvimento
Na Dedicatória do livro, Rousseau homenageia Genebra, que a considera mais próximo de um Estado virtuoso, democrático, estável, com magistrados respeitáveis, idealizando essas virtudes a todos. 
No Prefácio é explicado que a desigualdade entre os homens foi desencadeada pela formação da sociedade, e para supera-las é necessário voltar aos princípios constituintes da “lei natural” do homem natural, sendo essas a preservação de si próprio e piedade, e cada vez mais se distanciar da razão e da sociabilidade.
Na primeira parte do discurso do livro, o autor inicia analisando os dois tipos de desigualdade, sendo a natural e a moral. A primeira, como o nome já diz, não há uma origem influenciada por fatores externos, e sim pela inspiração intrínseca. O homem no estado natural tem dois princípios, o instinto de conservação a si mesmo que é o simples desejo de desfrutar a vida. E o principio de piedade é a repugnância inata em ver o sofrimento do outro, este sendo o embrião da empatia em relação ao outro ser. Ou seja, o homem é um ser solitário com um sentimento de autopreservação e compaixão ao próximo e duas características que o difere dos animais; a liberdade e a perfectibilidade. Este é a capacidade, que apenas o Homem possui em aperfeiçoar-se de circunstâncias e assim desenvolver-se sucessivamente.
Já a desigualdade moral, discutida na segunda parte do livro, é descrita como um processo do homem natural ao estado social, através de privilégios que uns usufruem em detrimento de outros. Rousseau afirma que esse processo se partiu de necessidades naturais que os homens sofriam como a procura de alimentos, a sobrevivência contra animais, variação de clima, e enquanto ganhavam mais conhecimento, os obrigava a permanecer em um local por mais tempo e assim manter um compromisso mutuo com outros homens, advindo de interesse comum. Desse modo a constituição de famílias, da propriedade, da comunicação, da comunidade é firmada, originando os deveres de civilidade, determinando a diminuição robusta do nomadismo. Para Rousseau, este estágio mencionado acima que o homem se encontrava deveria ser seu ultimo, sendo uma forma simples da vida de subsistência coexistir com outros membros da sociedade. E através do desenvolvimento da metalurgia e da agricultura produtos havia seu escambo tornando o trabalho obrigatório e necessário à sobrevivência, destruindo o sentimento de igualdade perante todos e surgindo a divisão entre ricos e pobres. E como os ricos não queriam perder sua propriedade, com um discurso enganoso ao resto, criaram as primeiras leis para a proteção de patrimônio sendo muito vantajosas aos primeiros, já que os segundos não dispunham de muitos bens. 
Após essas regras, surgiram os magistrados criando outro tipo de desigualdade; entre os poderosos e fracos. Com a insuficiência dentro da sociedade, esta criou o governo com as desigualdades ainda caminhando junto à comunidade, a monarquia quando apenas um governava a aristocracia a qual alguns dispõem do poder e a democracia que prevalece o interesse da maioria. Tais governos são muito suscetíveis á corrupção, podendo levar ao despotismo. Com o ultimo o circulo da evolução se encerra, se partindo do homem natural e puro para sistema social deturpado em todo seu ideal antes acreditado.
Conclusão
No Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens, Rousseau analisa de um modo que explica o processo inicial do homem natural avançando para o homem social. No Contrato Social é apresentado uma solução, já que a perfectibilidade impede o estacionamento no homem natural, que a relação entre o governantes e governados se baseiem na liberdade, igualdade e justiça para o bem comum.
Referência Bibliográfica
ROUSSEAU, Jean Jacques. Discurso Sobre A Origem E Os Fundamentos Da Desigualdade Entre Os Homens. L&PM, 2008.

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