Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PROJETO HIDROSANITÁRIO INSTALAÇÕES PREDIAIS AGUA FRIA DIMENSIONAMENTO TUBULAÇÕES Terminologia � Barrilete: � Direto: pode ser considerado como a tubulação diretamente ligada ao ramal predial ou diretamente ligada à fonte de abastecimento particular. � Indireto:tubulação que se origina no reservatório e da qual derivam as colunas de distribuição. Terminologia �Barrilete: Terminologia Coluna de distribuição: tubulação derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais; Coluna de distribuição: Barrilete � Ramal: tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os sub- ramais; � Sub-ramal: tubulação que liga o ramal ao ponto de utilização; � Trecho: comprimento de tubulação entre duas derivações ou a derivação e a coluna de distribuição. Terminologia Terminologia Terminologia Terminologia Altura dos pontos de alimentação Terminologia RP - Registro de pressão B - Banheira CONVENÇÕES Sub-ramais Consumo Máximo Possível Tabela 1: Diâmetros Mínimos dos Sub-Ramais(Creder,2006) Quando a pressão estática for inferior a 3 mca, adotar tubulação de 1 ½”(40 mm), para válvula de descarga.NBR 5626/95. Dimensionamento dos sub-ramais Exercício: � Dimensionar os sub-ramais do isométrico. � Avaliar na tabela de dn mínimo para cada peça de utilização. � No exemplo temos: � 3 sub-ramais de vaso ou bacia sanitária com válvula de descarga (2") - 50 mm � 1 sub-ramal para o lavatório - 15 mm � l sub-ramal para o chuveiro - 15 mm � Terminado o dimensionamento anota-se no desenho os diâmetros correspondentes Dimensionamento dos sub-ramais Exercício: Ramais Dimensionamento dos ramais � Para se garantir a suficiência do abastecimento de água, deve-se determinar a vazão em cada trecho da tubulação corretamente. Isso pode ser feito através de dois critérios: 1. O do consumo máximo possível e o 2. O consumo máximo provável. Consumo máximo possível Consumo Máximo Possível � Hipótese: Uso simultâneo dos diversos aparelhos servidos pelo ramal, de modo que a descarga total no início do ramal será a soma das descargas em cada um dos sub-ramais. � O uso simultâneo ocorre em geral em instalações onde o regime de uso determina essa ocorrência, como por exemplo em fábricas, escolas, quartéis, instalações esportivas etc. onde todas as peças podem estar em uso simultâneo em determinados horários. Consumo Máximo Possível � Recomenda que se utilize esse critério para casas em cuja cobertura exista apenas um ramal alimentando as peças dos banheiros, cozinha e área de serviço, pois é possível que, por exemplo, a descarga do vaso sanitário, a pia da cozinha e o tanque funcionem ao mesmo tempo. Consumo Máximo Possível � O dimensionamento é feito através do Método das Seções Equivalentes, que consiste em expressar o diâmetro de cada trecho da tubulação em função da vazão equivalente obtida com diâmetros de 15mm (1/2 polegada). Consumo Máximo Possível � A Tabela 1 apresenta os diâmetros nominais mínimos dos sub-ramais de alimentação para diferentes aparelhos sanitários e a Tabela 2 apresenta os diâmetros equivalentes para aplicação deste critério. Consumo Máximo Possível Tabela 1: Diâmetros Mínimos dos Sub-Ramais(Creder,2006) Quando a pressão estática for inferior a 3 mca, adotar tubulação de 1 ½”(40 mm), para válvula de descarga.NBR 5626/95. Consumo Máximo Possível Tabela 2:Correspondência de tubos de diversos diâmetros com o equivalente de 15mm Consumo Máximo Possível Consumo Máximo Possível Dimensionamento de ramais Exercício: � Dimensionar os ramais do isométrico representado na figura. � Para dimensionar os ramais é importante observar as peças de utilização a serem alimentadas para definir qual o processo será utilizado. � Neste caso temos três vasos ou bacias sanitárias com possibilidade de uso simultâneo,devemos então dimensionar pelo sistema máximo possível, utilizando o método das seções equivalentes. Dimensionamento de ramais Exercício: � Dimensionar os ramais do isométrico representado na Dimensionamento de ramais Exercício: Consumo máximo provável Consumo Máximo Provável � Este critério se baseia na hipótese de que o uso simultâneo dos aparelhos de um mesmo ramal é pouco provável e na probabilidade do uso simultâneo diminuir com o aumento do número de aparelhos. � Este critério conduz a diâmetros menores do que pelo critério anterior. Consumo Máximo Provável � Existem diferentes métodos que poderiam ser utilizados para a determinação dos diâmetros das tubulações através desse critério. � O método recomendado pela NBR 5626:1998, e que atende ao critério do consumo máximo provável, é o Método da Soma dos Pesos. Consumo Máximo Provável � Este método, de fácil aplicação para o dimensionamento de ramais e colunas de alimentação, é baseado na probabilidade de uso simultâneo dos aparelhos e peças. � Este método consiste nas seguintes etapas: Consumo Máximo Provável Método da Soma dos Pesos. 1. Verificar o peso relativo de cada aparelho sanitário 2. Somar os pesos dos aparelhos alimentados em cada trecho de tubulação. 3. Calcular a vazão em cada trecho da tubulação 4. Determinar o diâmetro de cada trecho da tubulação 5. Verificar se a velocidade atende ao limite estabelecido por norma. 6. Verificar a perda de carga. 7. Verificar se a pressão se situa dentro dos limites estabelecidos por norma. Consumo Máximo Provável 3. Calcular a vazão em cada trecho da tubulação Consumo Máximo Provável 1. Verificar o peso relativo de cada aparelho sanitário: Consumo Máximo Provável Consumo Máximo Provável Consumo Máximo Provável Consumo Máximo Provável Coluna Consumo Máximo Provável - Método de cálculo - Método 1: Soma dos pesos Dimensionamento de Coluna Consumo Máximo Provável - Método de cálculo - Método 1: Soma dos pesos - Método 2: Aplicação de probabilidade de uso simultâneo Dimensionamento de Coluna Consumo Máximo Provável - Método 1: Soma dos pesos - Método 2: Aplicação de probabilidade de uso simultâneo Exemplo Se quisermos dimensionar a coluna que vai alimentar 20 banheiros possuindo: Vaso sanitário – 1,9 l/s(40); banheira-0,30l/s(1). A vazão total será: Vaso sanitário = 40 Banheira = 1 41 Peso total = 20 x 41 = 820 Pelo Ábaco: Q = 8,6 l/s Pelo Ábaco: Dn = 21/2’’ Dimensionamento das Colunas (Método de Hunter) Método de dimensionamento As colunas são dimensionadas trecho por trecho. É sempre recomendado projetar, nos banheiros, uma coluna atendendo somente as Válvulas o outro para atender as demais peças. A NBR sugere a seguinte marcha de cálculo: 1. numerar a coluna 2. Marcar com letras os trechos em que haverá derivações para os ramais; 3. Somar os pesos de todas as peças de utilização; 4. Juntar os pesos acumulados no trecho; 5. Determinar a vazão, em l/s, usando abaco de pesos; 6. Arbitrar um diâmetro D(mm) 7. Obter V(m/s);J(m/m) 8. Determinar a perdas de carga do trecho; 9. Determinar a pressão disponível em cada ponto. Velocidade Tabela de recomendação de vazão e velocidade máxima, fonte: Creder,2006. � 6o Verificar a perda de carga. A perda de carga deve ser verificada nos tubos e também nas conexões. a) Nos tubos Para determinação da perda de carga em tubos, a NBR 5626:1998 estabelece que podem ser utilizadas as expressões de Fair-Whipple-Hsiao. Cálculo do alimentador predial - Abacos Ábaco I (formula de Fair-Whipple-Hsiao) – AÇO GALVANIZADO Cálculo do alimentadorpredial – Abacos Ábaco II (formula de Fair-Whipple-Hsiao)- COBRE E PVC Exemplo I Exemplo I Exemplo I Exemplo I Dimensionamento das Colunas Exemplo II Dimensionamento das Colunas Exemplo Dimensionamento das Colunas Dimensionamento das Colunas Dimensionamento das Colunas Dimensionamento das Colunas Dimensionamento das Colunas � Sistema de recalque:Recomendações para velocidade máxima. Barrilete - Método 1: Método de Hunter - Método 2: Seções equivalentes Exemplo: Dimensionamento dos Barriletes Dimensionamento dos Barriletes
Compartilhar