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MBA Finanças e Controladoria - Resenha Contabilidade

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
Unidade: Madureira 
Disciplina: Contabilidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE INFORMAÇÃO – CADEIA DE VALOR 
 
 
 
 
 
 
 
FABIO JESUS DOS SANTOS 
Professora: Luciana Mattos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro - RJ 
2018 
Resumo 
Essa resenha apresenta as principais características da cadeia de valor, e tem como 
objetivo destacar as principais atividades deste processo, sua importância para o 
correto funcionamento do sistema de informação estratégico das organizações, bem 
como a correta realização dessas atividades afeta a geração de valor aos clientes 
das organizações. 
Palavras-chave: Resenha. Artigos. Cadeia de Valor. Sistemas de Informação. 
 
1. Introdução 
 As organizações, sejam empresas que visam o ganho econômico de suas 
atividades, através da obtenção de lucros, ou organizações sem fins lucrativos, que 
visam ganho social e não econômico, buscam criar valor. 
Valor significa algo que enriquece a organização ou contribui fortemente para 
o seu sucesso. 
A cadeia de valor é um conjunto integrado de atividades, que são 
categorizadas em atividades primárias e atividades de apoio suporte, como veremos 
mais detalhadamente a seguir. 
 As atividades primárias são: 
• Logística interna (de entrada): visa trazer materiais e insumos para a 
organização. 
• Operações: converte os materiais e insumos em produtos finais. 
• Logística externa: expede os produtos finais aos consumidores. 
• Marketing e vendas: comercializa os produtos finais. 
• Serviços: presta suporte as atividades de pós-venda, como relacionamento 
com cliente e assistência técnica. 
As atividades de apoio e suporte são: 
• Suprimentos de serviços e materiais: realiza todas as atividades inerentes aos 
processos de aquisição de recursos necessários para o funcionamento da 
empresa, como aquisição de matérias-primas, serviços, edifícios, maquinas e 
etc. Inclui ainda a busca e cadastramento de fornecedores e negociação. 
• Desenvolvimento tecnológico: atua no desenvolvimento de tecnologias que 
apoiam as demais atividades da cadeia de valor, buscando a automação de 
processos. 
• Gestão de recursos humanos: envolve todas as atividades relacionadas ao 
recrutamento, desenvolvimento e retenção de colaboradores. Como esta 
atividade é importante na cadeia de valor, empresas que possuem estrutura e 
planos adequados conseguem criar vantagens organizações com boas 
práticas de RH. 
• Infraestrutura da organização: são os sistemas de apoio que a empresa 
necessita para manter as operações diárias. Inclui a gestão geral, 
administrativa, legal, financeira, contabilística, assuntos públicos, de 
qualidade, etc. 
É necessário que a organização entenda que cada atividade tem sua 
importância, mas para que haja uma cadeia de valor gerando resultados 
exponenciais, é necessária a integração destas atividades, buscando eliminar as 
ineficiências ao longo da cadeia. 
A cadeia de valor permite que a empresa analise detalhamento seus custos e 
seu desempenho em cada uma das atividades criadoras de valor, bem como 
compara-los com os custos e desempenhos de seus concorrentes – como 
benchmarks – para aprender como eles fazem e buscar a melhoria continua de seus 
processos. 
O principal objetivo é desempenhar suas atividades melhor que os concorrentes 
e com custos mais baixos, aumentando suas margens e gerando vantagem 
competitiva. 
 
 
Figura 1 – A cadeia de valor segundo Porter. 
 
 Em muitas organizações identificamos casos onde departamentos se isolam e 
buscam maximizar os próprios interesses, ao invés dos interesses globais da 
organização e dos clientes. Enfatizamos então que não é importante somente a 
excelência departamental, mas principalmente como as atividades departamentais 
são integradas. A cadeia de valor é muito mais que a soma de atividades de cada 
departamento. Ela é o conjunto das atividades integrados entre si, convergindo para 
a produção de resultados exponenciais. 
 Com as mudanças constantes no comportamento dos consumidores, a 
criação de valor tem sido ampliada para além das fronteiras internas da empresa, 
envolvendo não apenas a ênfase nas eficiências, como também a ênfase nas 
experiências, como vemos a seguir: 
O valor é definido por quem compra e não por quem vende. É o 
cliente quem define o valor de um produto ou serviço e não a 
empresa que o produz e vende. Então, nada melhor do que 
buscar no cliente as maneiras de aumentar o valor para ele. 
Prahalad e Ramaswamy falam da conexão para possibilitar a 
co-criação de valor. Antigamente as empresas gerenciavam 
suas eficiências. No século atual elas estão passando a 
gerenciar suas experiências. Em outros termos, antigamente as 
empresas eram centradas em si mesmas na criação de 
experiências valiosas. (CHIAVENATO; IDALBERTO, 2003, p. 
396). 
 Uma das características da cadeia de valor é sua linearidade, e consequente 
relação de causas e efeitos. Diante disto, é importante pensarmos na rede de valor, 
que visa a criação do valor como um sistema dividido em subsistemas que 
produzem efeito sinérgico. É necessário buscar a convergência, e não apenas o 
somatório de esforços. 
 Além destes pontos que abordamos, as organizações não podem se limitar a 
pensar em seus processos internos. Elas precisam atuar com responsabilidade 
social empresarial (RSE), atendendo as exigências de competividade, considerando 
práticas exemplares de gestão social responsável. A RSE precisa ser incorporada 
aos processos de gestão da empresa. Destacamos alguns exemplos de exigências 
da Norma SA8000 do Social Accontability Internacional: Não possuir mão de obra 
infantil ou forçada, garantir a segurança e saúde dos colaboradores, liberdade de 
associação e negociação coletivas, entre outras. 
2. Conclusão 
 Neste resumo apresentamos as principais características da cadeia de valor, 
da importância de as organizações convergirem seus processos para otimização de 
custos e aumento de lucro, respeitando o meio social que estão inseridos. 
Referências 
CHIAVENATO, Idalberto. Administração – Teoria, processo e prática. 4ª ed. Rio de 
Janeiro, Editoras Elsevier e Campus, 2003. 
GESTÃO DE PROCESSOS E PROJETOS. O modelo de cadeia de valor de Michael 
Porter, 2015; http://www.gestaoporprocessos.com.br/o-modelo-de-cadeia-de-valor-
de-michael-porter , acesso em 27 de fevereiro de 2018.

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