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FACULDADE BRASIL CENTRAL CASTRO ETICA PROF

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FACULDADE BRASIL CENTRAL- FBCBRASIL
CURSO DE GESTÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA
 
DEMILTON ALVES DE CASTRO
 TRABALHO DE COMPLEMENTAÇÃO DE DISCIPLINA E CARGA HORÁRIA
JAÚ DO TOCANTINS/TO
2017
FACULDADE BRASIL CENTRAL- FBCBRASIL
CURSO DE GESTÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA
DISCIPLINA: ÉTICA PROFISSIONAL E ORGANIZACIONAL
 
 
 TRABALHO DE COMPLEMENTAÇÃO DE DISCIPLINA E CARGA HORÁRIA
Trabalho apresentado ao curso a Faculdade Brasil Central – FBCBRASIL, como requisito para o trabalho de complementação de disciplina e carga horária.
NOME: DEMILTON ALVES DE CASTRO
JAÚ DO TOCANTINS/TO
2017 
ACADÊMICO (A): DEMILTON ALVES DE CASTRO
PROFESSOR: Rafael Cândido de Oliveira
DISCIPLINA: ÉTICA PROFISSIONAL E ORGANIZACIONAL
CIDADE: Jaú do Tocantins
DATA: 22 de outubro 2017
TRABALHO DE COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA
 
QUESTÃO-1
Com base no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, das regras Deontológicas, estudo dos deveres específicos que orientam o agir humano no seu campo profissional! 
Agir segundo a ciência e consciência, ideia e força.
Ciência: Conhecimento técnico adequado! Educação continuada.
Consciência: Bom senso! Fazer juízo de valor de suas ações, retidão. 
O direito se impõe pela exigência no cumprimento das normas jurídicas. A moral, por sua vez, pressupõe a convicção íntima dos indivíduos aos princípios estabelecidos. No entanto, é preciso compreender que a ética não se resolve apenas com o cumprimento das leis, de forma obrigatória, por medo de pressões ou punições. Ao contrário, ela consiste numa forma de ser no mundo, que deve ser aprendida, incorporada e posta em prática, não apenas quando conveniente ou para satisfazer interesses particulares.
Dos principais Deveres do Servidor Público: Os artigos dessa seção reforçam a anterior, estabelecendo deveres a serem cumpridos pelos servidores públicos no exercício da função, enfatizando que o servidor precisa ser cortês, atencioso, cuidadoso e respeitoso com os usuários do serviço público. Da mesma forma, devem ser rápidos, assíduos, retos, justos, leais e íntegros, escolhendo sempre a opção que beneficiar o maior número de pessoas. Nesse sentido, o servidor poderá inclusive enfrentar a hierarquia para “resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados e outros que visem obter qualquer favor, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las” (art. XIV, alínea i). Mas observe que o respeito à hierarquia é dever do servidor público, somente podendo representar contra seu superior quando o mesmo agir contrário ao estabelecido neste código.
Das Vedações: Esta seção determina as condutas proibidas ao servidor público no exercício de sua função. Pode parecer semelhante à seção interior, mas observe que antes relacionamos os deveres do servidor público, que nos sugere a ideia de compromisso, um comando positivo, enquanto que a vedação nos remete à ideia de proibição, impedimento de agir de determinada maneira. É um comando negativo.
 Dentre elas, podemos destacar a vedação à utilização do cargo ou função do servidor público para obter qualquer tipo de favorecimento para si ou para outrem, bem como a vedação em prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles dependam. É importante ressaltar que essa proibição tem influência da lei de improbidade administrativa (lei nº 8429/1992), que estabelece as penas cabíveis a quem age contra os preceitos éticos que regem a função pública.
O servidor público também não pode ser conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão, nem mesmo quando estiver tomado pelo espírito da solidariedade.
QUESTÃO-2
Contemporaneamente e de forma bastante usual, a palavra ética é mais compreendida como disciplina da área de filosofia e que tem por objetivo a moral ou moralidade, os bons costumes, o bom comportamento e a boa-fé, inclusive. Por sua vez, a moral deveria estar intrinsecamente ligada ao comportamento humano, na mesma medida, em que está o seu caráter, personalidade, etc. presumindo portanto, que também a ética pode ser avaliada de maneira boa ou ruim, justa ou injusta, correta ou incorreta. Segundo Milton Santos a ética está diretamente relacionada ao padrão de comportamento do indivíduo, dos profissionais e também dos políticos.
Quando se fala em ética pública, logo pensamos em corrupção, extorsão, ineficiência, etc., mas na realidade o que devemos ter como ponto de referência em relação ao serviço público, ou na vida pública em geral, é que seja fixado um padrão a partir do qual possamos, em seguida julgar a atuação dos servidores públicos ou daqueles que estiverem envolvidos na vida pública, entretanto não basta que haja padrão, tão somente, é necessário que esse padrão seja ético, acima de tudo. 
QUESTÃO-3
Com base no Código de ética do Servidor Público, a essência da ética do munícipio de Jaú do Tocantins, é denominada como busca de aperfeiçoamento e aprimoramento social. No âmbito da proposta, é considerado um padrão razoável, mais diante do comportamento e valores éticos do servidor público, ainda há a falta de qualidade, zelo, e, responsabilidade nas tomadas de decisões quanto suas funções, acerca do padrão de eficiência e no decoro da legalidade.
QUESTÃO-4
 O fundamento que precisa ser compreendido é que os padrões éticos dos servidores públicos advêm de sua própria natureza, ou seja, de caráter público, e sua relação com o público. A questão da ética pública está diretamente relacionada aos princípios fundamentais, sendo estes comparados ao que chamamos no Direito, de "Norma Fundamental", uma norma hipotética com premissas ideológicas e que deve reger tudo mais o que estiver relacionado ao comportamento do ser humano em seu meio social, aliás, podemos invocar a Constituição Federal. Esta ampara os valores morais da boa conduta, a boa-fé acima de tudo, como princípios básicos e essenciais a uma vida equilibrada do cidadão na sociedade, lembrando inclusive o tão citado, pelos gregos antigos, "bem viver".
Outro ponto bastante controverso é a questão da impessoalidade. Ao contrário do que muitos pensam, o funcionalismo público e seus servidores devem primar pela questão da "impessoalidade", deixando claro que o termo é sinônimo de "igualdade", esta sim é a questão chave e que eleva o serviço público a níveis tão ineficazes, não se preza pela igualdade. No ordenamento jurídico está claro e expresso, "todos são iguais perante a lei".
QUESTÃO-5
Baseado neste estudo, julgamos essenciais para a boa conduta, um padrão ético, impessoal e moralístico:
Podemos conceituar ética, também como sendo um padrão de comportamento orientado pelos valores e princípio morais e da dignidade humana.
O ser humano possui diferentes valores e princípios e a "quantidade" de valores e princípios atribuídos, determinam a "qualidade" de um padrão de comportamento ético: Maior valor atribuído (bem), maior ética; Menor valor atribuído (bem), menor ética. A cultura e a ética estão intrinsecamente ligadas. Não nos referimos a palavra cultura como sendo a quantidade de conhecimento adquirido, mas sim a qualidade na medida em que esta pode ser usada em prol da função social, do bem estar e tudo mais que diz respeito ao bem maior do ser humano.
A falta de ética induz ao descumprimento das leis do ordenamento jurídico.
Em princípio as leis se baseiam nos princípios da dignidade humana, dos bons costumes e da boa-fé.
Maior impessoalidade (igualdade), maior moralidade = melhor padrão de ética.
QUESTÃO-6
 O servidor público deve ter consciência de que seu trabalho é
regido por princípios éticos que se materializam na adequada prestação dos serviços público, ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provocadanos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema.  Portanto, o comportamento do servidor Marcos no exercício de sua profissão é considerado incompatível.
QUESTÃO-7
Nesse caso, Marcos está agindo com irresponsabilidade e desinteresse por ser fraco no domínio de comportar-se diante da bebida alcoólica. Portanto é desobedecer os deveres fundamentais do servidor público, que proveniente vem desempenhar atribuições de cargo com perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações, manter a dignidade, e zelar pela eficácia e a consciência dos princípios morais maiores que devem nortear no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal.
QUESTÃO-8
Na situação, em que se encontra o servidor público por sua conduta privada, é viável que não poderá ser punido, uma vez que o professor não estava em seu período de trabalho e não cometendo nenhuma penalidade administrativa. Mas por outro lado é sabido que todo servidor público independentemente das práticas diárias, é recusado diante sua integridade de exemplo para a sociedade. Porém zelar pelo nome é o maior bem que adquirimos.
QUESTÃO-9 
 A ética refere-se a um conjunto de conhecimentos advindos da análise do comportamento humano e dos valores morais, enquanto a moral tem por base as regras, a cultura e os costumes seguidos ordinariamente pelos homens. Portanto, esta situação se torna crime de improbidade administrativa que importa em enriquecimento ilícito a servidora pública que induzir ou até mesmo confundir profissionalismo com vida particular. Embora que o servidor no cargo de confiança está cometendo um crime de cumplicidade, uma vez que, o cargo é de inteira responsabilidade, isso torna quebra de regulamento dentro do Código de ética dos deveres do servidor público.
QUESTÃO-10
A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, integra-se à vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia a dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional. Para a lisura de sua atribuição profissional, compete ao servidor público compreender que a sua base salarial provém exclusivamente de “tributos pagos direta e indiretamente por todos, até por ele próprio”, conforme a ordem da legalidade, não devendo, portanto, receber propina ou aceitar suborno para viabilizar favorecimentos de ordem privada e/ou corporativa. Tal atitude ilícita é enquadrada como corrupção, caso grave de improbidade administrativa. Assim reza a regra IV do Código de Ética, sendo complementada pela regra V que, por sua vez, reforça a tese de que a qualidade profissional precisa ser incorporada como principal mérito de realização do servidor público: “o trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, integrante da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado seu maior patrimônio”. Portanto, salário e estabilidade precisam ser compreendidos como respostas justas, conforme o compromisso real do funcionalismo público com a alta produtividade a fim de atender, com excelência, aos anseios da população.
	QUESTÃO-11
 E vedado ao servidor público;
a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;
b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles dependam;
c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;
d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;
e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu mister;
f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores;
g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio, comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento da sua missão ou para influenciar outro servidor para o mesmo fim;
h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências;
i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em serviços públicos;
j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular;
l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público;
m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;
n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;
o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa humana;
p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunhos duvidosos.
QUESTÃO-12
a) Com base no estudo de caso “Os miseráveis”, a decisão de demitir o senhor José está errada, decisão unilateral, tomada de forma equivocada, não foi levado em consideração o histórico profissional do colaborador, que já tinha 20 anos de casa, a opinião de seus colegas de trabalho e de seu superior imediato. E francamente, o motivo considerado pela demissão sem justa causa do colaborador é simplesmente banal, no mínimo o pessoal de segurança estava de marcação com o Sr. José, ou pegaram o coitado de bode expiatório, em decorrência de outros roubos, furtos, fraudes de motivos expressivos, que vinham acontecendo dentro da empresa e que os incompetentes da segurança não conseguiam descobrir.
b) Sobre a decisão da empresa, de reconhecer o erro e reverter à decisão, na verdade, a empresa não reconheceu o erro, apenas ficou preocupada com a publicidade negativa, que vinha sofrendo com a prática de uma demissão arbitrária, daí então decidiu reverter à decisão para que o caso não tomasse maiores proporções, e prejudicasse ainda mais a imagem da organização.
c) Se eu fosse diretor da empresa, diria sim ao gerente, e que o mesmo seria demitido, pelo fato de ter tomado uma atitude impensada, sem considerar os valores da organização, sem medir as consequências de tal fato, desta forma manchando a imagem da organização.
d) Se eu fosse o gerente de recursos humanos, primeiramente analisaria o histórico de 20 anos de casa do profissional, afim, de verificar se já cometera ou não infrações de teor grave. Conversaria com o seu superior imediato para saber a sua opinião referente o colaborador e para ir mais a frente ainda gostaria de ouvir a opinião de alguns de seus colegas de trabalho na fábrica. E caso necessário, também poderia consultar o departamento jurídico para ter um parecer do caso, evitando-se decisões equivocadas de graves consequências para a organização. Por ter tomado a decisão errada, demitir o colaborador e depois ver esta decisão revertida por causa da pressão do sindicato e imprensa, não me restaria alternativa a não ser negociar a minha saída da organização, visto que perderia a credibilidade de minha liderança.
e) Eticamente falando, não podemos abstrair de bens valores alheios, porém não é motivo para dura punição a quem pega dois, três ou quatro pãezinhos do refeitório da empresa, neste caso primeiramente devem-se, advertir verbalmente, persistindo podemos suspender temporariamente o colaborador e se mesmo assim continuar podemos fazer um remanejo para novas tentativas.

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