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Sistema Imune Inato

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Imunopatogenia da doença periodontal
Sistema imune inato
INTEGRANTES
Ana Paula Antunes
Ellen Karoline
Milena Apolinário
Missilene Viana
Pablo Xavier
Victória Morais
IMUNOPATOGENIA DA DOENÇA PERIODONTAL
SISTEMA IMUNE INATO
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oBJETIVOS
 Este trabalho tem como principal objetivo, esclarecer e salientar a importância e os fatores determinantes da primeira linha de defesa do sistema imunológico — a resposta imune inata — introduzido, principalmente, na doença periodontal. E explicar como funciona as principais citocinas e moléculas na defesa inata do organismo do hospedeiro.
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Introdução
 Reconhecendo o ser humano como um hospedeiro susceptível a patógenos, especificamente periodontais, se faz necessário um sistema que o proteja e se esforce para que não haja uma evolução do problema. O sistema imune, assumindo essa função, é essencial para a manutenção da saúde periodontal e fundamental para a resposta do hospedeiro aos patógenos periodontais. Essa capacidade se dá, como aponta pesquisas atuais, por complexas redes biológicas nas quais o reconhecimento do patógeno e as imunidades tanto inata quanto adaptativa são integradas e mutuamente dependentes. Porém, se a resposta imune for inadequada, desregulada, persistente ou excessiva, podem ocasionar respostas inflamatórias crônicas danosas como as observadas na doença periodontal.
IMUNOPATOGENIA DA DOENÇA PERIODONTAL
SISTEMA IMUNE INATO
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CARACTERÍSTICAS NA SAÚDE DO TECIDO GENGIVAL
IMUNOPATOGENIA DA DOENÇA PERIODONTAL
SISTEMA IMUNE INATO
 CLÍNICAS
 HISTOPATOLÓGICAS
Cor rósea coral;
Textura firme e fixa;
 Tecido gengival contornando cervical dos dentes;
Tecido gengival firmemente aderido ao periósteo.
Intacta barreira provida por epitélio juncional; 
Descamação regular de células epiteliais na cavidade oral; 
Presença de anticorpos contra produtos microbianos no GCF;
 Função fagocítica de neutrófilos e macrófagos.
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Sistemas imunes
IMUNOPATOGENIA DA DOENÇA PERIODONTAL
SISTEMA IMUNE INATO
A função imunológica tem sido conceitualmente dividida em imunidade inata e imunidade adaptativa;
Inata:
Se refere aos elementos da resposta imune determinados pelos fatores herdados;
É necessária para a ativação de uma resposta imune adaptativa;
Papel importante no manejo das interações entre o hospedeiro e a microbiota;
Sistema Imune Inata X Sistema Imune Adquirida
Embora as respostas imunológicas, inata e adaptativa, sejam tradicionalmente distintas, in vitro, elas são partes integrais da defesa do hospedeiro contra infecções, isto é, a imunidade inata não é desativada com o início da resposta adaptativa.
O sistema imune inato é ativado rapidamente, dentro de minutos, sendo responsável pela defesa durante as primeiras horas e dias da infecção. Comparada à imunidade adaptativa que requer pelo menos 7 a 10 dias para a instituição de uma reposta imune adequada. Portanto, o papel da imunidade inata é bastante importante, pois o número das células do hospedeiro é dez vezes menor do que o das células microbianas que habitam na superfície da pele e das mucosas.
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Componentes da imunidade inata
IMUNOPATOGENIA DA DOENÇA PERIODONTAL
SISTEMA IMUNE INATO
A resposta imune inata é caracterizada pela rapidez na resposta, devido ao fato de seus componentes já estarem preparados para combater a infecção, mesmo quando esta se encontra ausente;
Alguns constituintes da imunidade inata estão situados em locais estratégicos de constante contato com agentes provenientes do meio externo, como a pele e superfície das mucosas do trato respiratório, gastrointestinal e geniturinário.
Podemos encontrar na imunidade inata diversas células, citocinas, barreiras mecânicas;
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Citocinas;
Prostaglandinas;
Metaloproteinases da Matriz;
Quimiocinas;
Peptídeos antimicrobianos.
Componentes da imunidade inata
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RECEPTORES
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SISTEMA IMUNE INATO
Com relação à resposta imune inata, bastante importância tem sido dada aos receptores de reconhecimento padrão do tipo: Receptores Semelhantes a Toll Likes (TLRs);
Superfície celular ou em compartimentos intracelulares;
Os patógenos associados com as Doenças Periodontais interagem com os TLRs, estes, por sua vez, induzem citocinas, que irão causar o agravamento da doença;
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Células
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Neutrófilos e fagócitos mononucleares;
Eosinófilos, basófilos e mastócitos;
Células NK.
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Sistema complemento
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O sistema complemento faz parte do sistema imune inato e consiste de muitas proteínas que agem em cascata, em que cada enzima atua como um catalisador da próxima. Sendo muito importante para a imunidade inata, suas funções principais se resumem em ativar a inflamação, formação de opsoninas e lise da célula alvo.
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Aspectos da imunidade inata relevantes para doença periodontal
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Sulco gengival;
Mucosa oral;
Saliva;
Fluido gengival;
Tecidos epiteliais;.
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MECANISMO DA IMUNIDADE INATA
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Após a colonização do sulco gengival;
Produção de citocinas e quimiocinas pelo epitélio gengival;
Resulta na expressão de moléculas de adesão, aumento da permeabilidade dos capilares gengivais e quimiotaxia de neutrófilos do epitélio juncional;
Promove a migração de um infiltrado inflamatório;
MECANISMO DA IMUNIDADE INATA
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SISTEMA IMUNE INATO
Primeira linha de defesa;
Via de sinalização – Interação do LPS com os TLRs
PAMPs que podem interagir com os PRRs;
Proteção imediata;
Mecanismos de ação da imunidade inata; 	
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MECANISMO DA IMUNIDADE INATA
IMUNOPATOGENIA DA DOENÇA PERIODONTAL
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Observando mais atentamente a P. gingivalis, quando sua invasão é iniciada, acontece uma sinalização por meio da interação de componentes bacterianos com as integrinas da superfície PAR-1, PAR-2 e TLR. Por sua vez ativando vias de sinalização intracelular como por exemplo as proteínas cinases ativada por mitógeno, e resulta na reorganização de filamentos de actinas e microtúbulos e uma modulação do influxo (entrada) de Ca2+ na célula
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MECANISMO DA IMUNIDADE INATA
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Aparecimento de uma doença periodontal – alterações microanatômicas;
Peptídeos antimicrobianos – Antibiótico natural – Rompendo a membrana celular;
Células epiteliais – Produtos bacterianos e citocinas – Produção de MMPs
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conclusão
IMUNOPATOGENIA DA DOENÇA PERIODONTAL
SISTEMA IMUNE INATO
 A doença periodontal resulta de uma complexa interação entre o biofilme subgengival e eventos imunoinflamatórios do hospedeiro que se desenvolvem nos tecidos gengivais e periodontais, em resposta ao desafio apresentado pelas bactérias.
 Para impedir que essa doença periodontal aconteça, a imunidade inata está sempre acontecendo, mesmo quando não há a doença periodontal. É necessário que ela aconteça pois é seu dever controlar e, caso necessário, ativar a imunidade adaptativa.
 É importante ressaltar que os processos da imunidade inata estão ligados a imunidade adaptativa funcionando todos como um só conjunto de reações. Os dois, interligados, fazem parte de uma complexa e importante cadeia de imunidade no periodonto cujo a cada dia a ciência vem descobrindo mais e mais.
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REFERÊNCIAS
NEWMAN, M.G.  Carranza Periodontia Clínica 11ªedição. 2012. Cap. 21. p. 509-569:.
LINDHE, J. Tratado de Periodontia Clínica e Implantologia Oral 5ªedição. 2010. Cap. 11. p. 271-291: Patogênese da Periodontite:.
NAIFF, P.F., ORLANDI, P.P., SANTOS, M.C. Imunilogia da Periodontite Crônica: Uma revisão de Literatura.   Scientia Amazonia, v. 1, n.2, 28-36, 2012:.
BARBOSA, K.G., CASTRO, R.D., CARAVALHO, F.G., CABRAL, Y.N., A Participação das respostas imunológicas nas doenças periodontais.
Odontol. Clín.-Cient., 2012:.
ABBAS, A.K., LICHTMAN, A.H., PILLAI, S. Imunologia celular e molecular. Elsevier, 2008:.
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