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Capítulo 10 1º ano

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Hegel dissera que a fenomenologia é a narrativa das experiências da consciência na história.
Para Husserl, a fenomenologia é a descrição das experiências da consciência como atividade de conhecimento.
O mundo ou a realidade é um conjunto de significações ou de sentidos que são produzidos pela consciência ou pela razão. 
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A razão é “doadora de sentido” e ela constitui a realidade não enquanto existência dos seres, mas enquanto sistema de significações que dependem da estrutura da própria consciência. 
As significações ou essências são o conteúdo que a própria razão oferece a si mesma para doar sentido, pois a razão transcendental é doadora de sentido, e o sentido é a única realidade existente para a razão.
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Para esses filósofos, o engano de Hegel está, em primeiro lugar, na suposição de que a razão seja uma força histórica autônoma (isto é, não condicionada pela situação material ou econômica, social e política de uma época). 
Em segundo lugar, na suposição de que a razão é a força histórica que cria a própria sociedade, a política, a cultura. 
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Para eles, Hegel está correto quando afirma que as mudanças históricas ocorrem pelos conflitos e contradições. 
Também afirmam que Hegel está enganado ao supor que tais conflitos se dão entre diferentes formas da razão, pois eles se dão como conflitos e contradições sociais e políticas, modificando a própria razão.
São filósofos dessa escola: Theodor Adorno, Herbert Mascuse e Max Horkheimer. 
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Consideram a Razão Instrumental, que está a serviço da exploração e da dominação, da opressão e da violência, como uma modalidade da razão.
Consideram a Razão Crítica, que reflete sobre as contradições e os conflitos sociais e políticos e se apresenta como uma força libertadora, outra modalidade da razão.
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Para eles, o mais importante não é a mudança ou a transformação de uma realidade (de uma língua, de uma sociedade indígena, de uma teoria científica), mas a estrutura ou a forma que ela tem no presente.
Michel Foucault, Jacques Derrida e Giles Delleuze são seus maiores expoentes.
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Para os filósofos dessa corrente, a razão é histórica, mas essa história é descontínua, realiza-se por saltos, e cada estrutura nova da razão possui um sentido próprio, válido apenas para ela.
Dizem eles que uma teoria (filosófica ou científica) ou uma prática (ética, política, artística) são novas justamente quando rompem as concepções anteriores e as substituem por outras completamente diferentes.

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