Cap+¡tulo 4 1 ¦ ano

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Períodos e Campos de Investigação da Filosofia Grega
	Os quatro grandes períodos da filosofia grega, nos quais seu conteúdo muda e se enriquece, são:
Período Pré-Socrático ou Cosmológico
Período Socrático ou Antropológico
Período Sistemático
Período Helenístico ou Greco-Romano
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Período Pré-Socrático ou Cosmológico
Se desenvolveu nas seguintes cidades: Mileto, Éfeso, Samos, Clazômena, Crotona, Tarento, Eleia, Agrigento e Abdera.
Os principais filósofos Pré-Socráticos foram:
Os da Escola Jônica: Tales, Anaxímenes e Anaximandro de Mileto e Heráclito de Éfeso.
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Período Pré-Socrático ou Cosmológico
Os da Escola Itálica: Pitágoras de Samos, Filolau de Crotona e Árquitas de Tarento.
Os da Escola de Eleata: Parmênides de Eleia e Zenão de Eleia
Os da Escola da Pluralidade: Empédocles de Agrigento, Leucipo de Abdera e Demócrito de Abdera.
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As principais características da Cosmologia são:
É uma explicação racional e sistemática sobe a origem, ordem e transformação da natureza e do homem.
Não admite a criação o mundo a partir do nada. Afirma a geração de todas as coisas por um princípio natural de onde tudo vem e para onde tudo retorna.
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As principais características da Cosmologia são:
Afirma que, embora a Physis seja imperecível, ela dá origem a todos os seres infinitamente variados e diferentes do mundo, que, ao contrário do princípio gerador, são seres perecíveis ou mortais. 
O mundo está numa mudança contínua, sem por isso perder sua forma, sua ordem e sua estabilidade. A mudança – nascer mudar de qualidade ou de quantidade, perecer – se diz em grego Kínesis (mudança qualitativa e quantitativa).
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Período Socrático ou Antropológico
É a época de maior florescimento da democracia.
A democracia possuía duas características:
	1. afirmava a igualdade de todos os homens adultos perante a lei.
	2. era direta e não por eleição. Garantia a todos os cidadãos o direito de exprimir e defender em público suas opiniões sobre as decisões que a cidade deveria tomar.
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A Educação no Período Socrático ou Antropológico
O ideal de Educação já não é a formação do jovem guerreiro, belo e bom, e sim a formação do bom cidadão.
A nova educação estabelece como padrão ideal a formação do bom orador, isto é, aquele que sabe falar em público e persuadir os outros na política.
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A Educação no Período Socrático ou Antropológico
A educação era dada aos jovens através dos sofistas (mestres de oratória ou de retórica). 
Os sofistas ensinavam a arte da persuasão, de modo que os jovens, numa assembléia, soubessem ter fortes argumentos a favor ou contra uma opinião e ganhassem a discussão.
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Sócrates contra os Sofistas
Sócrates propunha que antes de querer conhecer a natureza e antes de querer persuadir os outros, cada um deveria, primeiro e antes de tudo, conhecer a si mesmo.
Por isso é que o período socrático é antropológico, isto é, voltado para o conhecimento do homem.
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O que procurava Sócrates
Procurava a essência que o pensamento conhece da realidade e verdade de uma coisa, de uma ideia, de um valor.
Isso que o pensamento conhece da essência, chama-se conceito.
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O que procurava Sócrates
O conceito é uma verdade intemporal, universal e necessária que o pensamento descobre, mostrando que é a essência universal, intemporal e necessária de alguma coisa.
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A diferença entre os sofistas, de um lado, e Sócrates e Platão, de outro, é dada pelo fato de que os sofistas aceitam a validade das opiniões e das percepções sensoriais e trabalham com elas para produzir argumentos de persuasão, enquanto Sócrates e Platão consideram as opiniões e as percepções sensoriais, ou as imagens das coisas, como fonte de erro, mentira e falsidade, formas imperfeitas do conhecimento que nunca alcançam a verdade plena da realidade.
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Período Sistemático
Para Aristóteles, além da filosofia ser o conhecimento da totalidade dos conhecimentos e das práticas humanas, ela também estabelece uma diferença entre esses conhecimentos, distribuindo-os numa escala que vai dos mais simples e inferiores aos mais complexos e superiores.
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Período Sistemático
Aristóteles afirma que, antes de um conhecimento constituir seu objeto e seu campo próprio, seus procedimentos próprios de aquisição e exposição, formas próprias de demonstração e prova, deve, primeiro, conhecer os princípios e as leis gerais que governam o pensamento, independente do conteúdo que possa vir a ser pensado.
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Período Sistemático
O estudo dos princípios e das formas do pensamento, passou a se chamar lógica.
Aristóteles foi o criador da Lógica como instrumento do conhecimento em qualquer campo do saber.
A lógica não é uma ciência, mas o instrumento para a ciência.
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Os campos do conhecimento filosófico segundo Aristóteles
Ciências produtivas: ciências que estudam as práticas produtivas ou as técnicas, pois sua finalidade é a produção de um objeto, de uma obra. 
São elas: arquitetura, economia, medicina, pintura, escultura, poesia, teatro, oratória, arte da guerra, da caça, da navegação, etc.
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Os campos do conhecimento filosófico segundo Aristóteles
Ciências práticas: estudam as práticas humanas como as ações. A finalidade da ação é ela mesma, e não há distinção entre o agente e o ato que ele realiza.
São elas: ética e política
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Os campos do conhecimento filosófico segundo Aristóteles
Ciências teoréticas ou contemplativas: são aquelas que estudam coisas que existem independentemente dos homens e de suas ações e que, não tendo sido feitas pelos homens, só podem ser contempladas por eles.
São as coisas da natureza e as coisas divinas (varia de grau inferior ao superior).
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Ciências Teoréticas
Ciência da coisas naturais submetidas à mudança ou ao devir: física, biologia, meteorologia, psicologia.
Ciência das coisas naturais que não estão submetidas à mudança ou ao devir: as matemáticas e a astronomia.
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Ciências Teoréticas
3. Ciência da realidade pura: é o que Aristóteles chama de Ser ou Substância de tudo o que existe (Metafísica).
4. Ciência das coisas divinas que são a causa e finalidade de tudo o que existe na natureza e no homem (Teologia).
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Período Helenístico
A pólis grega desaparece como centro político e deixa de ser a referência principal dos filósofos, uma vez que a Grécia encontra-se sob o poderio do Império Romano.
Datam desse período quatro grandes sistemas cuja influência será sentida pelo pensamento cristão, que começa a formar-se nessa época: estoicismo, epicurismo, ceticismo e neoplatonismo.