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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO 
FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE 
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA 
 
EAE 308 – Macroeconomia II 
2º Semestre de 2011 – Diurno – 
Professores: Gilberto Tadeu Lima e Pedro Garcia Duarte 
 
Gabarito Sintético da Lista de Exercícios 1 
 
[1] 
 
Balança Comercial (190) 
 X 20 + 200 + 150 370 
 M (500) à vista 
 (60) a prazo (560) 
 
Balança de serviços (170) 
 Fatores (130) 
 Juros (80) 
 Lucros e dividendos (50) 
 Patentes 
 Salários 
 Não-fatores (40) 
 Viagens 10 
 Frete/transporte (50) 
 Seguros 
 Gastos do governo 
 
Transferência Unilateral (20) (20) 
 
Saldo Transações Correntes (380) 
 
Capitais autônomos 20 
 Investimento direto 50+(20) 30 
 Reinvestimento 
 Amortizações 
 Empréstimos e financiamentos: 80 + 60 + (150) (10) 
 Capitais a curto prazo 
 
Saldo total do Balanço de Pagamentos (360) 
 
Capitais Compensatórios 360 
 Haveres de curto prazo 
 500 + 20 + (10) + (200) + (50) + 50 + 50 = 360 
 
 
2 
 
 
[2] 
 
[a] O valor esperado da remuneração na meia-idade é US$70.000. O valor presente 
descontado da remuneração esperada do trabalho durante toda a vida é US$90.000. Logo, 
consumirá US$30.000 por ano. A consumidora poupará, respectivamente, - US$10.000, 
US$40.000 e - US$30.000. 
 
[b] Nesse caso, o valor presente descontado da remuneração esperada do trabalho durante 
toda a vida é US$60.000. Na juventude, portanto, consumirá US$20.000 e poupará zero. 
Ou seja, consumirá (poupará) menos (mais) que em (a). 
 
[c] Ela consumirá US$20.000, US$50.000 e US$50.000, respectivamente. Portanto, seu 
consumo não será constante. 
 
[d] Essa incerteza estimulou-a a poupar mais na juventude. 
 
[3] Note que, diferentemente do Blanchard, estamos definindo a taxa de câmbio nominal, 
E
, como o preço em moeda local de uma unidade de moeda estrangeira. Logo, a condição 
de paridade de juros é dada por: 
 
* 1
e
t t
t t
t
E E
i i
E
  
 
ou seja, a arbitragem por investidores implica que a taxa de juros interna deve ser 
aproximadamente igual à taxa de juros externa mais a taxa de depreciação esperada da 
moeda nacional. 
 
[a] O valor da taxa de câmbio nominal esperada, eE , que lhe colocaria em uma posição de 
indiferença entre comprar um ativo financeiro doméstico ou comprar um ativo financeiro 
internacional é 
2,04
. 
 
[b] Portanto, se você previsse – e tivesse certeza de estar prevendo corretamente – que a 
taxa de câmbio nominal que vigiria no momento do resgate do ativo seria um pouco mais 
elevada que 
2,04
, ou seja, se esperasse uma taxa de depreciação da moeda local um pouco 
superior a 
2%
, você compraria o ativo financeiro internacional. 
 
[4] 
 
[a] Título americano = aproximadamente 4%; título alemão = aproximadamente 6%. 
 
[b] A taxa de câmbio esperada no próximo ano consistente com a paridade de juros 
descoberta é 0,75(1,06)/(1,04), ou seja, aproximadamente 0,764 euros por dólar. 
 
[c] Logo, se você espera que o dólar deprecie a melhor alternativa é comprar o título 
alemão. Afinal, não apenas ele oferece uma taxa nominal de juros mais alta, mas, inclusive, 
a depreciação esperada eleva essa remuneração. 
 
 
3 
 
 
[d] Com essa depreciação do dólar de aproximadamente 4%, o retorno total (em US$) 
obtido com a aquisição do título alemão é de aproximadamente 6% + 4% = 10%. Por outro 
lado, a taxa de retorno efetiva que teria sido obtida se tivesse optado por comprar o título 
americano é de 4%. 
 
[e] Sim, uma vez que a condição de paridade de juros descoberta refere-se a uma igualdade 
entre os retornos esperados, e não entre os retornos efetivos. 
 
[5] 
 
[a] 
*44 0,6Y Y 
. O multiplicador é igual a 2. Para uma economia fechada, por sua vez, o 
multiplicador seria igual a 5. O multiplicador para uma economia aberta é menor por causa 
do vazamento demanda representado pelas importações. 
 
[b] 
* 110Y Y 
 e o multiplicador é igual a 3,125. Agora, um aumento na renda doméstica 
gera um aumento na renda externa e este, por sua vez, ao elevar a exportações da economia 
doméstica, eleva a renda desta. 
 
[c] Com 
125Y 
, segue-se que 
* 119Y 
. Portanto, podemos resolver para 
G
 utilizando a 
equação 
125 24 2 0,6(119)G  
, obtendo 
14,8G 
. Logo, 
1,8NX  
, 
( ) 4,8T G  
, 
* 1,8NX 
 e 
*( ) 0T G 
. 
 
[d] Com 
* 125Y Y 
, segue-se que 
125 24 2 0,6(125)G  
, de forma que 
* 13G G 
. 
Nos dois países, portanto, as exportações líquidas são iguais a zero e o déficit orçamentário 
é igual a 3. 
 
[e] Veja a discussão sobre coordenação de políticas contida nas páginas 364-367. No caso 
em questão, um obstáculo à ocorrência de uma coordenação fiscal é que não fazer nada 
gera benefícios, como computado no item [c]. 
 
[6] 
 
[a] *
2 0
Y
f k
z

  

 
 
em que: 
 
1 1 1
1
0
1 (1 )
k
c t i t f
 
    
 
 
Observe que 
dP z  
. Logo, um aumento no fator de markup, ao elevar o nível de preço 
doméstico, promove uma apreciação cambial, reduz as exportações líquidas e, portanto, 
reduz a demanda agregada, provocando, então, uma queda no produto de equilíbrio. Porém, 
 
 
4 
 
um aumento no fator de markup não necessariamente piora o resultado comercial, uma vez 
que enquanto o efeito direto da apreciação cambial correspondente é uma piora no saldo 
comercial, o efeito indireto dessa mesma apreciação, ao provocar uma queda no produto, é 
uma melhora no saldo comercial, já que ocorre uma redução nas importações. Portanto, o 
efeito líquido dependerá do valor relativo dos parâmetros. 
 
[b] *
2 ' 0
Y
f k
z

  

 
 
em que: 
 
1 1
1
' 0
1 (1 )
k
c t t f
 
   
 
 
Logo, uma vez que 
'k k
, é correto afirmar que o efeito absoluto de uma variação no fator 
de markup sobre o produto de equilíbrio é menor quando 
1 0i 
. Novamente, porém, um 
aumento no fator de markup não necessariamente piora o saldo comercial, pois enquanto o 
efeito direto da apreciação cambial correspondente é uma piora no saldo comercial, o efeito 
indireto dessa mesma apreciação, ao provocar uma queda no produto, continua sendo uma 
melhora (ainda que menor que antes) no saldo comercial. Logo, o efeito líquido dependerá 
do valor relativo dos parâmetros. 
 
[c] Posto que 
k
 não depende do parâmetro 
2c
, os resultados obtidos no item [b] seriam 
qualitativamente os mesmos. Dado, porém, que o impacto (absoluto) de uma variação na 
taxa de juros sobre o produto de equilíbrio é dado por 
2 2( )c i k
, esse impacto seria menor 
quando 
2 0c 
. A razão econômica é evidente: caso o consumo não dependesse da taxa de 
juros, um aumento desta provocaria uma menor redução na demanda agregada e, portanto, 
uma menor redução no produto de equilíbrio. 
 
[d] *
3 2( )
Y
i f k
z

 

 
 
Portanto, é possível que um aumento no fator de markup, embora promova uma apreciação 
cambial que reduz as exportações líquidas, venha, ao elevar o investimento, a provocar uma 
elevação na demanda agregada e, portanto, no produto de equilíbrio. Logo, o efeito líquido 
dependerá do valor relativo dos parâmetros envolvidos. Caso o produto de equilíbrio venha 
a subir em resposta a um aumento no fator de markup, o saldo comercial piorará, tanto por 
um efeito direto como por um efeito indireto. Por outro lado, caso o produto de equilíbrio 
venhaa diminuir em resposta a um aumento no fator de markup, o saldo comercial não 
necessariamente piorará. Afinal, o efeito direto da apreciação cambial correspondente será 
uma piora no saldo comercial, mas o efeito indireto dessa mesma apreciação, ao provocar 
uma queda no produto que reduzirá as importações, será uma melhora no saldo comercial. 
Portanto, o efeito líquido dependerá do valor relativo dos parâmetros. 
 
 
 
5 
 
[7] 
 
[a] *
0
Y
k
i



 
 
em que: 
 
1 1
1
0k
s i f
 
 
 
 
Um aumento no valor autônomo do investimento, tudo o mais constante, ao elevar a 
demanda agregada, eleva o produto. Por meio dos multiplicadores correspondentes, esse 
aumento inicial no produto (e, portanto, na renda) gera uma elevação no consumo e no 
investimento, embora piore o saldo comercial. Finalizado o processo de multiplicação dos 
gastos, o produto de equilíbrio varia positivamente. Porém, essa variação não depende do 
nível do valor autônomo do investimento, dado que 
k
 não depende dele. 
 
[b] *
2[ (1 2 )]
Y
i k


 

 
 
Note que o sinal de 
* /Y  
 depende do nível de 

, dado que o investimento varia não-
linearmente com 

. O nível deste último ao qual 
* /Y  
 é igual a zero é dado por 
* 1/ 2 
. Logo, 
* 
 gera 
*( / ) 0Y   
, pois uma apreciação real (elevação em 

) 
reduz o investimento e, portanto, reduz a demanda por bens domésticos e o produto. Por 
meio dos multiplicadores correspondentes, essa queda inicial no produto (e, portanto, na 
renda) gera uma queda no consumo e no investimento, embora melhore o saldo comercial. 
Finalizado o processo de multiplicação dos gastos, o produto de equilíbrio é menor. Por 
outro lado, 
* 
 gera 
*( / ) 0Y   
. Para derivar a cadeia de causação correspondente, 
basta utilizar um raciocínio análogo ao caso em que 
* 
. 
 
[c] *
2[ (1 2 )] '
Y
i k


 

 
 
em que: 
 
1
1
' 0k
s f
 

 
 
Não é correto fazer essa afirmação. Uma vez que, como no item anterior, uma variação na 
taxa de câmbio real altera o valor de equilíbrio do produto, o valor de equilíbrio do saldo 
comercial igualmente se altera. 
 
 
 
 
6 
 
[8] 
 
[a] A IS desloca para a direita, dado o aumento nas exportações líquidas. Logo, o produto 
doméstico aumenta. 
 
[b] A IS desloca para a direita, dado que essa elevação na taxa de juros internacional tende 
a gerar uma depreciação da moeda doméstica e, portanto, uma elevação nas exportações 
(locais) líquidas (note que a reta de paridade de juros desloca para cima). Portanto, o 
produto doméstico aumenta. 
 
[c] Uma expansão fiscal estrangeira tende a elevar tanto o produto estrangeiro como a taxa 
de juros externa. Por sua vez, uma expansão monetária estrangeira tende a elevar o produto 
estrangeiro e a reduzir a taxa de juros externa. 
 
[d] Logo, uma expansão fiscal estrangeira tende a elevar o produto doméstico. O impacto 
de uma expansão monetária estrangeira sobre o produto doméstico, por sua vez, é ambíguo. 
A razão é que enquanto o aumento no produto estrangeiro tende a elevar o produto 
doméstico, a queda na taxa de juros externa tende a reduzir o produto doméstico, dado que 
tende a gerar uma apreciação da moeda doméstica e, portanto, uma queda nas exportações 
(domésticas) líquidas. 
 
[9] 
 
[a] A IS desloca para a esquerda, com que a taxa de juros e o produto caem e a taxa de 
câmbio deprecia. Esta depreciação, por sua vez, ao elevar as exportações líquidas, tende a 
elevar o produto. Logo, a variação na taxa de câmbio amortece o efeito de uma queda na 
confiança do empresariado. 
 
[b] A IS desloca para a esquerda. Mas, a LM também desloca para a esquerda, dado que o 
Banco Central, ao vender moeda estrangeira para evitar a apreciação da moeda doméstica, 
promove uma redução na oferta monetária. Portanto, a queda resultante no produto é maior 
que aquela computada no item [a]. 
 
[c] Com flexibilidade cambial, variações na taxa de câmbio tendem a amortecer os efeitos 
sobre o produto de choques na IS. Afinal, a taxa de câmbio deprecia (aprecia) quando a IS 
desloca para a esquerda (direita). 
 
[10] 
 
[a] F 
 
[b] V 
 
[c] V 
 
[d] F

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