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MACRO II [2017] [Gabarito lista 4]

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO 
FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE 
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA 
 
EAE 308 – Macroeconomia II 
2º Semestre de 2017 – Período Noturno 
Ministrante: Gilberto Tadeu Lima 
Gabarito da Lista de Exercícios 4 
 
 
[1] 
 
[a] X = AK, logo, dY/dK = A, constante e positivo. 
dK/dt = �̇� = sY – δK 
Usando (1): 
g = �̂� = (sX – δK)/K = sA – δ 
Logo, a proposição é falsa. Uma elevação em s eleva permanentemente g, pois a 
acumulação de capital não está sujeita a retornos marginais decrescentes. 
 
[b] dK/dt = �̇� = sY 
Logo, 
g = �̂� = sX/K = sA 
Novamente, um aumento na taxa de poupança eleva permanentemente g. É verdade que 
a acumulação de capital não está sujeita a retornos decrescentes, mas isso nada tem a ver 
com a depreciação, mas com o fato de ser uma função de produção do tipo AK. Logo, a 
proposição é falsa. 
 
[c] gy = g – n = sA – n 0<
> . Logo, a proposição é falsa, pois os parâmetros podem ser tais 
que sA – n ≤ 0. 
 
[2] 
 
[a] Não. Inicialmente, vamos normalizar (1) por 
L
, com que obtemos 
1y k A 
. Quando 
expressamos esta última em termos de taxa de crescimento, obtemos 
ˆ ˆˆ (1 )y k A   
. 
Por sua vez, (3) revela que a constância de 
K
 requer a constância de 
/Y K
, sendo que a 
constância desta última razão implica a constância de 
/y k
. Por outro lado, a constância 
desta última razão significa que 
y
 e k estão crescendo à mesma taxa. Logo, segue-se que 
ˆ ˆˆ
y k Ay g k g A g    
. No equilíbrio de longo prazo, portanto, ou seja, ao longo da 
trajetória de steady state, o produto por trabalhador (renda per capita da economia, 
/y Y L
 e o capital por trabalhador crescem à mesma taxa que a tecnologia. Uma vez 
 
 
2 
 
que 
0Ag 
, a não ocorrência de progresso tecnológico (ou seja, 
0Ag 
) implica que não 
ocorre crescimento sustentado e contínuo no longo prazo. 
 
[b] Quando 
0Ag 
, segue-se que 
k
 deixa de ser constante no equilíbrio de longo prazo, 
ao contrário do que ocorre quando 
0Ag 
. Logo, temos que escrever a equação 
diferencial básica do modelo em termos de outra variável: 
/k K AL
. Note-se que 
/k k A
. Esta última será constante no equilíbrio de longo prazo pois 
k A yg g g 
. 
Reescrevendo a função de produção em termos de 
k
, obtemos 
y k
, em que 
/ /y Y AL y A 
. Por sua vez, note que ˆ ˆˆ ˆk K A L   . Combinando esta última com a 
equação que descreve a acumulação de capital, obtemos 
/ ( )Ak dk dt sy n g d k    
. A 
representação gráfica dos termos desta última expressão no espaço (
,y k
) pode ser feita 
com facilidade. Logo, existe um nível de 
k
 ao qual este é estacionário no longo prazo. No 
equilíbrio de longo prazo, por sua vez, o valor de equilíbrio de 
y
 é determinado pela 
função de produção e pela condição dada por 
0k 
. Esses valores de equilíbrio, 
respectivamente, 
*k
 e 
*y
, são: 
 
1/(1 )
*
A
s
k
n g d

 
  
  
 
 
/(1 )
*
A
s
y
n g d
 
 
  
  
 
 
Portanto, no equilíbrio de longo prazo, variações na taxa de investimento (que, por 
definição, é igual à taxa de poupança) ou na taxa de crescimento populacional afetam o 
nível do produto por unidade de trabalho efetivo, 
y
, mas, não a taxa de crescimento 
desta última, a qual é dada por 
Ag
. 
 
[3] 
 
[a] Embora seja correto afirmar que um aumento permanente na taxa de poupança reduz 
o consumo per capita no curto prazo, se essa redução é extensiva ao longo prazo é algo 
que depende do nível da taxa de poupança vigente. Ou seja, se a taxa de poupança 
vigente for inferior (superior) àquela correspondente à regra de ouro, uma elevação na 
taxa de poupança eleva (reduz) o consumo per capita no novo equilíbrio de longo prazo. 
[b] A proposição é correta, conforme justificado em termos algébricos e gráficos no cap. 
13 de Carlin & Soskice (páginas 506-7). 
 
 
 
 
3 
 
[4] 
 
[a] Inicialmente, vamos normalizar a função de produção por 
AL
, com que obtemos: 
(1) 
1/ (1 )y Y AL k c   
 
em que 
/k K AL
. Logo, segue-se que: 
(2) 
ˆ( )k sy n A k   
 
com que o valor de equilíbrio de longo prazo de 
k
 é dado por: 
(3) 11
* (1 )
ˆ
s
k c
n A


 
     
 
Logo, dado que se segue de (1) que 
* * 1( ) (1 )y k c  
, o valor de equilíbrio de longo 
prazo de 
y
 é dado por: 
(4) 1
* (1 )
ˆ
s
y c
n A



 
     
 
Segue-se de (4) que, no equilíbrio de longo prazo, o valor da renda per capita é dado por: 
(5) 1
* *( / ) (1 )
ˆ
s
y Y L A c
n A



 
      
 
Porém, a taxa de crescimento do estoque de conhecimento é dada por 
ˆ / ( / )A A A bc L A 
. Portanto, no equilíbrio de longo prazo, no qual essa taxa é 
constante (ou seja, 
ˆ( / ) 0dA dt 
), temos que 
/L A
 é constante. Logo, o valor de equilíbrio 
de longo prazo da taxa de crescimento do estoque de conhecimento é dada por 
*Aˆ n
, 
com que o nível do estoque de conhecimento no equilíbrio de longo prazo é dado por 
* ( / )A bc L n
. No equilíbrio de longo prazo, portanto, o valor da renda per capita é dado 
por: 
(6) 1
* *( / ) (1 )( / )
2
s
y Y L bc c L n
n



 
     
 
 
[b] Portanto, o valor do parâmetro 
c
 que maximiza a renda per capita de equilíbrio de 
longo prazo é dado por 
1/ 2mc 
, com que 
* /y c 
 é positivo (negativo) quando 
mc c
 (
mc c
). A justificativa econômica é que uma elevação no parâmetro 
c
 afeta o produto 
agregado tanto negativamente (ao reduzir a proporção de trabalhadores alocados na sua 
geração, uma vez que 
(1 )YL c L 
) como positivamente (ao elevar a produção de 
conhecimento, dado que 
AL cL
). 
 
 
4 
 
[5] 
 
[a] Note-se que a taxa de crescimento do estoque de capital humano per capita, que deve 
ser constante no equilíbrio de longo prazo, é dada por 
ˆ / ( / )uh h h e A h  
. Dado que 
h
 
participa da função de produção como uma tecnologia ampliadora de trabalho (ou seja, 
variações em 
h
 configuram uma mudança tecnológica neutra à la Harrod), 
hˆ
 determina 
as taxas de crescimento do capital per capita e da renda per capita no equilíbrio de longo 
prazo. Por sua vez, a constância de 
hˆ
 exige a constância de 
/A h
. Logo, definindo 
/y Y L
 e 
/k K L
, o equilíbrio de longo prazo será caracterizado por 
ˆ ˆyˆ k h g  
. 
Vamos computar agora o nível de renda per capita no equilíbrio de longo prazo. 
Considerando a equação de acumulação de capital, a razão capital-produto de equilíbrio 
de longo prazo é 
*( / ) / ( )K Y s n g 
. Substituindo esta última expressão na função de 
produção depois de reescrevê-la em termos de renda per capita, obtemos 
* * /(1 )[ / ( )]y h s n g   
. Por outro lado, segue-se de 
hˆ g
 que 
* 1/ *( / )uh e g A 
, com 
que o nível de renda per capita de equilíbrio de longo prazo é dado por 
* /(1 ) 1/ *[ / ( )] ( / )uy s n g e g A    
. 
 
[b] Não é correto, dado que o equilíbrio de longo prazo é caracterizado por 
ˆ ˆyˆ k h g  
. 
Logo, embora seja correto dizer que o nível de renda per capita de equilíbrio de longo 
prazo varia positivamente com 
u
, temos que 
*ˆ / 0y u  
. Ou seja, o motor da taxa de 
crescimento da renda per capita no equilíbrio de longo prazo é a mudança tecnológica. Ao 
final, compare os resultados deste exercício com os resultados do exercício 11 desta 
mesma lista. 
 
[6] 
 
[a] 
2/ [ / ( )] 1A NK AN s g g   ; 
/ 1Y AN 
; 
/ 0Y ANg 
; 
/ 4%Y Ng 
; 
6%Yg 
 
 
[b] 
2/ (4 / 5)K AN 
; 
/ 4 / 5Y AN 
; 
/ 0Y ANg 
; 
/ 8%Y Ng 
; 
10%Yg 
 
 
[c] 
2/ (4 / 5)K AN 
; 
/ 4 / 5Y AN 
; 
/ 0Y ANg 
; 
/ 4%Y Ng 
; 
10%Yg 
. As pessoas estão 
em melhor situação em [a]. Embora os níveis tecnológicos sejam os mesmos em [a] e [c], o 
nível de capital por trabalhador efetivo é mais elevado em [a]. Por conseguinte, o produto 
por trabalhador é igualmente mais elevado em [a]. 
 
[7] 
 
[a] Se a localização geográfica afetar, por exemplo, as condições climáticas, ela pode vir a 
influenciar o nível tecnológico (
A
). 
 
 
 
5 
 
[b] Tende a afetar o capital humano (
H
) e, se influenciar a produtividade da pesquisa, 
possivelmente (
A
). 
 
[c] Tende a afetar (
A
), já que maior proteção tende a encorajar atividades de P&D. No 
cado de patentes, porém, tende essa maior proteção tende a limitar a difusão tecnológica. 
 
[d] Se estimular a difusão tecnológica, por exemplo, pode vir a afetar (
A
). 
 
[e] Tende a afetar (
A
), (
K
) e (
H
). Baixas alíquotas tendem a afetar o retorno (líquido de 
impostos) do investimento em capital físico e humano, além de tenderem a estimular 
gastos em P&D. 
 
[f] No caso da infraestrutura de transporte, por exemplo, (
A
) e (
K
) podem ser afetados 
positivamente. 
 
[g] Na ausência de progresso tecnológico, um menor crescimento populacional resulta em 
um nível mais elevado do produto por trabalhador no equilíbrio estacionário. Quando há 
progresso tecnológico, por sua vez, o produto por trabalhador cresce à mesma taxa que o 
progresso tecnológico no equilíbrio estacionário. Reveja a resposta [1][c] acima. 
 
[8] 
 
[a] (
Y Ng g
) representa a taxa de crescimento do produto por trabalhador e (
K Ng g
) 
representa taxa de crescimento do capital por trabalhador. 
 
[b] 
3( ) 2K N Y N Ag g g g g   
. 
 
[9] 
 
Falsa: como a economia se encontra em equilíbrio de longo prazo (estado estacionário) 
com estoque de capital per capita acima do correspondente ao da regra de ouro, uma 
queda na taxa de poupança (ou seja, a geração corrente consome uma parcela maior da 
sua renda) aumenta o consumo per capita. 
 
[10] 
 
[a] Segue-se que 
(1/ 3) (2 / 3)
YY y A K L
g g g g g   
. Por sua vez, 
A Ag zL zbL g  
 e 
( / )Kg s Y K
. Portanto, a taxa de crescimento do estoque de capital será constante 
quando 
/Y K
 for constante, o que requer 
Y Kg g
. Dado que a população é constante, 
segue-se que 
* *(1/ 3) (3 / 2) (3 / 2)Y Yg g g g zbL   
. No equilíbrio de longo prazo, 
portanto, a taxa de crescimento do produto (que é igual à taxa de crescimento da renda 
per capita) é constante e positiva. 
 
 
6 
 
 
[b] Não, pelo contrário, pois a taxa de crescimento da renda per capita varia 
positivamente com 
z
. Logo, uma menor produtividade na produção de conhecimento 
gera uma menor (e não uma maior) taxa de crescimento da renda per capita, já que o 
motor do crescimento de longo prazo é a acumulação de conhecimento. 
 
[11] 
 
[a] Para simplificar, façamos 
1A 
. Logo, temos 𝑘∗ = ℎ(𝑠/(𝛿 + 𝑛))
1/(1−𝛼)
, estável 
porque a curva �̇�(𝑘) cruza o eixo 𝑘 de cima para baixo. Ou seja, 𝑘 acima (abaixo) de 𝑘∗ 
implica uma depreciação de capital maior que a acumulação bruta de capital, de maneira 
que o estoque de capital está caindo (subindo). 
 
[b] Em 𝑡 ∈ [0, 𝑡̅[, temos 𝑦𝑡 = 𝑘𝑡
𝛼ℎ1−𝛼 = (𝑘∗)𝛼ℎ1−𝛼 [= ℎ(𝑠/(𝛿 + 𝑛))
𝛼/(1−𝛼)
], uma vez que 
a economia já estava no equilíbrio de longo prazo (ou caminho de expansão equilibrado). 
Por mais que 𝑘 não possa saltar em 𝑡̅ (ambas 𝐾 e 𝐿 não são variáveis de salto), 𝑦𝑡 =
𝑘𝑡
𝛼ℎ1−𝛼 salta, devido à mudança em ℎ, para 𝑦�̅� = (𝑘
∗)𝛼(ℎ′)1−𝛼 > 𝑦�̅�−. A partir daí, 𝑦𝑡 
cresce continuamente, com assíntota 𝑦 = ℎ′(𝑠/(𝛿 + 𝑛))
𝛼/(1−𝛼)
. 
 
[c] O consumo per capita de longo prazo (dado que o equilíbrio de longo prazo é estável) é 
𝑐∗ = (1 − 𝑠)ℎ(𝑠/(𝛿 + 𝑛))
𝛼/(1−𝛼)
, logo é maximizado (em relação a 𝑢) quando ℎ é 
máximo, ou seja, quando 
1Gu 
. De fato, o modelo não prevê nenhum tradeoff relativo à 
decisão de investimento em capital humano; seu custo de oportunidade é zero. Note que 
esse resultado seria diferente se a função de produção fosse dada por 𝑌𝑡 = 𝐴𝐾𝑡
𝛼((1 −
𝑢)𝐻𝑡)
1−𝛼
, de maneira que a dotação de tempo da população deve ser alocada ou à 
produção de habilidades ou à produção do bem final. Seguindo o argumento anterior, 
Gu
 
será o 𝑢 ∈ [0,1] que maximiza (1 − 𝑢)ℎ = (1 − 𝑢)𝑒𝜓𝑢, de maneira que certamente não 
será mais igual 1. 
 
[12] 
 
[a] Verdadeira. 
“Os produtos per capita dos países 1 e 2 não necessariamente convergem entre si em 
termos de seus níveis, [...]”. Seja 𝑦𝑡𝑖 ≔ 𝑌𝑡𝑖/𝐴𝑡𝐿𝑡 = 𝑘𝑡𝑖
𝛼 , onde 𝑘𝑡𝑖 ≔ 𝐾𝑡𝑖/𝐴𝑡𝐿𝑡. Então a 
dinâmica acima dá �̇�𝑡𝑖 = 𝑠𝑖𝑘𝑡𝑖
𝛼 − (𝛿 + 𝑛𝑖 + 𝑔)𝑘𝑡𝑖, donde 𝑘𝑖
∗ ≔ lim𝑡→∞ 𝑘𝑡𝑖 = [𝑠𝑖/(𝛿 +
𝑛𝑖 + 𝑔)]
1/(1−𝛼). Suponha 𝑛1 = 𝑛2 e 𝐴01 = 𝐴02, mas 𝑠1 ≠ 𝑠2. Logo, (𝑌𝑡1/𝐿𝑡1)/(𝑌𝑡2/𝐿𝑡2) =
𝑦𝑡1/𝑦𝑡2, com que lim
𝑡→∞
(𝑌𝑡1/𝑌𝑡2) = (𝑠1/𝑠2)
𝛼/(1−𝛼) ≠ 1. “[...] mas convergem entre si em 
termos de suas taxas de crescimento.” De fato, pela dinâmica acima, vemos que 
�̂�𝑡𝑖 = 𝑠𝑖𝑘𝑡𝑖
𝛼−1 − (𝛿 + 𝑛𝑖 + 𝑔), com que lim𝑡→∞ �̂�𝑡𝑖 = 𝑠𝑖(𝑘𝑖
∗)𝛼−1 − (𝛿 + 𝑛𝑖 + 𝑔) = 0. Logo 
lim𝑡→∞(𝐾/𝐿)̂ 𝑡𝑖 = 𝑔, que independe de 𝑖. 
 
 
 
7 
 
[b] Falsa. 
Como 𝑦𝑡𝑖 = 𝑘𝑡𝑖
𝛼 , temos �̂�𝑡𝑖 = 𝛼�̂�𝑡𝑖, e em particular �̂�0𝑖 = 𝛼�̂�0𝑖. Logo: 
�̂�01 > �̂�02 ⇔ �̂�01 > �̂�02 ⇔ ⇔ 𝑠1𝑘01
𝛼−1 − (𝛿 + 𝑛1 + 𝑔) > 𝑠2𝑘02
𝛼−1 − (𝛿 + 𝑛2 + 𝑔)
⇔ 𝑠1𝑘01
𝛼−1 − 𝑛1 > 𝑠2𝑘02
𝛼−1 − 𝑛2Entretanto, observe que esta última desigualdade estrita 
não é equivalente a 𝑠1(𝐴01𝐿01)
1−𝛼 − 𝑛1𝐾01
1−𝛼 > 𝑠2(𝐴02𝐿02)
1−𝛼 − 𝑛2𝐾02
1−𝛼. De fato, 
tome 𝑛1 = 𝑛2 = 0, 𝛼 = 𝑠1 = 𝑠2 = 0.5, 𝐴01 = 𝐴02 = 𝐿01 = 𝐿02 = 𝐾01 = 1, e 𝐾02 = 4. 
Então a primeira desigualdade vira 0.5 > 0.25 (verdadeira), enquanto a segunda se 
escreve 0.5 > 0.5 (falsa). 
 
[c] Verdadeira. 
A regra de ouro é equivalente à maximização (em relação a 𝑠𝑖) do consumo por 
trabalhador efetivo no equilíbrio de longo prazo (estado estacionário), consumo que é 
dado por (1 − 𝑠𝑖)𝑦𝑖
∗ = (1 − 𝑠𝑖)(𝑘𝑖
∗)𝛼 = (1 − 𝑠𝑖)[𝑠𝑖/(𝛿 + 𝑛𝑖 + 𝑔)]
𝛼/(1−𝛼). Basta então 
maximizar (1 − 𝑠𝑖)𝑠𝑖
𝛼/(1−𝛼) em relação a 𝑠𝑖, ou ainda log(1 − 𝑠) + 𝛼/(1 − 𝛼) log 𝑠 em 
relação a 𝑠 (esta côncava, por ser soma de côncavas). Então basta a satisfação da condição 
de primeira ordem para encontrarmos um máximo global (único pela concavidade estrita). 
A CPO é −1/(1 − 𝑠) + (𝛼/(1 − 𝛼))1/𝑠 = 0, donde 𝑠 = 𝛼. Assim, o país 1, e apenas ele, 
está operando sob a regra de ouro.