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5/3/2009 Propriedades do concreto endurecido Propriedades do concreto endurecido � Massa específica � Concreto simples 2300 Kg/m³ � Concreto armado 2500 Kg/m³ � Concreto leve 300 a 1800 Kg/m³ � Concreto pesado 2300 a 5000 Kg/m³ Propriedades do concreto endurecido � Resistência a esforços mecânicos � Sua resistência à compressão é da ordem de 10 vezes maior do que a de tração � A tração na flexão é igual a duas vezes a tração simples Relação água/cimento � É o principal fator que afeta a resistência mecânica. � Curva de Abrams 5,0 15,0 25,0 35,0 45,0 55,0 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 Relação água/cimento, l/kg R e s i s t ê n c i a à c o m p r e s s ã o , M P a Idade fc28 (kgf/cm2) fc28 / fc7 fc7/ fc3 fc28 / fc3 180 1,50 1,65 2,50 180 - 250 1,40 1,55 2,25 250 - 350 1,35 1,45 2,00 350 - 450 1,30 1,40 1,80 450 1,25 1,35 1,70 Tipo de cimento composição química 3 7 28 90 365 Portland comum 38 58 81 90 100 Alta resistência inicial 50 65 83 93 100 Moderada resistência aos sulfatos 35 51 77 93 100 baixo calor de hidratação 16 28 58 92 100 Tipo de cimento % da resistência em 365 dias, para as idades de: Fatores que influem na resistência do concreto � Forma e graduação dos agregados � Diâmetro máximo � Granulometria � Forma do grão Dimensões dos corpos de prova � Europa - corpo de prova cúbico � América - corpo de prova cilíndrico Dimensões dos corpos de prova � Corpos de prova cilíndricos: � relação h/d = 2 � d = dimensão básica • d = 10 cm • d = 15 cm • d = 25 cm • d = 45 cm Dimensões dos corpos de prova � Europa - corpo de prova cúbico � América - corpo de prova cilíndrico de prova cm Limites de variação Valor Médio 15 x 30 1,00 10 x 20 0,94 a 1,00 0,97 25 x 50 1,00 a 1,10 1,05 10 0,70 a 0,90 0,80 15 0,70 a 0,90 0,80 20 0,75 a 0,90 0,83 30 0,80 a 1,00 0,90 15 x15 x 45 0,90 a 1,20 1,05 20 x 20 x 60 0,90 a 1,20 1,05 Tabela de CEB - Comite Euro Internacional do concreto Cubo Prisma Coeficiente de correção ao corpo de prova cilíndrico 15 x 30 Cilindrico Tipo de corpo Dimensões Resistência à compressão � Corpos de prova cilíndricos (10 x 20 ou 15 x 30 cm) � Moldagem e cura � NBR 5738 (MB - 2) � Ensaio � NBR 5739 (MB - 3) � NBR 5738 / 84 (MB - 2) � A dimensão básica do molde (100, 150, 250 e 450 mm) é menor igual a 3 vezes a dimensão máxima característica do agregado. (d < 3D) � Velocidade de aplicação da carga no ensaio (MB-3) Determinações de ensaio � Duração da carga. � Estado das superfícies de contato do corpo de prova com os pratos da máquina de ensaio. � Teor de umidade dos corpos de prova. � Influência do atrito nas superfícies de contato. 3,0 Kgf/cm² < v < 8,0 Kgf/cm² Resistência à tração na flexão � Resistência à tração na flexão � módulo de ruptura à flexão � NBR 5738 � aresta = d � comprimento mínimo = c � c = 3d + 50 mm Resistência a tração por compressão diametral de corpos de prova cilíndricos � Método Brasileiro NBR 7222 DxL p xftk pi σ 2 == 3 259,0 fckftk = fckftk 06,00,8 += 10 fckftk = ²/0,706,0 cmkgffckftk += � CEB � NB - 1 (NBR 6118) para fck < 180 kgf/cm² para fck > 180 kgf/cm² Permeabilidade e absorção Permeabilidade e absorção � O concreto é necessariamente poroso: � Utilização de água em excesso � Retração química = retração autógenea � Ar aprisionado durante a produção Permeabilidade e absorção � Porosidade: � Relaciona-se com a totalidade de vazios � γab = Massa específica absoluta do concreto � γap = Massa específica aparente do concreto abab ab ap s ab s ap ab V v V vV V M V M += + == 1 γ γ %100x V vp ab = 100)1( xp ap ab −= γ γ 100xp ap apab γ γγ − = Absorção � Relaciona-se com os vazios que tem comunicação com o exterior. � É o processo físico pelo qual o concreto retém água nos poros e condutos capilares. shAbsOH MMM −=.,2 100x M MMA s sh − = Permeabilidade � Relaciona-se com a interconexão dos vazios através de canais e com a continuidade destes canais entre 2 superfícies opostas. � É importante para � Concretos em ambientes agressivos: � água, ar, solos. � Concreto armado e aparente � Estruturas hidráulicas Fatores que afetam a porosidade a absorção e a permeabilidade � Materiais constituintes � água - quantidade, pureza � cimento - composição, finura � agregados miúdos e graúdos � quantidade, tipo, diâmetro máximo, graduação, impurezas � Adições: - quimicamente ativas e quimicamente inertes � Métodos de preparação � Mistura, lançamento, adensamento e acabamento. � Condições posteriores � Idade, cura, condições dos ensaios. Deformações � Variações de volume � a) Variação do volume absoluto dos elementos ativos que se hidratam. � b) Variação do volume de poros internos, com ar ou água � c) Variação do volume de material sólido inerte, inclusive o cimento hidratado. � b e c dependem de: � Variações termo higrométricas � Solicitações mecânicas Deformações � Deformação imediata � Deformação lenta � As deformações causadoras das mudanças de volume são grupadas em: � Causadas pelas variações das condições ambientes: � Retração � Variações de umidade � Variações de temperatura � Causadas pela ação de cargas externas Deformações � As deformações causam � Fissuras � Caminho aberto para agentes agressivos � Diminuição da seção resistente � Esforços adicionais � Em estruturas hiperestáticas Deformações � Deformações que ocorrem numa estrutura mediante a variação do teor de água. � Retração - contração inicial que se verifica pela reação cimento e água. � Mudanças de volume por variações de umidade devida a absorção e perda de água (expansões e contrações, respectivamente). � As deformações variam com: � Consumo de cimento. � Relação água/cimento. � Tipo e graduação dos agregados. � condições de exposição da estrutura. Deformações causadas pelas variações de temperatura � Causam contrações ou expansões pela redução ou elevação da temperatura � Dependem dos coeficientes de contração ou dilatação linear, que indicam a variação da umidade de comprimento para a variação de 1ºC. Fatores que afetam o coeficiente de dilatação térmica do concreto (α α α α ) � Tipo de agregado � pedregulho, quartizito: α= 4 a 5 x 10-6/ºC � granito, rochas ígneas: α= 3 a 4 x 10-6/ºC � calcário: α= 2 a 3 x 10-6/ºC � Manufatura do concreto � Proporção cimento/agregados � O coeficiente do cimento é maior que o do agregado � NB 1/78 item 8.2.7 � α= 1 x 10-5/ºC Deformações causadas por movimentos das fundações � Variando se, desigualmente, a capacidade portante do subsolo, os recalques diferenciais que podem aparecer causam fissuração. Módulo de elasticidade � Material perfeitamente elástico e “Hookeano” θtgE = εσ Ex= σ εεεεε1 σσσσ1 θ Módulo de elasticidade � No concreto a equação de Bach explica melhor o seu comportamento εσ Exm = 16,110,1 ≤≤ m NB 1/78 - Projeto e execução de obras de concreto armado � Módulo de deformação longitudinal à compressão )(6600 MPafEcj cj= MPaff ckcj 5,3+= � Coeficiente de Poisson � ν = 0,2 Deformações causadas pela ação de cargas � Deformação imediata (Ei) � Deformação lenta (El) ε Tempot0 El Ei Deformação lenta σ ε εεεε1 εεεεer εεεεe εεεεtεεεεer - Deformação elástica retardada εεεεT - Deformação total εεεε1 - Fluência εεεεe - Deformação elástica inicial Deformação lenta � Deformação elástica retardada � Desaparece com a retirada do carregamento, não imediatamente como a deformação elástica, e sim depois de algum tempo após o descarregamento. � Fluência: � É a deformação que não desaparece com a retirada do carregamento, nem com o passar do tempo. � A deformação lenta diminui o efeito de esforços de sujeição (recalques de apoio, retração, protensão), sendo favorável no caso de esforços indesejáveis, porém desfavorável no caso de esforços desejáveis - protensão.
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