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O Sistema de Garantia de Direitos e o Sistema Único de Assistência Social Fernando Silva: Superintendente Estadual de Atenção à Criança e ao Adolescente - Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Governo de Pernambuco, Conselheiro do Conanda – Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (1999-2006) - vice-presidente (2003 e 2004) e Presidente (2005 e 2006). São Paulo, SP, 14 de setembro de 2010 Institucionalização do Sistema de Garantia de Direitos Base Legal: 1) Art. 227 caput e § 7º da Constituição Federal; 2) Art. 86 do Estatuto da Criança e do Adolescente: A política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais e não governamentais, da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. E os artigos 88, 90, 91, 139, 260 e 261 do Estatuto da Criança e do Adolescente Institucionalização do Sistema de Garantia de Direitos Resoluções N.º 113 e 117 de 2006 do Conanda: O Sistema de Garantia de Direitos constitui-se na articulação e integração das instâncias públicas governamentais e da sociedade civil, na aplicação de instrumentos normativos e no funcionamento dos mecanismos de promoção, defesa e controle para a efetivação dos direitos humanos da criança e do adolescente, nos níveis Federal, Estadual, Distrital e Municipal. Institucionalização do Sistema de Garantia de Direitos Resoluções N.º 113 e 117 de 2006 do Conanda: Esse Sistema deve articular-se com todos os sistemas de operacionalização de políticas públicas: saúde, educação, assistência social, trabalho, segurança pública, planejamento, orçamento, relações exteriores e promoção da igualdade e valorização da diversidade. Institucionalização do Sistema de Garantia de Direitos Resoluções N.º 113 e 117 de 2006 do Conanda: E articular-se também com os sistemas de promoção, defesa e controle da efetivação dos direitos humanos, de nível interamericano e internacional, buscando assistência técnico- financeira e respaldo político, junto às agências e organismos que desenvolvem seus programas no país. Institucionalização do Sistema de Garantia de Direitos Resoluções N.º 113 e 117 de 2006 do Conanda: Compete ao Sistema de Garantia de Direitos: promover, defender e controlar a efetivação dos direitos humanos em favor de todas as crianças e os adolescentes. Institucionalização do Sistema de Garantia de Direitos Resoluções N.º 113 e 117 de 2006 do Conanda: Eixo da Defesa dos Direitos Humanos: 1) Judiciais – varas da infância e juventude; varas criminas especializadas; os tribunais do júri; as comissões judiciais de adoção; os tribunais de justiça; as corregedorias de justiça; Institucionalização do Sistema de Garantia de Direitos Resoluções N.º 113 e 117 de 2006 do Conanda: Eixo da Defesa dos Direitos Humanos: 2) Público – Ministeriais: promotorias de justiça; os centros de apoio operacional; as procuradorias de justiça; as procuradorias gerais de justiça; as corregedorias gerais do Ministério Público; Institucionalização do Sistema de Garantia de Direitos Resoluções N.º 113 e 117 de 2006 do Conanda: Eixo da Defesa dos Direitos Humanos: 3) Defensorias Públicas; serviços de assessoramento jurídico e assistência judiciária; 4) Advocacia Geral da União e as Procuradorias Gerais dos Estados; 5) Polícia Civil Judiciária, inclusive a polícia técnica; Institucionalização do Sistema de Garantia de Direitos Resoluções N.º 113 e 117 de 2006 do Conanda: Eixo da Defesa dos Direitos Humanos: 6) Polícia Militar; 7) Conselhos Tutelares; 8) Ouvidorias; 9) Entidades Sociais de Defesa de Direitos Humanos. Institucionalização do Sistema de Garantia de Direitos Resoluções N.º 113 e 117 de 2006 do Conanda: Eixo da Promoção dos Direitos Humanos: Essencialmente o artigo 86 do Estatuto da Criança e do Adolescente. Institucionalização do Sistema de Garantia de Direitos Resoluções N.º 113 e 117 de 2006 do Conanda: Eixo do Controle da Efetivação dos Direitos Humanos: 1) Conselhos de Direitos de Crianças e Adolescentes. 2) Conselhos Setoriais; 3) Os órgãos e os poderes de controle interno e externo definidos nos artigos 70, 71, 72, 73, 74, e 75 da Constituição Federal. O Controle Social deve ser exercido soberanamente pela sociedade civil, através das suas organizações e articulações representativas Pontos para Aprofundar: Resoluções do Conanda e do CNAS Resolução N.º 145 (2004) do CNAS que aprova a Política Nacional de Assistência Social: 1) Proteção Social Especial de Média Complexidade (CREAS), contempla a Prestação de Serviço à Comunidade e Prestação de Serviço a Comunidade; 2) Proteção Social Especial de Alta Complexidade, contempla as Medidas Socioeducativas de Internação Provisório, Semiliberdade e Internação. Pontos para Aprofundar: Resoluções do Conanda e do CNAS Resolução N.º 109 (2009) do CNAS, com aTipificação dos Serviços Socioassistenciais, entre os quais a: Prestação de Serviço à Comunidade e Liberdade Assistida (Média Complexidade) e Não incorporar a Internação Provisória, Semiliberdade e Internação (Alta Complexidade). Pontos para Aprofundar: Resoluções do Conanda e do CNAS Resoluções do CNAS, incluindo a NOB SUAS 2010 (consulta) frente as Resoluções do CONANDA (SINASE, 119 / 2006 e SGD, 113 e 117/2006): 1) Dividir o Sistema Socioeducativo em dois; 2) Não Contempla a Defesa Técnica para o Adolescente em Conflito com a Lei; 3) As Medidas Socioeducativas são de todas as políticas e não somente da Assistência Social; Pontos para Aprofundar: Resoluções do Conanda e do CNAS Resoluções do CNAS, incluindo a NOB SUAS 2010 (consulta) frente as Resoluções do CONANDA (SINASE, 119 / 2006 e SGD, 113 e 117/2006 - continuação: 4) Os Princípios (NOB SUAS 2010 – consulta) não prever articulação com SGD e SINASE; 5) Não considerar (impacto social esperado) a progressão de medida e a diminuição da privação da liberdade; 5) Não contempla as equipes para PSC e LA definidas na Resolução do SINASE. Pontos para Aprofundar: Resoluções do Conanda e do CNAS Resolução N.º 119 (2006) do Conanda – SINASE: 1) Equipe da Prestação de Serviço à Comunidade para atender até 20 adolescentes: 01 técnico de referência, 01 coordenação local, e 01 orientador socioeducativo para acompanhar até 02 adolescentes. Total: 13 pessoas. 1) Equipe da Liberdade Assistida para atender até 40 adolescentes: 01 técnico de referência e 20 educadores (relação 01 educador para 2 adolescentes). Total: 21 pessoas. Obrigado !
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