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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS Aula 02 – Simbologia e levantamento de carga Prof.ª Jéssika Mendes Jessikamendes.eng@gmail.com www.ifal.edu.br 2 www.ifal.edu.br Previsão escrita da instalação, com todos os detalhes: Localização pontos utilização energia elétrica Trajeto de condutores Divisão de circuitos Seção dos condutores Carga de cada circuito Carga total Projeto de instalações elétricas Prediais 3 www.ifal.edu.br Compreende quatro partes: Memória – o projetista justifica, descreve a solução; Conjunto de plantas esquemas e detalhes –contém os elementos necessários à perfeita execução do projeto; Especificações – descreve o material a ser usado e normas para aplicação; Orçamento –quantidade e custo do material e mão de obra; Projeto de instalações elétricas Prediais 4 www.ifal.edu.br Para execução do projeto de instalações é necessário: Plantas e cortes de arquitetura; Projeto estrutural – identificar locais de vigas e pilares; Finalidade da instalação; Recursos disponíveis; Localização da rede mais próxima, características da rede elétrica. Projeto de instalações elétricas Prediais 5 www.ifal.edu.br Projeto de instalações elétricas Prediais 6 www.ifal.edu.br Simbologia Utilizada para facilitar a execução do projeto e a identificação dos diversos pontos de utilização; Simbologia mais utilizada e ABNT. Projeto de instalações elétricas Prediais 7 www.ifal.edu.br Simbologia NBR 5444/1989 – Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais Embora cancelada é a simbologia utilizada, ficando a critério de cada projetista a simbologia a ser adotada. Projeto de instalações elétricas Prediais INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 8 9 10 www.ifal.edu.br Cálculo da Potência de iluminação e tomadas: NBR 5410/2004 - Instalações elétricas de baixa tensão Projeto de instalações elétricas Prediais 11 www.ifal.edu.br Cálculo da Potência de iluminação: Em cada cômodo ou dependência deve ser previsto pelo menos um ponto de luz fixo no teto, comandado por interruptor; Arandelas de banheiro no mínimo a 60cm do box; Admite-se que o ponto de luz fixo no teto seja substituído por ponto na parede em espaços sob escada, depósitos, despensas, lavabos e varandas, desde que de pequenas dimensões e onde a colocação do ponto no teto seja de difícil execução ou não conveniente. Projeto de instalações elétricas Prediais 12 www.ifal.edu.br Cálculo da Potência de iluminação: Projeto de instalações elétricas Prediais 13 www.ifal.edu.br 14 www.ifal.edu.br Cálculo da Potência de iluminação (OBSERVAÇÕES): Valores apurados correspondem à potência de iluminação para dimensionamento de circuitos; A NBR 5410 não estabelece critérios para iluminação em área externas, fica a decisão do projetista e cliente; A potência calculada é a mínima, podendo ser arredondada para maior; Projeto de instalações elétricas Prediais 15 www.ifal.edu.br Cálculo da Potência de iluminação (OBSERVAÇÕES): Em cozinhas, áreas de serviço, garagens, lâmpadas incandescentes podem ser subst. por fluorescentes; Em ambientes com grandes dimensões, ou estreitos e longos, é preciso instalar mais de um ponto iluminação. Projeto de instalações elétricas Prediais 16 www.ifal.edu.br Cálculo da Potência de Tomadas: Tomadas de uso geral (TUG’s) – Não se destinam a aparelhos específicos e nelas são sempre ligados: aparelhos móveis ou aparelhos portáveis. Projeto de instalações elétricas Prediais 17 www.ifal.edu.br Cálculo da Potência de Tomadas: O número de pontos de tomada deve ser determinado em função da destinação do local e dos equipamentos elétricos que podem ser aí utilizados, observando-se no mínimo os seguintes critérios: Projeto de instalações elétricas Prediais 18 www.ifal.edu.br 19 www.ifal.edu.br Cálculo da Potência de Tomadas: É recomendável prever uma quantidade de pontos de tomadas maior que o mínimo calculado, evitando assim a utilização e extensões e tês, que podem comprometer a segurança da instalação. Projeto de instalações elétricas Prediais 20 www.ifal.edu.br Cálculo da Potência de Tomadas: Projeto de instalações elétricas Prediais 21 www.ifal.edu.br Cálculo da Potência de Tomadas: Tomadas de uso específico (TUE’s) – São destinadas à ligação de equipamentos fixos e estacionários. Projeto de instalações elétricas Prediais 22 www.ifal.edu.br Cálculo da Potência de Tomadas: Para as TUE’s deve seguir o dimensionamento: Deverá ser atribuída potência igual à potência nominal do equipamento; Todo ponto de utilização previsto para alimentar, de modo exclusivo ou virtualmente dedicado, equipamento com corrente nominal superior a 10 A deve constituir um circuito independente. Projeto de instalações elétricas Prediais 23 www.ifal.edu.br ELETROBRAS - Norma Técnica de Fornecimento de Energia Elétrica em Baixa Tensão (Edificações Individuais) 24 www.ifal.edu.br Projeto de instalações elétricas Prediais 25 www.ifal.edu.br Projeto de instalações elétricas Prediais 26 www.ifal.edu.br Projeto de instalações elétricas Prediais 27 www.ifal.edu.br Para Obter a potência total da instalação, faz-se necessário calcular a potência ativa e somar a potência ativa. 28 www.ifal.edu.br 29 www.ifal.edu.br Definição: É o local onde se concentra a distribuição de toda a instalação elétrica, ou seja, onde se instalam os dispositivos de proteção, manobra e comando; Recebe os condutores do ponto de entrada (ramal de alimentação) que vem do medidor ou centro de medição; Dele também partem os circuitos terminais (pontos de utilização) que alimentam as diversas cargas da instalação (lâmpadas, tomadas, chuveiros, ar condicionado, etc.). Quadro de distribuição 30 www.ifal.edu.br Partes componentes de um quadro de distribuição: Dispositivos de proteção: disjuntores termomagnéticos (DTM), disjuntores ou interruptores diferenciais (DR) e dispositivos de proteção contra surtos (DPS); Barramentos de interligação das fases; Barramento de neutro; Barramento de proteção (terra); Estrutura composta de caixa metálica ou de PVC, chapa de montagem dos componentes, isoladores, tampa e porta com dobradiça. Quadro de distribuição 31 www.ifal.edu.br Disjuntores termomagnéticos (DTM): O disjuntor é destinado para comando e proteção das instalações elétricas contra sobrecargas e curtos- circuitos(protege os fios e os cabos do circuito). Quando ocorre uma sobrecorrente provocada por uma sobrecarga ou um curto-circuito, o disjuntor é desligado automaticamente. Ele também pode ser desligado manualmente para a realização de um serviço de manutenção. Quadro de distribuição 32 www.ifal.edu.br Disjuntores ou interruptores diferenciais (DR): O dispositivo DR garante a segurança das pessoas e animais contra os efeitos dos choques elétricos e previne contra incêndios, que poderiam ser causados por um circuito elétrico que apresenta uma falha de isolação. Quadro de distribuição O dispositivo DR (diferencial residual) não dispensa o uso do disjuntor. 33 www.ifal.edu.br 34 www.ifal.edu.br Dispositivos de proteção contra surtos (DPS): Os dispositivos de proteção contra surtos (DPS) são destinados à proteção das instalações elétricas e dos equipamentos elétricos e eletrônicos contra os efeitos diretos e indiretos causados pelas descargas atmosféricas. Quadro de distribuição 35 www.ifal.edu.br 36 www.ifal.edu.brLocalização do Quadro de Distribuição (QD): Quadro de distribuição Proximidade geométrica das cargas !!! 37 www.ifal.edu.br Quantidade de Quadro de Distribuição (QD): A quantidade de quadros parciais a ser instalada em um consumidor depende: do número de centros de carga ( por exemplo: residência unifamiliar: sobrados, tríplex, etc.); do aspecto econômico; da versatilidade desejada. Quadro de distribuição 38 www.ifal.edu.br Toda instalação dividida em vários circuitos para: Limitar as consequências de uma falta, que provocará apenas seccionamento do circuito defeituoso; Facilitar verificações, ensaios e manutenção; Evitar os perigos da falha de um único circuito; Divisão de circuitos 39 www.ifal.edu.br Circuito é o conjunto de equipamentos e condutores ligados ao mesmo dispositivo de proteção; Nos sistemas polifásicos, os circuitos devem ser distribuídos de modo a assegurar o melhor equilíbrio de cargas entre as fases; Circuitos de distribuição e circuitos terminais; Equipamentos corrente>10A circuito próprio. No mínimo quatro circuitos: Iluminação, TUG, TUE chuveiro e TUE área de serviço. Divisão de circuitos 40 www.ifal.edu.br Circuitos de iluminação devem ser separados dos circuitos de tomadas; Cada circuito deverá ter seu próprio condutor neutro; Circuitos de tomadas deverão ter um condutor de proteção ligado diretamente ao terra da instalação, podendo ser comum a mais de um circuito; Circuitos de iluminação instalados em áreas com piso “molhados“ deverão ter um condutor de proteção. Divisão de circuitos 41 www.ifal.edu.br Divisão de circuitos 42 www.ifal.edu.br Divisão de circuitos 43 www.ifal.edu.br Divisão de circuitos 44 www.ifal.edu.br Divisão de circuitos 45 www.ifal.edu.br Após a divisão da instalação em circuitos terminais ou de distribuição e completado o Quadro de distribuição de cargas, elaboram-se os desenhos esquemáticos, os quais podem ser representados sob a forma de esquemas multifilares e unifilares. O esquema multifilar é o recomendado e mais utilizado, por ser mais detalhado. Representação de esquemas multifilares e unifilares dos quadros de distribuição 46 www.ifal.edu.br Esquema multifilar 47 www.ifal.edu.br Esquema unifilar 48 www.ifal.edu.br DR utilizado em circuitos terminais. 49 www.ifal.edu.br DR como geral. 50 www.ifal.edu.br Circuitos reserva a serem considerados nos quadros de distribuição segundo a NBR 5410/2004. 51 www.ifal.edu.br Para a residência utilizada nos exercícios anteriores, separar circuitos de utilização, atribuindo carga a cada um deles. Referência Bibliográfica 52 www.ifal.edu.br PRYMIAN. Manual Instalações elétricas Residenciais. São Paulo, 2006. CAVALIN, Geraldo, CERVELIN, Severino, Instalações Elétricas Prediais. Ed. Erica, 1997. ABNT. NBR 5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro/RJ.2008. ABNT. NBR 5444. Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro/RJ.1989.
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