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PE:ID - Reflexões - 13 textos

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LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS
PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID)
POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1
REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS
Alunos:
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POLO _______________
2017
SUMÁRIO
PRÁTICA DE ENSINO – INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA
REFLEXÕES REFERÊNTES AOS 13 TEXTOS
Educação? Educações: aprender com o índio
O fax do Nirso
A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo)
Uma pescaria inesquecível
A Folha Amassada
A Lição dos Gansos
Assembleia na Carpintaria
Colheres de Cabo Comprido
Faça parte dos 5%
O Homem e o Mundo
Professores Reflexivos
Um Sonho Impossível?
Pipocas da Vida
REFERÊNCIAS
REFLEXÕES REFERÊNTES AOS 13 TEXTOS
Educação? Educações: aprender com o índio
Refletir educação é considerar o contexto social ao qual o indivíduo está inserido, e compreender que neste processo de desenvolvimento do homem não há neutralidade. Em todo ambiente em que se estabelece a troca (aprendizado), existe a intencionalidade. Os Índios das Seis Nações relatam em sua carta que diferentes nações têm concepções diferentes, e todas com o intuito de formar seu povo de acordo com a necessidade cultural/social. Luciano Accioly (2011, p.07) relata:
O homem, ao constituir-se como ser social por meio de sua vida ativa transforma a natureza de forma consciente em resposta às suas carências historicamente constituídas.
Assim também podemos observar os diferentes interesses na educação de um mesmo povo, cujo a intencionalidade transpassa as questões culturais, sendo muito mais incisivas do ponto de vista político, social e econômico. A educação não está mais igualitariamente para todos, as classes dominantes estabelecem seu controle. Ponce (1988, p.36) explica: 
O ideal pedagógico já não pode ser o mesmo para todos; não só as classes dominantes têm ideais muitos distintos da classe dominada, como ainda tentam fazer com que a massa laboriosa aceite essa desigualdade de educação como uma desigualdade imposta pela natureza das coisas, uma desigualdade, portanto, contra a qual seria loucura rebelar-se.
Nós educadores devemos então, trabalhar pelo viés da educação emancipadora. Suscitar em nossos alunos a diversidade, abordando como eixo principal a necessidade de uma sociedade mais justa. Coloca-los como protagonistas na construção de sua história será o ponto alto para a compreensão de que sempre devemos estar dispostos a exigir nossos direitos, opinar e questionar sobre tudo quanto nos é imposto.
 
 O fax do Nirso
Na situação abordada no texto, Nirso tem talento para a venda e alcança reconhecimento profissional, mesmo desconhecendo as normas da Língua Portuguesa. A aptidão de Nirso para as vendas foi mais valorizada pelo presidente da empresa do que o domínio das normas da língua.
Por mais que se considere as variadas formas de aprendizado, é inquestionável que a educação escolar é o principal caminho para o ingresso no meio empresarial. Hoje em dia e, cada vez mais, o mercado de trabalho tem exigido profissionais especializados e competentes do ponto de vista acadêmico.
Outra questão a considerar é o fato de não sermos um pais de leitores, nem tão pouco estimulados à leitura. A leitura propicia uma qualidade maior de compreensão sobre a linguagem e comunicação escrita, extremamente importante para o desempenho das variadas atividades.
 A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo)
Por muito confundem-se educação com imposição de saberes. O papel da escola não está só no de orientar e conduzir o aprendizado e a troca de conhecimentos, mas também no de problematizar verdades até então absolutas. 
Neste processo que é a educação escolar, é fundamental a troca entre educadores e educandos, uma vez que, a leitura de mundo é variável entre as centenas de alunos que farão parte da vida do professor.
Valorizar outros pontos de vista, respeitar o contexto de cada indivíduo, buscar ferramentas para que os alunos possam expor suas ideias, todos são fazeres fundamentais na construção de outras verdades. 
 Uma pescaria inesquecível
Ética é valor de princípio.
Em detrimento a ética, a lei de Gerson vem ilustrar aquela que, se não o pior pesadelo, a realidade maior do cotidiano político brasileiro. Mentiras, falsidades ideológicas, corrupção, todos fatores inquestionáveis sobre a grande maioria dos dirigentes do nosso país. Convivemos com o melhor exemplo do que é não ser ético.
Ainda que não haja uma disciplina específica para o ensino de Ética, seus valores podem ser transmitidos através de outras disciplinas, como Sociologia, Filosofia, e em atividades dinâmicas para os menores, já que a carga horária de aulas em nosso país é considerada extensa.
Sobre “o certo ser certo, mesmo que ninguém o faça...” é justamente a ideia que devemos levar para as escolas de educação básica, edificando os princípios dos alunos naquilo que é fundamental para uma vida justa e digna. Ser ético mesmo que ninguém esteja vendo.
 A Folha Amassada
A educação é, primeiramente, tarefa dos responsáveis pelo aluno. A atividade exercida pelo professor é o ensino. No entanto, alguns alunos levam para a escola reflexos da situação em que vivem, e o professor deve ter autocontrole e interesse em ajudar o aluno que não é, necessariamente, um aluno problema; é um aluno que passa por problemas.
Educar não é apenas orientar o conhecimento e a troca de, mas também tutelar sobre aqueles que os cuidados lhe foram confiados. Como educadores, devemos não só abordar assuntos de cunho cognitivo, mas também sensoriais. Refletir atitudes, postura e conduta.
Desenvolver autocontrole exige treino do profissional da educação. Respirar no momento em que uma atitude inesperada acontece, evitando usar palavras que envergonhem o aluno diante dos colegas, e pensar junto ao seu superior e os responsáveis pelo aluno maneiras de resolver o problema.
 A Lição dos Gansos
Para que a educação tenha sucesso no ambiente escolar, todos os promotores da educação devem ter o mesmo objetivo, caminhar na mesma direção e cooperar, sem sobrecarregar os outros. Todos são necessários para formar o “V”.
O desenvolvimento do grupo social está ligado a reflexão individual e coletiva do papel desempenhado por cada participante do meio. Certamente nem sempre conseguimos analisar nossas próprias atitudes perante ao grupo, e justamente por isso devemos sempre estar dispostos a ouvir e trocar opiniões, independente da nossa posição de liderança.
Para conduzirmos uma equipe ou grupo é muito importante que tenhamos clareza sobre nossos objetivos, e mais importante que isso somente o ato de, através da escuta, estimular o próximo.
 Assembleia na Carpintaria
Considerando que todos somos seres em contínuo desenvolvimento, sempre estaremos sujeitos a melhorias e também detrimentos. A forma pela qual nossos defeitos e qualidades são destacadas é que fará a diferença de como iremos refletir nossa atuação. Antes de mais nada, precisamos aceitar que somos seres incompletos, dependentes do próximo, e que todos sempre terão algo para contribuir. 
Nosso olhar para o grupo de alunos deve sempre permear visões complementares, micro e macro, observando o grupo como um e o um como o grupo. Todos nós temos talentos natos, mas quando temos alguém que nos direcione, nós nos aperfeiçoamos.
 Colheres de Cabo Comprido
O trabalho em equipe requer muito mais do que proficiência. Exige dos integrantes e líderes o bom senso para a orientação, divisão e designação das atividades a serem exercidas. Se faz necessário a socialização dos conhecimentos múltiplos, compartilhando e favorecendo os conhecimentos prévios de cada indivíduo.
Trabalho em equipe exige paciência, cooperação e disposição. No papel de professor, atuar em conjunto com outros agentes da educação é muito importante, visto que essa atuação ajuda a formar cidadãos.
Desenvolver sociabilidade com os alunos é desenvolver nos próprios alunos a capacidade de trabalhar emequipe e a compreensão de que maiores resultados são obtidos através de forças atuando em conjunto.
 Faça parte dos 5%
Números são estatísticos, e pessoas não são números.
Certamente ao longo da nossa vida nos deparamos com pessoas que pouco fazem a diferença, ou pior, que subtraem nossa existência. Entretanto, quando o assunto é educação e formação de cidadãos, acredito que devemos considerar o fato de que nossos alunos estão na sua melhor fase, a de aprender e rever conceitos, às vezes, erroneamente estabelecidos. 
Por mais que nossos alunos estejam inseridos em um grupo, todos são indivíduos protagonistas de sua história. Há particularidade no dia a dia de cada um. Não podemos classifica-los unicamente como grupo. Devemos contextualiza-los, fazer a leitura de mundo na qual este aluno está inserido para, então, buscar a melhor forma de conduzi-lo no seu período escolar.
Para fazer a diferença devemos tornar especial tudo o que fazemos, desde um trabalho muito importante ao nosso modo de tratar as pessoas no dia a dia. Como professores, não podemos incentivar, ensinar e trabalhar com apenas 5% dos alunos que pensamos ter um futuro de realizações e reconhecimento.
Os alunos que têm mais dificuldade, seja no aprendizado ou no convívio social, são aqueles que necessitam de direção e assim, podem também fazer parte do grupo de pessoas que produzem e alcançam sucesso.
O Homem e o Mundo
Quando escamas dos olhos dos homens caírem e eles puderem ver que todo o seu esforço em acumular poder e riqueza pode ajudar outros homens, que assim também poderão ajudar outros homens, haverá um círculo infinito que acarretará na transformação no mundo.
Assim como o cientista pôde aprender com uma criança, os professores não podem reservar aos alunos apenas o direito de ouvir; a interação professor-aluno é construtiva para ambas as partes.
Devemos trabalhar contra a retórica da intolerância, fomentando em nossos alunos a diversidade das ideias. Estar atento às discussões escolares, opiniões dos alunos e diferentes pontos de vista é o que nos possibilitará o aprendizado como educadores.
Professores Reflexivos
A escola é, se não o segundo, o primeiro ambiente em que estabelecemos relações afetivas extrafamiliar. Lugar onde aprendemos a vivenciar novidades, descobertas e, por muitas vezes, o erro.
Nós professores precisamos refletir diariamente sobre as ações desenvolvidas no cotidiano escolar. Estar atento a particularidade e ao todo de nossos educandos, para que possamos garantir uma educação significativa e de qualidade, impedindo que a educação na qual acreditamos se transforme na insignificante transmissão de conhecimentos sem sentido, vinculo e originalidade.
Estar aptos a exercer diferentes leituras de mundo, interagir com as diversas realidades, acolher, trabalhar com a escuta e considerar a escola como extensão da família, é papel fundamental a ser realizado pelo professor reflexivo.
Um Sonho Impossível?
A desigualdade social é inquestionável. Sobre ela é que devemos pautar nossas abordagens, promovendo temas como o exercício da cidadania. Esta é uma temática transversal em que a diversidade e o colocar-se no lugar do outro torna-se o eixo central para qualquer discussão. Por sua vez, é indispensável que a instituição escolar promova eventos e encontros que integre escola e comunidade, estimulando a participação ativa de seus responsáveis.
Pipocas da Vida
O ser humano está sujeito a mudanças. Vivemos, e justamente porque a vida é uma onda constante de situações e mudanças, mudamos com a vida. Mas também temos capacidades de adaptação e acomodação, as chamadas zonas de conforto.
Mudar para melhor exige uma maneira positiva de enxergar a vida. É preciso fazer uma autorreflexão, considerando tudo o que está ruim e precisa ser melhorado, como também tudo que já está bom e pode ser melhorado. 
Pessoas que têm dificuldade em reconhecer que precisam passar por mudanças podem ser pessoas difíceis de lidar; não são pessoas ruins, são apenas pessoas que têm medo de arriscar, e acabam não descobrindo coisas boas que a mudança pode trazer em todas as áreas da vida.
Assim também, cada aluno tem seu tempo. Podemos incentivá-los com questionamentos, aplicando exemplos por meio de atividades, mas o momento de desenvolvimento e mudanças vem do próprio aluno.
REFERÊNCIAS
Audiovisuais
ANTUNES, C. 10 Histórias Exemplares. In: Coleção Grandes Autores. São Paulo: Atta Mídia e Educação, 2004. 1 vídeo-disco.
Textuais
ALARCÃO, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo: Cortez, 2003. p. 7-10.
ALVES, R. A pipoca. In: O amor que acende a lua. Campinas: Papirus, 1999. p. 54-57.
BRANDÃO, C. R. O que é educação. In: Coleção Primeiros Passos. 28ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1993.
CRUZ, C. H. C. Competências e Habilidades: da proposta à prática. Coleção Fazer e Transformar. 2ª ed. São Paulo: Loyola, 2002.
HAIDT, R. C. C. Curso de Didática Geral. 7ª ed. São Paulo: Ática, 2002.
LENFESTEI, J. Histórias para aquecer o coração dos pais. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.
RAMOS, M. N. Da Qualificação à Competência: deslocamento conceitual na relação trabalho-educação. Niterói: UFF, 2001.
ROSA, G. Grande Sertão: Veredas. 33ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
PONCE. Aníbal. Educação e Luta de classes. 8 ed. São Paulo: Cortez, 1988.
MOREIRA, L. A. L. A educação sob o domínio do capital. 3ª ed. Ceará: Revista Eletrônica Arma da Crítica, 2011. 
Sites
www.pedagobrasil.com.br/pedagogia/saberefazer.htm. Acesso em: 19. jan 2012.
www.rubemalves.com.br. Acesso em: 19. jan 2012.
www.celsoantunes.com.br. Acesso em: 19. jan 2012.
http://www.armadacritica.ufc.br/phocadownload/1c-%20a%20educacao%20sob%20o%20dominio%20do%20capital.pdf

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