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ATIVIDADE ESTRUTURADA CIVIL ESTACIO

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ATIVIDADE ESTRUTURADA
Sucessão e Fertilização "Post Mortem" (aula 4).
1- Assista ao vídeo com reportagem com o médico Lidio Jair Centra (que realizou o procedimento em Kátia) e explique: o que é reprodução humana assistida e quais são os principais procedimentos utilizados. 
 
 Os principais procedimentos utilizados são:
a) Inseminação Artificial = técnica de reprodução assistida através da qual os espermatozóides, previamente recolhidos e tratados, são transferidos para o interior do aparelho genital feminino por meio de uma cânula.
b) Fertilização In Vitro = técnica de reprodução assistida através do qual se dá a fecundação de óvulo in vitro, ou seja, os gametas masculino e feminino são previamente recolhidos e colocados em contato in vitro. O embrião resultante é transferido para o útero ou para as trompas.
2- Há legislação específica que regulamente a reprodução humana assistida no Brasil? Qual(is)?
 O ordenamento jurídico brasileiro conta apenas com Resoluções do Conselho Federal de Medicina que regula as normas éticas a respeito dos procedimentos médicos a serem utilizados na utilização de técnicas de reprodução assistida. Resolução Normativa n. 1358/92, do Conselho Federal de Medicina.
O Código Civil Brasileiro fala em reprodução humana em seu art. 1.597. 
3- As técnicas de reprodução humana assistida podem ser realizadas sem anuência do marido? Em caso afirmativo, quais as consequências para a filiação?
Com a utilização da inseminação artificial homóloga post mortem, o filho nascido terá direito ao reconhecimento da filiação, mesmo que seu pai biológico já tenha falecido. Art. 1597, III do Código Civil de 2002.
4- Que fundamentos podem ter sido utilizados pelo juiz para conceder a liminar para Kátia? Você concorda com eles?
 Sim, uma vez que visa preservar o bem maior que é a família.
5- Luiza Roberta é herdeira de Roberto? Explique sua resposta.
 Sim, Luiza Roberta é herdeira de Roberto. 
Sucessão e União Estável (aula 6)
1- O que é união estável e qual sua diferença com o casamento? 
 As diferenças notórias da União Estável para o casamento é que para formalizar a União Estável não é necessário nenhum tipo de celebração, como ocorre no casamento. O que pode ocorrer é a formalização da União Estável. Nota-se ainda, que a União Estável não admite os direitos sucessórios amplamente; o companheiro(a) poderá atingir somente os bens adquiridos onerosamente na União Estável. Vale destacar que este não é considerado herdeiro necessário (aquele que não pode ser retirado do limite da cota disponível). 
 No casamento, há a divisão de acordo com o regime adotado pelo casal. Outra diferença entre ambos ocorre no momento da divisão da herança, pois no casamento o cônjuge pode herdar a totalidade da herança (artigo 1829, III e 1838 do Código Civil), na falta de descendente e ascendente. Já na União Estável o companheiro receberá apenas 1/3 da herança cabendo o restante da herança aos outros parentes sucessíveis (artigo 1790, III do Código Civil).
2- Uma vez que a união nunca foi constituída em documento público ou particular, pode-se afirmar que há regime de bens aplicável ao casal? Explique sua resposta e aponte seus efeitos.
 Sim, será aplicável o regime da comunhão parcial de bens, de acordo com art. 1725, do CC.
3- Com a morte de Lorena, Guilherme terá algum direito sucessório sobre os bens por ela deixados? Explique sua resposta.
 Guilherme participará em concorrência com os descendentes, (filhos) em relação a metade do carro por ele adquirido na constância da convivência, a titulo de meação. E a casa deverá ser dividia entre os filhos, pois o imóvel em que residem não se comunica, pois este foi adquirido com a venda do bem particular de Lorena, anterior a união estável, de acordo com art. 1790 do CC.
4- O sistema de sucessão estabelecido pelo Código Civil de 2002 para a união estável é adequado? Explique sua resposta apontando vantagens e desvantagens.
 No tocante à herança, os direitos sucessórios limitam-se “aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável”. Tais direitos sucessórios são, todavia, restritos a uma quota equivalente à que por lei for atribuída ao filho, se concorrer com filhos comuns, ou à metade do que couber a cada um dos descendentes exclusivos do autor da herança, se somente com eles concorrer, ou a um terço daqueles bens se concorrer com outros parentes sucessíveis, como ascendentes, irmãos, sobrinhos, tios e primos do de cujus, ou à totalidade da herança, não havendo parentes sucessíveis (art. 1790, I a IV, CC). 
 Desta forma, a legislação vigente restringe o direito hereditário aos bens adquiridos na constância da união estável e ainda coloca o companheiro para concorrer com os descendentes, ascendentes e colaterais até o quarto grau. Um verdadeiro retrocesso em relação a Lei n. 8.971/94, quando o companheiro recebia toda a herança caso não houvesse descendente ou ascendente, que inclusive, é o que ocorre no caso do cônjuge.
Testamento Vital (aula 8)
Pergunta-se: 
1- Podem as formas testamentárias versar sobre direito não patrimoniais? 
Sim, conforme art. 1.857, § 2º 
 Pergunta-se: o que são direitos de personalidade; quais as suas principais características? 
 Os direitos de personalidade está elencado na constituição federal no artigo 5° inciso X. Os direitos da personalidade são os direitos subjetivos da pessoa de defender o que lhe é próprio, ou seja, a sua integridade física (vida, alimentos, próprio corpo vivo ou morto, corpo alheio vivo ou morto, partes separadas do corpo vivo ou morto); a sua integridade intelectual (liberdade de pensamento, autoria científica, artística e literária); e a sua integridade moral (honra, imagem, recato, segredo profissional e doméstico, identidade pessoal, familiar e social). (Lenza, 2011, p.888). 
 Suas principais características: A) são absolutos, isto é, são oponíveis contra todos (erga omnes), impondo à coletividade o dever de respeitá-los; B) generalidade, os direitos da personalidade são outorgados a todas as pessoas, pelo simples fatos de existirem; C) extrapatrimonialidade, os direitos da personalidade não possuem conteúdo patrimonial direto, aferível objetivamente; D) indisponibilidade, nem por vontade própria do indivíduo o direito da personalidade pode mudar de titular; E) imprescritibilidade inexiste um prazo para seu exercício, não se extinguindo pelo seu não-uso; F) impenhorabilidade, os direitos da personalidade não são passíveis de penhora; e, G) vitaliciedade, os direitos da personalidade são inatos e permanentes, acompanhando a pessoa desde seu nascimento até sua morte.
 3- O direito a vida, sem dúvida é direito fundamental, assim como o direito á saúde. Trata-se o direito á vida de direito absoluto? Justifique sua resposta, destacando se Juliana poderia dele dispor em testamento.
 Muito embora a vida seja um direito fundamental a própria Constituição ao autorizar a pena de morte, em caráter excepcional, em seu art. 5º, XLVII, “a”, e o Código Penal, o qual admite, entre outras hipóteses, o homicídio em estado de necessidade (art. 24) ou em legítima defesa (art. 25). Outro fator que confirma a relatividade do direito à vida é a admissibilidade do aborto no caso de gravidez resultante de estupro. Trata-se do chamado aborto "sentimental" ou "humanitário", previsto no art. 128, II, do Código Penal. Neste caso, a liberdade e a honra da mulher se sobrepõem ao direito à vida do feto. Por admitir tais hipóteses a vida não se caracteriza como direito absoluto.
 4- O que é testamento vital ou biológico ou ‘’living will’’? 
 O testamento vital consiste num documento, devidamente assinado, em que o interessado juridicamente capaz declara quais tipos de tratamentos médicos aceita ou rejeita, o que deve ser obedecido nos casos futuros em que se encontre em situação que o impossibilite de manifestar sua vontade, como, por exemplo, o coma. Ao contrário dos testamentos em geral, que são atos jurídicos destinados à produção de efeitos post mortem,os testamentos vitais são dirigidos à eficácia jurídica antes da morte do interessado. 
5- O testamento vital é testamento ou poderia ser aceito como tal? Explique sua resposta. 
 
Inventário e Partilha (aula 14)
(OAB---PR 2005 adaptada) Antônio, viúvo desde janeiro de 2000, é pai de Bruno, Cláudio, Daniela e Ernesto. Em 15 de janeiro de 2001, Antônio realizou testamento público, na forma da lei, no qual dispôs o seguinte: a seu filho Bruno deixa metade da denominada Parte disponível se seu patrimônio; a Fábio, seu melhor amigo, deixa o terreno situado na Rua dos Anzóis, n. 77, Bairro Ribeirinho, na Cidade de Rio Claro; a sua filha Daniela deixa joias da família. Declara que todas as disposições testamentárias se referem à parte disponível da herança. Declara, ainda, deserdado o filho Cláudio, sob fundamento de que este não se casou com a mulher por ele indicada, filha de grande amigo da família. Nessa data, o terreno da Rua Anzóis valia 60 mil reais, as joias valiam 8 mil reais e o patrimônio total era de 300 mil reais. Antônio morre em 12 de janeiro de 2004. Sabendo-se que o valor total do patrimônio de Antônio na data de sua morte era de 160 mil reais, já incluídos aí o terreno situado na Rua dos Anzóis, que na data da morte de Antônio valia 70 mil reais, e as joias de família que na mesma data valiam 10mil reais, em consulta feita por Daniela responda:
a) Qual o valor ou fração da herança caberá a Cada filho do falecido?
Será no valor de R$20.000,00 para cada, que equivale a 1/8.
b)É válida a deserdação de Cláudio? Por quê?
Conforme art. 1.962, CC, a deserdação não é valida.
c) Todas as disposições testamentárias serão juridicamente eficazes?
Conforme prescrito no art. 1.967, § 1º,CC, há necessidade de redução da cota-parte de Bruno.
d) Os legados deverão ou não ser entregues aos respectivos legatários? Explique e fundamente completamente sua resposta.
Os legados não serão afetados pela redução pelo que serão pagos integralmente.
LER DOCUMENTO COMPLETO
Feita essa análise, Daniela lhe apresenta algumas outras dúvidas. Para prestar informações completas ao seu cliente e considerando hipoteticamente que as cidades antes indicadas estão localizadas em seu Estado, pesquise as seguintes informações:
1- Que prazo está sendo adotado para a abertura do inventário: os trinta dias previstos no Código Civil ou os sessenta dias previstos no Código de Processo Civil (ambos contados da abertura da sucessão)?
Apesar de o artigo 1796 do Código Civil prever que o prazo para a instauração de inventário do patrimônio hereditário seja de 30 dias, contados da data da abertura da sucessão, com o advento da Lei nº 11.441/2007, que emprestou nova redação ao artigo 983 do Código de Processo Civil, impõe-se promover interpretação sistêmica deste comando legal, que terminou derrogado (revogado parcialmente). Preceitua a nova redação do dispositivo processual: "o processo de inventário e partilha deve ser aberto dentro de 60 (sessenta) dias a contar da abertura da sucessão, ultimando-se nos 12 (doze) meses subsequentes, podendo o juiz prorrogar tais prazos, de ofício ou a requerimento da parte". A partir da necessária interpretação sistêmica, o prazo para a abertura do inventário é de 60 (sessenta) dias, contados a partir da abertura da sucessão (morte), e não de 30 dias, como estabelecia a redação originária da Codificação Civil. Trata-se de simples incidência do critério hermenêutica da lei especial que afasta a norma geral. Por se tratar de regra de processo civil, o Código Civil é afastado, solucionando o conflito entre as normas.
2- Não observado o prazo para abertura da sucessão há alguma penalidade prevista em seu Estado? Identifique-a em caso afirmativo.
Inexiste sanção prevista no ordenamento jurídico para o não cumprimento do prazo estabelecido para a abertura de inventário. Não há prescrição, não há decadência, não há perda de direitos. Trata-se, a toda evidência, de um prazo impróprio. A única consequência da perda de prazo para abertura ou conclusão do inventário é a possibilidade de cobrança de multa fiscal, instituída por cada Estado da Federação. O Supremo Tribunal Federal, inclusive, já reconheceu a compatibilidade de tais multas com o sistema constitucional no enunciado da Súmula 542: "não é inconstitucional a multa instituída pelo Estado-membro como sanção pelo retardamento do início ou da ultimação do inventário".
3- Qual é o prazo para encerramento do processo de inventário?
Diante da inércia dos herdeiros, é o magistrado competente para determinar a abertura ex officio (art. 989, CPC), sendo o prazo para a conclusão, em todos os casos, de 12 meses a contar da instauração, podendo ser prorrogado de ofício ou por requerimento das partes.
4- No caso analisado, qual o foro competente para a propositura da ação? Explique sua resposta.
Passando a aspectos essencialmente procedimentais, tem-se que o foro onde se abre a sucessão hereditária é o do lugar do último domicílio do de cujus (art. 1785, CC), observando as regras de competência territorial elencadas no art. 96 do CPC, que dispõe sobre foros subsidiários, quais sejam, o da situação dos bens, quando o falecido não possuía domicílio certo, ou do lugar do óbito, quando na situação anterior, possuía bens em diversas localidades. Frise-se que, mesmo se possuidor de nacionalidade estrangeira e falecido no exterior, todos os bens no território nacional serão processados pela autoridade judiciária brasileira (art. 89, II, CPC).
5- Qual o valor da causa? Identifique as custas processuais e taxas judiciárias incidentes ao caso em análise, de acordo com as regras vigentes em seu Estado.
O valor da causa, nesse caso, será R$ 160.000,00.
6- Que certidões negativas de débito fiscal devem ser apresentadas e como elas podem ser obtidas em seu Estado?
Certidão da Justiça

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