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Título AULA 2 Determinação do potencial hídrico em tecidos vegetais (método volumétrico)

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CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
FISIOLOGIA VEGETAL
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS
Nome: 
R.A.: 
PIRACICABA/SP
27/02/2018
Título: AULA 2 - Determinação do potencial hídrico em tecidos vegetais (método volumétrico)
INTRODUÇÃO
	A água é o principal constituinte das células vegetais, podendo chegar até 97%, como é o caso das folhas de alface. Ela possui uma série de características que a tornam meio fundamental para a manifestação de todos os fenômenos físicos, químicos e biológicos essenciais para o desenvolvimento das plantas. Nos tecidos lenhosos e nos órgãos dormentes o conteúdo de água cai abaixo de 80%. Em algumas sementes secas o conteúdo de água pode ser de apenas 5%. As sementes maduras de algumas plantas (ex. Amaryllis e Crinum spp.) tem alto teor de água (normalmente acima de 70%), o que lhes possibilita germinarem sem suprimento de água.
	Quando se coloca uma célula vegetal numa solução, ela ganhará ou perderá água, conforme seu potencial hídrico seja menor ou maior do que o potencial hídrico da solução externa. Se o potencial da célula for maior do que o da solução externa, ela perderá água, e o protoplasma, com o vacúolo irão contrair-se, até separar-se da parede celular. Esse fenômeno denomina-se plasmólise. O fenômeno inverso chama-se Deplasmólise. Eles só ocorrem por existir uma permeabilidade diferencial (Permeabilidade seletiva ou semipermeabilidade) que mantém solução externa e interna separadas. 
	A membrana celular deixa a água passar livremente, mais impede em maior ou menor grau a passagem dos solutos, e isso faz com que as fases, externas e interna se conservem individualizadas. É certo que o vacúolo funcionam como um todo, em suas relações hídricas. Se as membranas plasmáticas, cuja integridade física é essencial para a manutenção da permeabilidade, forem danificadas por agentes químicos e físicos, os solutos terão livre trânsito e se distribuirão no meio aquoso por difusão. As células e organelas perderão, portanto a capacidade de reter solutos contra o gradiente de concentração (Potencial eletroquímico, mais precisamente). 
	A parede células das células vegetais, por outro lado não oferecem restrições à passagem de água e solutos (exceto moléculas muito grandes). Como os microsporos e microcapilares de sua estrutura estão cheios de água, retida com grandes forças mátricas, moléculas gasosas não a atravessam. No tecido que perde água por evaporação, as paredes celulares estarão hidratadas, já que o fluxo de água se dá do vacúolo para a parede celular. Grandes tensões desenvolvem-se assim nas células, podendo levar à ruptura e desorganização da estrutura protoplasmática e consequentemente morte.
OBJETIVOS
	Determinar o potencial hídrico e as diferenças volumétricas nos tecidos vegetais, em relação as soluções de sacarose com diferentes concentrações 
MATERIAL E MÉTODOS
	- 1 balão volumétrico de 1000 ml
	- 1000 ml de solução de sacarose 1,o M
	- 6 balões volumétricos de 100 ml
	- soluções de sacarose de: 0,6M – 0,5M – 0,4M – 0,3M – 0,2M – 0,1M. (100 ml cada)
	- 6 tubos de ensaio
	- 1 estante para tubo de ensaio
	- 6 pipetas volumétricas de 5 ml
	- 1 batata grande
- 1 cortador de cilindros
- 1 furador de rolha
- 1 placa de Petri
- 1 pinça média
- 6 rolhas de vinil, de algodão ou papel parafilme
- 1 paquímetro
- 1 papel de filtro
- 1 tabela de potencial osmótico
	
PROCEDIMENTO
	Prepare 1000 ml de uma solução 1,0 M de sacarose. A partir dela prepare, por diluição, uma série com 100 ml (cada) de solução com as seguintes concentrações: 0,6M – 0,5M – 0,4M – 0,3M – 0,2M – 0,1M. Coloque as soluções em tubos de ensaio identificados e deixe-os na estante para tubos. Com o furador de rolha, extraia de uma batata (Solanum tuberosum) grande um cilindro. Com o cortador seccione um pedaço de aproximadamente 3 cm. Determine, com o auxílio do paquímetro, a altura e o diâmetro do cilindro e coloque-o no tubo de ensaio com a solução 0,6M, tampe o tubo com a rolha ou o papel parafilme. Anote o volume inicial deste tubo. Repita a operação para cada uma das soluções de sacarose. Após 12 ou 24 horas, retire cada cilindro, enxugue-o com papel de filtro e determine novamente a altura e o diâmetro, estabelecendo o volume final. Terminadas as determinações, anote as diferenças para mais ou para menos. A concentração da solução onde, a variação entre os volumes iniciai e finais forem aproximados, terá o mesmo potencial hídrico do tecido.
RESULTADOS, DISCUSSÃO E CONCLUSÃO
	Molaridade e Potencial osmótico de soluções de sacarose
	Altura inicial (mm)
	Diâmetro inicial (mm)
	Volume inicial (mm3)
	Altura final (mm)
	Diâmetro final (mm)
	Volume final (mm3)
	0,10 M
	
	
	
	
	
	
	0,20 M
	
	
	
	
	
	
	0,30 M
	
	
	
	
	
	
	0,40 M
	
	
	
	
	
	
	0,50 M
	
	
	
	
	
	
	0,60 M
	
	
	
	
	
	
	Valores médicos
	
	
	
	
	
	
Verificação:
Qual o potencial hídrico da batata? - 1,61
Em termos comparativo, qual seria o potencial hídrico num tecido túrgido e num tecido murcho? O potencial hídrico em células turgidas é alto, pois há grande concentração de soluto. Já em células murcho é baixo por acontece o contrário, pouco soluto.
Porque as altas concentrações de sacarose houve redução do volume total? A água retida nas células da batata foi atraída para a solução em que o vegetal estava submerso. Que estava mais concentrado pois havia solução de sacarose.
Porque em baixas concentrações de sacarose houve aumento do volume final? A batata possui um meio mais concentrado então absorveu água.
CONCLUSÃO
Foi observado que o volume dos cilindros, diminuiu perdeu água para o meio em que estava (água com solução de sacarose, ou seja, o meio com a solução de sacarose ficou hipertônico, com isso as células da batata liberaram água.
BIBLIOGRAFIA 
- Apostila: Relações Hidricas - Prof. Dr. Roberto Cezar Lobo da Costa. Disponível em:<http://www.robertocezar.com.br/documentos/aulas/MANUALDELABORATORIODEFISIOLOGIAVEGETAL2014.pdf> . (06 de Março de 2018).
- Revista de Ciência Elementar Volume 2 | Número 1. Potencial hídrico - Sandra Correia (2014), Revista de Ciência Elementar. Disponível em: < https://www.fc.up.pt/pessoas/jfgomes/pdf/vol_2_num_1_32_art_potencialHidrico.pdf>. (06 de Março de 2018).
- KERBAUY, G. B. Fisiologia Vegetal. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2004, p. 452.
- TAIZ, L. et al. Fisiologia e desenvolvimento vegetal. Porto Alegre: Artmed, 2017, p. 858.

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