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EXERCÍCIO SOBRE PESSOA JURÍDICA.PDdocx

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NOME DO ALUNO (A): 
CURSO: Direito – Noturno 
TURMA: B (verde) 
EXERCÍCIO SOBRE PESSOA JURÍDICA
1 – Conceitue pessoa jurídica.
É a unidade de pessoas naturais ou de patrimônios que visa á consecução de certos fins reconhecida pela ordem jurídica como sujeito de direitos e obrigações. 
2 – Quais as teorias explicam a natureza jurídica das pessoas jurídicas e qual você considera a mais adequada?
Existem no ramo das pessoas jurídicas três teorias: Teoria da Ficção, Teoria da realidade objetiva e Teoria da realidade das instituições jurídicas. Com os estudos realizados em aula acredito que a teoria mais plausível seria a Teoria da Realidade das instituições jurídicas, pelo fato de a mesma caracterizar a pessoa jurídica como no conceito acima oferecido- agrupamento de bens ou pessoas que virão a ter personalidade. 
3 – Dê a classificação de pessoa jurídica quanto à nacionalidade.
Quanto à nacionalidade a pessoa jurídica poderá ser: 
Nacionais: Regidas pelas leis brasileiras, inclusive se houver filiais de pessoa jurídica no estrangeiro. 
Estrangeiras: regidas pelas leis de outros países. 
4 – Dê a classificação de pessoa jurídica quanto à estrutura interna.
Quanto à estrutura interna a pessoa jurídica poderá ser: 
Corporações (associação, sociedade simples e sociedade empresária): conjunto ou reunião de pessoas. Visam à realização de fins internos, estabelecidos pelos sócios; os objetivos são voltados para o bem de seus membros; existe patrimônio mas ele é elemento secundário, apenas um meio para a realização de um fim. 
Fundações: conjunto ou reunião de bens. Recebem personalidade para realização de fins pré-determinados; tem objetivos externos estabelecidos pelo instituidor, o patrimônio é um elemento essencial; não visa lucro; são sempre civis. 
5 – Dê a classificação de pessoa jurídica quanto à função e capacidade.
Quanto a função e capacidade podem ser : Pessoas jurídicas de Direito Publico externo; Pessoas Jurídicas de Direito Público interno; Pessoas Jurídicas de Direito Privado. 
6 – Quais são as pessoas jurídicas de direito público interno?
As pessoas jurídicas de Direito Público Interno são: União, Estados, Territórios, Distrito Federal e Municípios. 
7 – Quais são as pessoas jurídicas de direito privado?
Fundações particulares, Associações, Sociedade simples, Sociedade Empresária, Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista.
8 – Qual a distinção entre Sociedade Simples e Sociedade empresária?
As sociedades simples são aquelas que os sócios exercem a suas profissões, ou seja, a prestação de serviço tem natureza estritamente pessoal. O exemplo clássico é uma sociedade de médicos, em que os próprios profissionais realizam a atividade fim da sociedade, ou também, advogado, dentista, pesquisador, escritor, etc. Em razão disso, as cooperativas e associações também sempre serão sociedades simples. Como se pode depreender do exemplo aqui citado, no caso da sociedade simples, a expertise dos sócios deve ter direta ligação com a atividade desenvolvida pela sociedade, o que não é o caso, na empresária. Do outro lado, temos a sociedade empresária tem por objeto o exercício, de forma profissional, de atividade econômica organizada para a produção e/ou circulação de bens ou de serviços.
9 – Qual a distinção entre associação e sociedade simples.
A única diferença entre a Sociedade Simples e a Associação é a finalidade econômica. 
10 – Quais os tipos de atividades podem ser desenvolvidas através de associações?
Não tem fins lucrativos, mas religiosos, morais, culturais, desportivos ou recreativos. Ex: igrejas, clubes de futebol, clubes desportivos, etc. 
11 – Quando se cria uma associação que tipo de características se estará implementando?
Entidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, que tem por objetivo a defesa e promoção dos interesses das pessoas (físicas e/ou jurídicas) que a constituiu. Defesa e promoção dos interesses das pessoas (físicas e/ou jurídicas) que a constituiu. Por seus princípios doutrinários as associações se baseiam na autogestão. Através de Assembleia Geral dos sócios, são definidas as políticas e linhas de ação da instituição, bem como se elege uma diretoria que será responsável pela administração da associação. Formado por taxa paga pelos associados, doações, fundos e reservas. Não possui capital social.
12 – Em que consiste uma sociedade em comum?
A sociedade em comum é uma sociedade empresária de fato ou irregular que não está juridicamente constituída sendo, portanto uma sociedade não personificada e que não pode ser considerada uma pessoa jurídica. Para muitos doutrinadores, as sociedades de fato e as irregulares são a mesma coisa, contudo muitos as distinguem, pois as sociedades de fato não possuem ato constitutivo, enquanto que as sociedades irregulares possuem os atos constitutivos, porém sem estarem devidamente inscritos no órgão competente.
13 – Em que consiste a sociedade em conta de participação?
A sociedade em conta de participação (direito brasileiro) ou conta da metade (direito português) é uma sociedade empresária, que vincula, internamente, os sócios. É composta por duas ou mais pessoas, sendo que uma delas necessariamente deve ser empresário ou sociedade empresária. Atualmente, os artigos de 991 a 996 do Código Civil brasileiro dispõem sobre essa modalidade societária. Por ser apenas uma ferramenta existente para facilitar a relação entre os sócios, não é uma sociedade propriamente dita, ela não tem personalidade jurídica autônoma, patrimônio próprio e não aparece perante terceiros. O empreendimento é realizado por dois tipos de sócios: o sócio ostensivo e o sócio participativo (esta denominação surgiu com o CC/2002, antes esse sócio era conhecido como sócio oculto).
14 – Qual a diferença entre uma pessoa jurídica de direito público e uma empresa pública?
Empresa pública é a pessoa jurídica de (direito privado, inciso V) administrada exclusivamente pelo Poder Público, instituído por um Ente estatal, com a finalidade prevista em Lei e sendo de propriedade única do Estado. A finalidade pode ser de atividade econômica ou de prestação de serviços públicos. É a pessoa jurídica que tem sua criação autorizada por lei, como instrumento de ação do estado, dotada de personalidade de direito privado, são integrantes da Administração Indireta, constituídas sob qualquer das formas admitidas em direito, cujo capital seja formado unicamente por recursos públicos de pessoa de administração direta ou indireta. Já as pessoas jurídicas de direito publico são aquelas geralmente criadas por lei, constituindo-se na representação jurídica de países, estados e municípios, além de outros entes que formam a chamada Administração Pública. 
15 – Qual a distinção entre sociedade de economia mista e empresa pública?
Empresa pública é a pessoa jurídica de (direito privado, inciso V) administrada exclusivamente pelo Poder Público, instituído por um Ente estatal, com a finalidade prevista em Lei e sendo de propriedade única do Estado. A finalidade pode ser de atividade econômica ou de prestação de serviços públicos. É a pessoa jurídica que tem sua criação autorizada por lei, como instrumento de ação do estado, dotada de personalidade de direito privado, são integrantes da Administração Indireta, constituídas sob qualquer das formas admitidas em direito, cujo capital seja formado unicamente por recursos públicos de pessoa de administração direta ou indireta.
Sociedade de economia mista e a Sociedade criada pela administração pública, junto com pessoas ou entidades de direito privado, para exercer fins de interesse público. São as empresas que aliam o poder público com o privado, ou seja, são as empresas em que o Estado participa (com capital e direito a voto), conjuntamente com o particular. Ex.: Banco do Brasil, Petrobrás etc. Vide empresa pública.
16 – Qual a distinção entre corporação e fundação?
Fundação é um patrimônio a que se dá uma personalidade jurídica. É como uma pessoa jurídica criada com um propósito.Corporação é um conjunto de corpos e pode ter várias definições.  Um conjunto de associados da mesma profissão, reunidos em uma associação coletiva, com seus regulamentos próprios, seus privilégios, etc. é uma corporação. Aliás, por extensão, muitas associações podem ser consideradas corporações. Uma instituição ou uma empresa com vários corpos (empresas coligadas) é uma corporação em outro sentido.
17 – Que significa ente despersonalizado?
Os entes despersonalizados são aqueles aos quais o direito atribui uma certa gama de direitos e deveres, apesar de não conferir-lhes expressamente a personalidade e a condição de pessoa jurídica. De fato, o direito apenas reconhece à esses seres a faculdade de participarem de relações jurídicas na condição de sujeitos de direitos.
18 – Faça a distinção entre ente despersonalizado e despersonalização da pessoa jurídica?
Despersonalização da pessoa jurídica nada mais é que a desconsideração da pessoa jurídica, já o ente despersonalizado é os que o direito atribui uma certa gama de direios e deveres, apesar de não conferir-lhes expressamente a personalidade e a condição de pessoa jurídica. 
19 – Quando começa a existência da pessoa jurídica?
A pessoa jurídica passa a ter existência legal a partir do registro dos seus atos constitutivos, que podem ser o Estatuto ou Contrato Social, na forma do que dispõe o art. 45, do Código Civil. Em geral, estes atos constitutivos da pessoa jurídica são registrados ou na junta comercial, ou no CRPJ (Cartório de Registro da Pessoa Jurídica). Ausente o registro da pessoa jurídica, temos uma mera sociedade irregular ou de fato, tratada como ente despersonificado pelas regras do Direito Empresarial (artigos 986 e seguintes), caso em que os seus sócios passam a ter responsabilidade pessoal pelos débitos sociais.
20 – A pessoa jurídica tem personalidade?
A Lei empresta personalidade as mesmas, capacitando-as a serem sujeitos de direitos e obrigações.
21 – Em que consiste a responsabilidade da pessoa jurídica?
a) Responsabilidade contratual: A pessoa jurídica de direito público e privado, no que se refere á realização de um negócio jurídico dentro do poder autorizado pela lei ou pelo estatuto, deliberado pelo órgão competente, é responsável, devendo cumprir o disposto no contrato, respondendo com seus bens pelo inadimplemento contratual (CC, art. 389). Terá responsabilidade objetiva por fato e por vício do produto e do serviço (Lei n. 8.078/90, arts. 12 a 25). 
b) Responsabilidade extracontratual: As pessoas jurídicas de direito privado respondem pelos atos ilícitos praticados por seus representantes, desde que haja culpa in eligendo ou in vigilando (CC, arts. 931, 932, III, 933, 186 e 927).
As pessoas jurídicas de direito público, pela teoria do risco integral, devem indenizar todos os danos que seus funcionários, nessa qualidade, por atos comissivos, causem aos direitos de particulares, tendo ação regressiva contra eles, nos casos de culpa e dolo, daí ser objetiva sua responsabilidade (CC, art. 43; CF, art. 37, § 6º). 
c) Responsabilidade delitual: As pessoas jurídicas de direito público e privado podem ter imputabilidade criminal, estando sujeitas à responsabilidade penal (Lei o. 9.605198, art. 3º), e podem exercer ações penais (CPP, art. 37). A responsabilidade penal é de seu representante, p. ex.,arts. 61 a 80 da Lei n. 3.078/90. 
22 – A pessoa jurídica tem responsabilidade criminal?
Sim, as pessoas jurídicas de direito público e privado podem ter imputabilidade criminal, estando sujeitas à responsabilidade penal, e podem exercer ações penais. A responsabilidade penal e de seu representante. 
23 – Faça a distinção entre responsabilidade objetiva e responsabilidade subjetiva.
Diz-se objetiva, a responsabilidade por reparação de danos que não decorre da apuração de culpa. Por exemplo: a responsabilidade do Estado por danos causados ao cidadão. 
Subjetiva, por sua vez, é a modalidade de responsabilidade civil que exige a configuração de culpa ou dolo do agente causador do dano. Por exemplo: negligência, imprudência ou imperícia.
24 – Faça a distinção entre culpa administrativa, acidente administrativo e risco integral.
Teoria da culpa administrativa: a obrigação do Estado indenizar decorre da ausência objetiva do serviço público em si. Não se trata de culpa do agente público, mas de culpa especial do Poder Público, caracterizada pela falta de serviço público.
Teoria do risco administrativo: a  responsabilidade civil do Estado por atos comissivos ou omissivos de seus agentes, é de natureza objetiva, ou seja, dispensa a comprovação de culpa. "Para que se configure a responsabilidade objetiva do ente público, basta a prova da omissão e do fato danoso e que deste resulte o dano material ou moral". Em seu Relato o Min. José Delgado continua "A ré (Prefeitura/SP) só ficaria isenta da responsabilidade civil se demonstrasse - o que não foi feito - que o fato danoso aconteceu por culpa exlusiva da vítima". Portanto, basta tão só o ato lesivo e injusto imputável à Administração Pública. Não se indaga da culpa do Poder Público mesmo porque ela é inferida do ato lesivo da Administração. É fundamental, entretanto, que haja o nexo causal. "Deve haver nexo de causalidade, isto é, uma relação de causa e efeito entre a conduta do agente e o dano que se pretende reparar. Inexistindo o nexo causal, ainda que haja prejuízo sofrido pelo credor, não cabe cogitação de indenização". Lembrando que a dispensa de comprovação de culpa da Administração pelo administrado não quer dizer que aquela esteja proibida de comprovar a culpa total ou parcial da vítima, para excluir ou atenuar a indenização. Verificado o dolo ou a culpa do agente, cabe à fazenda pública acionar regressivamente para recuperar deste, tudo aquilo que despendeu com a indenização da vítima.
Teoria do risco integral: a Administração responde invariavelmente pelo dano suportado por terceiro, ainda que decorrente de culpa exclusiva deste, ou até mesmo de dolo. É a exacerbação da teoria do risco administrativo que conduz ao abuso e à iniqüidade social, com bem lembrado por  Meirelles.
25 – Quais as formas de constituição de uma sociedade empresária. 
Sociedade empresária é um tipo de aglutinação de esforços de diversos agentes, interessados nos lucros que uma atividade econômica complexa, de grande porte, que exige muitos investimentos e diferentes capacitações, promete propiciar. É a que explora uma empresa, ou seja, desenvolve atividade econômica de produção ou circulação de bens e serviços, normalmente sob a forma de sociedade limitada ou sociedade anônima. A Sociedade empresária, é a pessoa jurídica que explora uma empresa. A própria sociedade é titular da atividade econômica. O termo é diferente de sociedade empresarial, que designa uma sociedade de empresários. No caso em questão, a pessoa jurídica é o agente econômico organizador da empresa. É incorreto considerar os integrantes da sociedade empresária como os titulares da empresa, porque essa qualidade é a da pessoa jurídica, e não de seus membros.
26 – O que significa sociedades coligadas?
Segundo definição utilizada por Ricardo Fiúza, in Novo Código Civil Comentado, "sociedades coligadas são aquelas vinculadas a uma ou mais empresas sujeitas à mesma relação de controle, integrantes do mesmo grupo econômico"
27 – Como se institui uma cooperativa?
Reunião para a escolha da comissão pró-cooperativa: Nesta reunião, será escolhida uma comissão provisória, a qual terá como finalidade precípua à coordenação dos trabalhos, até a eleição da Diretoria definitiva que será feita na Assembléia de Constituição.
Reunião para discussão e construção da proposta do Estatuto: Elaboração final do Estatuto e encaminhamento à assembléia para aprovação do mesmo.
Publicação do edital de convocação da assembléia de constituição: Publicar uma vez o edital, convocando os interessados a participar da assembléia de constituição em um jornal de circulação local, devendo seu conteúdo ser munido de data de realização da assembléia,hora e local, bem como a sua respectiva pauta.
Realização da assembléia de constituição: Os participantes deverão apreciar e aprovar o Estatuto, com ou sem alteração; acolhimento dos pedidos dos interessados em associar-se e eleger os Conselhos Administrativos e Fiscais.
Lavratura da ata de constituição: A Ata deverá ser lavrada contendo as deliberações da assembléia de constituição, seguidas dos nomes dos sócios fundadores e suas qualificações, registro de ordem de ingresso na sociedade, números de CPF/MF e RG, bem como data de nascimento e forma de casamento (comunhão total ou parcial de bens, separação de bens); quantidade de quotas partes subscritas por cada um.
Assinatura da ata da assembléia de constituição e do estatuto pelos sócios fundadores e pelo advogado: A Ata deverá ser assinada, em duas vias, por todos os participantes da Assembléia, e o Estatuto deverá conter na última página o nome e assinatura de todos os sócios fundadores e vistos em todas as páginas pela a Diretoria eleita; assinatura do advogado com sua respectiva OAB.
Coletar cópia dos documentos necessários dos sócios fundadores: Recolher cópias devidamente autenticadas de CPF/MF e RG de todos os sócios fundadores para o devido registro na Junta Comercial.
Preencher os formulários exigidos pela Junta Comercial: Preencher as fichas de cadastro nacional (modelos FCN 1 e 2), as quais deverão ser adquiridas em qualquer papelaria. A ficha FCN 2 deverá ser preenchida em duas vias para cada sócio.
Encaminhar toda documentação para o Contador: Estatuto em duas vias; Ata em duas vias; Documentos dos sócios fundadores; Jornal referente à publicação do edital; Declaração de desimpedimento dos membros da Diretoria; Fichas modelo FCN 1 e 2; Capa de processo, que será adquirida em qualquer papelaria.
Recolher as respectivas taxas junto ao Banco de Junta Comercial: O Contador emitirá a guia de recolhimento da taxa de arquivamento da Junta Comercial e o respectivo DARF (Ministério da Fazenda), a serem recolhidas nos bancos indicados pela Junta Comercial;
Dar entrada de todo o processo junto a Junta Comercial: O contador ou o presidente deverá levar todo o processo para a Junta Comercial, onde o mesmo será analisado para arquivamento do estatuto social da Cooperativa.
Levar a licença expedida pela Junta Comercial para a Receita Federal a fim de obter o número do CNPJ: Após a expedição do número de inscrição no NIRE, enviar cópia do estatuto social para a Receita Federal emitir o Cartão CNPJ.
28 – Que significa responsabilidade limitada e responsabilidade ilimitada na formação da sociedade?
Responsabilidade limitada está relacionada à sociedade limitada (antiga sociedade por quotas de responsabilidade limitada) e às sociedades anônimas; em resumo, a responsabilidade limitada é atributo de destaque das Ltdas. e das S.A. As Ltdas. e as S.A. são sociedades ditas ‘mercantis’, pois são voltadas ao comércio e à prestação de serviços em geral. Não importam tanto as características pessoais dos sócios, mas sim a atividade que será desempenhada.
Responsabilidade limitada significa que o risco do sócio naquele empreendimento corresponderá ao valor do capital social que ele colocará na atividade. Se a sociedade for constituída com capital de R$10.000,00 e o sócio tiver transferido esse montante à sociedade, mesmo que a sociedade venha a dever mais do que esse valor, em teoria, o sócio não poderá ser cobrado. A insolvência da sociedade poderá ensejar sua falência, mas não a cobrança da dívida de seu sócio, exceto em casos de fraude.
Responsabilidade ilimitada pode ser um atributo da sociedade simples, mas nem toda sociedade simples tem responsabilidade ilimitada. Por exemplo, uma sociedade de contadores, que é uma sociedade simples, pode optar pela responsabilidade limitada ou ilimitada. As sociedades de advogados, que também são sociedades simples, são obrigadas a assumir a forma de responsabilidade ilimitada. As sociedades simples não são ‘mercantis’, pois servem para o a prestação de serviços de natureza intelectual, artística, literária ou científica. Importa, portanto, o atributo pessoal e a experiência dos sócios.
A responsabilidade ilimitada significa que o patrimônio pessoal do sócio responde pelas dívidas da sociedade. Como sociedade simples está relacionada à atividade profissional do sócio (ex. exercício da advocacia), a responsabilidade ilimitada, normalmente, não chega a ser um problema, pois o risco profissional é mitigado pelo próprio envolvimento do sócio nas atividades da sociedade e no exercício da profissão. Em outras palavras, existe grande diferença em termos de probabilidade de risco de uma atividade de comércio e da atividade do profissional liberal.
29 – Em que consiste a transformação, incorporação, fusão e cisão das sociedades?
A transformação é o ato por meio do qual a sociedade passa de um tipo para outro, independentemente de dissolução e liquidação, como preceitua o art. 1.113 do Código Civil e o art. 220 da LSA. Essa operação transforma as características societárias, mas não extingue sua individualidade, porque permanece íntegros a pessoa jurídica, o quadro dos sócios, o patrimônio, e inclusive, os créditos e débitos da sociedade, só que submetida ao novo regime adotado. Podem transforma-se todas as sociedades de natureza civil, com ou sem fins lucrativos, desde que o contrato assim o preveja ou pelo menos, não o impeça.
A incorporação é operação societária por meio do qual uma ou mais sociedades são absolvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações. Para tal finalidade, todas as sociedades envolvidas deverão aprovar a medida no seu âmbito interno nos termos exigidos pelo regramento de cada tipo societário envolvido no processo, nos termos do art. 1.116 do Código Civil e também do art. 227 da LSA. A incorporação pode ser operada entre sociedades personificadas de tipos jurídicos iguais ou entre tipos jurídicos diferentes. A causa da incorporação é a intenção válida e eficaz dos sócios das sociedades envolvidas de realocar seus recursos patrimoniais e empresariais por meio desse negócio, que afeta a personalidade jurídica de uma delas, extinguindo a incorporada.
A fusão constitui negócio plurilateral que tem por finalidade jurídica a integração de patrimônios societários em uma nova sociedade. Uma das consequências principais desta operação jurídica é a extinção de todas as sociedades fundidas para que surja uma nova sociedade (art. 1.119, CC e art. 228, LSA). Os sócios buscam, através da fusão, somarem seus recursos patrimoniais e empresariais, afetando, assim, a personalidade jurídica de todas as empresas envolvidas. A mudança na personalidade jurídica da sociedade é justamente o que diferencia a fusão das outras operações societárias.
A cisão é a operação societária por meio da qual uma sociedade transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, tanto constituídas especialmente para tal fim como já anteriormente existentes, extinguindo-se a sociedade cindida, se houver versão de todo seu patrimônio, ou dividindo-se seu capital, se for parcial a versão. Embora a cisão seja mencionada no Capítulo X do Título II do Livro “Direito de Empresa” da parte especial do Código Civil, o legislador não a atribuiu tratamento específico. Somente no art. 1.122 há menção ao instituto da cisão, resguardando os direitos dos credores em caso de realização desta operação. A cisão é definida na LSA em seu art. 229, que embora, se refira diretamente às companhias de capital aberto, serve perfeitamente para dar as diretrizes básicas deste instituto para qualquer tipo societário que almejar utilizá-lo. 
30 – Como se encerra uma pessoa jurídica?
A) Pessoa jurídica de direito público: Termina pela ocorrência de fato histórico, por norma constitucional, lei especial ou tratados internacionais.
 B) Pessoa jurídica de direito privado:
Dissolução (CC, arts. 51, § 1º, 54, VI, 1.033, 1.125, 1.034 e 1.028, II)
Pelo decurso do prazo de sua duração. 
Pela dissolução deliberadaentre os membros, salvo direito da minoria e de terceiro (RT, 464:221; 433:165; 453:202; 450:290, 426:256; 433:165). 
Por deliberação dos sócios, por maioria absoluta na sociedade de prazo indeterminado. 
Pela falta de pluralidade de sócios, se a sociedade simples não for reconstituída no prazo de 180 dias. 
Por determinação legal (CC, art. 1.033). 
Por ato governamental. 
Pela dissolução judicial. 
Por morte de sócio, se os sócios remanescentes assim deliberarem.
Liquidação (CC. arts. 51, §§ 2º e 3º, 61, § 2° e 69. 
WANIA ALVES FERREIRA FONTES
	 - DIREITO CIVIL II -

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