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Módulo Músculo Esquelético Efeito do treinamento físico no tipo de fibra 1. Fibras musculares: - Influência genética - Influência da inervação - Fibras puras e fibras híbridas - Efeito do treinamento físico e da estimulação elétrica - Inatividade, patologias associadas e envelhecimento Adaptações musculares esqueléticas ao Treinamento Físico Biopsia de vasto-lateral (mosaico) Histoquímica para miosina ATPase pH 4,3 Histoquímica para miosina ATPase pH 9,4 1. Fibras musculares: - Influência genética - Influência da inervação - Fibras puras e fibras híbridas - Efeito do treinamento físico e da estimulação elétrica - Inatividade, patologias associadas e envelhecimento Adaptações musculares esqueléticas ao Treinamento Físico > % Fibras rápidas > % Fibras lentas o Tipo de Fibra é um dos fatores que afetam a performance Como dissociar o componente genético do ambiental no efeito do treinamento físico? Estudos Transversais Estudos com gêmeos pH 4,3 Estudos escandinavos Década de 70 Biopsia de vasto-lateral Histoquímica para miosinaATPase pH 9,4 10x Vermelho: Tipo I (MHCI) Verde: Laminina , Tipo II Ter mais fibras oxidativas é requisito para esportes de resistência aeróbia (endurance)? Fink, Costill & Pollock. Ann. N. Y. Acad. Sci. 301:323-327, 1977 Gêmeos monozigóticos Gêmeos dizigóticos % F ib ra s l e n ta s ( g ê m e o B ) 20 40 60 80 20 40 60 80 % Fibras lentas (gêmeo A) Predisposição genética Efeito do meio ambiente (treinamento físico) GENÉTICA DESEMPENHO ESPORTIVO MEIO AMBIENTE TREINAMENTO Embora o potencial genético não possa ser modificado, é possível maximizar a performance por meio de um treinamento adequado Doping Genético Desempenho Esportivo A utilização de terapia gênica para melhora do rendimento esportivo constitui doping? Alterar genes adultos com o propósito ilegítimo de “aumentar” a performance de atletas. PEPCK-C Fosfoenolpiruvato carboxilase Hakimi, P et al. The Journal of Biological Chemistry 2007, 282:32844 - 55 PEPCK-C Hakimi, P et al. The Journal of Biological Chemistry 2007, 282:32844 - 55 PEPCK-C Hakimi, P et al. The Journal of Biological Chemistry 2007, 282:32844 - 55 Gordura intramuscular Atividade Oxidadativa 1. Fibras musculares: - Influência genética - Influência da inervação - Fibras puras e fibras híbridas - Efeito do treinamento físico e da estimulação elétrica - Inatividade, patologias associadas e envelhecimento Adaptações musculares esqueléticas ao Treinamento Físico Década de 60 – Buller, Eccles & Eccles – Conversão de fibras por meio de experimentos com inervação cruzada ) by guest on June 23, 2011jp.physoc.orgDownloaded from J Physiol () by guest on June 23, 2011jp.physoc.orgDownloaded from J Physiol ( ) by guest on June 23, 2011jp.physoc.orgDownloaded from J Physiol ( ) by guest on June 23, 2011jp.physoc.orgDownloaded from J Physiol ( Plasticidade das fibras musculares! fibras diferenciadas não são unidades fixas, são extremamente versáteis Mudança de paradigma Mudança na característica da fibra pela mudança de inervação Locais de adaptação do motoneurônio ao treinamento físico 1. aumento da árvore dendrítica 2. aumento da síntese protéica, alteração na expressão gênica 3. alteração na condutância do soma e segmento inicial 4. aumento no transporte via axônio de proteínas de manutenção 5. neurotrofinas, receptores e sinais metabólicos dos músculo 6. maior eficácia na transmissão neuromuscular Somente o motoneurônio confere as fibras suas características? 1. Fibras musculares: - Influência genética - Influência da inervação - Fibras puras e fibras híbridas - Efeito do treinamento físico e da estimulação elétrica - Inatividade, patologias associadas e envelhecimento Adaptações musculares esqueléticas ao Treinamento Físico Como ocorre o processo de mudança do tipo de fibra pelo TF? Usaremos como exemplo casos de exercício aeróbico ou estimulação elétrica em baixa frequência Fibras puras: fibras cuja característica é única e expressam somente um tipo de MHC Ex: I MHCIβ IIA MHCIIa IIB MHCIIb/IId Fibras híbridas: fibras que expressam mais de uma isoforma de MHC % Fibras híbridas---alta em músculos em transformação “Natureza transitória” Década de 80 Miosina ATPase Miosina de cadeia pesada (MHC) Transições da MHC Iβ I & IIa* IIa IIa & IIx* IIx IIx & IIb* IIb * Hibridas I IC IIC IIAC IIA IIAb IIAB IIaB IIB 1. Fibras musculares: - Influência genética - Influência da inervação - Fibras puras e fibras híbridas - Efeito do treinamento físico e da estimulação elétrica - Inatividade, patologias associadas e envelhecimento Adaptações musculares esqueléticas ao Treinamento Físico Diferentes estímulos nas fibras musculares promovem diferentes adaptações O TF de endurance leva a mudança na expressão da miosina de cadeia pesada de fibra do tipo I – efeito dose dependente Demirel HA et al. J Appl. Physiol. 1999, 86:1002-8 MHCIb MHCIIa MHCIIb MHCIId MLC1f MLC1s MLC3f MLC2f MLC2s • Fig. 3. SDS-PAGE gels ilustrando as alterações nas isoformas de MHC Iβ I & IIa* IIa IIa & IIx* IIx IIx & IIb* IIb Soleus Plantaris Extensor digitorum longus Variações na % de distribuição de fibras Tipo de fibra de acordo com modalidade praticada (Vastus lateralis) Taylor et al., 1985 1. Fibras musculares: - Influência genética - Influência da inervação - Fibras puras e fibras híbridas - Efeito do treinamento físico e da estimulação elétrica - Inatividade, patologias associadas e envelhecimento Adaptações musculares esqueléticas ao Treinamento Físico Inatividade ou “desuso” da Musculatura Esquelética Lentas Rápidas Denervação Doenças Crônicas 7 dias de imobilização Músculo sóleo Aoki et al. Clinical Nutrition 23(5), 1176–1183, 2004 Oberbach et al. Diabetes Care 29(4):895-900, 2006 Diabetes mellitus tipo 2 Gaster et al. Diabetes 50(6):1324-1329, 2001 Fibra Tipo II Fibra Tipo I Fibras do tipo II fibras Fibras do tipo I e atrofia muscular Insuficiência Cardíaca Congestiva ▲ IC pH 9.4 – vasto lateral ▲ CONTROLE Tipo II Tipo I Hambrecht, et al.,1997. JACC Envelhecimento Caso 1 Dona Amélia, 65 anos. É hipertensa, mas encontra- se sob uso de medicamento anti-hipertensivo. Queixa-se de que se cansa muito ao subir escadas, cai com frequência e com isso prefere não se movimentar muito. Por que D. Amélia sofre tantas quedas? O que vc acha que ocorre com o músculo esquelético com a senescência? O que vc recomendaria para a D. Amélia? 1995 Envelhecimento Unidades Motoras (Brooks et al., 2003) Unidades Motoras e Envelhecimento Será que o exercício físico regular minimiza as alterações musculares que ocorrem no idoso? Fibras e Envelhecimento Y o u n g S e d . S e n io rs A c ti v e S e n io rs Dona Aurora 1. Fibras musculares: - Influência genética - Influência da inervação - Fibras puras e fibras híbridas - Efeito do treinamento físico e da estimulação elétrica - Inatividade, patologias associadas e envelhecimento Adaptações musculares esqueléticas ao Treinamento Físico
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