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Como usar um SSD e um HD simultaneamente no micro

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Laptop com dois discos, um SDD e um HD 
Francisco José Lopes dez/2017 
 
Introdução 
Atualmente temos ao nosso alcance e a preços medianos os discos em estado sólido, ou em inglês solid state 
disk (SSD). Este tipo de equipamento não tem partes móveis o que muda toda a expectativa de desempenho, 
no entanto como já citado seu custo ainda não é exatamente baixo, uma vez que para ter discos, no mínimo, 
2,5  vezes mais  rápidos,  na pior  condição de  comparação,  gasta‐se em média 8  vezes mais,  no mercado 
brasileiro do final de 2017. 
Claro que os números acima foram tomados dos casos extremos, afinal podemos, em condições específicas, 
chegar  a  ter  um  ganho  de  142  vezes  no  desempenho  comparado  entre  os  tipos  de  dispositivos  de 
armazenamento. Assim para não incorrer em erros grosseiros adotemos 7 vezes como o ganho médio de 
desempenho, o que torna os SSD bem mais atraentes agora. 
Mas  para  que  toda  essa  ponderação  sobre  desempenho  versus  custo?  Porque  muitos  poderão  estar 
questionando, quanto custa fazer o computador iniciar em meio ao invés de em dois minutos? Aí vai uma 
resposta: “Gasta‐se 8 vezes o valor do disco tradicional, para ter um espaço em média 8,5 vezes menor, mas 
que está pronto para o trabalho em meio minuto ou menos, não em dois ou mais”. A decisão agora é de 
cada um. 
Claro  que  tudo  que  foi  dito  acima,  se  encaixa  bem para  os  que  tem  computadores,  desktop  ou  laptop, 
equipados com um disco tradicional para dar partida no sistema. Os proprietários de laptops devem ficar 
indignados com a ideia de trocarem seus discos por outros certamente menores do que o tem hoje. Já os 
proprietários de desktops podem se perguntar se há espaço para manter o disco antigo e mais um SSD novo 
em seu gabinete. 
No caso dos laptops, se for um modelo recente e topo de linha é provável que exista uma ‘baia’ para um SSD 
formato M2 que na verdade se parece com um pequeno cartão de memória. Se não for tão recente ou nem 
topo de linha, a opção pode ser substituir o leitor de discos ópticos, caso exista algum no equipamento, por 
um disco rígido acondicionado num adaptador ‘caddy‐dvd’. Já para os desktops, a maioria deles comporta 
mais um disco, a menos que seja um SFF (small form factor) cuja concepção é efetivamente enxuta, saindo 
de fábrica com o que realmente cabe em seu interior. 
 
Como ‘turbinar’ um laptop 
Olhando  bem  para  as  condições  de  existência  de  um  laptop,  constatamos  ter  em  mãos  um  pequeno 
computador,  com  grande  potencial  de  processamento,  por  vezes  não  tão  grande  quanto  seu  custo  de 
aquisição, mas que na média decepciona em termos de desempenho geral, principalmente se tivermos em 
conta que em um desktop, há condições de termos um subsistema de vídeo mais poderoso, discos de melhor 
desempenho, melhor possibilidade de expansão de memória RAM, apenas para citar alguns itens. Mas o que 
o laptop nos dá e que mais nenhuma outra categoria de computador consegue é a mobilidade. 
O desempenho, digamos, pobre dos discos de 2,5 polegadas usados em laptops se deve, principalmente, à 
velocidade de rotação de 5400 R.P.M. que significa um tempo de latência próximo de 11 ms. Nos discos de 
3,5  polegadas  empregados  nos  desktops,  é  mais  comum  encontrarmos  discos  de  7200  R.P.M.,  que 
conseguem entregar 8,3 ms. de tempo de latência, ou seja, os discos dos laptops é em geral 33% mais lento 
que os dos desktops e isso numa análise muito rasa. 
Na contrapartida os discos de estado sólido não têm tempo de latência já que não havendo partes móveis, 
não é possível calcular o tempo de uma rotação da mídia.  Isso, em absoluto, não significa que podemos 
considerar 0 a  latência, mas podemos utilizar os  tempos de atraso de propagação dos  sinais dentro dos 
circuitos integrados constituintes do disco, resultando em algo como 0,3 ms. apenas para termos uma base 
de raciocínio, o que nos indica que, teoricamente, teremos 27 vezes melhor desempenho, o que de qualquer 
forma também é uma análise rasa do tema, mas claro que o ganho de desempenho é muito grande. 
Como nada é tão bom, que não tenha problemas lutando para aparecer, o ponto fraco da tecnologia utilizada 
nos SSD é o número de ciclos de gravação que define sua vida útil. Pelos fabricantes, que são extremamente 
conservadores, nesse aspecto, dispõe‐se de dezenas de terabytes gravados até que o dispositivo apresente 
falhas. 
Explorados estes aspectos de hardware que dizem respeito ao disco do laptop, devemos ponderar cerca a 
utilização deste recurso pelo software. 
Os sistemas operacionais em geral fazem uso de áreas de troca (swap) para implementar a memória virtual, 
eles utilizam a memória principal (RAM) para esta função e complementam sua necessidade com arquivos 
de  troca  em  disco.  Além  deste  tipo  de  necessidade,  existem  diversas  situações  que  geram  arquivos 
temporários descartáveis ao termo das tarefas em curso. Isso significa um constante movimento de escrita 
em disco, como visto anteriormente, já que dispomos de um limite de ciclos de escrita nos discos SSD, é 
indicado a alocação de espaço para esta finalidade no disco rígido tradicional (HD), cuja determinação da 
vida útil não se dá pelos ciclos de escrita. 
Outra consideração a ser feita, diz respeito aos dados dos usuários cuja utilização tem frequência menor do 
que os programas aplicativos e o próprio sistema operacional, assim é desejável favorecer o desempenho 
do  acesso  aos  programas,  mais  que  aos  arquivos  de  dados.  Logo  percebe‐se  que  ao  disco  SSD  é mais 
apropriado a finalidade de instalação do sistema operacional (S.O.) e programas do que armazenamento de 
dados, salvo aplicações específicas em que o ‘giro’ dos dados seja intenso. 
Assim traçamos um panorama geral no que tange a chamada memória secundária ou de massa, onde são 
aplicados dos o discos, sejam os tradicionais HDs, ou os SSDs. 
 
E no final das contas o que devo fazer então? 
Após instalar o SSD e o sistema operacional, que em laptops se constitui na maioria esmagadora dos casos 
em  alguma  versão  do  Microsoft  Windows,  alguns  ajustes  de  configuração,  permitirão  tirar  ainda  mais 
proveito do recém instalado SSD, não só do seu desempenho, mas também no tocante a sua durabilidade. 
Vamos nos basear no Windows 10 para descrever as configurações básicas a serem alteradas nesta ‘afinação’ 
do sistema computacional, e vamos admitir que dispomos de um computador com um SSD de 120Gbytes e 
um HD de, digamos, 256Gbytes. 
 
Instalando o Windows 10 
Durante o processo de  instalação do Windows 10, na  verdade de qualquer  versão,  logo no princípio do 
processo é dada ao operador escolher onde instalar o sistema operacional. No caso desta máquina hipotética 
haverá dois discos disponíveis. Deve‐se identificar e selecionar o disco SSD para a instalação do S.O. Com 
isso o segundo disco ficará, como dizer, sem uso do ponto de vista do Windows. 
Ao ser concluída a  instalação, e o Windows estar  ‘em suas mãos’  (o Windows 10 é bastante prolixo até 
concluir a  instalação),  lance o  ‘Gerenciador de Discos’  (Disk Manager) que se parecerá com a Figura 1 a 
seguir. 
Figura i: Tela do Gerenciador de Discos 
 
Como pode ser observado encontram‐se dois discos no sistema, o Disco 0  (SSD 120GB) e o Disco 1  (HD 
256GB). O Disco 1 pode ter sido reconhecido durante a  instalação e não ser necessário  inicializa‐lo, mas 
partindo do pior caso, deve‐se marca‐lo para iniciação e selecionar um estilo de partição, por exemplo, MBR. 
Uma vez iniciado o disco deve ser particionado. Informe para utilizar todo o espaço disponível do disco e 
como em um laptop, não haverá um drive B, pode‐se também aproveitar para designar que a unidade receba 
a letra B, com formatação NTFS, que é nativa do Windows, rotulando o disco com um nome significativo, 
exemplificado como DATA, mas a escolha é individual.Pode ser uma boa ideia, também mudar a letra da unidade de mídias ópticas, caso exista uma, e como não 
se utiliza mais unidade de disco flexível em laptops, pode‐se designar a unidade de disco óptico com a letra 
A, como nas Figuras 2 e 3 a seguir. 
 
 
 
Figura ii: Alterando a letra da unidade óptica 
Figura iii: Configuração final de discos 
 
 
* No Anexo I é mostrada a sequência completa de operações envolvidas nas ações citadas acima. 
 
Alterando a localização da área de troca (SWAP) do Windows 10 
Por padrão ao ser instalado o Windows elege a unidade de boot, geralmente o disco C, como o local para 
criação do arquivo de troca e do diretório (ou pasta) TEMP. Com a utilização de uma unidade SSD para boot, 
é recomendável que estes importantes elementos não façam uso da unidade SSD para preservar sua vida 
útil, já que está é determinada pela quantidade de ciclos de gravação como dito anteriormente.   
Para alterar isto é necessário acessar as ‘Configurações avançadas’ do Windows, como mostrado na Figura 
4 a seguir. 
Figura iv: Configurações avançadas 
 
Selecionando a guia  ‘Avançado’ há no grupo  ‘Desempenho’ o botão  ‘Configurações...’ que dará acesso à 
janela de Opções de desempenho onde se pode alterar as configurações de ‘Memória virtual’. 
Ao pressionar o botão ‘Alterar...’ ganha‐se acesso à janela ‘Memória Virtual’ com as configurações em uso 
no momento. O padrão do Windows 10 é: Gerenciar automaticamente o tamanho do arquivo de paginação 
de todas as unidades; utilizando apenas o disco de boot (em geral C:) mesmo que existam mais discos no 
sistema. 
O objetivo é  tomar o controle do gerenciamento, desmarcando esta caixa de seleção e colocar no HD o 
arquivo de troca e, opcionalmente, controlar o tamanho do arquivo, que deve ter como tamanho mínimo o 
mesmo valor da RAM presente no sistema e máximo de até 1,5 vezes o valor da RAM presente no sistema. 
Eventualmente  ao  final  desta  reconfiguração  o Windows  10  pede  que  o  sistema  seja  reiniciado  para  a 
efetivação dos novos ajustes. 
Nota:  Os procedimentos de mudança do arquivo de troca, mesmo seguindo recomendações da 
comunidade Microsoft, não funcionaram como devido em nenhum dos testes realizados 
tanto com máquinas virtuais quanto físicas, sempre criando arquivo de troca na unidade 
de boot. 
 
Alterando a localização dos arquivos temporários 
Para realocar a pasta de arquivos temporários do sistema, e do usuário logado, é necessário, inicialmente, 
criar alguns  subsídios que  são: uma pasta  temp  para os  temporários do Windows; uma pasta para  cada 
usuário que possa efetuar  logon no sistema, contendo uma pasta temp para os arquivos temporários do 
usuário  logado  no  momento.  Então  novamente  deve‐se  acessar  as  ‘Configurações  avançadas’  na  guia 
‘Avançado’,  conforme  visto  na  Figura  4.  No  fundo  da  janela  deve‐se  pressionar  o  botão  ‘Variáveis  de 
Ambiente’ que leva à janela ‘Variáveis de Ambiente’, como mostrada na Figura 6 adiante. 
Nesta janela é possível identificar duas áreas denominadas: Variáveis de usuário para xxxx e Variáveis do 
sistema, em ambas há as variáveis TEMP e TMP que devem ser editadas para refletir os novos locais dos 
arquivos temporários, como exemplificado na Figura 7. 
Figura v: Reconfiguração do arquivo de troca 
Figura vi: Exemplo de variáveis de ambiente 
 
 
 
 
Figura vii: Variáveis de Ambiente 
 
* No Anexo II é mostrada a sequência completa de operações envolvidas nas ações citadas. 
 
Alterando a localização das áreas de dados do usuário 
A logarem pela primeira vez os usuários ganham em seu diretório privativo um conjunto de pastas, sendo  
básicas  as  seguintes:  documentos;  downloads;  imagens;  e  músicas,  que  devem,  igualmente,  ser 
redesignadas para o HD, de forma que o SSD seja utilizado apenas e tão somente para o sistema operacional 
e  programas  aplicativos.  Esta  redesignação  para  cada  pasta  de  cada  usuário  é  efetuada  pela  seguinte 
sequência de operações, na ordem exibidas nas Figura de 8 a 12: 
 
Figura viii: Acessar menu de contexto (1) 
 
 
 
 
 
 
 
Figura xi: Ativar guia Local (2) 
Figura x: Editar o local (3) 
Figura ix: Criação da nova pasta (4) 
 
Considerações finais 
Tudo quanto foi reconfigurado, visa dois objetivos, o primeiro é poupar o espaço da unidade SSD para usos 
de  suporte  ao  sistema,  ou  seja,  instalação  do  sistema  operacional  e  programas.  O  segundo  objetivo,  já 
declarado, é preservar a vida útil da unidade, diminuindo ao máximo a exposição a ciclos de gravação. 
Da mesma forma que foi feito com as quatro pastas de dados básicas do usuário, poderia ser redesignado 
também o local das pastas: Área de trabalho; Contatos; Favoritos; Jogos Salvos; Links; Objetos 3D; e Vídeos, 
em função do tipo de uso dado ao sistema, seja jogos, desenvolvimento de programas, etc. 
Sempre e a qualquer momento, fazendo uso do botão ‘Restaurar padrão’, mostrado na Figura 10 acima, 
pode‐se reverter a realocação da pasta desejada. 
 
 
 
 
 
   
Figura xii: Transferência de conteúdos (5) 
Referências 
 
BERNARDI, Ricardo. Comparativo entre um SSD e um HD convencional. RBTech.info 2013. Disponível em 
<http://hardware.rbtech.info/comparativo‐entre‐um‐ssd‐e‐um‐hd‐convencional/>.  Acessado  em 
20/12/2017 
 
Groupe Figaro CCM Benchmark. Controlar o sistema do arquivo de troca swap no Windows 10. Disponível 
em  <http://br.ccm.net/faq/24988‐controlar‐o‐sistema‐do‐arquivo‐de‐troca‐swap‐no‐windows‐10>. 
Acessado em 27/12/2017. 
 
Microsoft Community. Bug Windows 10 Memória Virtual Não Habilita Para Atualização. Disponível  em 
<https://answers.microsoft.com/pt‐br/windows/forum/windows_10‐other_settings/erro‐no‐windows‐10‐
em‐propriedades‐do‐sistema/23ea9272‐6ab9‐45f9‐bb9f‐205f70506c23>. Acessado em 29/12/2017. 
 
Microsoft  Community.  Memória  Virtual  no  w10.  Disponível  em  <https://answers.microsoft.com/pt‐
br/windows/forum/windows_10‐performance/memã³ria‐virtual‐no‐w10/dd0417d3‐dac7‐40e4‐8df7‐
c7c750cff439>. Acessado em 29/12/2017. 
 
Microsoft  Community.  Windows  10  Erro  No  Acesso  à  Memória  Virtual.  Disponível  em 
<https://answers.microsoft.com/pt‐br/windows/forum/windows_10‐other_settings/windows‐10‐erro‐no‐
acesso‐a‐memória‐virtual/62ae1e14‐c103‐45ef‐8368‐60c0254e5061>. Acessado em 29/12/2017. 
 
Suporte do Windows. Como determinar o tamanho do arquivo de paginação apropriado para versões de 
64  bits  do  Windows.  Disponível  em  <https://support.microsoft.com/pt‐br/help/2860880/how‐to‐
determine‐the‐appropriate‐page‐file‐size‐for‐64‐bit‐versions‐of>. Acessado em 27/12/2017 
 
Wikipedia. Small form factor. Disponível em <https://en.wikipedia.org/wiki/Small_form_factor>. Acessado 
em 25/12/2017. 
 
   
Glossário 
 
  Área de troca  Também conhecido por swap 
  Boot  Termo  em  inglês  utilizado  para  fazer  referência  ao  processo  de  inicialização  de  um 
computador 
  Caddy‐dvd  Adaptador mecânico que permite substituir um leitor de DVD/CD por um disco rígido 
  Desktop  Designação comum dada a computadores de mesa 
  HD  Hard Disk, ou em português disco rígido, unidade de armazenamento de dados 
  Laptop  Designação dada a computadores portáteis, literalmente ‘de colo’ 
  Latência  intervalo entre o começo de um estímulo e o início de uma reação associada, tempo de 
reação 
  Logon/login  fornecer uma senha ou algum outro tipo de credencial para ganhar acesso a determinado 
sistema 
  MBR  Master Boot Record, ou em português registro mestre de inicialização 
  Memória virtual  Técnica  que  usa  a memória  secundária  para  armazenamento  dos  dados  da memória 
principal quando há pouca desta disponível 
  NTFS  New Technology File System, ou em português sistema de arquivo de nova tecnologia, 
padrão utilizado no Windows NT e derivados. 
  Partição  É uma divisãodo espaço de um disco rígido onde cada parte pode conter um sistema de 
arquivos diferente 
  RAM  Randomic Access Memory, em português memória de acesso aleatório (não sequêncial) 
  RPM  Rotações Por Minuto 
  Vida útil  Expressa a durabilidade de qualquer coisa, como um determinado aparelho, objeto ou 
alimento 
     
 
Unidades de medida e abreviações 
Múltiplos em informática 
Designação  Abrev.  Un.  Binário  Decimal aprox. 
byte  Byte  B  20=1  100=um 
quilobyte  Kbyte  KB  210=1.024  103=mil 
megabyte  Mbyte  MB  220=1.048.576  106=milhão 
gigabyte  Gbyte  GB  230=1.073.741.824  109=bilhão 
terabyte  Tbyte  TB  240=1.099.511.627.776  1012=trilhão 
petabyte  Pbyte  PB  250=1.125.899.906.842.624  1015=quatrilhão 
exabyte  Ebyte  EB  260=1.152.921.504.606.846.976  1018=quintilhão 
zettabyte  Zbyte  ZB  270=1.180.591.620.717.411.303.424  1021=sextilhão 
yottabyte  Ybyte  YB  280=1.208.925.819.614.629.174.706.176  1024=septilhão 
 
Submúltiplos de tempo no sistema internacional 
Designação  Un.  Decimal 
Picosegundo  ps  10‐12=0,000000000 001 
Nanosegundo  ns  10‐9=0,000000001 
Microsegundo  us  10‐6=0,000001 
Milissegundo  ms  10‐3=0,001 
Segundo  s  100=1 
 
 
   
Anexo I – Inicializando, formatando e alterando letras de unidades de disco 
 Como citado no artigo caso o disco não seja reconhecido durante a instalação do Windows, ou mesmo caso 
seja adicionado posteriormente a ela, pode ser necessário  inicializa‐lo, caso em que teremos a opção de 
empregar MBR  (Master  Boot  Record  ou  em  português,  Registro Mestre  de  Inicialização)  ou  GPT  (GUID 
Partition Table ou em português, Tabela de Partição GUID. GUID Global Unique IDentifier ou em português 
Identificador Único Global).  Importa  saber  que o MBR por  trabalhar  com 32 bits  só  consegue  gerenciar 
partições de até 2Tbytes e o GPT por sua vez operando om 64 bits é capaz de gerenciar partições de até 
1Zbyte (hospedando NTFS apenas 256 Tbytes por limitações deste). 
 
Após inicializado o Disco 1 surge como um espaço não alocado assim como sem uma letra de drive atribuída 
para si. Ativando o assistente de novas partições do Windows 10 (com o ponteiro do mouse sobre a área 
hachurada  e  pressionando o  botão  direito  do mouse  surge  a  janela  do  assistente)  pode‐se  inicialmente 
determinar  o  tamanho do  volume de partição,  normalmente o máximo disponível  da  unidade de disco. 
Avançando no processo a próxima janela tem por função definir a letra da unidade, ou o ponto de montagem 
da partição como uma pasta. Por padrão esta janela nos é apresentada sugerindo a próxima letra livre do 
alfabeto para a nova partição, pode‐se alterar para qualquer outra letra disponível. Após a seleção da devida 
letra de unidade ao avançar para a próxima etapa do particionamento que é a definição do tipo de sistema 
de arquivos e também a definição de um rótulo para o volume. 
Ilustração 1: Gerenciador de discos 
Ilustração 2: Disco 1 inicializado 
Ao avançar no processo é exibida uma janela com o resumo das características selecionadas e aguarda‐se a 
permissão de continuação dos procedimentos de formatação, atribuição de letra da unidade, formatação do 
sistema de arquivos e nomeação da unidade criada. 
 
 
 
Ilustração 5: Especificação do volume 
Ilustração 4: Atribuição de letra 
Ilustração 3: Formatação e nomeação 
Ilustração 6: Relatório da partição 
 
 
 
Opcionalmente, é possível alterar a letra da unidade de mídia óptica, caso esta esteja disponível, para tanto 
efetua‐se a rolagem da porção inferior da janela do Gerenciamento de disco, até que a unidade seja exibida 
e ativa‐se o menu de contexto para a unidade (mais uma vez com o ponteiro do mouse sobre a unidade e 
pressionando o botão direito do mouse), como visto a seguir, e seleciona‐se a opção ‘Alterar letra de unidade 
e caminho’. A seguir é exibida a janela ‘Alterar a letra e os caminhos da unidade para ?:’. Pressionando o 
botão ‘Alterar...’ é exibida então a janela “Alterar a letra de unidade ou caminho’, contendo uma lista drop‐
down (lista de derrubar) que ao ser ativada mostra todas as letras disponíveis para atribuição à unidade. 
Uma vez escolhida a letra desejada, ao pressionar o botão ‘OK’, o sistema anunciará numa caixa de alerta 
que talvez alguns programas não operem bem com a alteração solicitada e pede que se confirme a realização 
final da operação. 
 
 
Ilustração 7: Alterando letra de unidade 
Após toda esta sequência de ações e operações, o explorer exibirá, por exemplo, desta forma as unidades 
do sistema reconfigurado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ilustração 8: Configuração final dos discos 
Anexo II – Redesignando o local dos arquivos temporários de sistema e de usuário 
Com poucos  cliques  é possível  determinar  locais  específicos  para  os  arquivos  temporários  do Windows, 
começando por criar um diretório (ou pasta) denominado temp para receber os arquivos temporários do 
sistema, a seguir confirmar por meio do sinal de prontidão da janela de linha de comando, qual o efetivo 
nome de usuário logado para usá‐lo na criação do diretório deste mesmo usuário no HD. 
Depois  de  criado  o  diretório  do  usuário  deve‐se  criar  dentro  dele  o  diretório  temp  para  os  arquivos 
temporários do usuário. 
Em seguida a  isso efetua‐se acesso a  ‘Configurações avançadas’  onde encontra‐se o botão  ‘Variáveis de 
Ambiente...’, que leva à janela ‘Variáveis de Ambiente’ na qual há dois campos, ‘Variáveis de usuário para 
xxxx’ e ‘Variáveis do sistema. 
Em  ambos  os  campos  pode‐se  localizar  as  variáveis  TEMP  e  TMP.  Todas  as  quatro  variáveis  devem  ser 
editadas e alteradas para apontar as pastas temp criadas no início deste texto. 
 
Gravura 1: Confirmando username 
Gravura 2: Estrutura de diretórios 
Gravura 3: Acessando configurações avançadas 
Gravura 4: Localizand variáveis de ambiente 
Uma vez editadas as quatro variáveis, (para o segundo usuário em diante só será necessário editar as duas 
variáveis de usuário) premendo o botão OK a redesignação das áreas de temporários estará concluída. 
 
Uma  vez  terminada  a  redesignação  dos  diretórios  de  arquivos  temporários  de  sistema  e  do  usuário,  as 
variáveis de ambiente se assemelharão ao mostrado a seguir. 
   
Gravura 5: Alterando variáveis de  ambiente 
 
 
 
 
 
 
Gravura 6: Aparência final das variáveis de ambiente

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