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INFORMÁTICA WOLMER RICARDO TAVARES 2006 ii © I Wolmer Ricardo Tavares Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (CÂMARA Brasileira do Livro, SP, Brasil) TAVARES, Wolmer Ricardo. 2006 Informática. / Wolmer Ricardo Tavares. Conselheiro Lafaiete: UNIPAC, 2006. 238p. Apostila: Informática Básica, Prof. Wolmer Ricardo Tavares. 1. Informática. I. Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC II. Título Informática Índices para catálogo sistemático: 2006 SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS .................................................................................................. 10 PREFÁCIO ................................................................................................................. 12 1 – Informação .......................................................................................................... 13 1.1 – O começo de tudo....................................................................................................13 Dados, Informação e Conhecimento..................................................................... 13 A Informação como Recurso................................................................................. 15 2 – ARQUITETURA BÁSICA DO COMPUTADOR................................................... 17 2.1 – Arquitetura de Von Neumann ...............................................................................17 CPU ....................................................................................................................... 17 Unidade de Controle – UC .................................................................................... 18 Unidade Lógica e Aritmética – ULA ...................................................................... 18 Memória Principal.................................................................................................. 18 Memória Auxiliar.................................................................................................... 18 Dispositivo de Entra (Unidade de Entrada ou Periférico de Entrada)................... 18 Dispositivo de Saída (Unidade de Saída ou Periférico de Saída) ........................ 18 2.2 – Sistema de Informação...........................................................................................18 2.3 – Periféricos de Entra e Saída (I/O).........................................................................19 Periféricos de Entrada........................................................................................... 19 Periféricos de Saída .............................................................................................. 20 Periféricos de Entrada/Saída ................................................................................ 21 2.4 – Utilização das Teclas ..............................................................................................24 3 – Conceitos ............................................................................................................ 27 3.1 – Informática .................................................................................................................27 3.2 – Computador...............................................................................................................27 3.3 – Hardware e Software ...............................................................................................27 3.4 – bit e Byte.....................................................................................................................27 bit ........................................................................................................................... 28 Byte........................................................................................................................ 28 Múltiplos de memória ............................................................................................ 28 3.5 – Dispositivos de Segurança ...................................................................................29 Filtro de linha ......................................................................................................... 29 Estabilizador .......................................................................................................... 31 No-Break................................................................................................................ 32 Outras medidas de segurança .............................................................................. 33 3.6 – Scandisk .....................................................................................................................34 3.7 – Defrag ..........................................................................................................................34 3.8 – Interface Amigável – User Friendly .....................................................................35 3.9 – SPAM ...........................................................................................................................35 3.10 – Software Pirata .......................................................................................................35 3.11 – Shareware ................................................................................................................35 3.12 – Freeware...................................................................................................................36 4 3.13 – Software Livre ou Open Source .........................................................................36 3.14 – Spyware ....................................................................................................................37 3.15 – Adware ......................................................................................................................37 3.16 – Cracker .....................................................................................................................37 3.17 – Ransomwares .........................................................................................................37 3.18 – Download .................................................................................................................38 3.19 – Upload.......................................................................................................................38 3.20 – URL ............................................................................................................................38 3.21 – HTTP ..........................................................................................................................39 3.22 – Browser ....................................................................................................................40 3.23 – E-Mail.........................................................................................................................40 3.24 – Criptografia..............................................................................................................40 3.25 – FTP .............................................................................................................................40 3.26 – HTML .........................................................................................................................40 3.27 – Memória Virtual ......................................................................................................41 3.28 – Cookie .......................................................................................................................41 3.29 – WWW .........................................................................................................................41 4 – Sistema Operacional .......................................................................................... 42 4.1 – Sistema Operacional ...............................................................................................424.2 – Sistema Operacional Windows ............................................................................42 Vantagens do Ambiente Windows ........................................................................ 43 O que é o Botão Iniciar?........................................................................................ 44 Comutando entre tarefas abertas.......................................................................... 44 O que é uma Janela? ............................................................................................ 44 Maximizando e restaurando janelas ..................................................................... 46 Barra de Menus ..................................................................................................... 47 Menu...................................................................................................................... 47 Botão de comando ................................................................................................ 47 Área de texto ......................................................................................................... 48 Caixa de lista ......................................................................................................... 48 Caixa combinada................................................................................................... 48 Caixa de opção...................................................................................................... 49 Caixa de verificação .............................................................................................. 49 Lista hierárquica .................................................................................................... 49 Barras de rolagem e marcadores de valor............................................................ 50 Áreas de texto estático.......................................................................................... 50 A área de transferência ......................................................................................... 50 Conhecendo a Área de Trabalho .......................................................................... 50 Conhecendo o Menu Iniciar .................................................................................. 52 Finalizando o Computador .................................................................................... 53 Ajuda do Windows................................................................................................. 53 Trabalhando com Janelas ..................................................................................... 54 5 Usando o “Meu Computador”................................................................................ 54 Trabalhando com o Windows Explorer ................................................................. 54 Criando Pastas/Diretórios ..................................................................................... 55 Copiando pastas (ou arquivos) ............................................................................. 56 Movendo pastas .................................................................................................... 57 Renomeando pastas ............................................................................................. 57 Apagando Pastas .................................................................................................. 57 Trabalhando com Arquivo ..................................................................................... 57 Tipos Arquivos....................................................................................................... 58 Trabalhando com a Lixeira.................................................................................... 59 4 – Internet................................................................................................................. 61 4.1 – Introdução ..................................................................................................................61 4.2 – Histórico da Internet................................................................................................62 4.3 –Internet no Brasil .......................................................................................................63 4.4 – O que é necessário para se conectar à Internet ? ..........................................63 4.5 – Significados de Endereços ...................................................................................64 4.6 – Internet Explorer.......................................................................................................64 Barra de Título....................................................................................................... 65 Barra de Menu....................................................................................................... 65 Barra de Ferramentas ........................................................................................... 68 Barra de Endereços............................................................................................... 70 4.7 – Sites de Busca ..........................................................................................................70 About ..................................................................................................................... 70 Alta vista ................................................................................................................ 71 Aonde .................................................................................................................... 71 Argos ..................................................................................................................... 71 Brbusca.................................................................................................................. 72 BuscaPé ................................................................................................................ 72 Cadê? .................................................................................................................... 72 Dejanews............................................................................................................... 73 Excite ..................................................................................................................... 73 Four11 ................................................................................................................... 73 Gigabusca ............................................................................................................. 73 Infoseek ................................................................................................................. 74 Lycos ..................................................................................................................... 74 Miner...................................................................................................................... 74 Open Text Index .................................................................................................... 74 Webcrawler............................................................................................................ 75 WhoWhere............................................................................................................. 75 Yahoo .................................................................................................................... 75 Google ................................................................................................................... 76 6 4.8 – E-Mail – Correio Eletrônico ...................................................................................76 4.9 – Outlook Express .......................................................................................................77 Abrindo e Configurando o Outlook Express..........................................................78 Criando, Enviando e Recebendo Mensagens de E-Mail ...................................... 81 Lendo, Excluindo, Respondendo ou Encaminhando uma Mensagem de E-Mail. 82 Executando a Correção Ortográfica...................................................................... 84 Inserindo Anexo e Texto de Arquivo em E-Mails.................................................. 85 Gerenciando os Contatos do Catálogo de Endereços.......................................... 87 Gerenciando Pastas e Adicionando Novas Identidades ao Outlook Express ...... 89 Bloqueando Remetentes e Criando Regras para Mensagens ............................. 91 5 – Word..................................................................................................................... 95 5.1 – Introdução ..................................................................................................................95 Janela de Documentos.......................................................................................... 95 Movendo o Ponto de Inserção Através do Teclado .............................................. 96 Salvando o documento.......................................................................................... 97 Saindo do Word..................................................................................................... 98 Barra de Ferramentas ........................................................................................... 98 Corrigindo Erros de Digitação ............................................................................... 98 Excluindo Textos ................................................................................................... 99 Inserindo Textos .................................................................................................... 99 Desfazendo Enganos .......................................................................................... 100 Seleção de Partes do Documentos..................................................................... 100 Movendo e Copiando Textos .............................................................................. 101 Formatando Caracter .......................................................................................... 101 Estilos e Efeitos de Formatação.......................................................................... 103 Formatando Parágrafos ...................................................................................... 104 Formatando Documentos.................................................................................... 105 Recursos Intermediários de Formatação ............................................................ 108 Listas Numeradas ou Marcadores ...................................................................... 108 Localizando e Substituindo Palavras .................................................................. 110 Tabelas ................................................................................................................ 111 6 – Excel .................................................................................................................. 128 6.1 – Introdução ................................................................................................................128 6.2 – Interface do Excel ..................................................................................................128 Barra de Título:.................................................................................................... 128 Barra de Menus: .................................................................................................. 129 6.3 – Planilha Eletrônica .................................................................................................130 6.4 – Como os Dados Digitados são Interpretados ................................................130 Entrando com Dados........................................................................................... 131 Entrando com Textos .......................................................................................... 131 Entrando com Números ...................................................................................... 132 Corrigindo Erros na Entrada de Dados ............................................................... 132 7 6.5 – Editando Planilhas.................................................................................................133 Selecionando um Grupo de Células ................................................................... 133 Atalhos para Seleção .......................................................................................... 133 Sobrescrevendo uma Célula ............................................................................... 134 Apagando Dados de uma Célula ........................................................................ 134 Inserindo uma Célula em Branco........................................................................ 134 Excluindo uma Célula.......................................................................................... 134 Inserindo ou Excluindo Linhas ............................................................................ 135 Inserindo ou Excluindo Colunas.......................................................................... 135 Copiando Células ................................................................................................ 136 Trabalhando com Pastas de Trabalho ................................................................ 136 6.6 – Funções e Fórmulas do Excel ............................................................................137 Sinais de Operações Sinais para Condição ............. 137 Fórmula da Soma................................................................................................ 137 Fórmula da Subtração......................................................................................... 139 Fórmula da Multiplicação .................................................................................... 140 Fórmula da Divisão.............................................................................................. 140 Fórmula da Porcentagem.................................................................................... 140 Fórmula do Máximo............................................................................................. 141 Fórmula do Mínimo.............................................................................................. 142 Fórmula da Média................................................................................................ 143 Fórmula da Data.................................................................................................. 143 Fórmula da Condição Se..................................................................................... 143 Fórmula da Condição Se E E.............................................................................. 146 Fórmula da Condição Se e Ou............................................................................ 147 Fórmula do Cont.Se ............................................................................................ 148 Fórmula do Contar.Vazio .................................................................................... 149 6.7 – Criando Gráficos ....................................................................................................151 Tipo de Gráfico .................................................................................................... 152 Dados de Origem do Gráfico............................................................................... 152 Etapa 3 de 4 - opções de gráfico: ....................................................................... 153 Local do Gráfico: ................................................................................................. 153 7– Power Point ....................................................................................................... 157 7.1 – Introdução ................................................................................................................157 7.2 – O Básico do Power Point .....................................................................................158 Iniciando o PowerPoint 97................................................................................... 158 Encerrando o PowerPoint 97 .............................................................................. 158 A tela o PowerPoint 97........................................................................................ 158 Modo de Visualização ......................................................................................... 159 Criar uma Apresentação ..................................................................................... 159 AutoFormas ......................................................................................................... 161 8 8 – Estatística.......................................................................................................... 162 Definições ..........................................................................................................................162 Estatística ............................................................................................................ 162 População............................................................................................................ 162 Censo .................................................................................................................. 162 Amostra ............................................................................................................... 162 Dados Quantitativos ............................................................................................ 162 Dados Qualitativos (ou dados categóricos ou atributos) .................................... 163 Dados Discretos .................................................................................................. 163 Dados Contínuos (numéricos)............................................................................. 163 Pesquisa Auto-Selecionada ................................................................................ 163 Diferenças ..........................................................................................................................163 Parâmetro............................................................................................................ 163 Estatística ............................................................................................................ 163 Alguns abusos da Estatística .......................................................................................164 Mais Definições ................................................................................................................164 Estudo Observacional ......................................................................................... 164 Experimento ........................................................................................................ 164 Confundimento .................................................................................................... 164 Amostras ............................................................................................................................165 Amostra Aleatória ................................................................................................ 165 Amostragem Estratificada ................................................................................... 165 Amostragem Sistemática .................................................................................... 165 Amostragem por Conglomerados ....................................................................... 165 Tabelas de Freqüências .................................................................................................165 Tabelas de Freqüências Relativas...................................................................... 166 Tabelas de Freqüências Acumuladas................................................................. 166 Mais Definições ................................................................................................................167 Média ................................................................................................................... 167 Mediana............................................................................................................... 167 Moda.................................................................................................................... 167 Ponto Médio ........................................................................................................ 168 Amplitude............................................................................................................. 168 Desvio Padrão ..................................................................................................... 168 8 – DICAS E TECLAS DE ATALHO ....................................................................... 169 8.1 – Dicas de E-mail ................................ ................................ ................................ .......169 8.2 – Teclas de Atalho do Internet Explorer..............................................................170 8.3 – Teclas de Atalho Windows Explorer.................................................................171 8.4 – Teclas de Atalho do OutLook Express.............................................................171 8.5 – Teclas para Formatação de Caracteres e Parágrafos ..................................172 8.6 – Teclas de Atalhos para o novo Yahoo Mail.....................................................174 8.7 – Problemas com Gabinete.....................................................................................176 9 8.8 – Problemas com o Monitor de Vídeo..................................................................177 8.9 – Problemas com as Unidades de Disco ............................................................178 8.10 – Problemas com as Unidades de Disco ..........................................................178 8.11 – Problemas com as Unidades de Disco ..........................................................179 9 Exercícios............................................................................................................. 180 9.1 – Windows ..................................................................................................... 180 9.2 – Windows Explorer ...................................................................................... 193 9.3 – Internet Explorer......................................................................................... 200 9.4 – Outlook Express ......................................................................................... 205 9.5 – Word ........................................................................................................... 209 9.6 – Excel ........................................................................................................... 216 9.7 – Power Point ................................................................................................ 224 9.8 – Informação, Conhecimento e outros .......................................................... 226 10 Resposta dos Exercícios.................................................................................. 232 10.1 – Windows ................................................................................................... 232 10.2 – Windows Explorer .................................................................................... 233 10.3 – Internet Explorer.......................................................................................234 10.4 – Outlook Express ....................................................................................... 234 10.5 – Word ......................................................................................................... 235 10.6 – Excel......................................................................................................... 235 10.7 – Power Point .............................................................................................. 236 10.8 – Informação, Conhecimento e outros ........................................................ 236 10 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................ 237 10.1 Considerações............................................................................................. 237 REFERENCIAS........................................................................................................ 238 10 LISTA DE FIGURAS Figura 01: Ciclo de Vida de um Fato................................................................................................ 13 Figura 02: Arquitetura de Von Neumann......................................................................................... 17 Figura 03: Disco Rígido 1 ................................................................................................................. 22 Figura 04: Disco Rígido 2 ................................................................................................................. 22 Figura 05: Disco Rígido 2 ................................................................................................................. 23 Figura 06: Unidades de Memória ..................................................................................................... 28 Figura 07: Filtro de Linha 1 .............................................................................................................. 29 Figura 08: Filtro de Linha 2 .............................................................................................................. 30 Figura 09: Filtro de Linha 3 .............................................................................................................. 30 Figura 10: Estabilizador 1................................................................................................................. 31 Figura 11: Estabilizador 2................................................................................................................. 31 Figura 12: Estabilizador 3................................................................................................................. 32 Figura 13: No-Break 1 ....................................................................................................................... 32 Figura 14: No-Break 2 ....................................................................................................................... 33 Figura 15: No-Break 3 ....................................................................................................................... 33 Figura 16: Janela do Windows......................................................................................................... 45 Figura 16: Área de Trabalho............................................................................................................. 51 Figura 17: Menu Iniciar ..................................................................................................................... 52 Figura 18: Desligar o Computador................................................................................................... 53 Figura 19: Windows Explorer........................................................................................................... 55 Figura 20: Criando Pastas................................................................................................................ 56 Figura 21: Excluindo Arquivos ........................................................................................................ 57 Figura 22: Pasta Lixeira.................................................................................................................... 60 Figura 22: Conexão a Internet.......................................................................................................... 63 Figura 23: Barra de Título................................................................................................................. 65 Figura 23: Barra de Menu ................................................................................................................. 65 Figura 23: Barra de Ferramentas ..................................................................................................... 68 Figura 24: Barra de Endereços ........................................................................................................ 70 Figura 23: About................................................................................................................................ 70 Figura 24: AltaVista........................................................................................................................... 71 Figura 25: Aonde............................................................................................................................... 71 Figura 26: Argos................................................................................................................................ 71 Figura 27: brbusca ............................................................................................................................ 72 Figura 28: Busca Pé.......................................................................................................................... 72 Figura 29: Cadê ................................................................................................................................. 72 Figura 30: Dejanews ......................................................................................................................... 73 Figura 31: Excite ............................................................................................................................... 73 Figura 32: GigaBusca ....................................................................................................................... 73 Figura 33: Inforseek .......................................................................................................................... 74 Figura 34: Lycos ............................................................................................................................... 74 Figura 35: Miner ................................................................................................................................ 74 Figura 36: OpenText ......................................................................................................................... 75 Figura 37: WebCrawler ..................................................................................................................... 75 Figura 38: WhoWhere ....................................................................................................................... 75 Figura 39: Yahoo............................................................................................................................... 75 Figura 40: Google.............................................................................................................................. 76 Figura 41: Barra de Ferramentas do Word...................................................................................... 98 Figura 42: Formatando Caracter .................................................................................................... 102 11 Figura 42: Formatando Parágrafo.................................................................................................. 104 Figura 43: Formatando Documento...............................................................................................106 Figura 41: Tela do Power Point...................................................................................................... 158 Figura 42: AutoForma..................................................................................................................... 161 Figura 43: Desenhos....................................................................................................................... 161 PREFÁCIO Nesse caso, os alunos são os que apresentam dificuldades de assimilação dos conteúdos relacionados a tecnologia da informação, isto é, devido a alguns testemunhos de alunos que falam que fazem de tudo com um cavalo mas é difícil tirar algo de um computador, outro que fala que o negócio dele é vaca e não computador. Um dos objetivos como docente é fazer com que esses alunos vejam a importância da tecnologia da informação em sua atividade, de maneira a facilitar inclusive a sua gestão nos negócios. Para esses, o bloqueio é mais difícil de romper, pois devido suas localidades, não se vê uma necessidade em se ter um computador, e por mais que se argumente, a internet é algo que se encontra distante, e caso se pretenda ter, torna-se um recurso que onera em demasia a realidade do aluno. O interessante, que no decorrer do próprio curso, os alunos começam a vislumbrar o mundo da tecnologia da informação e passa a incorpora-lo em seu mundo, principalmente para pesquisas acadêmicas, no qual passa a ser uma necessidade para se apresentar um trabalho com fundo científico e apresentável profissionalmente. 13 1 – INFORMAÇÃO 1.1 – O começo de tudo O primeiro dia de aula é mostrado a ementa da disciplina de informática, sua importância, a correlação com a medicina veterinária, e também a definição de informação, visto que ela é um dos fatores para o sucesso profissional e o princípio de nossa disciplina. Dados, Informação e Conhecimento Diversos autores elaboraram teorias com o objetivo de diferenciar conceitualmente dados, conhecimento e informação. Um esquema simples proposto por. Horton (1979) para descrever o "ciclo de vida de um fato", fornece uma idéia clara à respeito deste relacionamento conforme mostra a figura abaixo. Figura 01: Ciclo de Vida de um Fato Fonte:Horton (1979) com adaptações Segundo Horton (1979), no primeiro estágio, identificado na figura como "descobrimento", representa o fato no momento do seu nascimento, quando este ainda se encontra em um estado primário, inicial. Neste momento, o fato se representa algo "não avaliado", destituído de apreciação e quase sem significado, pois é interpretado isoladamente, fora de um contexto. O estágio 1 é 14 caracterizado pela observação, experimentação e descoberta de um novo fato emergente que, entretanto, não possui ainda um significado completo, devido a ausência de um contexto definido. Pode-se dizer que no primeiro estágio são obtidos apenas dados acerca do fato, porém não foi obtida ainda uma informação à respeito do mesmo. O estágio de "crescimento" apresenta-se logo em seguida, na medida em que ocorre o desenvolvimento do fato. No ciclo de vida, este estágio corresponde ao momento em que alguém desejou avaliar o significado do fato, dando-lhe uma interpretação e um significado. Há uma transformação de dados em informação. Pode-se dizer que a "informação consiste em dados avaliados". Este processo de transformação envolve o registro, processamento, uso e correlação dos dados, objeto de estudo, com outros pertencentes ao ambiente em que o fato está inserido. No terceiro estágio, ocorre a "maturação", quando diversos fragmentos de informação são reunidos em um contexto mais amplo. É atingido o conhecimento, que nos permite sair da posição de mera opinião ou meia-verdade à respeito de algo para uma posição de conhecedor da verdade completa sobre o assunto. O conhecimentos nos auxilia a apontar princípios e anexá-los à doutrina existente. O último estágio representa o "declínio", no qual ocorre a obsolescência e a eventual "morte" do fato, em virtude da perda de sua identidade e relevância. Tal perda ocorre na medida em que o fato se encontra totalmente incorporado à base de conhecimento. Outro autor a desenvolver um trabalho sobre o assunto foi Shanon (1948), conforme este autor, informação é sempre algo novo; se alguém lhe diz algo que já conhece, não há nenhuma transmissão de informação nesse diálogo. Dados ou fatos, para se transformarem em informação, devem solucionar alguma incerteza. Enquanto os dados e os fatos ocupam a memória, a informação preenche o intelecto. Diener (1977) desenvolveu uma teoria dividindo a informação em sentido amplo em três categorias: dados, informação em sentido escrito e conhecimento. Enquanto os dados se referem a fenômenos ligados à percepção e aos sentidos, o conhecimento e a informação são relacionados a fenômenos conceituais e, portanto, estão associado ao nível cognitivo de percepção. Sob este ponto de vista, os dados são percebidos pelos seres humanos através dos estímulos sensoriais - visão, audição, tato, sabor e olfato. Os dados podem, então, ser utilizados pelo homem na sua forma primária ou serem trabalhados, servindo de matéria-prima para processos cognitivos, dando origem a informação e ao conhecimento. Na teoria desenvolvida por Saracevic (1981), a informação é vista como um conjunto de dados que possuem valor no processo de tomada de decisão. Sob este aspecto, a informação é associada a um valor (seja ele estético, moral, ético, econômico ou social) que afeta as decisões humanas, de qualquer tipo. Relacionada a esta definição há um importante questão que deve ser considerada: a informação isoladamente não apresenta valor próprio; ela apenas tem valor quando 15 utilizada em algum processo de decisão. Não é a informação propriamente dita, mas sim o seu uso, o que o torna útil para o indivíduo e a sociedade. Segundo Rezende (1999) a informação é todo o dado trabalho, tratado e com um sentido natural e lógico para quem a usa. O dado é entendido como um elemento da informação, um conjunto de letras, números ou dígitos, que tomado isoladamente não transmite nenhum conhecimento, ou seja, não contém um significado claro. Davenport (1998), diz que a informação tem um lado humano, comportamental, que vai de encontro à escola máquina/engenharia. O mesmo tem as seguintes definições: Dados Observação sobre o estado do mundo. Informação Ao contrário de dados, a informação exige análise. Difícil transferir com absoluta fidelidade. Conhecimento É a informação mais valiosa e, consequentemente, mais difícil de gerenciar. É valiosa precisamente porque alguém deu a informação um contexto, um significado, uma interpretação; alguém refletiu sobre o conhecimento, acrescentou a ele sua própria sabedoria, considerou suas implicações mais amplas. A Informação como Recurso Conforme Horton (1979), existe uma tendência de se considerar a informação tanto na sua forma mais primária (dados empíricos), quanto na forma mais elaborada (conhecimento), como um recurso, cujo valor para o país é semelhante ao valor atribuído aos recursos naturais. Sob este ponto de vista, torna-se necessário controlar o crescimento e o uso da informação, para que o recurso não seja utilizado de forma incorreta e ineficiente. As atividades relacionadas à informação, por todo o mundo, estão passando por um processo de rápidas e grandes transformações. Isto envolve influência de novas idéias provenientes de diversas disciplinas, expansão de aplicações, desenvolvimento de novos sistemas, técnicas e tecnologia, e, principalmente, ampliação e desenvolvimento de novas teorias. 16 Segundo Mañas (1994), a informação transformou-se em recurso fundamental em qualquer organização. A empresa moderna fabrica menos produtos e mais e primeiro informação. O mesmo, cita exemplo de uma fábricade móveis. O problema essencial não é produzir móveis, mas vendê-los em tempo real sem criar estoques. A estrutura das empresas tem, então, entre suas principais funções, a ligação produtos-distribuição, isto é, fazer circular informação. Ele resume com a seguinte frase: não existe gerenciamento possível sem informação. Cabe ressaltar que o mito do “ter muita informação é fundamental” deve ser derrubado. O importante é ter a informação que se possa fazer algo de útil com ela. Na verdade, o que se conta são pequenos contratos ou combinações de ações que as pessoas fazem consigo próprios ou com os outros. Como por exemplo: vou fazer isso, acertamos dessa forma, executaremos dessa maneira, etc. A informação entra apenas como suporte. A maneira mais significativa de diferenciar sua organização de uma concorrente qualquer, é fazer um trabalho destacado com a informação. Observe que na atualidade, a informação é o grande diferencial nas organizações. O modo como você reúne, administra e usa esta informação, determinará se sua organização terá êxito ou se ficará apenas com a mediocridade. 17 2 – ARQUITETURA BÁSICA DO COMPUTADOR 2.1 – Arquitetura de Von Neumann A Arquitetura de von Neumann (de John von Neumann), é uma arquitetura de computador que se caracteriza pela possibilidade de uma máquina digital armazenar seus programas no mesmo espaço de memória que os dados podendo assim, manipular tais programas. Figura 02: Arquitetura de Von Neumann CPU A CPU é o cérebro ou o centro nervoso de um computador, porque controla suas operações através da Unidade de Controle, executa as Operações Lógicas e Aritméticas através da ULA e armazena os dados e instruções na memória interna. Ela é responsável pela interpretação e execução de instruções. Toda máquina possui um conjunto básico de instruções que ela “entende” e “executa”. Para executar qualquer instrução, inicialmente a máquina deve interpreta-la, ou seja, “entende-la”. A interpretação e execução constitui em etapas bem distintas na realização de qualquer tarefa, sendo inclusive efetuadas em locais distintos da CPU. UC – Interpreta as Instruções ULA – Executa as Instruções 18 Unidade de Controle – UC Controla as atividades dos dispositivos periféricos da mesma forma que o cérebro controla os movimentos dos olhos, braços, pernas, etc.. Unidade Lógica e Aritmética – ULA A ULA executa as operações lógicas e aritméitcas dirigidas pela Unidade de Controle, além de comparar dados. Memória Principal A Memória Principal é o local onde os dados e instruções de máquina a serem manipulados pela CPU são armazenados. É uma memória volátil. Memória Auxiliar A Memória Auxiliar ou Secundária é o local onde os dados são armazenados. Temos como exemplo: Disco Rígido (HD), disquetes, pendrive, fitas, DVD, etc.... Dispositivo de Entra (Unidade de Entrada ou Periférico de Entrada) São aqueles que permitem a entrada de dados no computador para um processamento. Dispositivo de Saída (Unidade de Saída ou Periférico de Saída) São os responsáveis pela divulgação dos dados e informações obtidas a partir do processamento eletrônico. 2.2 – Sistema de Informação É um conjunto de processos e informações que se utiliza de recursos automatizados (ou não) que processam, armazenam e recuperam informações que são utilizadas por pessoas para se conduzirem em processos decisórios e que vem a corroborar com as idéias de Saracevi (1981) quando afirma que sistemas de informação são um tipo de sistemas de comunicação que selecionam, organizam, armazenam, e divulgam conhecimento com o objetivo de comunicá-lo àquelas pessoas que farão uso Yourdon (1989) divide o sistema em dois modos, ou seja, um natural que Abrangem sistemas físicos (sistemas solares, sistemas geológicos e moleculares) e os sistemas vivos (compostos pelos organismos vivos: animais, plantas e a espécie humana) e o outro os sistemas feitos pelos homens, ou seja aqueles que são construídos, organizados e mantidos por seres 19 humanos, como: Sistemas Sociais, Sistemas de Transporte, Sistemas de Comunicação, Sistemas de Manufatura e Sistemas Financeiros 2.3 – Periféricos de Entra e Saída (I/O) Para que seja possível a interação Homem Máquina de maneira o mais natural possível para o homem, é necessário que estejam disponíveis equipamentos que permitam esta comunicação, tanto no sentido homem para a máquina, quanto no sentido da máquina para o homem. Estes equipamentos que permitem esta comunicação, recebem o nome geral de Periféricos, podendo ser classificados em três tipos: Periféricos de Entrada Usados exclusivamente no sentido do Homem para a máquina. Servem tanto para a entrada de programas quanto de dados para sua execução. São aqueles que permitem a entrada de dados no computador para um processamento. teclado O teclado de um computador é representado por um dispositivo similar ao teclado de uma máquina de escrever. Permite a entrada de caracteres numéricos e alfanuméricos. É o componente principal para a comunicação entre o Homem e a máquina, pois é através do teclado que vamos entrar com os dados para definir assim os propósitos do usuário. Joystick Pode-se dizer que este periférico foi o precursor do mouse. É atualmente utilizado como um periférico de diversão, porém antigamente era bastante utilizado como forma de permitir a relação visual entre o usuário e a máquina. Mouse Este periférico permite a integração visual entre usuário e o equipamento. É representado por uma esfera giratória na parte inferior que, quando em contato com uma superfície em plano, reproduz no monitor de vídeo, todos os movimentos feitos com o mouse, ou seja, se “rolarmos” o mouse para direita, o cursor também se deslocará para a direita. 20 Dispositivo de deslocamento semelhante a um rato. Deslocado sobre uma superfície plana, provoca movimentação equivalente do cursor da tela. Light Pen Permite “apontar” com uma caneta especial no monitor de vídeo de um computador e assim escolher opções pré-definidas, estabelecendo uma entrada de dados. Scanner Este periférico permite a digitalização de uma imagem pré-impressa. Dispositivo de leitura optica que converte imagens em dígitos binários, para que possam ser armazenados e/ou processados pelo computador. CD-ROM (Compact Disk Ready Only Memory) Dispositivo semelhante a um Disk Drive onde as informa-ções estão armazenadas em um disco ótico. Armazena dados até 670MB. Periféricos de Saída Usados exclusivamente no sentido da máquina para o Homem. Servem para exibição de resultados finais de programas ou mensagens relatando ocorrências internas durante a execução do programa. São os responsáveis pela divulgação dos dados e informações obtidas a partir do processamento eletrônico. Monitor de Vídeo É o periférico pelo qual vamos poder visualizar e conferir, o que foi comunicado com a máquina . Permite visualizar as etapas do processamento de dados, desde a entrada dos dados até a saída das informações. Impressora A função desse periférico é de divulgar as informações obtidas pelo processamento através de impressões em folhas de papel, ou seja, tem por objetivo escrever os resultados. As impressoras podem ser: 21 Matriciais - São impressoras de agulhas, existe basicamente dois tipos, com 9 agulhas e 24 agulhas e diferem entre si pela melhor qualidade de impressão. Margarida - Já vem com caracteres prontos, são bastante parecidas com as máquinas de escrever. Jato de Tintas - Produzem imagens nítidas, coloridas e perfeitas. Laser - Oferecem excelente impressão e alta velocidade, utiliza um sistema semelhante as máquinas copiadoras. Plotter Periférico semelhante a uma impressora, porém de uso mais específico. Muito utilizado para imprimir gráficos em papel vegetal como planta de casa, esquemas elétricos, mapas topográficos,... Periféricos de Entrada/Saída São usados para comunicação nos dois sentidos. São utilizados tanto para entrada de dados e programas no computador, quanto para saída de resultados da máquina. Monitor de Vídeo Sensível ao Toque Trabalha com uma membrana vinculada a tela que quando pressionada, registra a coordenada do toque, produzindo um efeito no processamento. Unidade de Disco (Disk Drive) São responsáveis pela leitura e gravação de dados sobre a superfície magnética dos discos flexíveis, removível para uso futuro de acordo com o usuário. Winchester Periférico que tem o funcionamento semelhante ao disk drive, porém, utiliza um disco rígido não removível e a capacidade de armazenamento de dados é muito superior a um disquete. O winchester também é conhecido como HD. 22 Figura 03: Disco Rígido 1 Figura 04: Disco Rígido 2 23 Figura 05: Disco Rígido 2 CD R/W - (Compact Disk Ready/Write) Periférico semelhante a um CD ROM, a diferença entre eles é que o CD R/W permite que sejam gravadas informações em um disco ótico enquanto o CD ROM permite apenas leitura de informações de um disco ótico. Placa Digitalizadora de Audio Periférico que permite digitalizar e gerar sons em altíssimas qualidade. Placa Digitalizadora de Vídeo Periférico que permite digitalizar, realizar e reproduzir imagens geradas por uma câmara de vídeo ou de um vídeo cassete na tela do computador. 24 Modem - Modem/fax (Modulador-Demodulador) Periférico que permite a comunicação de dados entre Microcomputadores, aparelhos de Fax e dispositivos periféricos através de linhas telefônicas normais 2.4 – Utilização das Teclas ESC - Esta tecla é utilizada para voltar à uma situação anterior, ou seja, voltar a um nível anterior ao que se encontra atualmente na tela. Ela está localizada na parte superior esquerda do teclado. Em alguns casos a tecla ESC assume a operação de finalização de um programa. F1 a F12 - Esta teclas possuem a denominação de "Teclas de Função", pois elas armazenam uma determinada operação em seu interior. A definição assumida por estas teclas estarão de acordo com o programa utilizado, isto é, quem vai determinar a função da tecla é o programa que está sendo utilizado no momento. Elas se encontram geralmente na parte superior do teclado e em alguns deles são apresentadas na parte esquerda. TAB - A tecla TAB, no DOS, permite que o cursor "pule" cinco posições de uma única vez e num formulário eletrônico ela se desloca entre os campos. Ao ser pressionada a tecla TAB, o cursor se movimenta cinco posições para a direita. Em alguns casos os caracteres que estiverem a direita do cursor serão também deslocados. CAPS LOCK - Esta tecla permite o travamento das letras maiúsculas. Se o usuário desejar digitar o respectivo texto em letras maiúsculas basta pressionar a tecla CAPS LOCK uma vez, para que as letras saiam em letras maiúsculas. Ao se pressionar a tecla observe no canto do teclado se o led relativo ao travamento das maiúsculas acendeu, caso esteja aceso, o travamento das maiúsculas está ativo e para desativar basta pressionar CAPS LOCK mais uma vez. CTRL - Esta tecla é denominada "Tecla de Controle". Ela não é encontrada em teclados de máquina de datilografia pois a sua função é específica para computadores. A tecla CTRL não possui uma utilização quando pressionada separadamente, o seu funcionamento sempre será em conjunto com outras teclas. Um exemplo prático seria a utilização das teclas CTRL+C para cancelar uma listagem na tela. SHIFT - Esta tecla se localiza nos dois extremos do teclado e é utilizada para se produzir as letras maiúsculas ou então os caracteres da parte de cima das teclas que possuem dois símbolos. A tecla SHIFT é utilizada quando se deseja começar uma determinada frase com a letra maiúscula e o resto mínúsculo. Para isso basta pressionar a tecla SHIFT em conjunto com a letra que se deseja deixar em maiúsculo. Logo após solte a tecla SHIFT e a letra, podendo então digitar o resto do texto que as letras sairão em minúsculo. Ao contrário da tecla CAPS LOCK, a tecla SHIFT não é travada após o seu pressionamento. A segunda utilidade desta tecla é obter os caracteres da parte de cima das teclas que possuem dois símbolos, como por exemplo a tecla 2 e o 25 símbolo @. Para alternar entre um e outro basta pressionar a tecla SHIFT em conjunto com esta tecla que o caracter será obtido. ALT - Conhecida como "Tecla Alternate", ou seja, "Tecla de Alternação". O seu funcionamento é semelhante à tecla CTRL, pois sozinha ela não possui um funcionamento específico. Para que se consiga a utilização desta tecla é necessário o pressionamento em conjunto com outra. Quem vai definir a aplicação desta tecla será o programa que estiver sendo utilizado atualmente. PRINT SCREEN - Ao se pressionar esta tecla é capturada a imagem que está representado no monitor de vídeo. Muito usado para preparar manuais, apostilas, etc.. INSERT ou INS - Conhecida como tecla de inserção. Tem a finalidade de alternar entre o modo de inserção e sobreposição, ou seja, permitir que sejam inseridos caracteres em um determinado texto e que todos os caracteres à direita da posição do cursor também sejam deslocados para o mesmo sentido ou permitir a sobreposição de caracteres fazendo com que os caracteres anteriores sejam apagados à medida em que forem sendo digitados os novos. DELETE ou DEL - Esta tecla permite eliminar o caracter que estiver na posição atual do cursor. Pressionando esta tecla o caracter que estiver na posição do cursor é eliminado e se por acaso existirem caracteres à direita, estes serão deslocados uma posição para a esquerda a fim de ocupar o espaço vazio deixado pelo caracter eliminado. PAGE UP ou PGUP - Esta tecla permite que se desloque o visor da tela uma série de linhas acima, consequentemente a informação que estiver na tela efetuará o processo contrário, isto é, se você estiver na página 8 de um texto e desejar pular para a página 7, pressione a tecla PAGE UP algumas vezes que logo será alcançada a determinada página, com isso o texto sofrerá um deslocamento para baixo. PAGE DOWN ou PGDN - Esta tecla tem um funcionamento semelhante à tecla PAGE UP mas com sentido do deslocamento variando para baixo e consequentemente trazendo o texto para cima. NUM LOCK - A tecla NUM LOCK permite a alternação entre o teclado numérico e o teclado de operações e setas. No lado direito de um teclado possuimos um conjunto de teclas separadas denominado "Teclado Numérico". Nesta parte, encontramos várias teclas já mencionadas antes, mas elas se encontram agora em conjunto com outras, e para que consigamos utilizá-las precisamos atender os recursos da tecla NUM LOCK. Pressionando NUM LOCK é aceso um led determinando a seleção dos números, e ao se pressionar novamente a tecla, o led se apagará determinando assim o funcionamento das setas e das teclas de operações. Esta parte do teclado é mais utilizada pelos digitadores que necessitam da outra mão para folhear os documentos a serem digitados. 26 ENTER ou RETURN - Esta é a tecla mais importante do teclado, pois é esta que envia a mensagem digitada para o computador processar a informação e assim retornar o resultado desejado. Esta tecla deve ser pressionada toda vez que uma instrução ou linha de comando for finalizada. Após o pressionamento da tecla ENTER o computador processará a informação e retornará uma outra informação. Quando se estiver utilizando um processador de texto, a tecla ENTER tem a funcão de finalização de parágrafo levando o cursor a se posicionar no início da próxima linha. BACKSPACE - A tecla BACKSPACE permite que se apague o caracter imediatamente anterior à posição do cursor. Isto significa que posicionando o cursor em um determinado lugar e se efetuar o pressionamento da tecla BACKSPACE será eliminado o caracter da esquerdae o resto da informação que estiver à direita se deslocará para a posição do caracter eliminado. 27 3 – CONCEITOS 3.1 – Informática E a ciência que tem como fundamento, o estudo e o tratamento das informações em relação a sua coleta, armazenamento, transformação e também, a sua disseminação. Ela trabalha com metodologias e procedimentos usados para a obtenção dessas informações, e com isso, passou a ser um relevante ferramental para o nosso desenvolvimento técnico e científico, além de encurtar distâncias em relação a comunicação. Sua matéria prima é conhecida como dados. Em suma, informática é considerada também a junção das palavras informação + automática. 3.2 – Computador O computador é a máquina que será utilizada para transformar os dados em informação. Essa máquina é capaz de obedecer instruções que alterem os dados de maneira desejável e até mesmo realizar operações sem intervenção do homem. E um equipamento que executa cálculos, visto que é derivado da palavra computar que significa contar e calcular. 3.3 – Hardware e Software Obviamente, ao falarmos de informática, não podemos nos esquecer dos Hardwares e sotwares, no qual o Hardware é a parte física ou tangível do computador, isto é, algo que se possa pegar ou até mesmo tocar. E designativo de elementos materiais do computador como parte mecânica, elétrica, eletromecânica, eletrônica e magnética. O software é a “essência” do computador, é a parte intangível ou seja, são programas que o hardware pode executar. Temos como exemplo o sistema operacional, jogos, aplicativos, etc. 3.4 – bit e Byte De uma maneira em geral, as informações armazenadas nos computadores digitais são constituídas de caracteres. Em processamento de dados, um caracter pode ser um algarismo, uma letra, um sinal de pontuação ou um símbolo matemático, entretanto, tais caracteres, para poderem ser armazenados na memória do computador, devem ser submetidos a um processo de codificação, que reduz cada caracter a uma combinação de dois símbolos fundamentais. 28 Com isto, a construção do computador simplifica-se bastante, pois, em vez de ter que distinguir várias dezenas de símbolos, o computador terá apenas que reconhecer dois símbolos fundamentais. Um exemplo conhecido de um sistema de codificação baseado em dois símbolos fundamentais é o código Morse, usado nos primeiros tempos do telégrafo e que representa as letras e os algarismos por uma combinação de pontos e traços. bit Segundo Veloso (2004) o computador só identifica uma informação através de capacidade de identificar dois estados, ou seja, zero ou um, ligado ou desligado, aceso ou apagado, sim ou não. A isso denominamos sistema bi-estavél que é um sistema oposto e mutuamente exclusivo e reversível. Temos como exemplos de sistemas bi-estáveis a lâmpada que pode estar acesa ou apagada e nunca as duas coisas ao mesmo tempo. No caso da lâmpada acesa, essa representaria o estado 1 (um), e ela apagada representaria o estado 0 (zero). A palavra bit vem do termo binary digit. Byte E a menor quantidade de informação, do ponto de vista físico, sendo que do ponto de vista lógico é o bit. Normalmente, em dado instante, um computador acessa a mais de um bit. O conjunto de bits a que o computador tem acesso simultaneamente pode ser considerado como a unidade básica de informação, do ponto de vista do funcionamento interno do sistema. O termo Byte está relacionado a Binary Term, ou seja, termo binário que é uma unidade básica de tratamento da informação. Um byte é composto por 8 bits, ou seja, um caracter. Múltiplos de memória Para medirmos a capacidade de memória, utilizamos o Byte. Será a partir dessa unidade de memória que se dará origem as demais, ou seja: Figura 06: Unidades de Memória 29 3.5 – Dispositivos de Segurança1 O computador é um equipamento de grande relevância para um profissional que procura sempre uma excelência em suas atividades, pois através dele (em paralelo com um software) consegue-se facilidade no armazenamento e recuperação da informação, racionalização de rotinas, melhor velocidade de respostas, planejamento e controle, maior segurança em relação à informação aumentando assim sua confiabilidade e também redução de custos, ou seja, há uma amortização no investimento de um computador devido aos vários recursos oferecidos. Cabe por isso, usar de certas equipamentos para protege-lo, para que esse investimento possa dar bons retornos no seu investimento, pois muitos profissionais armazenam informações de grande relevância que poderiam causar no mínimo, grandes transtornos a sua vida profissional caso houvesse alguma falha no computador. Filtro de linha Os filtros de linha são dispositivos de segurança que filtram e protegem equipamentos eletro-eletrônicos contra surtos de energia, ruídos de rede provenientes de descargas atmosféricas e picos de tensão, proporcionando um melhor funcionamento em equipamentos ligados a ele, preservando e aumentando a vida útil dos mesmos. Eles evitam sobrecargas, atenuando as impurezas provenientes da rede elétrica. Figura 07: Filtro de Linha 1 1 Algumas dessas informações foram extraídas do site http://www.sms.com.br/sitenovo/duvidas.aspx http://www.sms.com.br/sitenovo/duvidas.aspx 30 Figura 08: Filtro de Linha 2 Figura 09: Filtro de Linha 3 31 Estabilizador O Brasil sempre sofreu de problemas de energia elétrica. Os estabilizadores existem a aproximadamente 40 anos e tiveram o intuito de sanar o problema em relação a qualidade de nossa energia elétrica, pois a energia fora do padrão acarreta em prejuízo para o consumidor. Por exemplo, um computador conectado na rede elétrica sem a proteção do estabilizador pode sofrer vários danos. Uma sub ou sobretensão, por exemplo, pode ocasionar a queima da fonte de alimentação do computador. A função do estabilizador é funcionar como um guardião, que atua em casos de anomalias no fornecimento de energia elétrica. Essas anomalias são: ruídos, variações de tensão, sobrecargas, picos de tensão sobretudo no retorno da energia. O estabilizador vai corrigir a tensão que recebe da rede elétrica e fornecê-la estabilizada aos equipamentos a ele conectado. Figura 10: Estabilizador 1 Figura 11: Estabilizador 2 32 Figura 12: Estabilizador 3 No-Break A principal função do No-Break é fornecer energia ininterrupta aos equipamentos, mesmo na ausência total de energia proveniente da rede elétrica. Isto é possível graças à utilização de baterias, que podem gerar até várias horas de autonomia, dependendo da configuração do No-Break. Esses equipamentos são divididos em convencionais ( só com dispositivos eletrônicos) ou inteligentes, isto é, com um processador embutido (chip). Os convencionais resolvem perfeitamente o problema dos usuários de micros isolados, mas para usuários de rede, o ideal é um No-Break com processador. Além de cumprir todas as funções normais de um No-Break, os equipamentos microprocessados, trabalhando em conjunto com um software, realizam o fechamento automático de todas as tarefas em andamento no servidor da rede antes do esgotamento total da carga das baterias. Com isto, só eles podem garantir segurança máxima para o chamado processamento compartilhado. Figura 13: No-Break 1 33 Figura 14: No-Break 2 Figura 15: No-Break 3 Outras medidas de segurança Além desses periféricos que garantes uma vida útil mais longa para seu equipamento e consequentemente as informações que nele estão armazenadas, existem outros recursos para se trabalhar com a proteção, mas em especial da informação. Nesse caso, será tratado apenas do usuário comum e não de uma empresa. 34 As maneiras que temos são através do Backup e disco virtual, sendo que a primeira nada mais é que uma cópia dos dados (arquivos)para um dispositivo de armazenamento qualquer, que esteja fora do disco rígido principal no qual se encontra a informação a ser copiada. Essa cópia gera uma redundância proposital, visto que se por um motivo qualquer, perdermos o disco rígido da máquina ou até mesmo termos outros tipos de problemas, poderemos recuperar a informação através dessa cópia de segurança. Tal cópia pode ser feita através de vários dispositivos como: pen-drive, dvd, cd-rom, fitas magnéticas, disquetes e até mesmo outro disco rígido (HD). Além do backup, temos também o disco virtual, Com o Disco Virtual você guarda seus arquivos nos servidores que te dão acesso a internet, e através desse serviço oferecido pelos provedores, você poderá acessar as informações de de qualquer computador conectado à Internet. É prático, seguro e fácil de usar. 3.6 – Scandisk O scandisk tem a função de verificar e reparar arquivos de sistemas e setores danificados (Bad Sector). Essa ferramenta foi introduzida na versão 6.2 do MS-DOS. Ele faz uma uma varredura de superfície do disco (disco rígido, disquete, zip entre outros) verificando a integridade dos dados contidos armazenados nele. Além disso, verifica a integridade dos setores do disco. Assim sendo ele faz uma "manutenção" do disco, procurando e corrigindo o que chamamos de erros lógicos. Um erro desse tipo pode aparecer, por exemplo, quando se desliga o computador enquanto um programa está sendo executado ou quando falta energia elétrica. Se não usarmos programas de correção como o Scandisk periodicamente, estes erros lógicos acabam aumentando e se acumulando, até chegar a um ponto em que não se pode acessar determinados arquivos ou, mesmo, executar o Windows. Como isso ocorre muitas vezes é útil agendar a execução desses programas pelo menos uma vez por mês2. ScanDisk é executado automaticamente no caso de o sistema operacional ser desligado de forma inadequada. 3.7 – Defrag Quando você salva algum arquivo no seu dispositivo de armazenamento, principalmente disco rígido, o arquivo fica todo fragmentado e o que acarretará na degradação do desempenho do sistema operacional fazer a leitura ou gravação dos arquivos, ou seja, eles são quebrados em partes menores, e armazenados em qualquer porção aberta disponível do disco. À medida que os arquivos são modificados, eles podem aumentar não cabendo mais no seu ponto original no disco rígido. O sistema precisa então localizar um outro lugar para salvar o excedente. Quanto mais você usar o seu disco rígido, mais lento ele fica. Ideal seria que uma unidade fizesse a leitura de um arquivo no disco 2 Informações extraídas do site http://www2.ufpa.br/dicas/ms/win-scde.htm http://www2.ufpa.br/dicas/ms/win-scde.htm 35 localizando seu início e fazendo, em seguida, a leitura até o fim. Mas se a sua unidade estiver fragmentada, o computador localizará o início do arquivo, fará a leitura de uma pequena parte e, em seguida, procurará por outra parte e fará a leitura, e assim sucessivamente, até que o arquivo todo tenha sido localizado e lido. Juntando as Partes O Desfragmentador de disco reorganiza arquivos e espaços não utilizados no disco rígido, para que os programas sejam executados com maior rapidez, otimizando a velocidade com a qual eles são carregados e executados. Ele tem a função de otimizar o sistema, melhorando o seu tempo de resposta, principalmente em relação ao tempo de abertura de algum arquivo. 3.8 – Interface Amigável – User Friendly Programa ou um sistema de computador que tem sua interface projetada de maneira que o usuário sem treinamento específico ou experiência, consiga utilizar de modo que o mesmo não se sinta confuso ou perdido. 3.9 – SPAM O spam é uma das principais perturbações para internautas, administradores de redes e provedores, de tal forma que o abuso desta prática já se tornou um problema de segurança de sistemas. Além disso, é também um problema financeiro, pois vem trazendo perdas econômicas para uma boa parte dos internautas e lucro para um pequeno e obscuro grupo. É o termo pelo qual é comumente conhecido o envio, a uma grande quantidade de pessoas de uma vez, de mensagens eletrônicas, geralmente com cunho publicitário, mas não exclusivamente. O spam também é conhecido pela sigla inglesa UCE (Unsolicited Commercial Email, ou Mensagem Comercial Não-Solicitada)3. 3.10 – Software Pirata Um software pirata é uma reprodução e distribuição ilegal de aplicativos de software, tanto em empresas como para uso pessoal. 3.11 – Shareware Shareware é uma modalidade de distribuição de software em que você pode copiá-lo, distribuí-lo sem restrições e usá-lo experimentalmente por um determinado período. No entanto, você se coloca no compromisso moral de pagar uma taxa (geralmente pequena em comparação a outros 3 Os itens a partir do número 2.14 foram extraídos do site http://pt.wikipedia.org/ http://pt.wikipedia.org/ 36 softwares proprietários) caso queira usá-lo sistematicamente. Passado o tempo de avaliação o software pode parar de funcionar, perder algumas funções ou ficar emitindo mensagens incômodas de aviso de prazo de avaliação expirado. Esta modalidade de distribuição é um meio que alguns produtores usam para não só divulgar o seu trabalho, como começar a ganhar um pouco de dinheiro com ele. Resumindo, o shareware foi criado para ser um mecanismo de distribuição de softwares que não deixa o usuário desfrutar-se de seus serviços por muito tempo sem pagar uma taxa. Algumas pessoas ao invés de adquirir o software que utilizou como teste, resolver rodar um programa chamado cracker para poder instala-lo. Ao tomar essa atitude, o software que podia ser utilizado sem problemas, passa então a ser um software pirata. 3.12 – Freeware Um software gratuito ou freeware é um programa de computador gratuito para o público, ou seja, não é preciso pagar algum tipo de licença de uso para utilizá-lo. Por outro lado, também a sua comercialização, directa ou incluída em pacotes pagos, não é permitida pelo autor. Pode ser utilizado por período indeterminado (não deixa de funcionar ou perde parcialmente sua funcionabilidade após transcorrido certo período). Software gratuito não implica que possa ser modificado ou que se possa utilizar qualquer parte do programa em um programa próprio. Um exemplo de software gratúito e muito importante no mundo atual é o Acrobat Reader um dos mais famosos leitores de PDF. 3.13 – Software Livre ou Open Source Software livre, segundo a definição criada pela Free Software Foundation é qualquer programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído com algumas restrições. A liberdade de tais restrições é central ao conceito, o qual se opõe ao conceito de software proprietário, mas não ao software que é vendido almejando lucro (software comercial). A maneira usual de distribuição de software livre é anexar a este uma licença de software livre, e tornar o código fonte do programa disponível. 37 3.14 – Spyware Spyware consiste em um programa automático de computador, que recolhe informações sobre o usuário, sobre seus costumes na Internet e transmite esta informação a uma entidade externa na Internet, sem o seu conhecimento e o seu consentimento. Diferem dos cavalos de Tróia por não terem como objetivo que o sistema do usuário seja dominado, seja manipulado, por uma entidade externa, por um cracker. Os spywares podem ser desenvolvidos por firmas comerciais, que desejam monitorar o hábito dos usuários para avaliar seus costumes e vender este dados pela internet. Desta forma, esta firmas costumam produzir inúmeras variantes de seus programas-espiões, aperfeiçoando-o, dificultando em muito a sua remoção. 3.15 – Adware Costuma-se incluir os adwares no estudo dos spywares, pois assemelham-se
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