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Resumo de Gram+ítica 3PP

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Aluno: Matheus Silva
Número: 2049
Turma: 21
Resumo de Gramática – 3ªPP
Preposição:
	As preposições representam uma classe gramatical invariável com a função de ligar dois termos da frase, podendo estabelecer relações entre eles ou ser exigida como complemento de um verbo (objeto indireto).
Observação1: Não se deve decorar os sentidos expressos pelas preposições, pois uma mesma preposição pode ter sentidos diferentes, dependendo do contexto.
Ex.: Estava chovendo quando sai de casa.
 Eu moro naquela casa, onde a porta é de madeira.
No primeiro caso, a preposição destacada expressa valor de lugar; no segundo, tem valor de matéria.
Observação2: Uma sentença pode ter seu sentido totalmente alterado com a mudança de uma única preposição.
Ex.: O gado morreu de fome.
 O gado morreu com fome.
No primeiro caso, indica a causa da morte; no segundo, apresenta o estado em que se encontrava o gado quando morreu.
Legenda: Quando aparecer a sentença contração: x=y+z, tem-se que:
X é a contração, valendo como preposição
Y é a preposição original
Z é o artigo usado para formar a contração
Os valores semânticos apresentados em sala foram:
- Modo. Ex.: Colocou os peixes no aquário com cuidado;
- Companhia. Ex.: Passeio todos os dias com meu cachorro;
- Lugar. Ex.: Ela ficou esperando na porta (contração: na=em+a);
- Causa. Ex.: Ficou cansado de tanto esperar;
- Matéria. Ex.: Eu lhe garanto, a poltrona de couro é a melhor;
- Origem. Ex.: Este é o novo aluno, ele veio de Vitória;
- Posse. Ex.: Larga esse livro, isso é do meu pai (contração: do=de+o);
- Assunto. Ex.: A reunião sobre as normas da empresa foi cancelada;
- Meio. Ex.: Demoraram muito para chegar, vieram de ônibus?;
- Tempo. Ex.: Existem animais que só caçam à noite (contração: à=a+a);
- Instrumento. Ex.: Tocou a música inteira com a guitarra;
- Posição de superioridade. Ex.: Coloque os livros sobre a carteira;
- Finalidade. Ex.: Estudo muito para passar bem colocado;
- Falta ou ausência. Ex.: Já vivi sem dinheiro, recebi muitas cestas básicas;
- Privação. Ex.: Não pagou a conta, então ficou sem água;
- Distância. Ex.: Daqui ao parque são alguns metros;
- Preço. Ex.: Comprei este chocolate a um real na padaria;
- Direção contrária. Ex.: Esta lei vai contra o que acredito;
- Especificação ou delimitação. Ex.: O livro de Maquiavel é ótimo.
Conjunção:
	Essa classe gramatical invariável é responsável por interligar ideias, ou seja, orações, sentenças ou termos de mesmo valor sintático (sujeitos, objetos etc).
As conjunções dividem-se em dois grupos:
Coordenativas:
	São usadas para ligar termos de mesmo valor sintático ou orações coordenadas independentes, são divididas em:
1 – Aditivas: Ideia de adição, acréscimo.
Ex.: Disse que vai ao cinema e à livraria.
2 – Adversativas: Ideia de oposição, contraste, ressalva, compensação.
Ex.: Hoje não trabalho, em todo caso irei te ouvir.
3 – Alternativas: Ideia de alternância, uma coisa ou outra.
Ex.: Ou estuda, ou joga futebol.
4 – Conclusivas: Ideia de conclusão.
Ex.: Ela estava toda arrumada, logo sairia esta noite.
5 – Explicativas: Ideia de explicação.
Ex.: Não solte balões, porque eles podem causar incêndios.
Observação1: Fique atento ao contexto em que as conjunções são empregadas. Dependendo dele, elas apresentam papéis discursivos diferentes. A conjunção “e”, por exemplo, pode expressar adição, oposição, consequência ou ênfase. A conjunção “como” pode expressar comparação, causa ou conformidade.
Subordinativas:
	São usadas para introduzir orações subordinadas substantivas, adjetivas ou adverbiais. Conforme trabalhado em sala, veremos apenas os valores semânticos expressos pelas conjunções adverbiais.
1 – Causais: exprimem ideia de causa.
Ex.: Cheguei atrasado na reunião, pois meu carro quebrou na rua.
2 – Comparativas: passam uma noção de comparação entre dois ou mais seres.
Ex.: A oradora fala tão bem quanto o prefeito.
Observação1: Neste caso, o verbo da segunda oração sofreu uma elipse.
3 – Concessivas: traz a noção de um fato contrário, mas não suficiente para anulá-lo, ou seja, o fato principal ocorre ou pode ocorrer.
Ex.: Embora a prova estivesse fácil, demorei bastante para terminá-la.
4 – Condicionais: passa a ideia de que há uma condição para determinada ação ocorrer ou não.
Ex.: Se continuar chovendo, não irá ao parque!
5 – Conformativas: exprime uma noção de acordo, concordância de um fato com outro.
Ex.: Pelo que foi exposto, a prova não será muito fácil.
6 – Consecutivas: passa a ideia de que há uma consequência ou efeito sobre o que é declarado na oração principal.
Ex.: Continue correndo assim, que você vai cair.
7 – Temporais: expressam noção de tempo.
Ex.: Mal saí, começou a chover.
8 – Finais: traz uma ideia de finalidade, objetivo.
Ex.: A biblioteca ficará aberta, para que você possa fazer sua pesquisa.
9 – Proporcionais: passam a ideia de proporção, simultaneidade.
Ex.: À medida que me aproximo do portão do avião, fico mais nervoso.
10 – Modais: tem a noção de modo.
Ex.: Saiu da festa sem que ninguém notasse.
Observação2: Não confundir conjunção causal e conjunção explicativa. Os sentidos expressos são diferentes, assim como as construções. As causas exigem, normalmente, uma consequência. Desse modo, há uma dependência entre duas orações; já a explicação não traz tal relação - é uma justificativa e não uma conseqüência.
Explicação: Fiquei em casa, pois queria conversar com minha mãe.
Causa: Cheguei atrasado na reunião, pois meu carro quebrou na rua.
Duas orações dependentes, sendo a primeira a consequência, e a segunda a causa.
Vírgula:
	A vírgula é usada para marcar uma breve pausa no texto, mas não se deve usá-la levianamente, colocá-la onde achar melhor.Existem algumas regras sobre onde é a posição correta dela no texto. Observe tais regras:
1 – Separar elementos seguidos de mesma função sintática.
Ex.: O professor tinha muito que corrigir - eram redações, provas, testes.
2 – Isolar o vocativo, o chamamento.
Ex.: Maria, vem aqui agora!
3 – Isolar o aposto.
Ex.: Vou para o Rio, Cidade Maravilhosa, pescar.
4 – Isolar palavras e expressões explicativas (isto é, aliás, por exemplo).
Ex.: Os oceanos, por exemplo, o Índico, são conhecidos por sua imensidão azul.
5 – Isolar adjunto adverbial antecipado.
Ex.: Em três dias, minha encomenda chegará.
6 – Isolar, nas datas, o nome do lugar.
Ex.: Rio de Janeiro, 19 de julho de 2011.
7 – Isolar adjuntos adverbiais deslocados, ou seja, no meio da oração.
Ex.: Passou um menino, depois do almoço, chamando para jogar futebol.
8 – Indicar uma elipse, normalmente, um verbo.
Ex.: Meu pai é comerciante; minha mãe, dona de casa.
9 – Destacar pleonasmos antecipados.
Ex.: As crianças, eu as vi no pátio.
10 – Destacar uma conjunção deslocada.
Ex.: A vítima foi assassinada, o culpado, portanto, deve ser punido.
11 – Isolar as orações coordenadas, salvas as introduzidas pela conjunção e.
Ex.: O mestre faltou hoje, porém conseguimos um substituto em tempo.
12 – Quando a conjunção e vier repetida (polissíndeto).
Ex.: “Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua” (Olavo Bilac).
13 – Quando as orações introduzidas por e tiverem sujeitos diferentes.
Ex.: Ele é Rock’n’Roll, e ela é Titanic.
14 – Isolar orações subordinadas adverbiais, sobretudo quando vêm antes da principal.
Ex.: Quando você se foi, não sabia mais o que fazer.
15 – Isolar orações subordinadas adjetivas explicativas.
Ex.: O homem, que é mortal, não sabe aproveitar o tempo que tem.
16 – Isolar orações intercaladas.
Ex.: Venha aqui, falou a mãe, a janta está na mesa.
17 – Isolar orações adverbiais reduzidas, quando vêm antes da principal.
Ex.: Tocado o sinal, todos os alunos saíram para o recreio.
- Existemsituações em que o uso da vírgula não é admitido. São elas:
1 – Entre o sujeito e o verbo.
Errado: Eu, estou ocupado agora.
Certo: Eu estou ocupado agora.
2 – Entre o verbo e seus complementos.
Errado: Disse que ama, Patrícia.
Certo: Disse que ama Patrícia.
3 – Entre o verbo e o predicativo.
Errado: Ela estava, deslumbrante.
Certo: Ela estava deslumbrante.
4 – Entre uma oração principal e uma oração substantiva.
Errado: O diretor quer, que você compareça ao escritório dele.
Certo: O diretor quer que você compareça ao escritório dele.
Aplicação discursiva do sujeito e predicado:
Sujeito:
	De acordo com a gramática normativa, o sujeito é o “termo sobre o qual se faz uma declaração”. Não se deve gravar essa definição, deve-se entender a funcionalidade dele, pois pode acontecer a Topicalização, onde a declaração feita não se refere ao sujeito.
Observação: A topicalização acontece quando, em uma oração, o foco, a atenção é retirada do sujeito, termo principal da mesma.
Ex.: A arma, Eliseu escondeu no cofre.
No caso acima, o sujeito da oração é “Eliseu”, enquanto que a atenção foi voltada para o complemento do verbo, neste caso, “A arma”.
Existem os seguintes tipos de sujeito:
1 – Simples e Composto: Esses são bem simples, enquanto o sujeito simples possui apenas um núcleo, normalmente substantivo ou pronome, o composto pode possuir vários.
Ex.1: O majestoso leão é denominado rei da selva.
O termo sublinhado é o sujeito da oração, seu núcleo é o substantivo leão.
Ex.2: O tubarão e o urso são grandes predadores.
Neste caso temos um sujeito composto, tendo em vista que seus núcleos são “tubarão” e “urso”.
2 – Indeterminado: O sujeito é indeterminado quando não se sabe a identidade do ser ao que o verbo se refere ou quando não possui a intenção de informá-la, ele não aparece explícito na oração, mas identifica-se que há um agente. Pode ser caracterizado de duas formas, com o uso do verbo na 3ª pessoa do plural ou na 3ª pessoa do singular acompanhada do “se”, índice de indeterminação do sujeito.
Ex.1: Fizeram quatro reféns no banco.
Sabe-se que existe um ser que praticou a ação do verbo, porém, por algum motivo, ele não foi identificado.
Ex.2: Precisa-se de atendente no horário da noite.
Não se pode identificar quem precisa.
3 – Oculto/Desinencial/Elíptico/Implícito: Este tipo de sujeito não está explícito na oração, mas é facilmente reconhecido, devido à terminação (desinências) do verbo a que ele faz menção.
Ex.: Chamei você porque não sabia o que fazer.
Neste caso os sujeitos dos verbos acima são os mesmos, podendo ser facilmente identificado devido à terminação dos verbos.
4 – Oração sem sujeito: Este fato pode ocorrer quando não há um agente da ação verbal, pode ser, por exemplo, um verbo que indique um fenômeno da natureza, com verbos específicos, como haver, no sentido de existir, e fazer, quando indica tempo decorrido ou clima.
Ex.1: Trovejou muito nesta madrugada.
Neste caso o verbo expressa um fenômeno da natureza, por isso, é uma oração sem sujeito.
Ex.2: Faz dois anos que não o via.
Neste caso o verbo fazer dá a ideia de tempo decorrido, por esse motivo, o verbo vem conjugado na terceira pessoa do singular.
Ex.3: Há cinco carros no estacionamento.
Neste caso o verbo haver tem o sentido de existir, sendo oração sem sujeito e o verbo aparece na terceira pessoa do singular.
Predicado:
	O predicado é tudo aquilo que se diz a respeito do sujeito, para entender melhor deve-se ter uma noção de predicação verbal, ou seja, há verbos que expressam ação e verbos que expressam estado.
Os verbos que expressam ação são divididos em:
- Verbo transitivo direto: esses verbos sozinhos não expressam seu sentido completo, precisando de um complemento verbal, chamado de objeto direto.
Ex.: O comerciante obteve lucro.
“obteve”: VTD e “lucro”: OD
- Verbo transitivo indireto: a mesma definição aplicada ao verbo transitivo direto, porém seu complemento se chama objeto indireto.
Ex.: A loja precisa de novo atendente à noite.
“precisa”: VTI e “de novo atendente”: OI
- Verbo transitivo direto e indireto: esses tipos de verbos necessitam dois complementos verbais, um objeto direto e um objeto indireto.
Ex.: As crianças receberam presentes de seus avôs.
“receberam”: VTDI; “presentes”: OD e “de seus avôs”: OI
- Verbo intransitivo: esses verbos conseguem por si só expressar seu sentido completo, não precisando de complementos verbais.
Ex.: Choveu muito ontem.
“Choveu”: VI
Os verbos que expressam estado são chamados verbos de ligação, eles não exigem um complemento verbal, são responsáveis por caracterizar um estado (que pode ser físico ou psicológico) ou mudança de estado (idem).
Ex.: Ultimamente, ela anda triste.
“anda”: VL
Agora que sabemos as diferenças entre cada tipo de verbo e sua predicação, podemos dizer que os predicados são divididos em três, são eles:
1 – Predicado Verbal:
	Aquele que expressa uma ação, seu núcleo é representado por um verbo, este pode ser transitivo ou intransitivo.
Ex.: O trem partiu.
VI: “partiu”
O predicado é verbal, pois a ideia mais importante é a expressa pelo verbo, a ação de partir.
2 – Predicado Nominal:
	É aquele que expressa um estado, ou mudança de estado, sobre o sujeito, seu núcleo não é um verbo, normalmente é o predicativo do sujeito, aquilo que se fala sobre o sujeito, e o verbo que aparece é o de ligação.
Ex.: Seu irmão estava bem arrumado.
VL: “estava” e PS: “bem arrumado”
O predicado é nominal, pois a ideia de maior importância é dar as características do sujeito, não se preocupando com nenhuma ação verbal, que não existe, neste caso.
3 – Predicado Verbo-Nominal:
	É aquele que além de se preocupar em expressar a ação verbal, também se preocupa em dar informações sobre algum ser da oração, normalmente, o sujeito. Seu núcleo é duplo, o verbo e o estado apresentado.
Ex.: O feirante chegou exausto.
O predicado é verbo nominal, pois as ideias mais importantes são: explicitar a ação verbal e, ao mesmo tempo, indicar o estado em que se encontrava o sujeito durante a ação verbal.

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