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O Renascimento Cultural O Homem como centro do universo O Antigo, o Velho e o Novo Características do Renascimento Inserida no contexto do fortalecimento da burguesia. Movimento cultural laico (não-eclesiástico), racional e científico que se estendeu do século XIV ao XVI. Sua desestrutura está relacionada com a Reforma Religiosa e com as expansões marítimas. Principal elemento renascentista: O Humanismo. Renascimento X Idade Média Estudo de obras clássicas O antropocentrismo A Razão O Naturalismo O Hedonismo O Neoplatonismo Uso da línguas locais Laicização do pensamento. Estudo da bíblia Teocentrismo Fé A natureza como fonte de pecado Ascetismo O Tomismo Uso do latim Dogmatismo Cidades Italianas: Origem do Renascimento Desenvolvimento comercial italiano. Os mecenas: Famílias Sforza, Médici. A riqueza do norte da Itália e a confluência de conhecimento dos “três mundos”. As três fases do Renascimento italiano: Trecento, Quattrocento e o apogeu Cinquecento. O Trecento Os precursores do Renascimento e do Humanismo: Dante Alighieri Petrarca Boccaccio Giotto Dante Alighieri (1265-1321) Quando eu já me encontrava na beira daquele vale escuro, meus olhos aos poucos perceberam um vulto que se aproximava, que apagado estivera, talvez por excessivo silêncio. - Tenha piedade de mim - gritei ao vê-lo - quem quer que sejas, sombra ou homem vivo! - Homem não mais - respondeu o vulto -, homem eu fui um dia. Nasci em Mântua, nos tempos de Júlio César e vivi em Roma no império de Augusto. Fui poeta e narrei a odisséia de Enéas, que fugiu de Tróia depois do incêndio. E tu, por que não sobes o precioso monte, princípio e causa de toda glória? - Tu és Virgílio? - perguntei, vergonhoso - Ora, tu és meu mestre e meu autor predileto! Foi contigo que aprendi o belo estilo poético que me deu louvor. Eu não subi o monte por causa dessa fera. Ela me faz tremer os pulsos. Ajuda-me, sábio famoso! Ajuda-me a enfrentá-la! - A ti convém seguir outra viagem - respondeu o poeta, ao me ver lacrimejando - pois essa fera, essa loba, é a mais feroz e insaciável de todas. Ela só partirá quando finalmente vier o Lebreiro que para ela será a dura morte. Ele não se alimentará nem de dinheiro, nem de terras; só a sua sabedoria, amor e virtude poderão nutri-lo. Ele virá para salvar a tua Itália caída. Ele irá caçar essa fera em todas as cidades até encontrá-la, quando então a matará e a conduzirá de volta ao inferno, de onde a Inveja, primeiro a trouxe para este mundo. Giovanni Boccaccio (1313-1375) [...] Assim sendo, para poder-me compreender, sem confusão, o que cada uma disse, quero nomeá-las, mais adiante, com nomes fictícios, contudo apropriados, denominaremos PAMPINÉIA, à segunda , FIAMMETTA; FILOMENA, à terceira; à quarta, EMÍLIA; designaremos depois por LAURINHA a quinta; a Sexta, por NEÍFILE; e à última com razão, chamaremos ELISA. Desenrolando-se ainda as palestras entre as mulheres, eis que entraram três moças na igreja [...]. Dos moços , chamava-se um PÂNFILO; FILÓSTRATO era o segundo; e DIONÉLIO, o último. Não eram assim tão jovens a ponto de que o mais jovem deles tivesse menos de 25 anos. Neles, os estragos do tempo, a perda dos amigos, a morte dos parentes, o temor de si mesmos, não tinham podido, não digo já apagar, mas sequer esfriar os impulsos do amor”. Francesco Petrarca (1304-1374) Meu irmão! Meu irmão! Meu irmão!, É um começo de uma carta também usado por Marco Túlio Cícero 14 séculos atrás. Alás meu irmão, que poderia eu dizer? Como eu deveria começar? Por onde emocionar-me? Há sombras em todos os lados e em todo os lugares paira o medo. Eu gostaria, meu irmão, de não ter nascido ou então de ter morrido antes desses tempos. Como poderá a posteridade acreditar que mesmo sem os relâmpagos do céu ou os fogos da terra, quando o bom tempo predominava sobre todo o globo, ele quase ficou sem seus habitantes. Um tal tipo de coisa jamais foi ouvida ou vista antes; em qual dos anais leu-se alguma vez que as casas ficaram vazias, as cidades desertas, os condados abandonados, o espaço totalmente diminuto frente à morte e o receio da mais completa solidão sobre toda a Terra? ...Oh feliz povo do futuro, que não conhecerá tais misérias e que tomará nosso testemunho como se fosse uma fábula. (Petrarca em carta ao seu irmão. O único sobrevivente de um mosteiro em Monrieux, na França, em 1348) O Quattrocento Masaccio Sandro Botticelli Leonardo da Vinci Masaccio (1401-1429) Sandro Botticelli (1445-1510) Leonardo da Vinci (1452-1519) O Cinquecento Maquiavel Rafael Sanzio Michelangelo Buonaroti Nicolau Maquiavel (1469-1527) “O Príncipe” A obra-prima de Maquiavel pode ser considerada um guia de conselhos para governantes. O tema central do livro é o de que para permanecer no poder, o líder deve estar disposto a desrespeitar qualquer consideração moral, e recorrer inteiramente à força e ao poder da decepção. Maquiavel escreveu que um país deve ser militarmente forte e que um exército pode confiar somente nos cidadãos de seu país – um exército que dependia de mercenários estrangeiros era fraco e vulnerável. Rafael Sanzio (1483-1520) Michelangelo Buonarroti (1475- 1564) O Renascimento fora da Península Itálica Países Baixos e Flandres: Erasmo de Roterdam e Brueghel. Alemanha: Dürer França: Rabelais e Montaigne Inglaterra: Morus e Shakespeare Espanha: El Greco e Cervantes Portugal: Sá de Miranda e Luís de Camões. Espanha: El Greco e Miguel de Cervantes Países Baixos Erasmo de Roterdã (1466- 1536) e Pieter Brueghel A natureza, ao dar-vos um filho, vos presenteia com uma criatura rude, sem forma, a qual deveis moldar para que se converta em um homem de verdade. Se esse ser moldado se descuidar, continuareis tendo um animal, se, ao contrário, ele se realizar com sabedoria, eu poderia quase dizer que resultaria em um ser semelhante a Deus Alemanha: Albrecht Dürer (1471-1528) França: Rabelais e Montaigne Um convento novo François Rabelais (1495-1553) “Os machos chamavam-se clerigaus, monagaus, padregaus, abadegaus e papagau – este era o único da sua espécie... Perguntamos por que havia só um papagau. Responderam-nos que... dos clerigaus nascem os padregaus... dos padregaus nascem os bispogaus, destes os cardealgaus, e os cardealgaus, se antes não os leva à morte, acabam em papagau, de que extraordinariamente não há mais que um, como no mundo existe apenas um Sol... Mas onde nascem os clerigaus?... – Vêm dum outro mundo, em parte de uma região maravilhosamente grande, que se chama Dias sem pão, em parte doutra região Gente-demasiada...” Gargântua e Pantagruel, 1532 Inglaterra: Thomas Morus e William Shakespeare Portugal: Sá de Miranda e Luís Vaz de Camões Cessem do sábio Grego e do Troiano As navegações grandes que fizeram; Cale-se de Alexandro e de Trajano A fama das vitórias que tiveram; Que eu canto o peito ilustre Lusitano, A quem Neptuno e Marte obedeceram: Cesse tudo o que a Musa antígua canta, Que outro valor mais alto se alevanta. Soneto O sol é grande, caem coa calma as aves, Do tempo em tal sazão que sói ser fria: Esta água, que d'alto cai, acordar-me-ia, Do sono não, mas de cuidados graves. Ó coisas todas vãs, todas mudaves, Qual é o coração que em vós confia? Passando um dia vai, passa outro dia, Incertos todos mais que ao vento as naves! Eu vi já por aqui sombras e flores, Vi águas, e vi fontes, vi verdura; As aves vi cantar todas d'amores. Mudo e seco é já tudo; e de mistura, Também fazendo-meeu fui doutras cores; E tudo o mais renova, isto é sem cura. Unidos da Tijuca: O Sonho da criação e a criação do sonho: a arte da ciência no tempo do impossível. Nessa máquina do tempo, eu vou Na arte da ciência Vou viajar... Com a tijuca te levar A busca continua À era do Renascimento Na luta incessante pra vencer o mal De sonhos e criação E no vai-e-vem dessa história Desejos, transformação O velho sonho de ser imortal Acreditar, desafiar Profecia, loucura, magia Superar os limites do homem A vontade de explorar Brincar de Deus, criar a vida A lua, a terra e o mar Querer voar e flutuar Pro futuro viajar, eu vou Mistérios que ainda quero desvendar, É tempo de sonhar [levar É tempo de alquimia O destino é quem dirá Querer chegar à perfeição O amanhã como será Com tecnologia Sonhei, amor, e vou lutar Para o meu sonho ser real ... Com a Tijuca, campeã do carnaval Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25
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