HUMANISMO E RENASCIMENTO

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Humanismo e Renascimento
“Que obra de arte é o homem: tão nobre no raciocínio; tão vasto na capacidade; em forma e movimento, tão preciso e admirável, na ação é como um anjo; no entendimento é como um Deus; a beleza do mundo; o exemplo dos animais”
SHAKESPEARE, W., Hamlet
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HUMANISMO
O termo Renascimento foi cunhado pelos humanistas (da palavra latina humanus – polido, culto), 
Historiador Mousnier: “Em um sentido estrito são os letrados profissionais, geralmente provenientes da burguesia, professores universitários, médicos, funcionários, por vezes publicistas, a serviço de uma casa editora, que exprimem a tendência da sociedade e lhe fornecem suas ferramentas intelectuais” 
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Princípios
Resgate, valorização e reinterpretação da Antigüidade Clássica; 
Antropocentrismo;
Individualismo 
Hedonismo
Paganismo
Racionalismo
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Fatores que contribuíram para a difusão do Humanismo:
A decadência de Constantinopla 
Expansão marítima e comercial
O Mecenato 
O aperfeiçoamento da Imprensa
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RENASCIMENTO
Consideremos a seguinte colocação:
Professor Aquino: “ O Renascimento foi, de certa forma, a expressão do movimento humanista nas Artes, Letras, Filosofia, Música e Ciências”
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O foco inicial do Renascimento foi a Itália.
 Razões para essa primazia: 
 a) A chegada de vários sábios bizantinos à Itália 
 b) A Itália foi no passado o centro da Civilização Romana 
 c) A presença de vigorosa burguesia mercantil.
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Fases do Renascimento
Giorgio Vasari: Em sua opinião, com a queda de Roma (476), a arte entrara em decadência, renascendo só por volta de 1250. Identificou três fases: 
Trecento colocou como centro o pintor Giotto (nascido em 1267 e morto em 1337).
Quatrocento, situada de 1400 a 1500, considerou como figura principal o pintor Masaccio,
(Cinquecento), deu destaque a Leonardo da Vinci (1452-1519), Rafael (1483-1520) e Michelangelo (1475-1564)
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Trecento
 Foi marcado pelo uso da língua nacional. No caso italiano, verifica-se essa tendência, já a partir de Dante Alighieri (Divina Comédia), substituindo o latim pelo dialeto toscano.
 Nas Letras : 
Petrarca : autor de Cancioneiro e África – considerado o “pai do Humanismo italiano”
Giovanni Boccaccio: autor de Fiammetta e Decameron. 
Nas artes plásticas : 
Giotto: suas principais obras: São Francisco pregando aos pássaros e Lamento ante Cristo morto
A renúncia de todos os bens
Giotto
A verificação dos estigmas
De São Francisco Giotto
São Francisco pregando aos pássaros
Giotto
Velório de Cristo Giotto
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Quattrocento
Esse período foi marcado pela utilização, na literatura, das línguas clássicas 
Nas Letras :
 Paggio, Beccadeli, Filelfo e Pontano . 
Nas artes plásticas: A novidade foi a introdução da pintura a óleo, importada de Flandres. 
Masaccio - Suas principais obras: A expulsão de Adão e Eva do Paraíso e moeda do tributo.
Botticelli - Suas principais obras:Nascimento de Vênus, Alegoria da Primavera e Centauro.
A expulsão de Adão e Eva do Paraíso
Masaccio
A moeda do tributo
Masaccio
Alegoria da Primavera
Botticelli
Nascimento de Vênus
Botticelli
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Cinquecento
 Nesse período o uso da língua italiana foi sistematizado, adquirindo a mesma importância que o grego e o latim. 
Nas Letras :
 Francisco Guicciardini (História da Itália),
 Torquato Tasso (Jerusalém libertada),
 Ariosto (Orlando, o furioso),
 Nicolau Maquiavel (“O príncipe”, “Discurso sobre Tito Lívio” e “Mandrágora”).
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Nas artes plásticas :
 Rafael Sanzio. Principais obras: os retratos dos papas Júlio II e Leão X , Escola de Atenas e diversas madonas (mesclando temas religiosos e profanos).
 Michelangelo Buonarroti. Considerado o “gigante do Renascimento”, pelas suas pinturas, esculturas e arquitetura.
 Leonardo da Vinci, um dos humanistas mais completos do Renascimento, é considerado figura de transição, pois viveu a metade do Quattrocento e o início do Cinquecento. Sua principais obras: Monalisa, Santa Ceia e Virgens das Rochas.
Retrato de Júlio II
Rafael
Retrato de Leão X
Rafael
Escola de Atenas
Rafael
Madona Sistina
Rafael
Pequena Madona
Rafael
Interior da Capela 
Sistina 
Detalhe do julgamento final
Capela Sistina - Michelangelo
A criação de Adão (detalhe)
Capela Sistina - Michelangelo
Criação de Eva (detalhe)
Capela Sistina - Michelangelo
Detalhe do Julgamento Final
Capela Sistina - Michelangelo
Detalhe do Dilúvio
Capela Sistina - Michelangelo
Escultura – Anjo com castiçal
Michelangelo
Escultura – Baco
Michelangelo
Escultura – Davi
Michelangelo
Detalhe da escultura de Davi
Michelangelo
Escultura – Moisés
Michelangelo
Homem agachado
Michelangelo
Escultura – Pietá
Michelangelo
Túmulo do papa Júlio II
Michelangelo
“Noite” – detalhe do túmulo de Giuliano de Médici
Michelangelo
Arquitetura – Fachada do palácio Farnense em Roma (1548)
Michelangelo
Arquitetura – Porta Pia
Michelangelo
Arquitetura – Domo de São Peter
Basílica de São Pedro, Vaticano 1564
Michelangelo
Desenho de Leonardo da Vinci
Anunciação
Leonardo da Vinci
A virgem dos rochedos
Da Vinci
Besta gigante 
sobre rodas
Máquina escavadora
Morteiro com projéteis
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A expansão do Renascimento
O movimento Renascentista não ficou restrito à Itália, espalhando-se pela Europa.
Países Baixos :
 Nas Letras 
Erasmo de Rotterdam. Suas principais obras: “O elogio da loucura” e “Adágios e colóquios”
 Na pintura
 Yan Van Eyck. Adoração do cordeiro (obra executada com a nova técnica a óleo).
 Pieter Brueghel. Massacre dos inocentes
 Jerônimo Bosch. As tentações de Santo Antão, carroça de feno e Jardim das delícias).
A floresta que ouve
Jerônimo Bosch
O inferno de J. Bosch
O jardim das delícias
Jerônimo Bosch
Os sete pecados
J. Bosch
A volta do rebanho
Pieter Brueghel
O massacre dos inocentes
P. Brueghel
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Inglaterra 
 Nas Letras : Thomas Morus – sua principal obra foi Utopia e Shakespeare
França : Rebelais – Gargântua e Pantagruel, 
Espanha : 
 Pintura : Domenikos Theotokopoulos (El Greco), cujas mais célebres telas são O enterro do conde Orgaz e vista de Toledo sob a tempestade.
 Teatro : Tirso de Molina autor da dramatização Don Juan
 Literatura: Miguel de Cervantes, autor de Dom Quixote
Portugal: 
 Teatro : Gil Vicente destacou-se com seus autos, como o Auto da visitação e o Auto dos Reis Magos, 
 Literatura : Luís Vaz de Camões com seu épico Os Lusíadas.
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Desenvolvimento científico no Renascimento
Nascimento da ciência experimental 
Rejeição do “princípio da autoridade”
Nicolau Copérnico
William Harvey e Miguel Servet , 
André Vesálio,