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Sexualização infantil

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Sexualização infantil: moeda de troca
O livro “Meninas da Noite”, de Gilberto Dimenstein, retrata um contexto lamentavelmente recorrente no Brasil: a exploração sexual infantil.
	Sabe-se que, na Idade Média, as crianças eram consideradas “adultos em miniatura” e, por essa causa, eram forçadas a trabalhar. Analogamente, isso ocorre nos dias atuais, principalmente nos estados do Norte e Nordeste. 
Nesse contexto, os mais novos são forçados a vender o próprio corpo como moeda de troca. Embora a maior incidência de casos se dê com vítimas do sexo feminino – 67,7% das ocorrências registradas -, há também indivíduos do sexo masculino que são submetidos a esses “serviços”.
Isso acontece porque os responsáveis exigem que seus dependentes contribuam com o sustento da família, atuando como vendedores ambulantes. Se não obtêm uma quantia pré-determinada, apelam para a mercantilização de seus corpos. Os aliciadores, baseados em promessas infundadas, se aproveitam da vulnerabilidade e das lacunas socioeconômicas dos indivíduos, que acreditam que receberão tudo o que sempre almejaram, como status ou bens materiais.
Dessarte, é mister que sejam continuadas, nos setores midiáticos, as campanhas que fomentem as denúncias. Outrossim, é imperioso que as Prefeituras Municipais desenvolvam projetos que reintegrem de forma benéfica na sociedade as crianças que viveram tais situações, para que possam ter uma adolescência saudável. Por fim, é de extrema importância que o crime de exploração sexual seja tornado inafiançável. Desse modo, concretizar-se-á o que declarou Auguste Comte: “O progresso não é mais do que o desenvolvimento da ordem.”

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