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ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA
Formação do Espaço Econômico
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Ranking das Economias Mundiais 2012
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A importância de não nascer importante
O fato de o norte das treze colônias ter nascido sem importância para o Reino Unido fez com que essa metrópole exercesse um controle pouco rígido sobre a região, em comparação ao que exercia em suas outras colônias, como a Índia ou as da África e do Caribe, muito mais importantes do ponto de vista econômico:
Não tinha clima tropical para a introdução de plantations
não tinha metais preciosos, nem era estratégico
Isso cria as condições para a separação e, posteriormente, para a industrialização dessa região, que, com o passar do tempo, tornou-se a mais importante dentro do território norte-americano.
*
Fatores que contribuíram para a industrialização
Uma combinação de fatores de ordem política, social, econômica, cultural e natural explica a industrialização dos Estados Unidos, concentrada inicialmente no nordeste do país. A hegemonia política e econômica do modelo de sociedade originada das colônias de povoamento, a hegemonia da burguesia nortista após a Guerra de Secessão, leis que favoreceram a entrada de imigrantes, que constituíram uma ampla reserva de mão-de-obra e um amplo mercado consumidor, a enorme disponibilidade de minérios e combustíveis fósseis, o fortalecimento da ética do trabalho entre a população, a facilidade de escoamento da produção pelos Grandes Lagos, ligados com o oceano através de rios, entre outros fatores.
A industrialização norte-americana
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Guerra de Secessão
O fim da Guerra de Secessão, com a vitória nortista, marcou a hegemonia da burguesia urbano-industrial ascendente sobre a aristocracia rural-agrária do sul. Com a vitória nortista, a burguesia impôs seu modelo de sociedade e seus interesses ao restante do país. Passou a controlar o Estado norte-americano e, interessada em ampliar o mercado consumidor para seus produtos, acabou com a escravidão, desenvolveu uma política de doação terras no oeste, uma política de modernização do campo etc. Essas medidas colaboraram para a industrialização do país.
A industrialização norte-americana
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A industrialização norte-americana
Teve início no nordeste do país. As principais concentrações industriais estão no nordeste do país, desde a costa litorânea até o sul dos Grandes Lagos, onde ficam localizados estados como: Nova Jérsei, Nova Iorque e Pensilvânia.
O nordeste estadunidense é a região mais rica dos Estados Unidos, sendo responsável por aproximadamente 25% do PIB americano.
Desenvolveram-se indústrias têxteis
impulsionadas pelos centros comerciais.
Após a Guerra de Secessão, o eixo industrial deslocou-se para o interior em direção das bacias carboníferas dos Montes Apalaches e das cidades dos Grandes Lagos.
Manufactoring Belt, ou Cinturão Fabril-Desenvolvem-se indústrias de bens de produção, baseadas no carvão e minério de ferro.
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Nascimento da indústria automobilistica
Centros siderúrgicos de Chicaco e Pittsburgh se integraram à industria mecânica em Detroit, em consequência da navegação através do canal do Rio São Lourenço.
Essa área passou a representar ¾ da produção industrial nacional.
Após a 2º Guerra Mundial alguns diversos fatores contribuíram para abalar a supremacia industrial do Manufacturing Belt – como a descentralização da produção. Estas transformações internas e internacionais deflagaram o crescimento industrial do chamado Sun Belt.
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Investimentos para o Sul e Oeste.
O Sun Belt abrange as áreas industriais de desenvolvimento relativamente recente situadas no Sul, principalmente junto ao golfo do México, e no Oeste, principalmente junto à costa.
Esse desenvolvimento começou a tomar vulto no pós-guerra e foi resultado, entre outros fatores, dos estímulos governamentais visando a descentralização industrial no país e da presença de grandes reservas petrolíferas no Texas e na Califórnia.
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Entre os estímulos governamentais, destacaram-se a política de grandes obras direcionadas para essa região, bem como a transferência de setores estratégicos, como bases militares e indústrias bélicas.
No caso do Oeste, o interesse do governo em promover o desenvolvimento industrial na região visava também a sua inserção na emergente área comercial em que se transformava a bacia do Pacífico, com a reestruturação e o crescimento da economia japonesa.
Investimentos para o Sul e Oeste.
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Vale do Silício
Vale do Silício- As indústrias de alta-tecnologia – microeletrônica, informática etc., típicas da atual revolução técnico-científica, tendem a se localizar em torno de centros de pesquisa e de universidades, pois necessitam de mão-de-obra altamente qualificada.
O Vale do Silício abrange várias cidades do estado da Califórnia, ao sul de São Francisco, como Palo Alto e Santa Clara, estendendo-se até os subúrbios de San José.
A industrialização dessa região teve início nos anos 90, mas o impulso para o seu desenvolvimento se deu com a Segunda Guerra Mundial e principalmente durante a Guerra Fria, devido à corrida armamentista e aeroespacial. Foram as indústrias eletrônicas do Vale do Silício que forneceram transistores para mísseis e circuitos integrados para os computadores que guiaram as naves Apollo.
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Estrutura Fundiária
A forma pela qual a propriedade capitalista da terra se realiza em cada lugar do planeta é identificada pela expressão estrutura fundiária. A estrutura fundiária não é a mesma em todos os lugares: em países como os Estados Unidos a propriedade da terra é, fundamentalmente, familiar e, o uso de tecnologia agrícola é bem difundido. 
Por outro lado, em países como o Brasil a propriedade familiar está mais relacionada aos pequenos agricultores, e o uso de tecnologia encontra-se reservado aos grandes proprietários, os latifundiários. Em qualquer caso, porém, depende da estrutura fundiária o maior ou menor acesso dos trabalhadores do campo à terra. 
Nos Estados Unidos, o acesso a propriedade da terra ocorreu de modo completamente diferente do ocorrido na América Latina. No Brasil, por exemplo, as terras pertenciam ao rei de Portugal, que as doava a quem tivesse prestado importantes serviços à coroa. As terras doadas abrangiam áreas de grande extensão e eram conhecidas pelo nome de sesmarias .As sesmarias deram origem ao latifúndio
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O acesso à terra
Nos EUA, o colonizador fixou-se com sua família na Nova Inglaterra , em pequenas glebas, e aí desenvolveu uma agricultura para atender às suas necessidades alimentares.
A própria Lei de Cessão de Terras (conhecida como Homestead Act), de 1862, contribuiu para uma distribuição mais democrática da terra nos Estados Unidos. 
Em síntese, o HOMESTEAD ACT atraiu para os Estados Unidos milhões de europeus. Favoreceu a ocupação do oeste, propiciou a criação de um grande mercado de consumo e a formação de diversas propriedades rurais; possibilitou, portanto, a democratização do acesso à terra. 
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No Brasil, a Lei de Terras, de 1850, feita pelos grandes proprietários rurais, foi, na verdade, uma maneira de beneficiá-los. Criou-se, assim, no Brasil, como em toda América Latina, uma estrutura fundiária injusta, antidemocrática.
Na América Latina 1,2% dos proprietários rurais são donos de 70% da área total das propriedades (no Brasil, Espaço Agrário 3 1,2% deles detêm 43% da área total dos estabelecimentos rurais). Isso mostra que tanto na América Latina como no Brasil existe uma fortíssima concentração de propriedade rural nas mãos de poucas pessoas. ! Nos Estados Unidos, esse mesmo percentual de proprietários rurais (1,2%) domina apenas 11% da superfície ocupada pela agricultura. Não existe, portanto, tão grande concentração das terras nas mãos de poucos proprietários como na América Latina e no Brasil, em particular
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POLÍTICA AGRÍCOLA NOS ESTADOS UNIDOS
Os Estados Unidos detêm hoje o índice de maior produtividade agrícola do planeta. Apesarde empregarem apenas 3% de sua População Economicamente Ativa nesse setor, são o maior produtor e exportador mundial.
Essa grande produtividade foi, em boa parte, resultado do estreitamento na relação entre a agricultura e a indústria, com a conseqüente intensificação do processo de mecanização do setor agrícola. É para caracterizar essa forte integração entre os setores agrícola e industrial que surgiu a expressão industrialização da agricultura ou agricultura industrializada.
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POLÍTICA AGRÍCOLA NOS ESTADOS UNIDOS
As atividades agrárias nos Estados Unidos têm sido amplamente amparadas, desde a década de 30. Esse país foi o maior defensor da agricultura subsidiada, desde a criação do Gatt (General Agreement on Tariffs and Trade), em 1947.
As críticas aos subsídios têm sido colocadas num período mais recente (década de 80) devido ao elevado déficit público e à incapacidade do governo americano em manter, por longo tempo, o farto apoio às atividades agropecuárias. Além disso, as barreiras que os produtos americanos têm encontrado em outros mercados levaram os Estados Unidos a defender a tese da liberação dos mercados e da redução da subvenção estatal.
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POLÍTICA AGRÍCOLA NOS ESTADOS UNIDOS
O neoliberalismo, nesse caso, foi a base para a fundamentação teórica contra a subvenção e o protecionismo.
Em 1990, foi instituído o Farm Act que tinha como objetivo a diminuição do amparo governamental à agricultura, cujos preços deveriam ser estabelecidos progressivamente, nivelando-os aos de mercado. Pelo Farm Act, a subvenção estatal deveria se limitar, a curto prazo, apenas aos programas de incentivo à exportação.
Entretanto, ao longo da década de 80, a PAC (Política Agrícola Comum) européia havia caminhado no sentido inverso, ampliando os estímulos às atividades agrícolas e a participação de seus produtos no mercado mundial.
Nessa conjuntura, os Estados Unidos reviram e expandiram significativamente os programas de subsídio às exportações e também à produção interna.
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A especialização da produção agrícola no espaço territorial dos Estados Unidos
A agricultura dos Estados Unidos é a mais moderna do mundo. Apresenta produção e produtividade elevadas, e é grande exportadora de alimentos. ! A maior utilização de máquinas e equipamentos para as mais diversas atividades permitiu aumento da produtividade.
Em 1830, a produção de 1 alqueire de trigo exigia três homens/hora de trabalho; na segunda metade do século XX, com o uso do trator, a mesma tarefa reduziu-se para 1/8 homem/hora.
Absorve 3% da população ativa e a média é de 1 trator por trabalhador rural. Assim, os EUA são os maiores exportadores mundiais de alimentos (50% do comércio de trigo e mais de 80% do de milho e soja).
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No avanço da agricultura para o oeste, o espaço territorial dos Estados Unidos foi sendo organizado em faixas, segundo o tipo de produto cultivado. Essas faixas recebem o nome de belts, ou seja, "cinturões":
cotton belt – cinturão do algodão;
corn belt – cinturão do milho;
dairy belt – cinturão de criação de gado leiteiro e de produtos derivados do leite;
wheat belt – cinturão do trigo;
ranching belt – cinturão da pecuária extensiva.
Na criação desses "cinturões", as condições de solo e de clima exerceram bastante influência.
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Por exemplo, algodão, cana-de-açúcar, arroz e outros produtos tropicais ficaram localizados no sul do território; o trigo, nas planícies centrais; a criação extensiva de gado estabeleceu-se a oeste das planícies centrais, onde o clima vai-se tornando cada vez mais seco – é onde se localizam as propriedades rurais de maior dimensão e onde se formaram os grandes ranchos, ou seja, extensas propriedades de criação de gado.
O peso ou influência da proximidade do mercado consumidor fez surgir em todo nordeste , no leste e na região dos Grandes Lagos a pecuária leiteira, granjas, a agricultura de jardinagem (hortaliças, legumes)e a fruticultura. Já no oeste (na Califórnia), em vista do baixo índice pluviométrico, praticam-se as culturas irrigadas.
Destaca-se, aí, a região do Grande Vale Central da Califórnia. Dois importantes rios – o Sacramento e o São Joaquim – fornecem água para irrigação das terras nessa região, onde são cultivados frutas, cereais e algodão e se pratica a pecuária leiteira para abastecer os centros
urbanos .
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Praticamente todo o espaço territorial dos Estados Unidos é aproveitado pela agricultura. Até mesmo nas regiões de clima seco (desértico) ou de baixo índice pluviométrico ela é praticada utilizando-se um sistema de irrigação bastante eficiente.
Espalhados por todo o país existem centros de pesquisa voltados para a agricultura e a criação de gado. Aí são obtidas melhores mudas e sementes, são desenvolvidas novas técnicas de produção, estocagem de produtos e comercialização, fazendo dos Estados Unidos o principal produtor agrícola do mundo.
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Existem três características marcantes na agricultura dos Estados Unidos: a forte presença de empresas que atuam em vários países do mundo, particularmente na América Central (agricultura empresarial norte-americana); a existência de áreas agrícolas especializadas, os belts (cinturões agrícolas), onde ocorre a predominância de um determinado produto adaptado às condições de clima e solo de mercado; e o elevado grau de mecanização em todas as etapas do processo, desde o cultivo até o beneficiamento do produto.
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NAFTA - North American Free Trade Agreement
O NAFTA (North American Free Trade Agreement ou Tratado Norte-Americano de Livre Comércio) é um bloco econômico formado por Estados Unidos, Canadá e México. Foi ratificado em 1993, entrando em funcionamento no dia 1º de janeiro de 1994. 
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Objetivos do NAFTA 
Garantir aos países participantes uma situação de livre comércio, derrubando as barreiras alfandegárias, facilitando o comércio de mercadorias entre os países membros;
Reduzir os custos comerciais entre os países membros;
Ajustar a economia dos países membros, para ganhar competitividade no cenário de globalização econômica;
Aumentar as exportações de mercadorias e serviços entre os países membros; 
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Funcionamento do NAFTA (vantagens para os países membros)
Empresas dos Estados Unidos e Canadá conseguem reduzir os custos de produção, ao instalarem filiais no México, aproveitando a mão-de-obra barata;
O México ganha com a geração de empregos em seu território;
O México exporta petróleo para os Estados Unidos, aumento a quantidade desta importante fonte de energia na maior economia do mundo;
A produção industrial mexicana, assim como as exportações, tem aumentado significativamente na última década.
A geração de empregos no México pode ser favorável aos Estados Unidos, no sentido em que pode diminuir a entrada de imigrantes ilegais mexicanos em território norte-americano;
Negociando em bloco, todos países membros podem ganhar vantagens com relação aos acordos comerciais com outros blocos econômicos.

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