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A FORMAA FORMAÇÇÃO DO ESTADO DE ISRAELÃO DO ESTADO DE ISRAEL • A extensão da Terra Prometida a Abraão e a sua descendência, compreendia desde a divisa do Israel atual com o Egito, até o rio Eufrates na Síria atual (Gn 15.18; 13.14-18). Estas foram as fronteiras de Israel no tempo do rei Salomão por volta do ano 950 a.C. • Palestina (dado pelo Império Britânico), não é nome bíblico: � Origina-se do nome: Terra dos Filisteus (Pelistim). Nome da província romana, por volta do século II d.C., durante o Império Romano. � A Palestina é uma região geográfica que compreende os territórios entre a margem oeste do rio Jordão e o mar Mediterrâneo, ao sul do Líbano e a nordeste da península do Sinai. � Dentro dela estão hoje o Estado de Israel e as áreas ocupadas por Israel: • SIONISMO E ANTI-SEMITISMO; • A DECLARAÇÃO BALFOUR DE 1917; • FUGA E EXÍLIO; • 1937-8 – COMISSÕES BRITÂNICAS RECOMENDAM A PARTILHA DA PALESTINA; A PALESTINA E OS FILISTEUS • A Palestina, denominação Britânica, se estendia entre a costa oriental do Mediterrâneo até o Rio Jordão, sendo uma área estratégica (passagem entre a África e a Ásia); • Entre 324 d.C. e 638 d.C, a região foi dominada pelo Império Bizantino (cristãos). Já a partir desse período, a área ficou sob domínio árabe muçulmano; • Os filisteus (“povo errante do mar”), de origem não semita (Indo- europeu), provavelmente surgiu na Ilha de Creta. Migraram para o Egito (século XIII a.C.) e foram expulsos por Ramsés III, se deslocando para leste, até a atual Palestina, no século XII a.C.; • Os hebreus chamavam os filisteus de “bárbaros incivilizados”, exatamente por possuírem cultura e costumes diferentes, como comer porcos e não fazerem circuncisão. POVOS QUE DOMINARAM A PALESTINA PROPOSTA DE PARTILHA DA PALESTINA PELA ONU A DIÁSPORA JUDAICA • Refere-se a dispersão do povo judeu, geralmente forçada, pelo mundo e da consequente formação das comunidades judaicas fora do que hoje é conhecido como Israel, partes do Líbano e Jordânia (por dois mil anos); • De acordo com escritos bíblicos, a Diáspora é fruto da idolatria do povo de Israel e Judá para com Deus, o que fez com que este os tirasse da terra que lhes prometera e os dispersasse pelo mundo até que o povo de Israel retornasse para a obediência a Deus, onde seriam restaurados como uma nação soberana e senhora do mundo. A DIÁSPORA JUDAICA • A primeira diáspora ocorreu no ano de 586 a.C., quando Nabucodonosor II – imperador babilônico – invadiu o Reino de Judá, destruindo Jerusalém, e o seu templo, deportando os judeus para a Babilônia; • A segunda diáspora aconteceu muitos anos depois, no ano 70 d.C., quando os romanos destruíram Jerusalém, fazendo os judeus migrarem para outros países da Ásia Menor (sul da Europa). As comunidades judaicas estabelecidas nos países do Leste Europeu eram conhecidos como Asquenazi (netos de Noé), já os judeus do norte da África (sefardins) migraram para a península Ibérica; • Expulsos pelo crescente cristianismo do século XV, migraram para os Países Baixos, Balcãs, Turquia, Palestina e, estimulados pela colonização européia, chegaram ao continente americano. MOVIMENTO SIONISTA • Denominação derivada do monte Sião (arredores de Jerusalém), designa um movimento político que defende o direito à autodeterminação do povo judeu e à existência de um Estado Judaico, por isso sendo também chamado de nacionalismo judaico. Ele se desenvolveu a partir da segunda metade do século XIX, em especial entre judeus da Europa central e do leste europeu, sob pressão de pogroms (ataque violento maciço a pessoas, com destruição de casas, negócios e centros religiosos – historicamente o termo tem sido usado para denominar atos em massa de violência espontânea ou premeditada, contra judeus e outras minorias étnicas da Europa) e do anti-semitismo crônico destas regiões, mas também na Europa ocidental, em seguida ao choque causado pelo famoso caso Dreyfus (oficial francês, de origem judia, que no final do sé. XIX foi julgado e condenado, erroneamente, por traição). DECLARAÇÃO DE BALFOUR • Constitui uma carta escrita, em 2 de novembro de 1917, pelo então secretario britânico dos Assuntos Estrangeiros, Arthur James Balfour, enviada ao Lord Rothschild (importante banqueiro), a qual esboçava sua vontade de conceder ao povo judeu uma facilitação de povoação da Terra de Israel, caso a Inglaterra conseguisse derrotar o Império Otomano que, até então, dominava aquela região. • A França e a Itália, aliadas de Londres na 1ª GM, ratificaram espontaneamente a presente declaração e, os Estados Unidos da América do Norte, aprovaram-na em agosto de 1918. MOVIMENTO SIONISTA • Em 1896, o livro Der Judestaat (“O estado judaico) do austro- húngaro Theodor Herzl, um dos líderes do Movimento Sionista, foi traduzido para o inglês. Herzl pregava que o problema do anti-semitismo só seria resolvido quando os judeus dispersos pelo mundo pudessem reunir-se e estabelecer-se num Estado nacional independente; • Formalmente fundado em 1897, o sionismo era formado por uma variedade de opiniões sobre em que terra a nação judaica deveria ser fundada, sendo cogitado de início estabelecê-la no Chipre, na Argentina e até no Congo, entre outros. • Com o término da Segunda Guerra Mundial e com a divulgação dos campos de concentrações, na qual morreram algo em torno de 6 milhões de judeus, o movimento sionista ganhou força e o embate, com os palestinos ali instalados há séculos, seria uma questão de tempo. DECLARAÇÃO DE BALFOUR "Caro Lord Rothschild, Tenho o grande prazer de endereçar a V. Sa., em nome do governo de Sua Majestade, a seguinte declaração de simpatia quanto às aspirações sionistas, declaração submetida ao gabinete e por ele aprovada: O governo de Sua Majestade encara favoravelmente o estabelecimento, na Palestina, de um Lar Nacional para o Povo Judeu, e empregará todos os seus esforços no sentido de facilitar a realização desse objetivo, entendendo-se claramente que nada será feito que possa atentar contra os direitos civis e religiosos das coletividades não-judaicas existentes na Palestina, nem contra os direitos e o estatuto político de que gozam os judeus em qualquer outro país. Desde já, declaro-me extremamente grato a V. Sa. pela gentileza de encaminhar esta declaração ao conhecimento da Federação Sionista.” "Arthur James Balfour." O território que os sionistas pretendiam para nele estabelecer o seu estado era bastante mais vasto do que a Palestina Abarcava também toda a parte oeste da Transjordânia, o planalto do Golã e a parte do Líbano a sul de Sidão Área proposta pelos Judeus para estabelecerem “um Lar Nacional” ““LAR NACIONALLAR NACIONAL”” PLANO DE PARTILHAPLANO DE PARTILHA RESOLURESOLUÇÇÃO ÃO 181A DA ONU181A DA ONU 29/11/194729/11/1947 Egito Jordânia M a r M e d i t e r r â n e o Líbano Cisjordânia Gaza Israel M a r M o r t o Rio Tabaria 42% Estado Palestino 56% Estado Judeu 2% Lugares Santos, Zona internacional Foram cometidos massacres e limpeza étnica por forças judaicas por toda palestina Um dos mais conhecidos, o de Der Yassin, uma aldeia na vizinhança de Jerusalém 9 de Abril 1948 A notícia desse massacre provocou a fuga de cerca de 100.000 pessoas da região de Jerusalém 0 Outros palestinos foram expulsos DER YASSINDER YASSIN Resolução 194 - 11 de Dezembro de 1948 – A ONU aprovou a resolução que reconhece aos refugiados palestinos o direito de retorno aos seus lares e de serem indenizados. ISRAEL NUNCA A IMPLEMENTOU Resolução 242 de Novembro de 1967 – O Conselho de segurança da ONU aprovou a resolução quese propunha formular os termos para uma paz justa e duradoura no Oriente Próximo, baseada no respeito pelos princípios da Carta da ONU e na inadmissibilidade da aquisição de territórios pela guerra. A resolução ordena a retirada das forças armadas israelenses dos territórios ocupados no recente conflito em troca do reconhecimento pelos estados árabes do Estado de Israel dentro das linhas do armistício de 1949. Além disso, a resolução ressalta a necessidade de garantir a liberdade de navegação através das águas internacionais da área e de dar uma solução justa ao problema dos refugiados. ISRAEL NUNCA A IMPLEMENTOU 13 se Setembro 1993 – O Acordo de Oslo, uma série de acordos na cidade de Oslo na Noruega, entre o governo de Israel e a OLP liderada por Yasser Arafat, mediados pelo presidente dos Estados Unidos Bill Clinton. ACORDOS NAO FORÃO IMPLEMENTADOS POR ISRAEL 1947- A ONU VOTA PELA PARTILHA DA PALESTINA: UM ESTADO JUDEU E OUTRO PALESTINO; 14/05/1948 – PROCLAMADO O ESTADO DE ISRAEL; 15/05/1948 - INÍCIO DAS GUERRAS ÁRABE- ISRAELENSES AS GUERRAS AS GUERRAS ÁÁRABERABE--ISRAELENSESISRAELENSES -FORMAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL; 1ª GUERRA ÁRABE-ISRAELENSE; NACIONALISMO ÁRABE; A CISJORDÂNIA É ANEXADA PELA JORDÂNIA; REFUGIADOS PALESTINOS; GUERRA DO CANAL DE SUEZ (1956) E INVASÃO DA PENÍNSULA DO SINAI; 1964- CRIAÇÃO DA OLP; Guerra dos seis dias – Israel X Egito, Siria e Jordania; -Países árabes – isolar Israel, fechando o Estreito de Tiran e isolando o porto de Eilat; Conselho da ONU – apela para a retirada de Israel dos territórios ocupados; -Israel anexou as Colinas de Golan; Cisjordania; Jerusalém Oriental; Península do Sinai (devolvida posteriormente ao Egito em 1979).
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