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MÍDIA E POLÍTICA INTERNACIONAL

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MÍDIA E POLÍTICA INTERNACIONAL
O conceito de mídia – Conjunto dos meios de comunicação de massa (jornal, rádio, televisão etc.);
O conceito de política – Arte e ciência da organização e administração de um Estado, uma sociedade, uma instituição etc. É o conjunto de fatos, processos, conceitos, instituições etc. que envolvem e regem a sociedade, o Estado e suas instituições, e o relacionamento entre eles;
Quem controla a mídia? Os controladores da mídia são, geralmente, grandes corporações trasnacionais ou governos que buscam, através da sua dominação, difundirem ideias, padrões de consumo, culturas, ideais políticos, padrões de beleza etc., conforme a necessidade política, social e econômica num determinado contexto específico de controle, especialmente das massas desprovidas de conhecimentos e senso crítico.
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MÍDIA E POLÍTICA INTERNACIONAL
A necessidade de se passar confiança de isenção ao leitor é fundamental: A mídia confiável é aquela que informa sem sugestionar. Eis a autoimagem que a mídia, de forma geral, procura difundir junto ao público. Isso, realmente, ocorre?
A chamada teoria da objetividade (o bom jornalismo é aquele que alcança a neutralidade, limitando-se a colocar o leitor diante da realidade para que ele forme a sua própria opinião) nos países do Norte e do Sul;
A opinião do veículo de mídia, segundo a teoria da objetividade, não pode se misturar com o noticiário. Será que isso ocorre?
O tendencionismo, por exemplo, do Jornal Nacional (Rede Globo de Televisão), em relação aos conflitos entre árabes e judeus, ao Movimento dos Sem Terras, aos processos de privatizações, da derrocada do Socialismo Real etc., o qual acaba revelando concepções políticas e ideológicas, ferindo assim a chamada teoria da objetividade.
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MÍDIA E POLÍTICA INTERNACIONAL
“Um bom jornal, eu suponho, é uma nação dialogando com ela mesma”. (Arthur Miller, dramaturgo norte americano, em 1961);
“Tanto a liberdade é a essência do homem que mesmo seus oponentes a implementam, enquanto negam sua realidade; eles querem se apropriar, para si mesmos, como um mais que precioso ornamento, daquilo que rejeitaram como ornamento da natureza humana. Nenhum homem combate a liberdade; no máximo, combate a liberdade dos outros. Portanto, todos os tipos de liberdade sempre existiram, apenas que às vezes como privilégio especial, às vezes como direito universal.”
Karl Marx, escrevendo na Nova Gazeta Renana, em 1842.
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MÍDIA E POLÍTICA INTERNACIONAL
A censura transforma a liberdade em privilégio de poder e o governo sempre tem a liberdade e os meios para se comunicar, procurando inibir a crítica;
A mídia, ao contrário do que apregoa a teoria da objetividade, engaja-se na divulgação de uma concepção de mundo. Ela não é um “espelho do mundo”, mas uma fábrica de interpretações do mundo, interpretações que obedecem toda uma concepção política, econômica, social, cultural e ideológica, sempre a serviço de um ou à poucos pólos de poder;
O cidadão inteligente não busca a “neutralidade” impossível de um único veículo, mas navega de olhos abertos no oceano da diversidade de visões de mundo oferecida pela mídia;
O caso recente da greve da área de segurança no Estado do Rio de Janeiro: os manifestantes impediram a Rede Globo de cobrir boa parte do movimento (Copacabana, 13/02/12): “Fora Globo!”
O embate entre a Rede Globo e a Record se utilizando da religião para assegurar a audiência, as quais se utilizam de valores religiosos como contribuição junto ao dito instrumento ideológico.
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MÍDIA E POLÍTICA INTERNACIONAL: MAIORES EMISSORAS DE TELEVISÃO DO PLANETA
A ABC, pertencente ao grupo American Broadcasting Company, é o maior investidor de mídia norte-americano com sede em New York, de propriedade do grupo Walt Disney.
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MÍDIA E POLÍTICA INTERNACIONAL: MAIORES EMISSORAS DE TELEVISÃO DO PLANETA
De propriedade da Sony, a rede CBS não fica muito atrás de suas rivais estadunidense. A rede foi a segunda a implantar o sistema a cores, antes da própria ABC na década de 50. Sua sigla signica Columbia Broadcasting System. Hoje a Sony quer mais, a CBS busca maior interação para os lares estadunidenses.
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MÍDIA E POLÍTICA INTERNACIONAL: MAIORES EMISSORAS DE TELEVISÃO DO PLANETA
Do grupo Organizações Globo de Roberto Marinho, a Globo se tornou o que é hoje devido a grande empresa Time-life que por volta dos anos 1950 queria fazer parcerias no Brasil. O grupo Time-Life chegou a perguntar para o fundador da Abril, se ele queria abrir alguma emissora de televisão, um dos momentos mais importantes da mídia brasileira foi quando o dono da Abril disse que não queria se envolver com televisão mas tinha um grande amigo que estava com uma pequena emissora em São Paulo. E hoje, além de ser melhor produtora de Telenovelas do Mundo, ainda viabiliza vários canais em GloboSat.
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MÍDIA E POLÍTICA INTERNACIONAL: MAIORES EMISSORAS DE TELEVISÃO DO PLANETA
A NBC foi adiquirida pela General Electric, quando a GE estava em real crescimento. Foi a primeira TV a transmitir sua programação em cores. Foi estimado em 2007 que o sinal da NBC alcançava 97,17% dos domicílios dos Estados Unidos, possuindo inúmeras retransmissoras. A sigla vem de National Broadcasting Company. 
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MÍDIA E POLÍTICA INTERNACIONAL: MAIORES EMISSORAS DE TELEVISÃO DO PLANETA
A Televisa faz parte do Grupo Televisa. É a maior produtora de telenovelas do mundo, produzindo inúmeros folhetins por ano, mas basicamente tem a temida rede Globo como sua rival que produz muito menos novelas mas com qualidade extremamente superior, ambas são as principais concorrentes do mundo quando o assunto é exportação de telenovelas. A Televisa sempre vem pelas beiradas e é hoje a principal emissora quando o assunto é Televisão no México. 
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MÍDIA E POLÍTICA INTERNACIONAL: MAIORES EMISSORAS DE TELEVISÃO DO PLANETA
A CNN, do Grupo Time Warner, fundada em 1980, é o canal de notícias mais visto dos Estados Unidos, além de ter sido o primeiro canal de credibilidade a implantar o sistem "only news", ou seja 24h por dia de infromção. Há muita especulação que ela seja uma das maiores emissoras do mundo, ao ponto de ser considerada a 3º maior do planeta, pois muitos afirmam que por ser uma televisão a CABO (neste quesito é a 1ª) não pode estar entre as primeiras colocações, em termos de transmissão aberta.
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MÍDIA E POLÍTICA INTERNACIONAL: MAIORES EMISSORAS DE TELEVISÃO DO PLANETA
A BBC de Londres (British Broadcasting Corporation), fundada em 1922, é uma das emissoras que mais detém reputação em âmbito nacional e internacional. È considerada a estação de maior credibilidade do mundo, sendo totalmente respeitada pelos britânicos. É uma emissora pública.
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A LINGUAGEM DA MÍDIA
A linguagem da mídia é um produto social e, nessa condição, carrega consigo uma carga política e ideológica muito marcada, contrariando a chamada Teoria da Objetividade;
Ao contrário da suposta neutralidade, a grande mídia acaba criando uma ideologia, gerando um caráter de engajamento persuasivo, com uma linguagem discursiva e gráfica muito própria;
Um martelo outra função não possui, enquanto instrumento de trabalho, senão a de ser utilizado no processo produtivo. Vale dizer, não extraímos dele nenhum outro significado a não ser o de auxiliar-nos na afixação de pregos, na quebradura de pedras etc. Contudo, o mesmo instrumento posto em situação, num contexto em que passe a produzir ideias ou valores que estão situados fora de si mesmo, refletindo e refratando outra realidade, será convertido em signo. O martelo e a foice na bandeira da extinta URSS produziam a ideia de que o Estado soviético era construído sob a aliança dos trabalhadores do mundo urbano com os trabalhadores do mundo rural. De instrumentos de trabalho que eram, o martelo e a foice transformaram-se em signos, visto terem ganho dimensão ideológica. A ideologia transitou através dossignos. A ideia final que a bandeira da extinta URSS transmitia era a de que o Estado soviético era determinado pelos interesses dos trabalhadores.
CITELLI, Adilson. Linguagem e persuasão. São Paulo: Ática, 1986. p. 23
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A LINGUAGEM DA MÍDIA
Alguns instrumentos ou produtos de consumo, trabalhados devidamente pela mídia, podem se transformarem em veículos de transmissão de ideologias;
A questão da “guerra fria” (o ocidente bom contra o oriente mal), “guerra ao terror”, desencadeada pelo presidente George W. Bush em 2001;
Os chamados signos (marca ou sinal – Associação de um significante e um significado) não verbais desempenham papel fundamental na mídia eletrônica (bandeiras, imagens de supostos heróis ou de santos etc.), especialmente para expressar nacionalismo, comoção nacional e até global;
No Brasil da década de 1980, um exemplo marcante de habilidosa produção de signo foi a expressão “Nova República”, cunhada pelo então candidato a presidente, Tancredo Neves. O candidato sabia que dizer numa época em que a humanidade faz o culto do “novo” e em que o “velho” está inevitavelmente associado a conotações negativas;
“O mais importante é que a esperança venceu o medo e hoje eu posso dizer para vocês que o Brasil mudou sem medo de ser feliz”.
Primeira entrevista de Luiz Inácio Lula da Silva após ser eleito em 2002.
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A LINGUAGEM DA MÍDIA
O caso do BOPE (Batalhão de Operações Especiais – PMERJ) é bastante emblemático no tocante signos, ou seja, a imagem da caveira, que aparentemente representa a morte, no imaginário coletivo é vista como salvação da vida, da proteção e da justiça junto aos seres humanos de bem;
A corporação, por uma questão de identificação com o Batalhão, mesmo ganhando, basicamente, como soldado comum, não fazem greve ou demonstram insatisfações.
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AS FONTES DA NOTÍCIA
Em função dos altos investimentos necessários para a montagem de uma grande agência de notícia, a qual deve possuir vários correspondentes espalhados pelo mundo inteiro, esse mercado acaba se transformando em oligopólios, como é o caso das gigantescas norte americanas United Press Internacional (UPI) e Associated Press (AP) e as europeias France-Presse (França), Reuters (Britânica), Ansa (Itália) e a EFE (Espanha);
A primeira Guerra do Golfo, em 1991, foi coberta exclusivamente pela CNN (do Grupo Time Warner, mais assistida nos EUA) e, a segunda Guerra do Golfo, em 2003, teve participação da Inglaterra (aliada dos EUA), no entanto, transformaram-se em elemento da logística militar, as quais sofreram severas restrições do Pentágono, quase sempre “maquiando os fatos” (omitindo a morte de civis inocentes, destruição de hospitais, contaminação ou destruição de fontes hídricas etc. – “guerra cirúrgica e sem vítimas” ) – A cobertura da Al-Jazeera, rede baseada no emirado do Catar, foi um contra ponto à cobertura das redes americanas e britânica;
O uso da internet, especialmente com imagens em tempo real, e “o verdadeiro espelho do mundo”: o caso da invasão do teatro de Moscou, em 2002, quando um grupo de chechenos separatistas mantiveram 800 pessoas reféns (foi lançado gás paralisante nos dutos de ar – todos os separatistas foram mortos, além de 115 reféns).

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