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Aula 5 2º ano (Estado).

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CAPÍTULO 11 – INSTITUIÇÕES SOCIAIS.
O Estado.
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Principais tópicos da análise.
Impostos e tributação.
O monopólio da força legítima pelo Estado.
O poder estatal.
Os três Poderes do Estado.
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Impostos e tributos.
Os tributos e impostos representam o recolhimento de recursos financeiros provenientes de pessoas físicas (indivíduos) e pessoas jurídicas (empresas) pelo Estado. 
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Esses recursos servem para que o Estado mantenha sua máquina administrativa (forças armadas, polícia, juízes, políticos, etc.), faça investimentos de infra-estrutura (saneamento, rodovias, hidrelétricas, etc.) e preste os serviços sociais básicos para a população (escolas, hospitais públicos, previdência social, etc.)
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O recolhimento de tributos só é possível por conta do forte poder de coerção (os indivíduos são direta ou indiretamente pressionados a seguir padrões de comportamento estabelecidos) do Estado, na forma de multas, privação de liberdade, processos judiciais, etc).
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O monopólio da força legítima pelo Estado.
Segundo o sociólogo Max Weber (1864 – 1920), o Estado é a instituição que detém o monopólio do emprego da força legítima sobre um determinado território. 
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A expressão “força legítima” pressupõe que o Estado tem o direito de recorrer à força sempre que isso seja necessário, e que esse direito é reconhecido pela sociedade sobre a qual esse Estado exerce seu poder (autoridade moral).
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Nas democracias modernas, a lei confere ao Estado o direito de recorrer a várias formas de pressão, inclusive a violência, para que suas decisões sejam obedecidas. Esse direito é geralmente executado por policiais, outras forças auxiliares e oficiais de justiça em cumprimento de ordens judiciais determinadas pelos detentores do poder judiciário.
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O poder do Estado.
Ainda segundo Max Weber, o termo poder, em sentido amplo, designa “a probabilidade de impor a própria vontade dentro de uma relação social, mesmo contra resistência. Poder significa, assim, a probabilidade de alguém se fazer obedecer por outra pessoa. Ter poder é conseguir impor a própria vontade sobre a vontade de outros indivíduos.
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Nas democracias representativas, o poder do Estado tem por base uma Constituição livremente elaborada e aprovada pela assembléia constituinte. (Assembléia constituinte é um órgão encarregado de elaborar uma nova ordem político-institucional a um Estado. A assembléia constituinte, constituindo um órgão extraordinário, é dissolvida assim que a nova constituição, por ela formulada, entra em vigor.)
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Os três poderes do Estado.
O Estado assim organizado é chamado de Estado de Direito, pois nele ninguém está acima da lei. Segundo a tradição instaurada pela independência dos Estado Unidos (1776), o poder nesse tipo de Estado não está centralizado nas mãos de um único governante, nem mesmo de um só conjunto de instituições. Na verdade, ele se distribui entre três conjuntos, que integram a instituição maior do Estado.
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São eles os poderes Executivo (governo, administração pública, forças armadas), o Legislativo (Congresso Nacional, Assembléias Legislativas e Câmaras de Vereadores) e Judiciário (órgãos da Justiça).
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