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Resumo 4° PP GEOGRAFIA


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Resumo de Geografia
4ªPP
Energia
Recursos Energéticos Renováveis: Regeneram-se espontaneamente ou por intervenção adequada do homem. (Vento, marés, sol, etc)
Recursos Energéticos Não-Renováveis: Depois de utilizados não se recuperam espontaneamente e nem pela ação humana. (Petróleo, Carvão Mineral, Gás Natural, Uranio, etc)
Há, atualmente, grande procura por novas fontes renováveis para superar dois problemas energéticos atuais: futura escassez de fontes não renováveis e a poluição que as mesmas causam.
Consumo Energético no Brasil: A partir de 1950, com a industrialização do Brasil, houve o início de uma alteração do consumo de energia quanto as fontes no Brasil. Dentre essas alterações incluem-se o Proálcool de 1975, que estimulava substituição da gasolina pelo álcool etílico e o início do uso da energia elétrica em setores industriais que antes utilizavam o óleo diesel.
A Energia Hidrelétrica no Brasil
Energia renovável alternativa as não renováveis. Pode salvaguardar o Brasil de uma possível crise energética.
Principais hidrelétricas:
-Usina Itaipu: Inaugurada em 1984 e localizada no rio Paraná/Paraguai	 possui uma capacidade de produção total de energia de 14 mil MW. Normalmente produz até 8,6 mil MW (61% da capacidade).
OBS.: A Construções de usinas hidrelétricas, como a de Itaipu acarreta em consequências socioambientais como a retirada das populações das áreas alagadas, formação do movimento dos atingidos pelas barragens, o alagamento de vastas áreas (muitas vezes de florestas) a liberação de metano devido ao material orgânico que acumula nas regiões alagadas.
-Usina de Balbina: Localizada no rio Uatumã no Amazonas. Foi um projeto dos governos militares inaugurado em 1989. Custo na época US$ 1 bilhão e inundou uma área de 2,6 mil km² de florestas nativas. As árvores não foram retiradas e estão lá apodrecendo até hoje gerando grande liberação de metano e carbono. Produz entre 120 e 130 MW apenas, sendo a hidrelétrica mais ineficiente do país.
-Hidrelétrica de Tucuruí: Inaugurada em 1984, no rio Tocantins, tem a capacidade de produzir 8,3 mil MW. Normalmente produz 4,1 mil MW (49% da capacidade)projeto carajás
-Hidrelétrica de Jirau: Tem previsão de operar ainda este ano, localizada no rio Madeira, em Rondônia. Possuirá uma capacidade de produção de 3,3 mil MW e produzirá normalmente até 1,9 mil MW (57% da capacidade).
-Hidrelétrica de Santo Antônio: Também tem previsão de operar este ano, localizada no rio Madeira, em Rondônia. Possuirá uma capacidade de produção de 3,1 mil MW e produzirá normalmente 2,2 mil MW (70% da capacidade).
- Projeto da Usina Hidrelétrica de Belo Monte: Será localizada no rio Xingú no Pará. Terá a capacidade total de produção de 11 mil MW e produzirá normalmente 4,4 mil MW (40% da capacidade).
Belo Monte poderá ser a 3ª maior usina do mundo em capacidade instalada, atrás das usinas de Três Gargantas na China e de Itaipu na fronteira entre Brasil e Paraguai. Apesar do seu potencial energético está previsto um gasto de R$ 19 bilhões em sua construção, tornando a obra a segunda mais cara do PAC, estando atrás apenas do projeto de construção do trem bala entre São Paulo e Rio de Janeiro que tem um gasto previsto de R$34 bilhões.
A construção da usina trará vantagens e desvantagens ao país. Segundo o governo as vantagens pesam mais que as desvantagens, pois a usina poderá fornecer energia elétrica por um preço bem competitivo, além de gerar 18 mil empregos diretos e 23 mil indiretos. A usina também poderá ajudar a suprir a demanda de energia no Brasil, produzindo eletricidade para suprir cerca de 26 milhões de pessoas com perfil de consumo elevado.
Porém, apesar do governo alegar que as vantagens superam as desvantagens, existem grupos contrários a construção da usina, tais como os ambientalistas, membros da Igreja Católica, representantes de povos indígenas, ribeirinhos e analistas independentes. Além desses grupos contrários, o Ministério Público Federal julgou a necessidade de uma série de ações contra a construção da usina, devido a algumas supostas irregularidades.
Dentre os impactos da obra estão: a destruição da grande biodiversidade local, com algumas espécies ameaçadas de extinção; a retirada de 13 mil indígenas de 24 grupos étnicos diferentes que vivem na bacia do Xingu, causando a destruição de culturas milenares que sempre viveram naquela região.
Pré-Sal
É um grande reservatório de petróleo e gás natural, localizado nas bacias de Santos, Campos e Espírito Santo (litoral entre SC e ES). A exploração de petróleo nessas áreas trará segurança energética para o país e, com isso, impedirá que futuras crises energéticas mundiais atinjam o Brasil. A grande quantidade de Petróleo na camada do pré-sal vai contribuir para um aumento da importância econômica do mesmo no Brasil, além de aumentar a importância geopolítica do país na exportação do mesmo. Além disso, a exploração vai gerar empregos e agregar valores a produção para a exportação.
Usina Termoelétrica Biocombustível em Juiz de Fora – Termoelétrica biocombustível, sendo a primeira do mundo a usar álcool na produção de energia. Um de seus objetivos é possibilitar a expansão do mercado consumidor do etanol produzido no Brasil, porque os países que utilizam termoelétricas para produzir energia teriam opção de utilizar um combustível limpo.
OBS.:
Atualmente tem ocorrido uma expansão do plantio de cana de açúcar para o Centro-Oeste. Isto ocorre devido ao crescimento do mercado de carros biocombustíveis que faz com que aumente a demanda pelo etanol, fazendo que aumente a necessidade de novas áreas para cultivo.
Matriz energética brasileira: Apesar de o Petróleo ser a matriz energética básica para sociedade industrial e a fonte de energia primária mais expressiva no Brasil, a maior parte da energia elétrica do país é desempenhado por usinas Hidrelétricas.
(V) As usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, pois os projetos preveem instalação das usinas próximo a Porto Velho, cidade que certamente sofrerá pressão demográfica. 
(V) Podem contribuir para a ampliação do parque industrial de Porto Velho. 
(V) Podem gerar impactos ambientais como alagamento das áreas vizinhas, aumento no nível do rio Madeira que, em alguns locais, pode ter o seu curso represado. 
(V) Podem colocar em risco grande parte da biodiversidade local pela fragmentação da área, impedindo a reprodução de várias espécies. 
(F) Por se tratar de obra governamental, o Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) dessas usinas é dispensado. // O EIA e o RIMA são indispensáveis.
Os biocombustíveis são alternativas preferíveis aos combustíveis fósseis porque contribuem para a diminuição da liberação de carbono.
(F) Segundo o representante da ONU para Direito à Alimentação, o uso de terras férteis para cultivos destinados a fabricar biocombustíveis reduz as superfícies destinadas à produção de alimentos. // Não reduz as superfícies destinadas para a produção de alimentos.
(V) No Brasil, o ministro da Agricultura afirmou que a produção de álcool não prejudica a produção de alimentos. Existe uma perfeita compatibilidade entre a produção de álcool e de alimentos. A plantação da cana-de-açúcar representa menos de 1% da produção total agrícola brasileira e as novas áreas para produção de álcool avançam para as pastagens.
(V) Segundo o representante da ONU para o Setor da Agricultura e Alimentação (FAO) o etanol e o biodiesel têm condições de serem transformados em aliados no combate à fome, desde que acompanhados de políticas públicas que estimulem a agricultura familiar, a oferta de créditos, e uma estrutura de mercado que favoreça o comércio de alimentos sem amarras protecionistas.