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* * * MODELO ECÔMICO E DINÂMICAS TERRITORIAIS O MODELO DE SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÕES A conjuntura interna e externa: Capitais gerados pelo café; Mercado consumidor interno; Capitais ingleses(ferrovias e usinas elétricas) antes da 1ª GM; As três grandes crises da 1ª metade do século XX. * * * A CONJUNTURA INTERNA A indústria florescia aproveitando a depressão cafeeira; O Estado Novo e o “arranque industrial”: forte protecionismo e geração de infra-estrutura; A criação da CSN(1941), CVRD(1942), CHESF(1951) e PETROBRÁS(1953); A “tríplice aliança” se consolida após 1945. * * * O GOVERNO DE JUSCELINO KUBITSCHEK(1956-61) O Plano de Metas: Energia, Transporte, Indústria, Educação e Alimentação; Forte coordenação estatal, aliada à recuperação japonesa e européia, além do dinamismo norte-americano em função da “bipolarização”; “As indústrias convergentes”. * * * O GOVERNO JK( continuação) A criação do GEIA (Grupo Executivo da Indústria Automobilística): aço e energia subsidiados, além da construção de estradas e reservas de mercado; já às transnacionais caberia o estímulo às indústrias mecânica nacional e produzir, preferencialmente, transportes pesados. * * * OS GOVERNOS MILITARES:1964/85 Forte centralização política,concentração de recursos,descentralização administrativa; “O milagre brasileiro ou econômico”: crescimento das indústrias de bens de consumo duráveis, forte centralização político-administrativa, apoio das forças conservadoras, juros baixos(aumentar o consumo), capitais fáceis no exterior, aval dos EUA e a criação do FGTS. * * * A EXPANSÃO ESTATAL Tornou-se um gigante econômico; As estatais, criadas nas décadas de 1940 e 1950, atingiram seu apogeu na década de 1960; As holdings estatais SIDERBRÁS, TELEBRÁS, ELETROBRÁS, além da PETROBRÀS (empresa de capital misto), passaram a controlar setores fundamentais para a modernização da estrutura produtiva; Coube ao Estado produzir bens intermediários: aço, mineração, petroquímica básica etc. * * * TIPOS DE INDÚSTRIAS BENS DE PRODUÇÃO: Bens de Capitais( Equipamentos de transportes pesados, comunicação, peças e máquinas) e Bens Intermediários( Matérias-primas e combustíveis – siderurgias, metalurgias, extrativas e petroquímicas); BENS DE CONSUMO: Duráveis( automóveis e eletroeletrônicos) e Não Duráveis( vestuário, comestíveis, bebidas, fármacos, etc.). * * * A GEOGRAFIA DA CRISE O FIM DO “MILAGRE”: Investimentos vultuosos; Descentralização administrativa; Crescente aumento das taxas de juros; Retração da classe média; Crise de 1973; Taxas de juros flutuantes( prime rate) elevadas. * * * DÉCADA DE 1980: “DÉCADA PERDIDA” A política da balança comercial favorável e o sucateamento do nosso parque industrial; A busca pelo FMI e suas imposições/ recessão: desvalorização da moeda frente dólar, aumento das taxas de juros para os investidores( em seus ganhos) e aumento dos juros para o povo( se cria uma espécie de compensação para o governo), arrocho salarial, cortes na área social/austeridade total. * * * DÉCADA DE 1990: A DÉCADA DAS PRIVATIZAÇÕES Ajuste à globalização; 1990/92: Fernando Collor de Melo; 1992/94: Itamar Franco; 1995/98 – 1999/2002: Fernando Henrique Cardoso. * * * DÉCADA DE 1990( continuação) Entre 1991/93(FCM) ( 1ª grande etapa das privatizações): USIMINAS, CST, CSN, COSIPA E AÇOMINAS; Entre 1994/98(IF/FHC): RFFSA, PORTOS, EMBRAER e a CVRD(U$ 6,8 bilhões); Entre 1999/2002(FHC): a cobiçada área das telecomunicações, as quais foram divididas em empresas regionais e disputadas em leilões(TELESP – U$ 5 bilhões ao grupo espanhol Telefônica). * * * DÉCADA DE 1990( continuação) REFORMAS CONSTITUCIONAIS: drástica redução do protecionismo, aumento das importações(gerar concorrência), reduzir os custos de importações de bens de capitais e insumos industriais: condições favoráveis para os investimentos estrangeiros diretos nas indústrias e serviços. * * * DÉCADA DE 1990: continuação Os capitais de empréstimos transformaram-se em capitais produtivos; Após 1995 somente a China ultrapassou o Brasil em investimentos externos; As privatizações das telecomunicações e das distribuidoras de energia tiveram papel importantíssimo neste contexto. * * * BRASIL, UM GLOBAL TRADER (PARCEIRO GLOBAL) Reflexo do nosso passado global(DIT); Política do pós-1945; Neoliberalismo; Comércio em ordem de importância: Europa, América do Norte e América Latina; Unitariamente: EUA, Argentina e Alemanha. * * * A BALANÇA COMERCIAL NA DÉCADA DE 1990 DEFICITÁRIA: redução brusca do protecionismo alfandegário no país, valorização cambial gerado pelo real frente ao dólar, credibilidade no exterior; A PARTIR DE 1999/2000: começa a modificar o quadro, visto a desvalorização do real frente ao dólar. * * * EIXOS DE CIRCULAÇÃO E CUSTOS DE DESLOCAMENTOS A questão do “custo Brasil”; A maior parte das ferrovias implantadas entre o final do século XIX e começo do XX: bitolas diferentes (articulação difícil); “Bacias de drenagem”: sempre em direção aos portos/contexto histórico; A criação da Petrobrás “acabou com o sonho” das ferrovias. * * * A CRIAÇÃO DAS RODOVIAS DE INTEGRAÇÃO NACIONAL O Nordeste e o Sul foram conectados ao Sudeste através da BR-116(Fortaleza – Jaguarão/RS) e, depois, com a BR-101(Fortaleza – Osório/RS); Nas décadas de 1950 e 1960, o Centro-Oeste e Brasília se conectaram ao sudeste; A BR-153(Tucuruí/PA – Aceguá/RS); A BR-364( Porto Velho/RO – Cuiabá/MT); A BR-163( Cuiabá/MT – Santarém/PA). * * * RUMO A UMA NOVA BACIA DE DRENAGEM O sistema intermodal: necessidade de uma nova “bacia de drenagem”, por meio de empreendimentos ferroviários-rodoviários-hidroviários-portuários; O governo Lula e as PPP(Parcerias público-privado): materialização da desconcentração industrial; A Hidrovia Tietê-Paraná: conexão do centro-sul aos vizinhos do Mercosul.
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