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Administração Financeira e orçamentária STJ Classificações Orçamentárias – Parte I 2 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br SUMÁRIO 1. Receita Pública .......................................................................................3 1.1. Classificação ....................................................................................6 1.2. Estágios/Etapas da Receita ..............................................................15 1.3. Dívida Ativa ...................................................................................20 Resumo ...................................................................................................23 Bibliografia ..............................................................................................26 Questões Comentadas em Aula ..................................................................26 Gabarito ..................................................................................................28 Questões de Concurso – Lista I ..................................................................29 Gabarito ..................................................................................................31 Gabarito Comentado – Lista I .....................................................................31 Questões de Concurso – Lista II .................................................................35 Gabarito ..................................................................................................41 O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 3 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br 1. Receita Pública Em seu sentido amplo, receita pública é qualquer ingresso nos cofres públicos. Sendo dividida em receita orçamentária e ingresso/receita extraorçamentária. Receitas orçamentárias são entradas de recursos nos cofres da União, que não caracterizem operações de compensação, gerando disponibilidade financeira para o Governo. São as fontes de recursos para realização dos gastos públicos, por meio de programas e ações governamentais. Ingressos de Valores nos Cofres Públicos Ingressos Extraorçamentários Receitas Orçamentárias (Receitas Públicas) VINICIUS RIBEIRO Analista Legislativo na Câmara dos Deputados, onde trabalha com as leis orçamentárias. Aprovado no concurso de Consultor de Orçamento na Câmara dos Deputados. Formado em Administração na Universidade Federal de Uberlândia. É autor do livro Administração para Concursos, publicado pela editora GEN. Professor de cursos online para concursos há 7 anos. Foi, ainda, Analista de Planejamento e Orçamento no Mi- nistério do Planejamento; Analista Judiciário – Área Administrativa no CNJ e no STF; e Especialista no FNDE. Possui pós-graduação – MBA em Negócios Internacionais e Comércio Exterior na FGV. ALLAN MENDES Servidor do Ministério Público da União (MPU), onde atua como Diretor Administrativo e Financeiro do Programa de Saúde dos Membros e Servidores. Aprovado dentro das vagas no concurso de Auditor Interno do GDF – Planejamento e Orçamento. É graduado em Ciências Contábeis pela UnB e em Direito pela UPIS. É pós-graduado em Contabilidade Pública na WPÓS e mestrando em Direito pela Universidade Católica de Brasília. Foi Especialista no FNDE, onde atuava como Chefe da Divisão de Prestação de Contas de Convênios. O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 4 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br Ao contrário das receitas orçamentárias, as receitas extraorçamentárias apre- sentam caráter temporário e não integram a LOA. O Estado é mero depositário desses recursos. Não acarretam impacto no patrimônio público, nem são objeto de programação orçamentária, contudo, por envolverem a entrada de recursos financeiros, mesmo que pertencendo a terceiros, integram o fluxo financeiro das receitas públicas. Os ingressos extraorçamentários têm como contrapartida um passível exigível que será resgatado quando da realização da correspondente despesa extraorça- mentária. São exemplos desses ingressos, os Depósitos em Caução, Fianças, as Operações de Crédito por ARO (Antecipação de Receita Orçamentária – ARO), a emissão de moeda, as Consignações em Folha de Pessoal, os Restos a Pagar e ou- tras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros. Em sentido estrito, apenas as receitas orçamentárias são consideradas receitas, tanto que se costuma utilizar, para as receitas extraorçamentárias, o termo “ingres- so” ao invés de “receita”. 1. (CESPE/TRT-8ª/2016) As receitas públicas, do ponto de vista orçamentário, po- dem ser classificadas como receitas orçamentárias e extraorçamentárias. Assinale a opção correspondente a receitas extraorçamentárias. a) valores registrados em depósitos administrativos e judiciais b) receitas patrimoniais e agropecuárias c) receitas auferidas pela União em decorrência de atividade empresarial d) receitas tributárias e de contribuições e) impostos sobre patrimônio e renda O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 5 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br Letra a. As receitas extraorçamentárias caracterizam entradas compensatórias no patrimô- nio público do órgão público, como, por exemplo, depósitos (administrativos e judiciais), Fianças, Operações de Crédito por ARO (Antecipação de Receita Orça- mentária), emissão de moeda, Consignações em Folha de Pessoal, Restos a Pagar e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros. 2. (CESPE/MPU/2015) Na execução orçamentária, as receitas devem ser contabi- lizadas nas rubricas correspondentes à sua natureza, desde que estejam previstas em lei orçamentária e que não sejam decorrentes de operações de crédito Errado. As receitas orçamentárias são contabilizadas independentemente da previsão no orçamento. Operações de crédito são receitas de capital, que veremos adiante. A única exceção são os ingressos extraorçamentários, que como próprio nome já in- dica, não serão classificados como receitas orçamentárias. 3. (CESPE/TRE-GO/2015) Os ingressos extraorçamentários, que integram o fluxo financeiro das receitas públicas, não têm impacto no patrimônio líquido nem são objeto de programação orçamentária. O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 6 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br Certo. Realmente, os ingressos extraorçamentáriosnão acarretam impacto no patrimônio público, nem são objeto de programação orçamentária, contudo, por envolverem a entrada de recursos financeiros, mesmo que pertencendo a terceiros, integram o fluxo financeiro das receitas públicas. 1.1. Classificação As receitas públicas podem ser classificadas sob vários aspectos. Quanto à na- tureza da despesa, ao indicador de resultado primário, à fonte/destinação de recur- so e à esfera orçamentária. Essas classificações são obrigatórias para todos os entes da Federação, poden- do, no entanto, serem feitos detalhamentos por esses entes, se necessário. Natureza da Receita Essa forma de classificação da receita busca identificar qual a origem do recurso de acordo com seu fato gerador. Formada por oito dígitos e utilizada por todos os entes da Federação, a natureza da receita representa o nível mais analítico da receita, auxiliando na análise econô- mico-financeira da atuação estatal. O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 7 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br 1) Categoria Econômica • Receita Corrente (em regra afetam o Patrimônio Líquido): receitas tributá- rias, de contribuições, patrimoniais, agropecuárias, industriais, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes. • Receita de Capital (em regra não afetam o Patrimônio Líquido): receitas pro- venientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despe- sas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superavit do Orçamento Corrente (esse superavit não constitui item da receita orçamentária, apesar da sua classificação como receita de capital). 2) Origem • Receitas de Capital: O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 8 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br • Receitas Correntes: 3) Espécie • Detalhamento da Origem. Ex.: impostos, taxas e contribuição de melhoria (origem) – impostos (espécie). O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 9 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br 4) Desdobramento para Identificação de Peculiaridades • Detalhamento da Espécie. Ex.: impostos (espécie) – impostos sobre a renda de pessoa física (desdobramento). Esse desdobramento da receita não é obrigatório, dependendo da necessi- dade de especificação do recurso. No caso de receitas exclusivas de estados e munícipios, o quarto dígito será identificado com o número 8. 5) Tipo • Esse código representa o tipo de arrecadação do recurso. Se a arrecadação se refere ao valor principal/original da receita, dívida ativa ou multa e juros, conforme classificação abaixo: 0 – Natureza Agregadora 1 – Receita Principal 2 – Multa e Juros da Receita Principal 3 – Dívida Ativa da Receita Principal 4 – Multa e Juros da Dívida Ativa da Receita Principal O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 10 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br A partir do exercício de 2016, a classificação da receita por natureza passou a ser dividida em Categoria Econômica, Origem, Espécie, Desdobramento para identifi- cação de peculiaridades e Tipo. Anteriormente, a classificação era dividida em Ca- tegoria Econômica, Origem, Espécie, Rubrica, Alínea e Subalínea. Observa-se que o item Desdobramento para identificação de peculiaridades resu- miu as informações contidas na Rubrica, Alínea e Subalínea. Já o Tipo representa uma inovação, tendo o objetivo de demonstrar o tipo de arrecadação da receita. Essa alteração teve como objetivo trazer maior celeridade, simplicidade e transpa- rência na extração de informações sobre a natureza da receita. Indicador de Resultado Primário Nessa classificação, as receitas podem ser classificadas em primárias, quando seus valores são incluídos no cálculo do resultado primário, e em financeiras, quan- do não são incluídas nesse cálculo. As receitas primárias referem-se principalmente às receitas correntes. Já as re- ceitas financeiras são aquelas que criam uma obrigação ou extinguem um direito, ambos de natureza financeira, junto ao setor privado interno ou externo. Fonte/Destinação de Recurso Outra classificação existente é a destinação do recurso, que faz o vínculo entre a classificação da receita e da despesa, classificando as receitas em vinculadas ou ordinárias. A definição das fontes de recurso deve estar determinada já na lei orça- mentária, indicando de onde virão os recursos para realizar as despesas. A pergun- ta-chave da fonte de recursos é: de onde virão os recursos para realizar a despesa? O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 11 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br A classificação por fonte de recursos possibilita ao Poder Legislativo e aos ór- gãos de controle fazer o acompanhamento da destinação dos recursos públicos, seja com relação às vinculações constitucionais e legais, como as despesas com manutenção e desenvolvimento do ensino, ou mesmo para os recursos sem vincu- lação prévia. Esfera Orçamentária De acordo com essa classificação, é possível determinar se a receita faz parte do orçamento fiscal, de seguridade social ou de investimento das empresas estatais. A pergunta-chave aqui é: em qual orçamento? Os códigos utilizados são os seguintes: Código Esfera Orçamentária 10 Orçamento Fiscal 20 Orçamento da Seguridade Social 30 Orçamento de Investimento O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 12 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br Outras Classificações Quanto à coercitividade/procedência:• Originárias: são receitas derivadas do exercício da atividade econômica do Estado em pé de igualdade com o particular. Nessas receitas, aplicam-se as regras do direito privado. • Derivadas: são as receitas derivadas de imposição legal, representadas pelos tributos (impostos estão incluídos aqui), sendo compulsório ao particular o pagamento. Quanto à afetação patrimonial (assunto tratado pela Contabilidade Pública): • Não efetiva: não modificam a situação patrimonial, caracterizando fatos con- tábeis permutativos (em regra representadas pelas receitas de capital). • Efetiva: modificam a situação patrimonial, causando um impacto positivo, caracterizando um fato modificativo aumentativo (em regra representadas pelas receitas de correntes). É importante, ainda, acerca do assunto “receitas”, conhecer o conceito de Recei- tas Intraorçamentárias, que são receitas provenientes da prestação de serviços de um órgão ou entidade pública a outro. Essa espécie de classificação foi desenvolvida com o objetivo de evitar a dupla contagem das receitas e despesas orçamentárias. Se para quem presta o serviço é uma receita, para aquele que o recebe tratar-se-á de uma despesa, nesse caso, intraorçamentária. O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 13 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br Como tanto quem paga quanto quem recebe são órgãos e entidades do orça- mento fiscal e da seguridade social, não faria sentido considerar na consolidação dos gastos públicos essas “transações”. 4. (CESPE/TRT-8ª/2016) Com relação às receitas correntes e às receitas de capital, assinale a opção correta. a) As receitas de capital são classificadas em patrimonial e industrial. b) São receitas correntes as provenientes de empréstimo e de financiamento des- tinados a investimentos. c) As receitas tributárias e de contribuições classificam-se como receitas correntes. d) As operações de crédito são classificadas como receitas correntes. e) São receitas correntes aquelas destinadas à inversão financeira. Categoria Econômica: Receitas Orçamentárias (Receitas Públicas) 1. Corrente 7. Corrente (Intraorçamentária) Ingressos Extraorçamentários 2. Capital 8. Capital (Intraorçamentária) Origem: 1.Tributária; 2.Contribuições; 3.Patrimonial; 4.Agropecuária; 5.Industrial; 6.Serviços; 7.Transferências Correntes; e 9.Outras Receitas Correntes. 1.Operações de Crédito; 2.Alienação de Bens; 3.Amortização de Empréstimos; 4.Transferências de Capital; e 5.Outras Receitas de Capital. Ingressos de Valores nos Cofres Públicos O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 14 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br Letra c. Vamos analisar as alternativas: a) Errada. Receitas patrimoniais e industriais são classificadas como receitas cor- rentes. b) Errada. Receitas provenientes de empréstimos e financiamentos (operação de crédito) são receitas de capital. d) Errada. Operações de crédito se classificam como receitas de capital. e) Errada. Inversão financeira é espécie de despesa de capital. 5. (CESPE/TCE-SC/2016) O objetivo da classificação da receita pública por esfera orçamentária é identificar se o item a ser classificado pertence ao orçamento fiscal, ao orçamento da seguridade social ou ao orçamento de investimento das empresas estatais. Certo. De acordo com a classificação por esfera, é possível determinar se a receita faz parte do orçamento fiscal, de seguridade social ou de investimento das empresas estatais. Os códigos utilizados são os seguintes: Código Esfera Orçamentária 10 Orçamento Fiscal 20 Orçamento da Seguridade Social 30 Orçamento de Investimento O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 15 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br 6. (CESPE/TRT-8ª/2016) As receitas públicas, do ponto de vista orçamentário, po- dem ser classificadas como receitas orçamentárias e extraorçamentárias. Assinale a opção correspondente a receitas extraorçamentárias. a) receitas auferidas pela União em decorrência de atividade empresarial b) receitas tributárias e de contribuições c) impostos sobre patrimônio e renda d) valores registrados em depósitos administrativos e judiciais e) receitas patrimoniais e agropecuárias Letra d. Ao contrário das receitas orçamentárias, as receitas extraorçamentárias caracteri- zam entradas compensatórias no patrimônio público do órgão público, como, por exemplo, Depósitos em Caução, Fianças, Operações de Crédito por ARO (Anteci- pação de Receita Orçamentária), emissão de moeda, Consignações em Folha de Pessoal, Restos a Pagar e outras entradas compensatórias no ativo e passivo finan- ceiros. 1.2. Estágios/Etapas da Receita Podemos definir os estágios da receita em previsão (planejamento), lançamen- to, arrecadação e recolhimento. Veja este quadro retirado do MTO/2016: O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 16 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br Fique atento para o fato de que não há total uniformidade sobre a utilização dos termos “estágios” e “etapas”. Contudo, percebe-se a preferência de utilizar o termo etapas quando se insere a fase anterior à execução (planejamento), e o termo es- tágios quando se refere apenas às fases de execução da receita e despesa. Previsão (Planejamento) A etapa do planejamento faz parte do processo de elaboração e aprovação da Lei Orçamentária Anual. É o estágio da receita em que são feitos os estudos eco- nômicos para avaliar qual será a previsão da receita para o exercício seguinte, que irá constar da LOA. Para sua determinação, a previsão da receita deverá considerar as alterações legislativas, a variação dos índices de preço e o crescimento econômico. O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 17 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br Lançamento O lançamento da receita é o ato da repartição competente que verifica a proce- dência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora, inscrevendo o débito desta. Pelo lançamento se dá a constituição do crédito tributário, por meio da verifica- ção da ocorrência dofato gerador do tributo e determinação da matéria tributável. O lançamento não é obrigatório na execução de todas as receitas públicas, con- tudo, é indispensável para a receita proveniente de obrigações previstas em lei/ contrato/regulamento e impostos diretos. Impostos diretos são os impostos arrecadados diretamente dos cidadãos, sobre sua renda ou patrimônio. Ex.: imposto de renda, IPVA, IPTU etc. Impostos indiretos são os impostos arrecadados indiretamente do cidadão, ou seja, por meio do seu consumo. Ex.: ICMS, ISS, IPI etc. Lei n. 4.320/1964 Art. 52. São objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato. Art. 53. O lançamento da receita é ato da repartição competente, que verifica a proce- dência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. Arrecadação O próximo estágio da receita orçamentária é a arrecadação, que representa a etapa em que o credor/contribuinte efetua junto aos agentes autorizados o paga- mento do tributo. Esse pagamento é feito normalmente nos bancos, por meio de GRUs (Guia de Recolhimento da União) ou DARFs. O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 18 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias, ou seja, a receita, quanto ao aspecto orçamentário, obe- dece ao Regime de Caixa. Para fins orçamentários, o registro das receitas e despesas seguirá o regime de competência para as despesas e de caixa para as receitas. Nesse sentido, perten- cem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas e as despesas nele empe- nhadas. Recolhimento A última fase de execução é o recolhimento, em que os agentes autorizados repassam os valores arrecadados aos cofres públicos. Esse recolhimento deve ser feito estritamente para a Conta Única do Tesouro Nacional. Essa determinação ca- racteriza o princípio da unidade de tesouraria ou de caixa: Lei n. 4.320/1964 Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao prin- cípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais. O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 19 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br Nem todas as receitas públicas irão passar por todos esses estágios. Além do está- gio de lançamento, que só é obrigatório em algumas espécies específicas de tribu- tos, poderão haver receitas arrecadadas que não foram previstas na LOA, como é o caso de doações em espécie recebidas pelos entes públicos. 7. (CESPE/CGE-PI/2015) A procedência do crédito fiscal deve ser verificada no ato do lançamento da receita pública. Certo. O lançamento da receita é o ato da repartição competente que verifica a procedên- cia do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora, inscrevendo o débito desta. 8. (CESPE/MPU/2015) Qualquer renda com vencimento determinado em lei, regu- lamento ou contrato é objeto de lançamento. Certo. São objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com ven- cimento determinado em lei, regulamento ou contrato. O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 20 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br 9. (CESPE/MJ/2013) O recolhimento, que é o último estágio da execução da receita orçamentária, deve obedecer ao princípio da unidade de caixa. Certo. Perfeito. Recolhimento é o último estágio e deve respeitar o princípio da unidade de caixa. 1.3. Dívida Ativa A dívida ativa pode ser de dois tipos, tributária e não tributária. A dívida ativa tributária refere-se a créditos provenientes de tributos não pagos e respectivos adi- cionais e multas, já a dívida ativa não tributária refere-se a créditos não tributários, tais como os provenientes de foros, laudêmios, aluguéis etc. Tanto a dívida ativa tributária quanto a não tributária da União serão cobradas pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), por meio da emissão de cer- tidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União. Essa certidão tem natureza de título executivo, ou seja, caráter líquido e certo. A certidão da dívida ativa deverá conter: I – o nome do devedor e, sendo caso, o dos corresponsáveis, bem como, sem- pre que possível, o domicílio ou a residência de um e de outros; II – a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos; III – a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei em que seja fundado; O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 21 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br IV – a data em que foi inscrita; V – sendo o caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito; e VI – indicação do livro e da folha da inscrição. O pagamento da dívida ativa se dará nas formas definidas em lei, podendo ocorrer tanto em dinheiro como em bens. A receita do recebimento da dívida ativa será classificada como Outras Receitas Correntes, quanto à Natureza da Receita. A receita da Dívida Ativa abrange o crédito original mais a respectiva atualização mo- netária, multas, juros de mora e encargos. A baixa da Dívida Ativa pode ocorrer por: I – recebimento em espécie, bens ou direitos; II – abatimento ou anistia, mediante previsão legal; III – cancelamento administrativo ou judicial da inscrição; ou IV – compensação de créditos inscritos em dívida ativa com créditos contra a Fazenda Pública, mediante previsão legal. 10. (CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/2014) A dívida ativa é um crédito da fazenda pública, de natureza tributária ou não, exigível em virtude do transcurso do prazo de pagamento. Certo. Há dois tipos de dívida ativa, tributária e não tributária. O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 22 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br 11. (CESPE/ANTAQ/2014) O valor de um imposto vencido e não pago no prazo le- gal, apuradas a sua liquidez e certeza, poderá ser inscrito na dívida ativa. O mesmo não ocorrerá comum aluguel devido a determinada entidade pública, vencido e não pago no prazo legal. Errado. Pode sim, a diferença é que no primeiro caso, a dívida ativa será tributária, e no segundo caso será não tributária. O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes 23 de 42www.grancursosonline.com.br RESUMO RECEITA PÚBLICA – CLASSIFICAÇÃO I O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 24 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br RECEITA PÚBLICA – CLASSIFICAÇÃO II (NATUREZA DA DESPESA) O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 25 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br RECEITA PÚBLICA - ESTÁGIOS O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 26 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br BIBLIOGRAFIA Livro/Texto Autor Orçamento Público Giacomoni Manual Técnico de Orçamento SOF Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público STN Gestão de Finanças Públicas Albuquerque, Medeiros e Feijó QUESTÕES COMENTADAS EM AULA 1. (CESPE/TRT-8ª/2016) As receitas públicas, do ponto de vista orçamentário, po- dem ser classificadas como receitas orçamentárias e extraorçamentárias. Assinale a opção correspondente a receitas extraorçamentárias. a) valores registrados em depósitos administrativos e judiciais b) receitas patrimoniais e agropecuárias c) receitas auferidas pela União em decorrência de atividade empresarial d) receitas tributárias e de contribuições e) impostos sobre patrimônio e renda 2. (CESPE/MPU/2015) Na execução orçamentária, as receitas devem ser contabi- lizadas nas rubricas correspondentes à sua natureza, desde que estejam previstas em lei orçamentária e que não sejam decorrentes de operações de crédito 3. (CESPE/TRE-GO/2015) Os ingressos extraorçamentários, que integram o fluxo financeiro das receitas públicas, não têm impacto no patrimônio líquido nem são objeto de programação orçamentária. O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 27 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br 4. (CESPE/TRT-8ª/2016) Com relação às receitas correntes e às receitas de capital, assinale a opção correta. a) As receitas de capital são classificadas em patrimonial e industrial. b) São receitas correntes as provenientes de empréstimo e de financiamento des- tinados a investimentos. c) As receitas tributárias e de contribuições classificam-se como receitas correntes. d) As operações de crédito são classificadas como receitas correntes. e) São receitas correntes aquelas destinadas à inversão financeira. 5. (CESPE/TCE-SC/2016) O objetivo da classificação da receita pública por esfera orçamentária é identificar se o item a ser classificado pertence ao orçamento fiscal, ao orçamento da seguridade social ou ao orçamento de investimento das empresas estatais. 6. (CESPE/TRT-8ª/2016) As receitas públicas, do ponto de vista orçamentário, po- dem ser classificadas como receitas orçamentárias e extraorçamentárias. Assinale a opção correspondente a receitas extraorçamentárias. a) receitas auferidas pela União em decorrência de atividade empresarial b) receitas tributárias e de contribuições c) impostos sobre patrimônio e renda d) valores registrados em depósitos administrativos e judiciais e) receitas patrimoniais e agropecuárias 7. (CESPE/CGE-PI/2015) A procedência do crédito fiscal deve ser verificada no ato do lançamento da receita pública. 8. (CESPE/MPU/2015) Qualquer renda com vencimento determinado em lei, regu- lamento ou contrato é objeto de lançamento. O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 28 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br 9. (CESPE/MJ/2013) O recolhimento, que é o último estágio da execução da receita orçamentária, deve obedecer ao princípio da unidade de caixa. 10. (CESPE/Câmara dos Deputados/2014) A dívida ativa é um crédito da fazenda pública, de natureza tributária ou não, exigível em virtude do transcurso do prazo de pagamento. 11. (CESPE/ANTAQ/2014) O valor de um imposto vencido e não pago no prazo le- gal, apuradas a sua liquidez e certeza, poderá ser inscrito na dívida ativa. O mesmo não ocorrerá com um aluguel devido a determinada entidade pública, vencido e não pago no prazo legal. GABARITO 1. a 2. E 3. C 4. c 5. C 6. d 7. C 8. C 9. C 10. C 11. E O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 29 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br QUESTÕES DE CONCURSO – LISTA I 12. (CESPE/MPU/2015) É vedado classificar o ingresso de recursos provenientes da alienação de componentes do ativo permanente como receita patrimonial. 13. (CESPE/CGE-PI/2015) Sob a ótica das atuais normas orçamentárias, são consi- deradas receitas de capital as receitas de compensação financeira provenientes da fruição de recursos minerais, hídricos e florestais para recompor financeiramente os prejuízos ou danos causados pela atividade econômica na exploração desses bens. 14. (CESPE/TJ-CE/2014) Assinale a opção em que é apresentada a definição de receita derivada. a) Ingressos provenientes da atividade industrial de extração mineral, de transfor- mação, de construção e outras. b) Ingressos provenientes de outras entidades públicas, efetivados mediante con- dições preestabelecidas ou mesmo sem nenhuma exigência. c) Recursos cobrados pelos entes públicos que têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia. d) Recursos obtidos pelo Estado em função de sua autoridade coercitiva, mediante a arrecadação de tributose multas. e) Recursos provenientes de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas 15. (CESPE/CADE/2014) A classificação da receita por identificador de resultado divide as receitas públicas entre aquelas relacionadas com o resultado fiscal e as relacionadas com o resultado operacional. O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 30 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br 16. (CESPE/MJ/2013) A previsão, que é o primeiro estágio da etapa de execução da receita orçamentária, precede a fixação da despesa 17. (CESPE/TRE-PI/2016) Em relação a receitas públicas, assinale a opção correta. a) A arrecadação é o estágio no qual os contribuintes liquidam suas obrigações junto ao Tesouro Nacional. b) A baixa de dívida ativa pode ocorrer por recebimento, por abatimento e anistia, nos casos legalmente previstos, ou mesmo por cancelamento administrativo ou judicial da inscrição. c) A inscrição em dívida ativa de natureza tributária da União compete à SOF. d) Aos municípios não se admite ampliar os desdobramentos dos códigos das re- ceitas com a adoção de códigos locais. e) Depois de votado o orçamento, o primeiro estágio da execução da receita é a fixação, que se restringe à organização das estimativas. 18. (CESPE/TRE-PI/2016) Assinale a opção que apresenta corretamente a receita econômica cuja origem a classifica como receita de capital. a) juros b) amortização de empréstimos c) imposto de renda d) royalties e) dívida ativa 19. (CESPE/CGE-PI/2015) São dispêndios extraorçamentários as saídas de nume- rários para os pagamentos de restos a pagar, os resgates de operações de crédito por antecipação de receita orçamentária e as transferências de dinheiro de emprés- timos consignados efetuados pelos servidores para os bancos credores. O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 31 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br 20. (CESPE/FUB/2015) De acordo com a categoria econômica, o superávit do orça- mento corrente é considerado fonte de receita corrente do Estado. 21. (CESPE/SUFRAMA/2014) O estágio da receita pública durante o qual o agente público deve determinar a matéria tributável é denominado lançamento. GABARITO 12. C 13. E 14. d 15. E 16. E 17. b 18. b 19. C 20. E 21. C GABARITO COMENTADO – LISTA I 12. (CESPE/MPU/2015) É vedado classificar o ingresso de recursos provenientes da alienação de componentes do ativo permanente como receita patrimonial. O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 32 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br Certo. A receita proveniente da alienação de componentes do ativo permanente deve ser classificada como receita de capital e não como receita patrimonial. 13. (CESPE/CGE-PI/2015) Sob a ótica das atuais normas orçamentárias, são consi- deradas receitas de capital as receitas de compensação financeira provenientes da fruição de recursos minerais, hídricos e florestais para recompor financeiramente os prejuízos ou danos causados pela atividade econômica na exploração desses bens. Errado. As receitas apresentadas são classificadas como receitas correntes, no caso, recei- tas patrimoniais. 14. (CESPE/TJ-CE/2014) Assinale a opção em que é apresentada a definição de receita derivada. a) Ingressos provenientes da atividade industrial de extração mineral, de transfor- mação, de construção e outras. b) Ingressos provenientes de outras entidades públicas, efetivados mediante con- dições preestabelecidas ou mesmo sem nenhuma exigência. c) Recursos cobrados pelos entes públicos que têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia. d) Recursos obtidos pelo Estado em função de sua autoridade coercitiva, mediante a arrecadação de tributos e multas. e) Recursos provenientes de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 33 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br Letra d. As receitas derivadas juntamente com as receitas originárias formam a classifica- ção da receita quanto à coercitividade. No caso das receitas derivadas, essas se originam do Poder Estatal de cobrar tributos, dessa forma, alternativa d é a correta. 15. (CESPE/CADE/2014) A classificação da receita por identificador de resultado divide as receitas públicas entre aquelas relacionadas com o resultado fiscal e as relacionadas com o resultado operacional. Errado. O identificador de resultado primário separa as receitas entre aquelas que com- põem o cálculo do superavit primário (receitas primárias) e aquelas que não com- põem (receitas financeiras). 16. (CESPE/MJ/2013) A previsão, que é o primeiro estágio da etapa de execução da receita orçamentária, precede a fixação da despesa Errado. A previsão não faz parte da execução da receita, na verdade, a previsão e planeja- mento são termos utilizados para denominar a etapa anterior à execução. 17. (CESPE/TRE-PI/2016) Em relação a receitas públicas, assinale a opção correta. a) A arrecadação é o estágio no qual os contribuintes liquidam suas obrigações junto ao Tesouro Nacional. b) A baixa de dívida ativa pode ocorrer por recebimento, por abatimento e anistia, nos casos legalmente previstos, ou mesmo por cancelamento administrativo ou judicial da inscrição. O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 34 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br c) A inscrição em dívida ativa de natureza tributária da União compete à SOF. d) Aos municípios não se admite ampliar os desdobramentos dos códigos das re- ceitas com a adoção de códigos locais. e) Depois de votado o orçamento, o primeiro estágio da execução da receita é a fixação, que se restringe à organização das estimativas. Letra b. Vamos analisar as alternativas: a) Errada. A arrecadação consiste no pagamento, na rede bancária conveniada, dos tributos devidos. c) Errada. A inscrição da dívida é feita pela PGFN. d) Errada. As classificações da receita pública são obrigatórias para todos os entes da Federação, podendo, noentanto, serem feitos detalhamentos por esses entes, se necessário. e) Errada. O primeiro estágio de execução da receita é o lançamento. 18. (CESPE/TRE-PI/2016) Assinale a opção que apresenta corretamente a receita econômica cuja origem a classifica como receita de capital. a) juros b) amortização de empréstimos c) imposto de renda d) royalties e) dívida ativa Letra b. É espécie de receita de capital a amortização de empréstimos Estatais. Os demais itens são receitas corrente. O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 35 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br 19. (CESPE/CGE-PI/2015) São dispêndios extraorçamentários as saídas de nume- rários para os pagamentos de restos a pagar, os resgates de operações de crédito por antecipação de receita orçamentária e as transferências de dinheiro de emprés- timos consignados efetuados pelos servidores para os bancos credores. Certo. Perfeito. Todos esses casos representam situações em que o Estado apenas recebe esses recursos para, logo em seguida, devolvê-los ou repassá-los a terceiros. 20. (CESPE/FUB/2015) De acordo com a categoria econômica, o superávit do orça- mento corrente é considerado fonte de receita corrente do Estado. Errado. O superavit do orçamento corrente será classificado como receita de capital, a des- peito de que não deva constituir item da receita orçamentária. 21. (CESPE/SUFRAMA/2014) O estágio da receita pública durante o qual o agente público deve determinar a matéria tributável é denominado lançamento. Certo. De acordo com o Código Tributário Nacional (CTN), o lançamento é o procedimento administrativo que constitui o credito tributário, verificando a ocorrência do fato ge- rador, a matéria tributável, o montante do tributo e o sujeito passivo (contribuinte) da obrigação tributária. O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 36 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br QUESTÕES DE CONCURSO – LISTA II 22. (CESPE/TRT - 8ª/2013) As movimentações classificadas como receitas extra- orçamentárias incluem as a) antecipações de receitas orçamentárias. b) receitas arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas pela administração pública. c) receitas tributárias e de contribuições especiais. d) operações de crédito. e) aplicações de multas. 23. (CESPE/TRF - 1ª/2015) Tendo em vista que as receitas públicas podem ser classificadas em originárias e derivadas, assinale a opção correta. a) A receita patrimonial é originária, uma vez que decorre da exploração do patri- mônio público. b) A receita corrente é originária, haja vista a sua tendência de sempre se repetir. c) A receita de tributos cujo lançamento se opera de ofício é considerada originá- ria, porque nasce a partir de ato da administração pública. d) A receita de capital é, por natureza, derivada, pois decorre da aplicação do di- nheiro público. e) A receita de lucro de estatais é derivada, pois provém de ente privado para o poder público. 24. (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/2014) A classificação da receita quanto à natureza visa identificar a origem do recurso que ingressa nos cofres públicos segundo o fato gerador, servindo para análise do impacto dos investimentos governamentais na economia. O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 37 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br 25. (CESPE/MDIC/2014) As etapas da receita seguem a ordem de ocorrência dos fenômenos econômicos, levando-se em consideração o modelo de orçamento exis- tente no país. Dessa forma, a ordem sistemática inicia-se com a etapa de previsão e termina com a etapa de arrecadação. 26. (CESPE/ICMBIO/2014) A respeito das receitas e despesas públicas, julgue os itens a seguir. Algumas receitas orçamentárias podem não passar, antes do seu recolhimento, pela etapa de lançamento. 27. (CESPE/TC-DF/2014) A autorização orçamentária deve preceder a realização financeira da despesa, mas a realização financeira de determinada receita pode preceder sua autorização orçamentária 28. (CESPE/ANTAQ/2014) Lançamento é um estágio da receita pública que, embo- ra previsto em lei, somente é executado em casos de receitas específicas. 29. (CESPE/MTE/2014) Todas as receitas correntes e ingressos de recursos regis- trados na execução do orçamento passam pelos estágios de lançamento, arrecada- ção e recolhimento. 30. (CESPE/TC-DF/2014) O resultado decorrente do balanceamento entre receitas e despesas correntes é reconhecido como item de receita orçamentária. 31. (CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/2014) As concessões e permissões e as compensações financeiras são registradas como receitas de contribuição. O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 38 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br 32. (CESPE/ANTAQ/2014) As classificações de receitas correntes intraorçamentá- rias e de receitas de capital intraorçamentárias têm objetivos distintos da classifi- cação da receita por categoria econômica. 33. (CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/2014) As emissões de papel-moeda estão entre as receitas compreendidas na lei de orçamento. 34. (CESPE/TRF - 1ª/2015) Entre as receitas incluídas na lei orçamentária anual estão as operações de crédito por antecipação de receita. 35. (CESPE/ICMBIO/2014) Receitas de capital são aquelas que provocam efeito no patrimônio líquido do governo. 36. (CESPE/MJ/2013) Os estágios da receita orçamentária compreendem uma se- quência de atividades desenvolvidas pelos órgãos públicos, consubstanciadas em cota, repasse e sub-repasse. 37. (CESPE/SEGER-ES/2013) Em relação à lei de orçamentos, que deve compre- ender todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei, assinale a opção correta. a) Classificam-se como derivadas as receitas públicas arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas pela administração pública. b) As receitas de capital arrecadadas em um exercício, à medida que aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, causam efeito positivo sobre o patrimô- nio líquido, financiando os objetivos definidos nos programas e ações das políticas públicas. c) A contribuição para financiamento da seguridade social classifica-se como recei- ta tributária, conforme a legislação orçamentária em vigor no país. O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação oudistribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 39 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br d) A arrecadação, um dos estágios da receita pública, caracteriza- se pela trans- ferência ou pelo depósito das obrigações dos contribuintes em favor do Tesouro Nacional. e) As receitas públicas correspondem aos ingressos de recursos financeiros nos cofres do Estado, ao passo que as receitas orçamentárias representam entradas compensatórias sujeitas à autorização legislativa. 38. (CESPE/CNJ/2013) A dívida ativa é composta por créditos a favor da fazenda pública, os quais não foram efetivamente recebidos nas datas aprazadas e cuja certeza e liquidez foram apuradas. Constitui, portanto, fonte certa de recursos. 39. (CESPE/UNIPAMPA/2013) A receita tributária engloba as contribuições sociais e econômicas. 40. (CESPE/CNJ/2013) Em relação à categoria econômica, a receita pode ser cor- rente ou de capital. 41. (CESPE/CNJ/2013) Se, ao desativar algumas unidades de determinado órgão, o governo deixar de utilizar alguns imóveis, sendo esses imóveis posteriormente alugados para a iniciativa privada, então as receitas desses aluguéis deverão ser classificadas como receitas correntes. 42. (CESPE/CNJ/2013) A receita tributária, em relação à procedência, é classifica- da como derivada. 43. (CESPE/INPI/2013) A receita patrimonial auferida de locação do patrimônio público à iniciativa privada é classificada como receita de capital. O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 40 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br 44. (CESPE/TRT-17ª/2013) Receitas provenientes da dívida ativa da União devem ser classificadas como outras receitas correntes. 45. (CESPE/TRT-17ª/2013) Receitas intraorçamentárias são ingressos provenien- tes de operação entre órgãos, fundos e entidades integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social e devem ser excluídas da consolidação das contas públicas. 46. (CESPE/INPI/2013) A inscrição de contribuinte na dívida ativa devido ao não pagamento de obrigações tributárias no prazo estabelecido caracteriza apenas ato permutativo de contas dentro do próprio ativo, pois exclui a cobrança de juros ou a atualização monetária. 47. (CESPE/TRE-PE/2017) Com relação à receita pública, assinale a opção correta. a) São receitas de capital os recursos financeiros recebidos por ente público para custear despesas com pessoal, com serviços de terceiros ou com material de con- sumo. b) Um dos estágios da receita pública é o recolhimento, que consiste na entrega dos recursos devidos pelos contribuintes ou devedores ao Tesouro Nacional. c) A classificação da receita pública por fonte de recursos indica a origem do re- curso segundo o seu fato gerador, quer seja recurso do Tesouro Nacional, quer de outras fontes. d) As dívidas da União dividem-se em dívidas ativas e dívidas passivas, conforme a etapa da execução orçamentária em que se encontre o pagamento da obrigação da União. e) A receita pública origina-se tanto da exploração de patrimônio de pessoa jurídica de direito público quanto do poder do Estado de exigir prestações pecuniárias dos cidadãos. O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 41 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br 48. (CESPE/PREFEITURA DE FORTALEZA-CE/2017) A respeito de endividamento e de receita e despesa públicas, julgue o item seguinte. O ingresso de recursos derivados de empréstimos não se inclui na contabilidade da receita pública, embora seja incluído no orçamento anual. 49. (CESPE/SEDF/2017) Acerca do orçamento público, julgue o item seguinte. No tocante à conceituação e à classificação da receita pública, as receitas tributária e patrimonial são classificadas como receitas de capital. 50. (CESPE/SEDF/2017) A respeito do orçamento público, julgue o item a seguir. O lançamento tributário, um dos estágios da receita pública, compreende os proce- dimentos de determinação da matéria tributável, cálculo do imposto, identificação do sujeito passivo e notificação. O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para FLAVIA ALVES CANABRAVA SOARES - 04080627629, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. 42 de 42 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Classificações Orçamentárias – Parte I Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes www.grancursosonline.com.br GABARITO 22. a 23. a 24. C 25. E 26. C 27. C 28. C 29. E 30. E 31. E 32. C 33. E 34. E 35. E 36. E 37. d 38. E 39. E 40. C 41. C 42. C 43. E 44. C 45. C 46. E 47. e 48. C 49. E 50. C 1. Receita Pública 1.1. Classificação 1.2. Estágios/Etapas da Receita 1.3. Dívida Ativa Resumo Bibliografia QUESTÕES COMENTADAS EM AULA GABARITO QUESTÕES DE CONCURSO – LISTA I GABARITO GABARITO COMENTADO – LISTA I QUESTÕES DE CONCURSO – LISTA II GABARITO
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