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Administração Financeira 
e orçamentária
STJ
Classificações Orçamentárias – Parte I
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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Classificações Orçamentárias – Parte I
Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes
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SUMÁRIO
1. Receita Pública .......................................................................................3
1.1. Classificação ....................................................................................6
1.2. Estágios/Etapas da Receita ..............................................................15
1.3. Dívida Ativa ...................................................................................20
Resumo ...................................................................................................23
Bibliografia ..............................................................................................26
Questões Comentadas em Aula ..................................................................26
Gabarito ..................................................................................................28
Questões de Concurso – Lista I ..................................................................29
Gabarito ..................................................................................................31
Gabarito Comentado – Lista I .....................................................................31
Questões de Concurso – Lista II .................................................................35
Gabarito ..................................................................................................41
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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Classificações Orçamentárias – Parte I
Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes
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1. Receita Pública
Em seu sentido amplo, receita pública é qualquer ingresso nos cofres públicos. 
Sendo dividida em receita orçamentária e ingresso/receita extraorçamentária. 
Receitas orçamentárias são entradas de recursos nos cofres da União, que não 
caracterizem operações de compensação, gerando disponibilidade financeira para o 
Governo. São as fontes de recursos para realização dos gastos públicos, por meio 
de programas e ações governamentais. 
Ingressos de Valores 
nos Cofres Públicos
Ingressos Extraorçamentários
Receitas Orçamentárias (Receitas Públicas)
VINICIUS RIBEIRO
Analista Legislativo na Câmara dos Deputados, onde trabalha com as 
leis orçamentárias. Aprovado no concurso de Consultor de Orçamento 
na Câmara dos Deputados. Formado em Administração na Universidade 
Federal de Uberlândia. É autor do livro Administração para Concursos, 
publicado pela editora GEN. Professor de cursos online para concursos 
há 7 anos. Foi, ainda, Analista de Planejamento e Orçamento no Mi-
nistério do Planejamento; Analista Judiciário – Área Administrativa no 
CNJ e no STF; e Especialista no FNDE. Possui pós-graduação – MBA em 
Negócios Internacionais e Comércio Exterior na FGV.
ALLAN MENDES
Servidor do Ministério Público da União (MPU), onde atua como Diretor 
Administrativo e Financeiro do Programa de Saúde dos Membros e 
Servidores. Aprovado dentro das vagas no concurso de Auditor Interno 
do GDF – Planejamento e Orçamento. É graduado em Ciências Contábeis 
pela UnB e em Direito pela UPIS. É pós-graduado em Contabilidade 
Pública na WPÓS e mestrando em Direito pela Universidade Católica de 
Brasília. Foi Especialista no FNDE, onde atuava como Chefe da Divisão 
de Prestação de Contas de Convênios.
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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Classificações Orçamentárias – Parte I
Profs. Vinícius Ribeiro e Allan Mendes
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Ao contrário das receitas orçamentárias, as receitas extraorçamentárias apre-
sentam caráter temporário e não integram a LOA. O Estado é mero depositário 
desses recursos. Não acarretam impacto no patrimônio público, nem são objeto 
de programação orçamentária, contudo, por envolverem a entrada de recursos 
financeiros, mesmo que pertencendo a terceiros, integram o fluxo financeiro das 
receitas públicas.
Os ingressos extraorçamentários têm como contrapartida um passível exigível 
que será resgatado quando da realização da correspondente despesa extraorça-
mentária. São exemplos desses ingressos, os Depósitos em Caução, Fianças, as 
Operações de Crédito por ARO (Antecipação de Receita Orçamentária – ARO), a 
emissão de moeda, as Consignações em Folha de Pessoal, os Restos a Pagar e ou-
tras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros. 
Em sentido estrito, apenas as receitas orçamentárias são consideradas receitas, 
tanto que se costuma utilizar, para as receitas extraorçamentárias, o termo “ingres-
so” ao invés de “receita”.
1. (CESPE/TRT-8ª/2016) As receitas públicas, do ponto de vista orçamentário, po-
dem ser classificadas como receitas orçamentárias e extraorçamentárias. Assinale 
a opção correspondente a receitas extraorçamentárias.
a) valores registrados em depósitos administrativos e judiciais
b) receitas patrimoniais e agropecuárias
c) receitas auferidas pela União em decorrência de atividade empresarial
d) receitas tributárias e de contribuições
e) impostos sobre patrimônio e renda
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Letra a.
As receitas extraorçamentárias caracterizam entradas compensatórias no patrimô-
nio público do órgão público, como, por exemplo, depósitos (administrativos e 
judiciais), Fianças, Operações de Crédito por ARO (Antecipação de Receita Orça-
mentária), emissão de moeda, Consignações em Folha de Pessoal, Restos a Pagar 
e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.
2. (CESPE/MPU/2015) Na execução orçamentária, as receitas devem ser contabi-
lizadas nas rubricas correspondentes à sua natureza, desde que estejam previstas 
em lei orçamentária e que não sejam decorrentes de operações de crédito
Errado.
As receitas orçamentárias são contabilizadas independentemente da previsão no 
orçamento. Operações de crédito são receitas de capital, que veremos adiante. A 
única exceção são os ingressos extraorçamentários, que como próprio nome já in-
dica, não serão classificados como receitas orçamentárias.
3. (CESPE/TRE-GO/2015) Os ingressos extraorçamentários, que integram o fluxo 
financeiro das receitas públicas, não têm impacto no patrimônio líquido nem são 
objeto de programação orçamentária.
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Certo.
Realmente, os ingressos extraorçamentáriosnão acarretam impacto no patrimônio 
público, nem são objeto de programação orçamentária, contudo, por envolverem 
a entrada de recursos financeiros, mesmo que pertencendo a terceiros, integram o 
fluxo financeiro das receitas públicas.
1.1. Classificação
As receitas públicas podem ser classificadas sob vários aspectos. Quanto à na-
tureza da despesa, ao indicador de resultado primário, à fonte/destinação de recur-
so e à esfera orçamentária.
Essas classificações são obrigatórias para todos os entes da Federação, poden-
do, no entanto, serem feitos detalhamentos por esses entes, se necessário. 
Natureza da Receita
Essa forma de classificação da receita busca identificar qual a origem do recurso 
de acordo com seu fato gerador.
Formada por oito dígitos e utilizada por todos os entes da Federação, a natureza 
da receita representa o nível mais analítico da receita, auxiliando na análise econô-
mico-financeira da atuação estatal. 
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1) Categoria Econômica
• Receita Corrente (em regra afetam o Patrimônio Líquido): receitas tributá-
rias, de contribuições, patrimoniais, agropecuárias, industriais, de serviços e 
outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras 
pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas 
classificáveis em Despesas Correntes.
• Receita de Capital (em regra não afetam o Patrimônio Líquido): receitas pro-
venientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de 
dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos 
de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despe-
sas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superavit do Orçamento 
Corrente (esse superavit não constitui item da receita orçamentária, apesar 
da sua classificação como receita de capital). 
2) Origem
• Receitas de Capital:
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• Receitas Correntes:
3) Espécie
• Detalhamento da Origem. Ex.: impostos, taxas e contribuição de melhoria 
(origem) – impostos (espécie).
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4) Desdobramento para Identificação de Peculiaridades
• Detalhamento da Espécie. Ex.: impostos (espécie) – impostos sobre a renda 
de pessoa física (desdobramento). 
Esse desdobramento da receita não é obrigatório, dependendo da necessi-
dade de especificação do recurso. No caso de receitas exclusivas de estados 
e munícipios, o quarto dígito será identificado com o número 8. 
5) Tipo
• Esse código representa o tipo de arrecadação do recurso. Se a arrecadação 
se refere ao valor principal/original da receita, dívida ativa ou multa e juros, 
conforme classificação abaixo:
0 – Natureza Agregadora
1 – Receita Principal
2 – Multa e Juros da Receita Principal
3 – Dívida Ativa da Receita Principal
4 – Multa e Juros da Dívida Ativa da Receita Principal
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A partir do exercício de 2016, a classificação da receita por natureza passou a ser 
dividida em Categoria Econômica, Origem, Espécie, Desdobramento para identifi-
cação de peculiaridades e Tipo. Anteriormente, a classificação era dividida em Ca-
tegoria Econômica, Origem, Espécie, Rubrica, Alínea e Subalínea.
Observa-se que o item Desdobramento para identificação de peculiaridades resu-
miu as informações contidas na Rubrica, Alínea e Subalínea. Já o Tipo representa 
uma inovação, tendo o objetivo de demonstrar o tipo de arrecadação da receita.
Essa alteração teve como objetivo trazer maior celeridade, simplicidade e transpa-
rência na extração de informações sobre a natureza da receita. 
Indicador de Resultado Primário
Nessa classificação, as receitas podem ser classificadas em primárias, quando 
seus valores são incluídos no cálculo do resultado primário, e em financeiras, quan-
do não são incluídas nesse cálculo.
As receitas primárias referem-se principalmente às receitas correntes. Já as re-
ceitas financeiras são aquelas que criam uma obrigação ou extinguem um direito, 
ambos de natureza financeira, junto ao setor privado interno ou externo. 
Fonte/Destinação de Recurso
Outra classificação existente é a destinação do recurso, que faz o vínculo entre 
a classificação da receita e da despesa, classificando as receitas em vinculadas ou 
ordinárias. A definição das fontes de recurso deve estar determinada já na lei orça-
mentária, indicando de onde virão os recursos para realizar as despesas. A pergun-
ta-chave da fonte de recursos é: de onde virão os recursos para realizar a despesa?
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A classificação por fonte de recursos possibilita ao Poder Legislativo e aos ór-
gãos de controle fazer o acompanhamento da destinação dos recursos públicos, 
seja com relação às vinculações constitucionais e legais, como as despesas com 
manutenção e desenvolvimento do ensino, ou mesmo para os recursos sem vincu-
lação prévia.
Esfera Orçamentária
De acordo com essa classificação, é possível determinar se a receita faz parte do 
orçamento fiscal, de seguridade social ou de investimento das empresas estatais. 
A pergunta-chave aqui é: em qual orçamento?
Os códigos utilizados são os seguintes:
Código Esfera Orçamentária
10 Orçamento Fiscal
20 Orçamento da Seguridade Social
30 Orçamento de Investimento
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Outras Classificações
Quanto à coercitividade/procedência:• Originárias: são receitas derivadas do exercício da atividade econômica do 
Estado em pé de igualdade com o particular. Nessas receitas, aplicam-se as 
regras do direito privado.
• Derivadas: são as receitas derivadas de imposição legal, representadas pelos 
tributos (impostos estão incluídos aqui), sendo compulsório ao particular o 
pagamento.
Quanto à afetação patrimonial (assunto tratado pela Contabilidade Pública): 
• Não efetiva: não modificam a situação patrimonial, caracterizando fatos con-
tábeis permutativos (em regra representadas pelas receitas de capital).
• Efetiva: modificam a situação patrimonial, causando um impacto positivo, 
caracterizando um fato modificativo aumentativo (em regra representadas 
pelas receitas de correntes).
É importante, ainda, acerca do assunto “receitas”, conhecer o conceito de Recei-
tas Intraorçamentárias, que são receitas provenientes da prestação de serviços de 
um órgão ou entidade pública a outro.
Essa espécie de classificação foi desenvolvida com o objetivo de evitar a dupla 
contagem das receitas e despesas orçamentárias. Se para quem presta o serviço 
é uma receita, para aquele que o recebe tratar-se-á de uma despesa, nesse caso, 
intraorçamentária. 
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Como tanto quem paga quanto quem recebe são órgãos e entidades do orça-
mento fiscal e da seguridade social, não faria sentido considerar na consolidação 
dos gastos públicos essas “transações”. 
4. (CESPE/TRT-8ª/2016) Com relação às receitas correntes e às receitas de capital, 
assinale a opção correta.
a) As receitas de capital são classificadas em patrimonial e industrial.
b) São receitas correntes as provenientes de empréstimo e de financiamento des-
tinados a investimentos.
c) As receitas tributárias e de contribuições classificam-se como receitas correntes.
d) As operações de crédito são classificadas como receitas correntes.
e) São receitas correntes aquelas destinadas à inversão financeira.
Categoria Econômica:
Receitas
Orçamentárias
(Receitas Públicas)
1. Corrente
7. Corrente 
(Intraorçamentária)
Ingressos
Extraorçamentários
2. Capital
8. Capital
(Intraorçamentária)
Origem:
1.Tributária;
2.Contribuições;
3.Patrimonial;
4.Agropecuária;
5.Industrial;
6.Serviços;
7.Transferências Correntes; e
9.Outras Receitas Correntes.
1.Operações de Crédito;
2.Alienação de Bens;
3.Amortização de Empréstimos;
4.Transferências de Capital; e
5.Outras Receitas de Capital.
Ingressos de Valores 
nos Cofres Públicos
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Letra c.
Vamos analisar as alternativas:
a) Errada. Receitas patrimoniais e industriais são classificadas como receitas cor-
rentes.
b) Errada. Receitas provenientes de empréstimos e financiamentos (operação de 
crédito) são receitas de capital.
d) Errada. Operações de crédito se classificam como receitas de capital.
e) Errada. Inversão financeira é espécie de despesa de capital.
5. (CESPE/TCE-SC/2016) O objetivo da classificação da receita pública por esfera 
orçamentária é identificar se o item a ser classificado pertence ao orçamento fiscal, 
ao orçamento da seguridade social ou ao orçamento de investimento das empresas 
estatais.
Certo.
De acordo com a classificação por esfera, é possível determinar se a receita faz 
parte do orçamento fiscal, de seguridade social ou de investimento das empresas 
estatais. Os códigos utilizados são os seguintes:
Código Esfera Orçamentária
10 Orçamento Fiscal
20 Orçamento da Seguridade Social
30 Orçamento de Investimento
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6. (CESPE/TRT-8ª/2016) As receitas públicas, do ponto de vista orçamentário, po-
dem ser classificadas como receitas orçamentárias e extraorçamentárias. Assinale 
a opção correspondente a receitas extraorçamentárias.
a) receitas auferidas pela União em decorrência de atividade empresarial
b) receitas tributárias e de contribuições
c) impostos sobre patrimônio e renda
d) valores registrados em depósitos administrativos e judiciais
e) receitas patrimoniais e agropecuárias
Letra d.
Ao contrário das receitas orçamentárias, as receitas extraorçamentárias caracteri-
zam entradas compensatórias no patrimônio público do órgão público, como, por 
exemplo, Depósitos em Caução, Fianças, Operações de Crédito por ARO (Anteci-
pação de Receita Orçamentária), emissão de moeda, Consignações em Folha de 
Pessoal, Restos a Pagar e outras entradas compensatórias no ativo e passivo finan-
ceiros.
1.2. Estágios/Etapas da Receita
Podemos definir os estágios da receita em previsão (planejamento), lançamen-
to, arrecadação e recolhimento. Veja este quadro retirado do MTO/2016:
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Fique atento para o fato de que não há total uniformidade sobre a utilização dos 
termos “estágios” e “etapas”. Contudo, percebe-se a preferência de utilizar o termo 
etapas quando se insere a fase anterior à execução (planejamento), e o termo es-
tágios quando se refere apenas às fases de execução da receita e despesa.
Previsão (Planejamento)
A etapa do planejamento faz parte do processo de elaboração e aprovação da 
Lei Orçamentária Anual. É o estágio da receita em que são feitos os estudos eco-
nômicos para avaliar qual será a previsão da receita para o exercício seguinte, que 
irá constar da LOA.
Para sua determinação, a previsão da receita deverá considerar as alterações 
legislativas, a variação dos índices de preço e o crescimento econômico.
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Lançamento
O lançamento da receita é o ato da repartição competente que verifica a proce-
dência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora, inscrevendo o débito desta. 
Pelo lançamento se dá a constituição do crédito tributário, por meio da verifica-
ção da ocorrência dofato gerador do tributo e determinação da matéria tributável.
O lançamento não é obrigatório na execução de todas as receitas públicas, con-
tudo, é indispensável para a receita proveniente de obrigações previstas em lei/
contrato/regulamento e impostos diretos.
Impostos diretos são os impostos arrecadados diretamente dos cidadãos, sobre 
sua renda ou patrimônio. Ex.: imposto de renda, IPVA, IPTU etc.
Impostos indiretos são os impostos arrecadados indiretamente do cidadão, ou 
seja, por meio do seu consumo. Ex.: ICMS, ISS, IPI etc.
Lei n. 4.320/1964 
Art. 52. São objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com 
vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato.
Art. 53. O lançamento da receita é ato da repartição competente, que verifica a proce-
dência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.
Arrecadação
O próximo estágio da receita orçamentária é a arrecadação, que representa a 
etapa em que o credor/contribuinte efetua junto aos agentes autorizados o paga-
mento do tributo. Esse pagamento é feito normalmente nos bancos, por meio de 
GRUs (Guia de Recolhimento da União) ou DARFs.
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Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão 
escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas 
rubricas orçamentárias, ou seja, a receita, quanto ao aspecto orçamentário, obe-
dece ao Regime de Caixa.
Para fins orçamentários, o registro das receitas e despesas seguirá o regime de 
competência para as despesas e de caixa para as receitas. Nesse sentido, perten-
cem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas e as despesas nele empe-
nhadas.
Recolhimento 
A última fase de execução é o recolhimento, em que os agentes autorizados 
repassam os valores arrecadados aos cofres públicos. Esse recolhimento deve ser 
feito estritamente para a Conta Única do Tesouro Nacional. Essa determinação ca-
racteriza o princípio da unidade de tesouraria ou de caixa:
Lei n. 4.320/1964 
Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao prin-
cípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas 
especiais.
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Nem todas as receitas públicas irão passar por todos esses estágios. Além do está-
gio de lançamento, que só é obrigatório em algumas espécies específicas de tribu-
tos, poderão haver receitas arrecadadas que não foram previstas na LOA, como é 
o caso de doações em espécie recebidas pelos entes públicos.
7. (CESPE/CGE-PI/2015) A procedência do crédito fiscal deve ser verificada no ato 
do lançamento da receita pública.
Certo.
O lançamento da receita é o ato da repartição competente que verifica a procedên-
cia do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora, inscrevendo o débito desta. 
8. (CESPE/MPU/2015) Qualquer renda com vencimento determinado em lei, regu-
lamento ou contrato é objeto de lançamento.
Certo.
São objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com ven-
cimento determinado em lei, regulamento ou contrato.
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9. (CESPE/MJ/2013) O recolhimento, que é o último estágio da execução da receita 
orçamentária, deve obedecer ao princípio da unidade de caixa.
Certo.
Perfeito. Recolhimento é o último estágio e deve respeitar o princípio da unidade 
de caixa.
1.3. Dívida Ativa
A dívida ativa pode ser de dois tipos, tributária e não tributária. A dívida ativa 
tributária refere-se a créditos provenientes de tributos não pagos e respectivos adi-
cionais e multas, já a dívida ativa não tributária refere-se a créditos não tributários, 
tais como os provenientes de foros, laudêmios, aluguéis etc.
Tanto a dívida ativa tributária quanto a não tributária da União serão cobradas 
pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), por meio da emissão de cer-
tidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União. Essa certidão tem natureza de 
título executivo, ou seja, caráter líquido e certo. 
A certidão da dívida ativa deverá conter:
I – o nome do devedor e, sendo caso, o dos corresponsáveis, bem como, sem-
pre que possível, o domicílio ou a residência de um e de outros;
II – a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;
III – a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição 
da lei em que seja fundado;
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IV – a data em que foi inscrita;
V – sendo o caso, o número do processo administrativo de que se originar o 
crédito; e
VI – indicação do livro e da folha da inscrição.
O pagamento da dívida ativa se dará nas formas definidas em lei, podendo 
ocorrer tanto em dinheiro como em bens. A receita do recebimento da dívida ativa 
será classificada como Outras Receitas Correntes, quanto à Natureza da Receita. A 
receita da Dívida Ativa abrange o crédito original mais a respectiva atualização mo-
netária, multas, juros de mora e encargos. A baixa da Dívida Ativa pode ocorrer por: 
I – recebimento em espécie, bens ou direitos; 
II – abatimento ou anistia, mediante previsão legal; 
III – cancelamento administrativo ou judicial da inscrição; ou
IV – compensação de créditos inscritos em dívida ativa com créditos contra a 
Fazenda Pública, mediante previsão legal.
10. (CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/2014) A dívida ativa é um crédito da fazenda 
pública, de natureza tributária ou não, exigível em virtude do transcurso do prazo 
de pagamento.
Certo.
Há dois tipos de dívida ativa, tributária e não tributária.
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11. (CESPE/ANTAQ/2014) O valor de um imposto vencido e não pago no prazo le-
gal, apuradas a sua liquidez e certeza, poderá ser inscrito na dívida ativa. O mesmo 
não ocorrerá comum aluguel devido a determinada entidade pública, vencido e não 
pago no prazo legal.
Errado.
Pode sim, a diferença é que no primeiro caso, a dívida ativa será tributária, e no 
segundo caso será não tributária.
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RESUMO
RECEITA PÚBLICA – CLASSIFICAÇÃO I
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RECEITA PÚBLICA – CLASSIFICAÇÃO II (NATUREZA DA DESPESA)
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RECEITA PÚBLICA - ESTÁGIOS
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BIBLIOGRAFIA
Livro/Texto Autor
Orçamento Público Giacomoni
Manual Técnico de Orçamento SOF
Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público STN
Gestão de Finanças Públicas Albuquerque, Medeiros e Feijó
QUESTÕES COMENTADAS EM AULA
1. (CESPE/TRT-8ª/2016) As receitas públicas, do ponto de vista orçamentário, po-
dem ser classificadas como receitas orçamentárias e extraorçamentárias. Assinale 
a opção correspondente a receitas extraorçamentárias.
a) valores registrados em depósitos administrativos e judiciais
b) receitas patrimoniais e agropecuárias
c) receitas auferidas pela União em decorrência de atividade empresarial
d) receitas tributárias e de contribuições
e) impostos sobre patrimônio e renda
2. (CESPE/MPU/2015) Na execução orçamentária, as receitas devem ser contabi-
lizadas nas rubricas correspondentes à sua natureza, desde que estejam previstas 
em lei orçamentária e que não sejam decorrentes de operações de crédito
3. (CESPE/TRE-GO/2015) Os ingressos extraorçamentários, que integram o fluxo 
financeiro das receitas públicas, não têm impacto no patrimônio líquido nem são 
objeto de programação orçamentária.
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4. (CESPE/TRT-8ª/2016) Com relação às receitas correntes e às receitas de capital, 
assinale a opção correta.
a) As receitas de capital são classificadas em patrimonial e industrial.
b) São receitas correntes as provenientes de empréstimo e de financiamento des-
tinados a investimentos.
c) As receitas tributárias e de contribuições classificam-se como receitas correntes.
d) As operações de crédito são classificadas como receitas correntes.
e) São receitas correntes aquelas destinadas à inversão financeira.
5. (CESPE/TCE-SC/2016) O objetivo da classificação da receita pública por esfera 
orçamentária é identificar se o item a ser classificado pertence ao orçamento fiscal, 
ao orçamento da seguridade social ou ao orçamento de investimento das empresas 
estatais.
6. (CESPE/TRT-8ª/2016) As receitas públicas, do ponto de vista orçamentário, po-
dem ser classificadas como receitas orçamentárias e extraorçamentárias. Assinale 
a opção correspondente a receitas extraorçamentárias.
a) receitas auferidas pela União em decorrência de atividade empresarial
b) receitas tributárias e de contribuições
c) impostos sobre patrimônio e renda
d) valores registrados em depósitos administrativos e judiciais
e) receitas patrimoniais e agropecuárias
7. (CESPE/CGE-PI/2015) A procedência do crédito fiscal deve ser verificada no ato 
do lançamento da receita pública.
8. (CESPE/MPU/2015) Qualquer renda com vencimento determinado em lei, regu-
lamento ou contrato é objeto de lançamento.
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9. (CESPE/MJ/2013) O recolhimento, que é o último estágio da execução da receita 
orçamentária, deve obedecer ao princípio da unidade de caixa.
10. (CESPE/Câmara dos Deputados/2014) A dívida ativa é um crédito da fazenda 
pública, de natureza tributária ou não, exigível em virtude do transcurso do prazo 
de pagamento.
11. (CESPE/ANTAQ/2014) O valor de um imposto vencido e não pago no prazo le-
gal, apuradas a sua liquidez e certeza, poderá ser inscrito na dívida ativa. O mesmo 
não ocorrerá com um aluguel devido a determinada entidade pública, vencido e não 
pago no prazo legal.
GABARITO
1. a
2. E
3. C
4. c
5. C
6. d
7. C
8. C
9. C
10. C
11. E
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QUESTÕES DE CONCURSO – LISTA I
12. (CESPE/MPU/2015) É vedado classificar o ingresso de recursos provenientes da 
alienação de componentes do ativo permanente como receita patrimonial.
13. (CESPE/CGE-PI/2015) Sob a ótica das atuais normas orçamentárias, são consi-
deradas receitas de capital as receitas de compensação financeira provenientes da 
fruição de recursos minerais, hídricos e florestais para recompor financeiramente os 
prejuízos ou danos causados pela atividade econômica na exploração desses bens.
14. (CESPE/TJ-CE/2014) Assinale a opção em que é apresentada a definição de 
receita derivada.
a) Ingressos provenientes da atividade industrial de extração mineral, de transfor-
mação, de construção e outras.
b) Ingressos provenientes de outras entidades públicas, efetivados mediante con-
dições preestabelecidas ou mesmo sem nenhuma exigência.
c) Recursos cobrados pelos entes públicos que têm como fato gerador o exercício 
regular do poder de polícia.
d) Recursos obtidos pelo Estado em função de sua autoridade coercitiva, mediante 
a arrecadação de tributose multas.
e) Recursos provenientes de intervenção no domínio econômico e de interesse das 
categorias profissionais ou econômicas
15. (CESPE/CADE/2014) A classificação da receita por identificador de resultado 
divide as receitas públicas entre aquelas relacionadas com o resultado fiscal e as 
relacionadas com o resultado operacional.
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16. (CESPE/MJ/2013) A previsão, que é o primeiro estágio da etapa de execução 
da receita orçamentária, precede a fixação da despesa
17. (CESPE/TRE-PI/2016) Em relação a receitas públicas, assinale a opção correta.
a) A arrecadação é o estágio no qual os contribuintes liquidam suas obrigações 
junto ao Tesouro Nacional.
b) A baixa de dívida ativa pode ocorrer por recebimento, por abatimento e anistia, 
nos casos legalmente previstos, ou mesmo por cancelamento administrativo ou 
judicial da inscrição.
c) A inscrição em dívida ativa de natureza tributária da União compete à SOF.
d) Aos municípios não se admite ampliar os desdobramentos dos códigos das re-
ceitas com a adoção de códigos locais.
e) Depois de votado o orçamento, o primeiro estágio da execução da receita é a 
fixação, que se restringe à organização das estimativas.
18. (CESPE/TRE-PI/2016) Assinale a opção que apresenta corretamente a receita 
econômica cuja origem a classifica como receita de capital.
a) juros
b) amortização de empréstimos
c) imposto de renda
d) royalties
e) dívida ativa
19. (CESPE/CGE-PI/2015) São dispêndios extraorçamentários as saídas de nume-
rários para os pagamentos de restos a pagar, os resgates de operações de crédito 
por antecipação de receita orçamentária e as transferências de dinheiro de emprés-
timos consignados efetuados pelos servidores para os bancos credores.
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20. (CESPE/FUB/2015) De acordo com a categoria econômica, o superávit do orça-
mento corrente é considerado fonte de receita corrente do Estado.
21. (CESPE/SUFRAMA/2014) O estágio da receita pública durante o qual o agente 
público deve determinar a matéria tributável é denominado lançamento.
GABARITO
 
12. C
13. E
14. d
15. E
16. E
17. b
18. b
19. C
20. E
21. C
GABARITO COMENTADO – LISTA I
12. (CESPE/MPU/2015) É vedado classificar o ingresso de recursos provenientes da 
alienação de componentes do ativo permanente como receita patrimonial.
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Certo.
A receita proveniente da alienação de componentes do ativo permanente deve ser 
classificada como receita de capital e não como receita patrimonial.
13. (CESPE/CGE-PI/2015) Sob a ótica das atuais normas orçamentárias, são consi-
deradas receitas de capital as receitas de compensação financeira provenientes da 
fruição de recursos minerais, hídricos e florestais para recompor financeiramente os 
prejuízos ou danos causados pela atividade econômica na exploração desses bens.
Errado.
As receitas apresentadas são classificadas como receitas correntes, no caso, recei-
tas patrimoniais.
14. (CESPE/TJ-CE/2014) Assinale a opção em que é apresentada a definição de 
receita derivada.
a) Ingressos provenientes da atividade industrial de extração mineral, de transfor-
mação, de construção e outras.
b) Ingressos provenientes de outras entidades públicas, efetivados mediante con-
dições preestabelecidas ou mesmo sem nenhuma exigência.
c) Recursos cobrados pelos entes públicos que têm como fato gerador o exercício 
regular do poder de polícia.
d) Recursos obtidos pelo Estado em função de sua autoridade coercitiva, mediante 
a arrecadação de tributos e multas.
e) Recursos provenientes de intervenção no domínio econômico e de interesse das 
categorias profissionais ou econômicas
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Letra d.
As receitas derivadas juntamente com as receitas originárias formam a classifica-
ção da receita quanto à coercitividade. No caso das receitas derivadas, essas se 
originam do Poder Estatal de cobrar tributos, dessa forma, alternativa d é a correta.
15. (CESPE/CADE/2014) A classificação da receita por identificador de resultado 
divide as receitas públicas entre aquelas relacionadas com o resultado fiscal e as 
relacionadas com o resultado operacional.
Errado.
O identificador de resultado primário separa as receitas entre aquelas que com-
põem o cálculo do superavit primário (receitas primárias) e aquelas que não com-
põem (receitas financeiras).
16. (CESPE/MJ/2013) A previsão, que é o primeiro estágio da etapa de execução 
da receita orçamentária, precede a fixação da despesa
Errado.
A previsão não faz parte da execução da receita, na verdade, a previsão e planeja-
mento são termos utilizados para denominar a etapa anterior à execução.
17. (CESPE/TRE-PI/2016) Em relação a receitas públicas, assinale a opção correta.
a) A arrecadação é o estágio no qual os contribuintes liquidam suas obrigações 
junto ao Tesouro Nacional.
b) A baixa de dívida ativa pode ocorrer por recebimento, por abatimento e anistia, 
nos casos legalmente previstos, ou mesmo por cancelamento administrativo ou 
judicial da inscrição.
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c) A inscrição em dívida ativa de natureza tributária da União compete à SOF.
d) Aos municípios não se admite ampliar os desdobramentos dos códigos das re-
ceitas com a adoção de códigos locais.
e) Depois de votado o orçamento, o primeiro estágio da execução da receita é a 
fixação, que se restringe à organização das estimativas.
Letra b. 
Vamos analisar as alternativas:
a) Errada. A arrecadação consiste no pagamento, na rede bancária conveniada, 
dos tributos devidos.
c) Errada. A inscrição da dívida é feita pela PGFN.
d) Errada. As classificações da receita pública são obrigatórias para todos os entes 
da Federação, podendo, noentanto, serem feitos detalhamentos por esses entes, 
se necessário. 
e) Errada. O primeiro estágio de execução da receita é o lançamento.
18. (CESPE/TRE-PI/2016) Assinale a opção que apresenta corretamente a receita 
econômica cuja origem a classifica como receita de capital.
a) juros
b) amortização de empréstimos
c) imposto de renda
d) royalties
e) dívida ativa
Letra b.
É espécie de receita de capital a amortização de empréstimos Estatais. Os demais 
itens são receitas corrente.
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19. (CESPE/CGE-PI/2015) São dispêndios extraorçamentários as saídas de nume-
rários para os pagamentos de restos a pagar, os resgates de operações de crédito 
por antecipação de receita orçamentária e as transferências de dinheiro de emprés-
timos consignados efetuados pelos servidores para os bancos credores.
Certo.
Perfeito. Todos esses casos representam situações em que o Estado apenas recebe 
esses recursos para, logo em seguida, devolvê-los ou repassá-los a terceiros.
20. (CESPE/FUB/2015) De acordo com a categoria econômica, o superávit do orça-
mento corrente é considerado fonte de receita corrente do Estado.
Errado.
O superavit do orçamento corrente será classificado como receita de capital, a des-
peito de que não deva constituir item da receita orçamentária.
21. (CESPE/SUFRAMA/2014) O estágio da receita pública durante o qual o agente 
público deve determinar a matéria tributável é denominado lançamento.
Certo. 
De acordo com o Código Tributário Nacional (CTN), o lançamento é o procedimento 
administrativo que constitui o credito tributário, verificando a ocorrência do fato ge-
rador, a matéria tributável, o montante do tributo e o sujeito passivo (contribuinte) 
da obrigação tributária.
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QUESTÕES DE CONCURSO – LISTA II
22. (CESPE/TRT - 8ª/2013) As movimentações classificadas como receitas extra-
orçamentárias incluem as
a) antecipações de receitas orçamentárias.
b) receitas arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas pela 
administração pública.
c) receitas tributárias e de contribuições especiais.
d) operações de crédito.
e) aplicações de multas.
23. (CESPE/TRF - 1ª/2015) Tendo em vista que as receitas públicas podem ser 
classificadas em originárias e derivadas, assinale a opção correta.
a) A receita patrimonial é originária, uma vez que decorre da exploração do patri-
mônio público.
b) A receita corrente é originária, haja vista a sua tendência de sempre se repetir.
c) A receita de tributos cujo lançamento se opera de ofício é considerada originá-
ria, porque nasce a partir de ato da administração pública.
d) A receita de capital é, por natureza, derivada, pois decorre da aplicação do di-
nheiro público.
e) A receita de lucro de estatais é derivada, pois provém de ente privado para o 
poder público.
24. (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/2014) A classificação da receita quanto à natureza 
visa identificar a origem do recurso que ingressa nos cofres públicos segundo o 
fato gerador, servindo para análise do impacto dos investimentos governamentais 
na economia.
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25. (CESPE/MDIC/2014) As etapas da receita seguem a ordem de ocorrência dos 
fenômenos econômicos, levando-se em consideração o modelo de orçamento exis-
tente no país. Dessa forma, a ordem sistemática inicia-se com a etapa de previsão 
e termina com a etapa de arrecadação.
26. (CESPE/ICMBIO/2014) A respeito das receitas e despesas públicas, julgue os 
itens a seguir. Algumas receitas orçamentárias podem não passar, antes do seu 
recolhimento, pela etapa de lançamento.
27. (CESPE/TC-DF/2014) A autorização orçamentária deve preceder a realização 
financeira da despesa, mas a realização financeira de determinada receita pode 
preceder sua autorização orçamentária
28. (CESPE/ANTAQ/2014) Lançamento é um estágio da receita pública que, embo-
ra previsto em lei, somente é executado em casos de receitas específicas.
29. (CESPE/MTE/2014) Todas as receitas correntes e ingressos de recursos regis-
trados na execução do orçamento passam pelos estágios de lançamento, arrecada-
ção e recolhimento.
30. (CESPE/TC-DF/2014) O resultado decorrente do balanceamento entre receitas 
e despesas correntes é reconhecido como item de receita orçamentária.
31. (CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/2014) As concessões e permissões e as 
compensações financeiras são registradas como receitas de contribuição.
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32. (CESPE/ANTAQ/2014) As classificações de receitas correntes intraorçamentá-
rias e de receitas de capital intraorçamentárias têm objetivos distintos da classifi-
cação da receita por categoria econômica.
33. (CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/2014) As emissões de papel-moeda estão 
entre as receitas compreendidas na lei de orçamento.
34. (CESPE/TRF - 1ª/2015) Entre as receitas incluídas na lei orçamentária anual 
estão as operações de crédito por antecipação de receita.
35. (CESPE/ICMBIO/2014) Receitas de capital são aquelas que provocam efeito no 
patrimônio líquido do governo.
36. (CESPE/MJ/2013) Os estágios da receita orçamentária compreendem uma se-
quência de atividades desenvolvidas pelos órgãos públicos, consubstanciadas em 
cota, repasse e sub-repasse.
37. (CESPE/SEGER-ES/2013) Em relação à lei de orçamentos, que deve compre-
ender todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei, 
assinale a opção correta.
a) Classificam-se como derivadas as receitas públicas arrecadadas por meio da 
exploração de atividades econômicas pela administração pública.
b) As receitas de capital arrecadadas em um exercício, à medida que aumentam 
as disponibilidades financeiras do Estado, causam efeito positivo sobre o patrimô-
nio líquido, financiando os objetivos definidos nos programas e ações das políticas 
públicas.
c) A contribuição para financiamento da seguridade social classifica-se como recei-
ta tributária, conforme a legislação orçamentária em vigor no país.
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d) A arrecadação, um dos estágios da receita pública, caracteriza- se pela trans-
ferência ou pelo depósito das obrigações dos contribuintes em favor do Tesouro 
Nacional.
e) As receitas públicas correspondem aos ingressos de recursos financeiros nos 
cofres do Estado, ao passo que as receitas orçamentárias representam entradas 
compensatórias sujeitas à autorização legislativa.
38. (CESPE/CNJ/2013) A dívida ativa é composta por créditos a favor da fazenda 
pública, os quais não foram efetivamente recebidos nas datas aprazadas e cuja 
certeza e liquidez foram apuradas. Constitui, portanto, fonte certa de recursos.
39. (CESPE/UNIPAMPA/2013) A receita tributária engloba as contribuições sociais 
e econômicas.
40. (CESPE/CNJ/2013) Em relação à categoria econômica, a receita pode ser cor-
rente ou de capital.
41. (CESPE/CNJ/2013) Se, ao desativar algumas unidades de determinado órgão, 
o governo deixar de utilizar alguns imóveis, sendo esses imóveis posteriormente 
alugados para a iniciativa privada, então as receitas desses aluguéis deverão ser 
classificadas como receitas correntes.
42. (CESPE/CNJ/2013) A receita tributária, em relação à procedência, é classifica-
da como derivada.
43. (CESPE/INPI/2013) A receita patrimonial auferida de locação do patrimônio 
público à iniciativa privada é classificada como receita de capital.
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44. (CESPE/TRT-17ª/2013) Receitas provenientes da dívida ativa da União devem 
ser classificadas como outras receitas correntes.
45. (CESPE/TRT-17ª/2013) Receitas intraorçamentárias são ingressos provenien-
tes de operação entre órgãos, fundos e entidades integrantes dos orçamentos fiscal 
e da seguridade social e devem ser excluídas da consolidação das contas públicas.
46. (CESPE/INPI/2013) A inscrição de contribuinte na dívida ativa devido ao não 
pagamento de obrigações tributárias no prazo estabelecido caracteriza apenas ato 
permutativo de contas dentro do próprio ativo, pois exclui a cobrança de juros ou 
a atualização monetária.
47. (CESPE/TRE-PE/2017) Com relação à receita pública, assinale a opção correta.
a) São receitas de capital os recursos financeiros recebidos por ente público para 
custear despesas com pessoal, com serviços de terceiros ou com material de con-
sumo.
b) Um dos estágios da receita pública é o recolhimento, que consiste na entrega 
dos recursos devidos pelos contribuintes ou devedores ao Tesouro Nacional.
c) A classificação da receita pública por fonte de recursos indica a origem do re-
curso segundo o seu fato gerador, quer seja recurso do Tesouro Nacional, quer de 
outras fontes.
d) As dívidas da União dividem-se em dívidas ativas e dívidas passivas, conforme 
a etapa da execução orçamentária em que se encontre o pagamento da obrigação 
da União.
e) A receita pública origina-se tanto da exploração de patrimônio de pessoa jurídica de 
direito público quanto do poder do Estado de exigir prestações pecuniárias dos cidadãos.
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48. (CESPE/PREFEITURA DE FORTALEZA-CE/2017) A respeito de endividamento e 
de receita e despesa públicas, julgue o item seguinte.
O ingresso de recursos derivados de empréstimos não se inclui na contabilidade da 
receita pública, embora seja incluído no orçamento anual.
49. (CESPE/SEDF/2017) Acerca do orçamento público, julgue o item seguinte.
No tocante à conceituação e à classificação da receita pública, as receitas tributária 
e patrimonial são classificadas como receitas de capital.
50. (CESPE/SEDF/2017) A respeito do orçamento público, julgue o item a seguir.
O lançamento tributário, um dos estágios da receita pública, compreende os proce-
dimentos de determinação da matéria tributável, cálculo do imposto, identificação 
do sujeito passivo e notificação.
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GABARITO
22. a
23. a
24. C
25. E
26. C
27. C
28. C
29. E
30. E
31. E
32. C
33. E
34. E
35. E
36. E
37. d
38. E
39. E
40. C
41. C
42. C
43. E
44. C
45. C
46. E
47. e
48. C
49. E
50. C
	1. Receita Pública
	1.1. Classificação
	1.2. Estágios/Etapas da Receita
	1.3. Dívida Ativa
	Resumo
	Bibliografia
	QUESTÕES COMENTADAS EM AULA
	GABARITO
	QUESTÕES DE CONCURSO – LISTA I
	GABARITO
	GABARITO COMENTADO – LISTA I
	QUESTÕES DE CONCURSO – LISTA II
	GABARITO

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