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Homem e sociedade II

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Prévia do material em texto

 Pergunta 1 
0,5 em 0,5 pontos 
 
A antropologia demonstra que a cultura influencia profundamente na forma como 
vemos o mundo e como julgamos costumes diferentes dos nossos ou costumes que 
fogem ao padrão imposto pelas normas sociais. Por isso existe a tendência a: 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
Julgarmos depreciativamente aquilo que foge à lógica cultural que 
herdamos, o que dificulta a convivência com os costumes alheios. 
Respostas: a. 
Participarmos de uma identidade globalizada e homogênea, uma vez 
que não podemos ter consciência da cultura de nossa própria época, 
nos lugares em que habitamos. 
 
b. 
Considerarmos as culturas tradicionais como melhores, uma vez que 
elas parecem ter maior controle sobre os indivíduos, regrando suas 
atitudes. 
 
c. 
Julgarmos depreciativamente aquilo que foge à lógica cultural que 
herdamos, o que dificulta a convivência com os costumes alheios. 
 
d. 
Sempre considerarmos muito melhores os costumes alheios, uma 
vez que a rotina e a tradição reprimem a liberdade de expressão de 
nossa identidade. 
 
e. 
Procuramos sempre novas influências culturais que possam nos 
auxiliar a compreender melhor o costume alheio. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta correta: alternativa C. 
Comentário: A alternativa “C”está certa porque faz referência ao 
etnocentrismo, enquanto as demais têm erros. A. Podemos (e devemos) 
ter consciência. B. Não consideramos, e se o fizermos, a raridade escapa 
à regra. D. Não consideramos e não reprimem. E. Não procuramos, 
somos etnocêntricos. A tendência é não rejeitar, e não procurar. 
 
 
 Pergunta 2 
0,5 em 0,5 pontos 
 
A partir das relações entre natureza, cultura e comportamento humano, assinalar a 
alternativa que apresente uma afirmação sobre a humanidade com base em 
preconceitos. 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
O conceito de raça, embasado biologicamente, envolve hierarquia e 
serve aos desejos de poder e dominação. 
Respostas: a. 
A “Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão”, de 
1789, é muito importante para a ideia de humanidade. 
 
b. 
Há concordância absoluta entre as diversas interpretações sobre o 
ser humano, tanto nas ciências biológicas quanto nas ciências 
humanas e do comportamento. 
 
c. 
O conceito de raça, embasado biologicamente, envolve hierarquia e 
serve aos desejos de poder e dominação. 
 
d. 
 
A antropologia culturalista não tem condições de entrar em diálogo 
com a biologia pois não há relação entre as ciências humanas e 
biológicas. 
 
e. 
Não é possível acreditar-se em mútua dependência entre mudanças 
culturais e evolução genética. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta correta: alternativa C. 
Comentário: A única alternativa que faz referência a preconceitos 
é a “C”. 
 
 Pergunta 3 
0,5 em 0,5 pontos 
 
A partir do trecho a seguir, que trata de simbolização e de símbolos fora do contexto 
original, assinale a alternativa correta. 
Como os símbolos cotidianos dependem de consenso em torno de sua interpretação, 
é muito comum que, quando usados em um contexto diferente do original, sejam 
interpretados de forma completamente diferente à convencionada pela cultura que 
lhes deu origem. 
Isso porque, ao saírem da cultura que os originou, podem parar em lugares onde não 
exista a convenção sobre como eles devem ser interpretados. Em um caso desses, as 
pessoas tendem a dar um sentido mais apropriado ao seu próprio contexto. O que os 
indivíduos fazem nessa situação é idêntico ao trabalho feito por um tradutor, ou seja, 
as pessoas tentam adequar os símbolos de outras culturas a sua própria linguagem e 
vida social. 
Assim, quando se adotam símbolos de outras culturas, de outras convenções sociais, 
a tendência é que as pessoas adaptem os significados possíveis desse símbolo a sua 
própria realidade. 
 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
O “consenso em torno de sua interpretação” trata, essencialmente, 
do processo de comunicação. 
Respostas: a. 
A tatuagem tribal (a maori, por exemplo) conserva seu significado em 
contextos diferentes. 
 
b. 
Não pode ocorrer o desenraizamento dos significados, pois eles são 
absolutos, invariáveis em seus significados. 
 
c. 
Não se deve ficar interpretando símbolos, principalmente se não 
forem da própria cultura. 
 
d. 
O que a autora do texto quer dizer com convenção é que é uma 
maneira de os símbolos não sofrerem perdas ou mudanças quando 
transferidos de lugar. 
 
e. 
O “consenso em torno de sua interpretação” trata, essencialmente, 
do processo de comunicação. 
Feedback da 
resposta: 
 Resposta correta: alternativa E. 
Comentário: As outras alternativas negam o texto. As alternativas a, b, 
c, d estão incorretas pois opõem-se ao sentido do texto; afirmam o 
contrário do que deveriam para estarem certas. 
 
 
 Pergunta 4 
0 em 0,5 pontos 
 
A respeito da relação entre Estado, nação e cultura é correto afirmar que: 
 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
Os Estados nacionais são formações separadas da cultura e não 
requerem território (recursos ambientais). 
Respostas: a. 
A totalidade de uma cultura, necessariamente, coincide com os 
traços nacionais. 
 
b. 
O conceito de nação está vinculado, basicamente, à dimensão 
biológica. 
 
c. 
O Estado é uma categoria política por excelência, embora seja 
resultado de processos territoriais, econômicos e culturais 
historicamente definidos. 
 
d. 
A formação de grandes blocos econômicos destrói a soberania, a 
autonomia política dos Estados; afastando-os das negociações tanto 
comerciais quanto diplomáticas. 
 
e. 
Os Estados nacionais são formações separadas da cultura e não 
requerem território (recursos ambientais). 
 
 
 Pergunta 5 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Considere a afirmação a seguir e assinale a alternativa que apresente uma versão 
antropológica correta para os efeitos da globalização. "[...] De uma cultura para outra, 
significados variam imensamente, o que torna necessária a compreensão do contexto 
cultural em que os símbolos são criados e utilizados para que nossa comunicação seja 
eficaz e consiga atingir seus objetivos." 
 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
Por mais que a modernização capitalista busque a padronização 
cultural pelo e para o mercado, fatos como a diversidade étnica, a 
variedade de línguas e profundas desigualdades sociais mostram os 
limites históricos do processo de globalização. 
Respostas: a. 
A expansão do capitalismo global se faz respeitando as culturas 
locais. 
 
b. 
Cada vez mais o referido contexto é o da sociedade global, pois os 
lugares perdem totalmente seus significados. 
 
c. 
Significados sociais eram constituídos na relação desenvolvida entre 
os membros do grupo e entre estes e o entorno, raízes essas que hoje 
não são mais necessárias. 
 
d. 
O crescimento econômico das nações se tem dado de modo 
sustentável, posto que hábitos e costumes vêm sendo preservados 
em toda parte. 
 
e. 
Por mais que a modernização capitalista busque a padronização 
cultural pelo e para o mercado, fatos como a diversidade étnica, a 
variedade de línguas e profundas desigualdades sociais mostram os 
limites históricos do processo de globalização. 
 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta correta: alternativa E. 
Comentário: As demais alternativas afirmam absurdos. A) Não respeita. 
Se Necessário, a cultura local é “invadida”. B) Não totalmente, pois há 
muitas culturas. C) Mais necessárias do que nunca, em virtude da busca 
e manutenção de identidade. A tradição Gaúcha é um exemplo. D) Não 
são preservados, e podemos ver como a Língua Inglesa “invade” os 
costumes brasileiros. 
 
 Pergunta 6 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia e analise o trechoa seguir e, considerando seu conteúdo, assinale a alternativa 
correta. 
[...] A cultura é um fenômeno produzido pelo ser humano, mas que depende da 
condução da coletividade, ou seja, ela é construída socialmente, não herdada 
biologicamente. Isso faz com que em cada lugar e em cada época histórica exista uma 
imensa diversidade de regras, símbolos e formas de conduzir a vida coletiva. É o que 
chamamos de diversidade cultural. 
 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
Não há vida fora de uma coletividade, o ser humano não produz 
individualmente suas condições de existência, pois é um ser 
essencialmente social. 
Respostas: a. 
Essa diversidade é desejada pelos agentes da globalização, pois é 
muito mais fácil veicular produtos, vendê-los, quando cada grupo tem 
um gosto, pensa de forma própria etc. 
 
b. 
A biologia, como um todo, não é responsável pela herança cultural, 
mas apenas a genética, área que permite entender a dinâmica 
cultural. 
 
c. 
A citada diversidade cultural é produzida pelo processo de 
globalização. 
 
d. 
A biologia é mais importante que a história quando se trata de 
fenômenos culturais. 
 
e. 
Não há vida fora de uma coletividade, o ser humano não produz 
individualmente suas condições de existência, pois é um ser 
essencialmente social. 
Feedback 
da resposta: 
Resposta correta: alternativa E. 
Comentário: Todas as alternativas são absurdas, exceto a “E”. A) 
Quanto mais uniforme, melhor para vender. B) Impossível dizer que a 
genética explica a dinâmica cultural. C) A diversidade cultural existe 
desde o início da humanidade. D) A história tem relevância nos 
fenômenos culturais, e a biologia não. 
 
 
 Pergunta 7 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o seguinte trecho do artigo de Armand Mattelart e assinale a alternativa cuja 
afirmação siga uma linha de raciocínio de conotação antropológica. 
“A trigésima terceira Conferência Geral da Unesco, em Paris, adotou, no dia 20 de 
outubro de 2005, uma convenção sobre a proteção e a promoção da diversidade 
cultural com a quase unanimidade dos 154 países presentes. Dois foram contrários: 
Estados Unidos e Israel. Quatro abstenções: Austrália, Honduras, Libéria e Nicarágua. 
Em três dias, aproximadamente, o texto foi aprovado em comissão pelos 
 
representantes dos 151 Estados entre os 191 membros da Unesco. O objetivo dessa 
convenção foi o de dar força de lei à Declaração Universal sobre a Diversidade 
Cultural, adotada, por unanimidade, após os eventos do 11 de Setembro de 2001. 
Qualificando a diversidade como 'patrimônio comum da humanidade', essa declaração 
se opunha aos 'doentios fundamentalistas' com a 'perspectiva de um mundo mais 
aberto, mais criativo e mais democrático'. 
Dois fóruns institucionais contribuíram para forjar os elementos de uma doutrina sobre 
a cultura e as políticas culturais. O primeiro é, evidentemente, a própria Unesco. 
Fundamentalmente a partir do fim dos anos 1960, com a entrada na era pós-colonial, 
dá-se a era da independência. É nessa época que a relação de força entre os países 
do Norte e os do Sul afeta, numérica e ideologicamente, o conjunto do sistema das 
Nações Unidas. Mesmo se o peso da divisão geopolítica Leste/Oeste continua a 
influenciar as representações dominantes de ordenamento do mundo, a ponto de 
provocar um curto-circuito na relação Norte/Sul, e as demandas do dito Terceiro 
Mundo. 
É o momento no qual se faz patente a crise de uma filosofia do desenvolvimento, para 
a qual a modernização equivalia à ocidentalização, uma versão requintada dos 
programas etnocêntricos de assimilação cultural. É a falência da crença em um 
progresso linear e infinito, dos paliativos sucessivos oferecidos aos povos: a única 
saída para o dito subdesenvolvimento é percorrer, uma a uma, as etapas pelas quais 
atravessaram os grandes países ditos desenvolvidos. De acordo com essa crença, a 
inovação social deve se dirigir do centro para as periferias. Não há lugar, pois, para as 
culturas locais, das quais se contesta sua capacidade de invenção. Estigmatizadas 
como tradicionais, elas são consideradas pela engenharia social como um obstáculo 
no curso da modernidade, segundo o padrão euro-estadunidense. Ao longo dos anos 
1970 aparece em cena, aos poucos, um bloco de nações chamadas a participar de 
debates, proposições, medidas e estratégias: direito a comunicar, diversidade cultural, 
políticas culturais, políticas de comunicação e industriais, interdependência e diálogo 
das culturas”. In: MATTELART, Armand. Mundialização, cultura e diversidade. Revista 
FAMECOS, nº 31, p. 12-19, dez. 2006, quadrimestral, Porto Alegre. 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
O “evolucionismo social ou darwinismo social” pode ser observado na 
ideia de desenvolvimento equivalendo à ocidentalização, indicando 
que referência de desenvolvimento é a sociedade ou as sociedades 
classificadoras, no caso, difusoras do “padrão euro-estadunidense”. 
Respostas: a. 
Falar em assimilação cultural é um absurdo, pois nossa sociedade é 
modelo de respeito ao modo de vida de grupos étnicos diferentes. Um 
exemplo disso é a proveitosa relação de aprendizagem (boa para 
ambos os lados) que sempre mantivemos com os índios que 
ocupavam as terras que, muito tempo depois, viriam a se tornar o 
Brasil. 
 
b. 
O citado movimento dos anos 1970, pela democratização da 
informação e pela luta pela qualidade da comunicação, está vinculado 
ao “padrão euro-estadunidense”, pois são principalmente Estados 
Unidos da América e os países europeus mais ricos os que têm 
interesse na disseminação de conhecimento (de variados tipos e em 
diversos níveis) pelas demais nações do mundo. Um exemplo disso é 
a doação de tecnologia médica e de produção de energia limpa, além 
do compartilhamento do conhecimento envolvido nas patentes de 
medicamentos, entre outras frentes de cooperação constante. 
 
c. 
Não há como estigmatizar sociedades que percorreram caminhos de 
desenvolvimento bem diversos daqueles trilhados pelas nações 
europeias. 
 
d. 
 
O evolucionismo social não está presente na relação entre os países, 
conforme afirma o excerto. 
 
e. 
O “evolucionismo social ou darwinismo social” pode ser observado na 
ideia de desenvolvimento equivalendo à ocidentalização, indicando 
que referência de desenvolvimento é a sociedade ou as sociedades 
classificadoras, no caso, difusoras do “padrão euro-estadunidense”. 
Feedback 
da resposta: 
Resposta correta: alternativa E. 
Comentário: As demais alternativas contradizem em muitos aspectos 
tanto o conteúdo do livro-texto quanto o trecho de A. Mattelart. A. Não há 
respeito e não foi proveitosa para ambos os lados a relação entre 
portugueses e índios. B. As informações são todas falsas. C. Há e é 
feito. D. Está. 
 
 Pergunta 8 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o trecho a seguir e assinale a alternativa correta no que diz respeito à 
manutenção das sociedades. 
As normas e os valores precisam ser mantidos, e para isso há uma espécie de 
'vigilância'. Existem vários níveis de 'vigilância' que a sociedade cria para zelar pelo 
cumprimento dos valores e das normas. Um é o institucional. Existem instituições para 
punir quem não se comporta 'adequadamente', como escolas, prefeituras, a polícia, as 
leis e a jurisdição, além do Estado. (...). 
Também existe outro nível de 'vigilância', que é o do convívio social. Em todos nossos 
contatos podemos observar como as pessoas julgam, o tempo todo, a conduta umas 
das outras. Frases como: 'mas também, mereceu!', 'fulano é muito fofoqueiro', 'eu não 
faria isso', 'você pode me explicar por que fez isso?' entre tantas outras, são uma 
forma que os indivíduos encontraram para demonstrar que é preciso que todos 
participem de alguma forma do conjunto de valores, e que as normas devem valer 
para todos. Os que não seguem as normas e os valoressão repreendidos e recebem 
um tipo de punição moral, psicológica. 
 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
Há muitos mecanismos de controle e todos nascem do julgamento 
com base em valores. 
Respostas: a. 
É perceptível o controle dos indivíduos pelo grupo, porém, no 
cotidiano não costuma haver dispositivos de condução e repressão 
do comportamento. 
 
b. 
As instituições escolas, prefeituras, polícia, leis e jurisdição, além do 
Estado, existem somente para vigiar e punir. 
 
c. 
O papel dos valores e costumes na referida manutenção é sempre 
mínimo, pois quando se trata de impor condutas, o que conta mesmo 
são as leis e o sistema penal. 
 
d. 
Não é comum as pessoas se sentirem cobradas pela sociedade em 
geral e pelos grupos que integram. 
 
e. 
Há muitos mecanismos de controle e todos nascem do julgamento 
com base em valores. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta correta: alternativa E. 
Comentário: A alternativa “E” é a única que reafirma o teor do texto, 
enquanto as demais o negam totalmente. 
 
 
 Pergunta 9 
0,5 em 0,5 pontos 
 
O modo de ver o mundo, as apreciações de ordem moral e valorativa, os diferentes 
comportamentos sociais e mesmo as posturas corporais são produtos de uma: 
Resposta Selecionada: c. 
Herança cultural, até mesmo pré-científica. 
Respostas: a. 
Característica pessoal, psicológica. 
 
b. 
Atitude filosófica, inteiramente reflexiva. 
 
c. 
Herança cultural, até mesmo pré-científica. 
 
d. 
Ciência humana, como a antropologia. 
 
e. 
Mudança de comportamento. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta correta: alternativa C. 
Comentário: A alternativa “C” está correta, pois tudo que é cultural é 
herdado ativamente, faz parte de um processo interativo que é muito 
mais antigo que a forma ciência. A. É característica social (a dimensão 
psicológica é “secundária”). B.Não inteiramente reflexiva, pois há 
também a dimensão prática. D. Nada permite imaginar que a 
antropologia gera estes “produtos”. Não atende aos termos e sentidos do 
enunciado. 
 
 
 Pergunta 10 
0,5 em 0,5 pontos 
 
“A coerência de um hábito cultural somente pode ser analisada a partir do sistema a 
que pertence”. A frase, extraída de Cultura: um conceito antropológico, de Roque de 
Barros Laraia, é uma das principais regras da antropologia e tem a seguinte 
consequência teórica e prática: 
 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
Ao segui-la como princípio não se pode tomar as sociedades como 
primitivas ou evoluídas, pois todas seriam completas a sua maneira. 
Considerá-las “primitivas ou evoluídas” seria adotar um ponto de vista 
linear, evolucionista. 
Respostas: a. 
A frase dá margem a muitos preconceitos e é utilizada para condenar 
pessoas inocentes apenas por integrarem determinadas comunidades 
culturais. 
 
b. 
Ao segui-la como princípio não se pode tomar as sociedades como 
primitivas ou evoluídas, pois todas seriam completas a sua maneira. 
Considerá-las “primitivas ou evoluídas” seria adotar um ponto de vista 
linear, evolucionista. 
 
c. 
Lévi-Strauss, grande antropólogo e responsável pelo combate a essa 
visão estrutural, afirmava que os traços culturais das sociedades 
devem ser analisados com base numa referência única e seriamente 
constituída. 
 
d. 
Tal afirmação implica uma boa dose de preconceito, não servindo a 
 
nossas discussões acadêmicas. 
 
e. 
Todo hábito cultural deve ser visto como uma expressão da 
globalização econômica que define os costumes, e, portanto, torna-se 
propulsora das grandes transformações culturais, apagando os traços 
próprios de cada povo. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta correta: alternativa B. 
Comentário: A alternativa “B” está correta, pois é concordante com o 
enunciado e apresenta raciocínio correto, decorrente da proposição. A. É 
o contrário, da para argumentar pela inocência. C. Lévi-Strauss é 
responsável pela difusão dessa visão, e não pelo combate. D. Não 
implica preconceito, pois permite a inclusão (não exclusão) e serve às 
discussões. E. Todo, não, pois pense no samba:é expressão da 
globalização? Não apaga os traços, é absurdo.

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