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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
CURSO DE DIREITO
NATANAEL DOS SANTOS – B560EB-0
DISCIPLINA: RECURSOS CIVIS
MANAUS
2018
MÓDULO I 
	1. No tocante aos fundamentos que justificam o direito de recurso, Gabriel Rezende Filho chega a afirmar que psicologicamente o recurso corresponde a uma irresistível tendência humana, tendo em vista que ninguém, via de regra, se conforma com o juízo ou parecer de uma primeira pessoa, todos buscam uma segunda opinião. Afirma ainda aquele mestre que a origem dos recursos se funda em duas premissas: reação natural do homem que não se sujeita a um único julgamento e, a possibilidade de erro ou má-fé. Dentre as assertivas abaixo, assinale a correta:
(I) Em geral, a finalidade do recurso é buscar a reforma ou modificação da matéria decidida em um determinado grau através do reexame que será procedido pelo órgão hierarquicamente superior.
(II) O maior objetivo do recurso é atingir o ideal de justiça, tendo em vista que o só fato de o juiz saber que sua sentença pode ser reexaminada por um tribunal superior, obriga-o a ser mais cuidadoso e justo em suas decisões.
(III) Todo recurso deverá, obrigatoriamente, ser submetido a apreciação de seu mérito tendo em vista que se a parte recorreu, ela tem direito a um pronunciamento sobre o direito posto em apreciação, independente de qualquer juízo de admissibilidade.
	A 
	A) Somente (I) está correta.
	B 
	B) Somente (II) está correta.
	C 
	C) Somente a (III) está correta.
	D 
	D) Somente (I) e (II) estão corretas
	E 
	E) Somente (II) e (III) estão corretas.
Justificativa:  Quer dizer, este princípio não se encontra de forma expressa na Constituição Federal, porém ele decorre da própria lógica do sistema que prevê a existência de tribunais com a finalidade de julgar recursos contra decisões judiciais de órgãos de instâncias inferiores (ver CF, art. 5°, LV, parte final; art. 102, II e III; art. 105, II e III; e, art. 108, II).
	2. Dentre os vários princípios que norteiam o processo civil podemos destacar os seguintes:
(I) duplo grau de jurisdição: consiste no direito da parte vencida ou prejudicada obter do órgão jurisdicional uma nova apreciação da questão decidida. É princípio constitucional implícito tendo em visa a previsão de órgãos de primeira e segunda instância na Justiça brasileira.
(II) fungibilidade: na hipótese de erro escusável (aquele que pode ser perdoado diante das circunstâncias) sobre qual seria o recurso adequado, e desde que o prazo do recurso certo ainda não tenha se expirado é possível que o julgador receba o recurso inadequado como se fora o recurso certo, tendo em vista a inexistência de má-fé ou prejuízo na hipótese.
(III) vedação à “reformatio in pejus”: quando apenas uma das partes recorre de uma decisão interlocutória ou sentença, o julgamento do recurso não pode prejudicar o recorrente no sentido de colocá-lo em situação de desvantagem em relação ao estado anterior. 
	A 
	Somente (I) está correta.
	B 
	Somente (II) está correta.
	C 
	Somente (III) está correta.
	D 
	Somente (II) e (III) estão corretas.
	E 
	Todas estão corretas
Justificativa: Duplo grau de jurisdição: Consiste no direito da parte vencida ou prejudicada obter do órgão jurisdicional uma nova apreciação da questão decidida. É princípio constitucional implícito tendo em visa a previsão de órgãos de primeira e segunda instância na Justiça brasileira. Fungibilidade: na hipótese de erro escusável (aquele que pode ser perdoado diante das circunstâncias) sobre qual seria o recurso adequado, e desde que o prazo do recurso certo ainda não tenha se expirado é possível que o julgador receba o recurso inadequado como se fora o recurso certo, tendo em vista a inexistência de má-fé ou prejuízo na hipótese. Esse princípio foi recepcionado pelo Novo Código de Processo Civil, a partir da regra interpretativa da primazia (ou preponderância) da análise de mérito, prevista em seu art. 4º, que busca o máximo aproveitamento da atividade processual. Vedação à “reformatio in pejus”: quando apenas uma das partes recorre de uma decisão interlocutória ou sentença, o julgamento do recurso não pode prejudicar o recorrente no sentido de colocá-lo em situação de desvantagem em relação ao estado anterior.
	3. Na hipótese de erro escusável (aquele que pode ser perdoado diante das circunstâncias) sobre qual seria o recurso adequado, e desde que o prazo do recurso certo ainda não tenha se expirado é possível que o julgador receba o recurso inadequado como se fora o recurso certo, tendo em vista a inexistência de má-fé ou prejuízo na hipótese. Esta descrição corresponde ao princípio:
	A 
	da tempestividade
	B 
	da unirrecorribilidade
	C 
	do preparo
	D 
	da fungibilidade
	E 
	da publicidade
Justificativa: Na hipótese de erro escusável (aquele que pode ser perdoado diante das circunstâncias) sobre qual seria o recurso adequado, e desde que o prazo do recurso certo ainda não tenha se expirado é possível que o julgador receba o recurso inadequado como se fora o recurso certo, tendo em vista a inexistência de má -fé ou prejuízo na hipótese. Esse princípio f oi recepcionado pelo Novo Código de Processo Civil, a partir da regra interpretativa da primazia (o u preponderância) da análise de mérito, prevista em seu art. 4º, que busca o máximo aproveitamento da atividade processual.
	Apesar da existência do princípio da taxatividade, a doutrina e a jurisprudência reconhecem a existência de figuras similares aos recursos que também podem conseguir alterar resultados de julgamentos. Por não estarem previstos expressamente como recursos, são chamados de sucedâneos de recursos. Nesse sentido, não é sucedâneo de recurso. 
	A 
	Mandado de segurança
	B 
	Agravo de instrumento
	C 
	Ação rescisória
	D 
	Embargos de terceiros
	E 
	Nenhuma das respostas está correta
Justificativa: Pois são mecanismos processuais que, da mesma forma que os recursos, objetivam a reforma, invalidação, esclarecimento ou mesmo a integração da decisão judicial, mas que por não estarem presentes todos os caracteres recursais, não podem ser chamados de recursos, pois lhes falta voluntariedade ou mesmo previsão legal.
	Todos os recursos se sujeitam a um juízo prévio de admissibilidade pelo qual o órgão julgador irá verificar de sua regularidade formal. Nesse sentido, são pressupostos objetivos analisados nessa fase:
	A 
	Cabimento
	B 
	Tempestividade
	C 
	Regularidade formal
	D 
	Preparo
	E 
	Todas estão corretas
Justificativa: Pressupostos de admissibilidade dos recursos são os requisitos a serem cumpridos pelo recorrente, a fim de que sua petição de recurso seja recebida para posterior exame de mérito junto ao órgão julgador, está forma todas as assertivas estão corretas.
	A deserção é: 
	A 
	Perda do prazo recursal
	B 
	O acolhimento do pedido recursal
	C 
	O improvimento do pedido recursal
	D 
	A penalidade por não recolhimento do preparo recursal
	E 
	O reconhecimento da prescrição do direito material, em segunda instância
Justificativa: O preparo deve ser recolhido integralmente, entretanto se for recolhido a menor, o recorrente deve ser intimado a complementá-lo, circunstância em que se não o fizer em 5 (cinco) dias, será julgado DESERTO, ou seja, o recurso NÃO SERÁ RECEBIDO (art. 1.007, § 2°, CPC/15). A deserção do recurso é penalidade que deve desde logo ser aplicada pelo órgão jurisdicional a exercitar em primeiro plano o juízo de admissibilidade.
MÓDULO II
	1. Com o intuito de valorizar o sistema de precedentes jurisprudenciais o Novo CPC disciplina vários institutos e dentre estes:
(I) incidente de resolução de demandas repetitivas (IRDR)
(II) incidente de assunção de competência (IAC)
(III) incidente de desconsideração da personalidade jurídica (IDPS).
 
	A 
	Somente (I) está correta.
	B 
	Somente (II) está correta.
	C 
	Somente(III) está correta.
	D 
	Somente (I) e (II) estão corretas.
	E 
	Todas estão corretas
Justificativa: Para atingir esse ideal, o novo CPC apresenta, dentre as suas principais novidades, a criação do Incidente de Assunção de Competência (IAC – art. 947) e do Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas (IRDR – arts. 976-987). Como se percebe, os objetivos do IAC e IRDR são bastante claros: a) conferir maior estabilidade e previsibilidade à jurisprudência do tribunal local; b) evitar a divergência interpretativa e a chamada “jurisprudência lotérica” entre juízes vinculados ao mesmo tribunal; c) abreviar o tempo dos processos; d) diminuir os recursos aos tribunais superiores; e) prestigiar a igualdade e a segurança jurídica; f) atribuir força obrigatória e vinculativa do entendimento do tribunal local aos órgãos a ele vinculados nas demandas repetitivas, cuja tese jurídica foi coletivizada; g) acabar com o fenômeno da pulverização de demandas que versem sobre um mesmo assunto.
	2. O conflito de competência pode ser suscitado:
(I) por qualquer das partes.
(II) pelo membro do Ministério Público.
(III) pelo próprio juiz.
	A 
	Somente (I) está correta.
	B 
	Somente (II) está correta.
	C 
	Somente (III) está correta.
	D 
	Somente (I) e (II) estão corretas.
	E 
	Todas estão corretas
Justificativa: Art. 951. O conflito de competência pode ser suscitado por qualquer das partes, pelo Ministério Público ou pelo juiz. Parágrafo único. O Ministério Público somente será ouvido nos conflitos de competência relativos aos processos previstos no art. 178, mas terá qualidade de parte nos conflitos que suscitar.
	3. O Novo CPC acabou com os embargos infringentes e criou em seu lugar outra figura muito assemelhada que está sendo denominado pela doutrina de “embargos infringentes de ofício” ou mesmo “incidente de colegialidade”. Nesse sentido, leia as proposituras abaixo e assinale a resposta correta:
(I) quando o julgamento da apelação não for unânime, o julgamento deverá ter prosseguimento, na mesma sessão ou em outra a ser designada, com a presença de outros julgadores, que serão em número suficiente para garantir a possibilidade de inversão do resultado inicial, assegurado às partes e a eventuais terceiros o direito de sustentar oralmente suas razões perante os novos julgadores.
(II) Assim também quando houver votação não unânime no incidente de resolução de demandas repetitivas e nos casos de assunção de competência.
(III) Aplica-se a mesma sistemática de julgamento de ação rescisória quando o resultado for a rescisão da sentença, devendo, nesse caso, seu prosseguimento ocorrer em órgão de maior composição previsto no regimento interno.
	A 
	Somente (I) está correta.
	B 
	Somente (II) está correta.
	C 
	Somente (III) está correta.
	D 
	Somente (I) e (III) estão corretas.
	E 
	Todas estão corretas
Justificativa: Art. 942.  Quando o resultado da apelação for não unânime, o julgamento terá prosseguimento em sessão a ser designada com a presença de outros julgadores, que serão convocados nos termos previamente definidos no regimento interno, em número suficiente para garantir a possibilidade de inversão do resultado inicial, assegurado às partes e a eventuais terceiros o direito de sustentar oralmente suas razões perante os novos julgadores; § 1o Sendo possível, o prosseguimento do julgamento dar-se-á na mesma sessão, colhendo-se os votos de outros julgadores que porventura componham o órgão colegiado; § 2o Os julgadores que já tiverem votado poderão rever seus votos por ocasião do prosseguimento do julgamento; § 3o A técnica de julgamento prevista neste artigo aplica-se, igualmente, ao julgamento não unânime proferido.
	4. Dentre outras hipóteses, deixa de existir a obrigatoriedade da remessa necessária quando a sentença, independente de valor envolvido, estiver em conformidade com:
(I) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
(II) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
(III) entendimento coincidente com orientação vinculante firmada no âmbito administrativo do próprio ente público, consolidada em manifestação, parecer ou súmula administrativa.
	A 
	Somente (I) está correta.
	B 
	Somente (II) está correta.
	C 
	Somente (III) está correta.
	D 
	Somente (I) e (II) estão corretas.
	E 
	Todas estão corretas
Justificativa: Art. 496, §4º – Quando a sentença estiver fundada em: a) súmula de Tribunal superior; b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de casos repetitivos; e c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; e d) entendimento coincidente com orientação vinculante firmada no âmbito administrativo do próprio ente público, consolidada em manifestação, parecer ou súmula administrativa.
	5. Acerca do instituto da reclamação, leia as proposições abaixo e assinale a opção correta:
	A 
	Cabe embargo infringente de ofício (incidente de colegialidade) contra decisão não-unânime proferida em ação de reclamação.
	B 
	O procedimento da reclamação prevê a concessão de medida preventiva pelo relator, que, para evitar dano irreparável, determinará a suspensão do processo ou do ato impugnado.
	C 
	A legitimidade ativa para propor reclamação contra ato judicial ou administrativo que atentar contra a competência do STF ou do STJ ou que descumprir o conteúdo dos julgados proferidos por esses tribunais é exclusiva do procurador geral da República.
	D 
	A reclamação é cabível somente contra decisão de segundo grau de jurisdição, para assegurar o efeito vinculante das decisões proferidas no recurso extraordinário ou especial repetitivo.
	E 
	Julgada procedente a reclamação, o tribunal cassará a decisão impugnada para preservar a sua competência ou para garantir a autoridade das suas decisões, mesmo que o ato impugnado já tenha transitado em julgado.
Justificativa: Lei 8038/90, art 14, II: Ao despachar a reclamação, o relator ordenará, se necessário, para evitar dano irreparável, a suspensão do processo ou do ato impugnado.
	6. Com relação ao incidente de resolução de demandas repetitivas (IRDR), leias as proposituras abaixo e assinale a resposta correta.
(I) o objetivo do incidente é uniformizar entendimento sobre questões da vida prática que se repetem nos tribunais.
(II) É escolhido um caso representativo daqueles que existem em repetição, utiliza-se ele como paradigma, processa-se o seu julgamento e a decisão proferida será aplicada apenas aos processos que estejam em andamento no tribunal.
(III) O incidente pode ser instauração através de pedido que será dirigido ao presidente de tribunal, podendo ser provado pelo juiz ou relator, através de ofício ou pelas  partes, Ministério Público ou Defensoria Pública, através de petição
	A 
	Somente (I) está correta.
	B 
	Somente (II) está correta.
	C 
	Somente (III) está correta.
	D 
	Somente (I) e (III) estão corretas.
	E 
	Todas estão corretas
Justificativa: Em breve síntese: o objetivo do IRDR é uniformizar entendimento sobre questões da vida prática que se repetem nos tribunais. Escolhe-se um caso, utiliza-se ele como paradigma, processa-se o seu julgamento e a decisão proferida será aplicada a todos os processos em andamento e a todos os processos futuros que venham a ser proposto naquela base territorial. O incidente pode ser instauração através de pedido que será dirigido ao presidente de tribunal, podendo ser provado pelo juiz ou relator, através de ofício ou pelas  partes, Ministério Público ou Defensoria Pública, através de petição (art. 977).
MÓDULO III
	É certo dizer que o prazo para interposição dos embargos de declaração é:
	A 
	sempre em 15 dias já que esse é o prazo geral dos recursos
	B 
	sempre em 10 dias especialmente se houver litisconsórcio compatronos distintos, tendo em vista que nesses casos os prazos são contados em dobro.
	C 
	sempre em 20 dias porque esse é um prazo mais favorável à parte.
	D 
	em 20 dias em se tratando da Fazenda Pública já que esta goza de privilégios legais de prazo e forma.
	E 
	em 5 dias, contados da intimação da decisão a qual se pretende embargar
Justificativa: Será o único recurso cujo prazo de interposição e resposta será de 05 dias úteis. No entanto, fica clara a hipótese de contagem dos prazos em dobro para litisconsortes representados por diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos (NCPC, arts. 219, 229, 1.003, §5º e 1.023).
	Com relação aos embargos de declaração, é correto afirmar:
	A 
	serão julgados sempre pela instância superior
	B 
	tem cabimento mesmo diante de meros despachos ordinatórios
	C 
	será julgado pelo próprio prolator da decisão embargada
	D 
	será sempre submetido a um Tribunal Superior
	E 
	só será recebido se comprovado o seu preparo
Justificativa: A competência para receber, processar e julgar os embargos de declaração é do próprio magistrado cuja decisão estará sendo atacada. Por se tratar de decisão unipessoal, mesmo nos tribunais o relator estará dispensado de levá-lo a julgamento no colegiado do qual faz parte.
	3. Os embargos de declaração é o recurso cabível contra as decisões de primeira ou segunda instância quando houver, na sentença ou no acórdão, obscuridade ou contradição; ou ainda, quando for omitido ponto sobre o qual deveria pronunciar-se o juiz ou tribunal. Considerando essa premissa, assinale a alternativa correta:
(I) Serão opostos dentro do prazo de cinco dias, em petição dirigida ao juiz, quando sentença, ou ao relator, quando acórdão, com a indicação do ponto obscuro, contraditório ou omisso.
(II) A interposição dos embargos de declaração interrompem o prazo para interposição de qualquer outro recurso, perdurando a interrupção até que o órgão judiciário venha a se manifestar decidindo a matéria constante do declaratório.
(III) Em respeito ao princípio constitucional do contraditório e da ampla defesa, deverá sempre ser oportunizada à parte contrária o mesmo prazo de cinco dias para falar em contra-razões e, somente após, o juízo verificará da admissibilidade do recurso.
	A 
	Somente (I) está correto
	B 
	Somente (I) e (II) estão corretos
	C 
	Somente (III) está correto
	D 
	Somente (I) e (II) estão corretos
	E 
	Somente (I) e (III) estão corretos
Justificativa: Diferentemente dos outros recursos, os embargos serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, conforme determina o art. 1.023 do CPC/15, sendo indiferente qual seja o ato atacado, ou seja, tanto em primeira instância como em segunda, o prazo será o mesmo. Ademais, os embargos de declaração independe do recolhimento de custas por expressa determinação legal (art. 1.023, caput, parte final). Embora os embargos de declaração não tenham efeito suspensivo, a sua interposição interrompe o prazo para eventual interposição de outros recursos e atinge todas as partes e eventuais terceiros.
	4. Ainda no tocante aos embargos de declaração se pode afirmar:
(I) Os embargos de declaração embora não tenham efeito suspensivo, a sua interposição interrompe o prazo para eventual interposição de outros recursos.
(II) Somente a parte que opôs os embargos de declaração é que pode ser beneficiada com a interrupção do prazo para posterior recurso.
(III) Quando, na sentença ou na decisão de um órgão colegiado, se verificar contradição entre o que ficou decidido e a jurisprudência prevalente naquele tribunal, poderá a parte sucumbente requerer a reforma da referida decisão pela via dos embargos declaratórios
	A 
	Somente (I) está correta
	B 
	Somente (II) está correta
	C 
	Somente (III) está correta
	D 
	Somente (I) e (II) estão corretas
	E 
	Todas estão corretas
Justificativa: O recurso de embargos de declaração é um recurso cabível contra toda e qualquer decisão judicial, não havendo restrição quanto ao seu cabimento. É cabível de decisão interlocutória, sentença, acórdão, decisão monocrática proferida com base no art. 932 do novel codex. Diferentemente dos outros recursos, os embargos serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, conforme determina o art. 1.023 do CPC/15, sendo indiferente qual seja o ato atacado, ou seja, tanto em primeira instância como em segunda, o prazo será o mesmo.
	5. No que diz respeito aos Embargos de Declaração, leia as proposituras abaixo e assinale a resposta correta:
(I) É o recurso cabível das decisões tanto de primeira quanto de segunda instância quando houver, na sentença ou no acórdão, obscuridade ou contradição, ou ainda, quando for omitido ponto sobre o qual deveria pronunciar-se o juiz ou tribunal.
(II) O prazo para interposição é de cinco dias, em petição dirigida ao juiz, quando referente à sentença, ou ao relator, quanto a acórdão, com a indicação do ponto obscuro, contraditório ou omisso.
(III) É um recurso típico para se tentar reverter decisão interlocutória, proferida tanto em primeiro quanto em segundo grau, tendo em vista seu caráter nitidamente infringente.
	A 
	Somente (I) está correta.
	B 
	Somente (II) está correta.
	C 
	Somente (III) está correta.
	D 
	Somente (I) e (II) estão corretas.
	E 
	Somente (I) e (III) estão corretas.
Justificativa: O recurso de embargos de declaração é um recurso cabível contra toda e qualquer decisão judicial, não havendo restrição quanto ao seu cabimento. É cabível de decisão interlocutória, sentença, acórdão, decisão monocrática proferida com base no art. 932 do novel codex. Diferentemente dos outros recursos, os embargos serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, conforme determina o art. 1.023 do CPC/15, sendo indiferente qual seja o ato atacado, ou seja, tanto em primeira instância como em segunda, o prazo será o mesmo. As hipóteses de admissibilidade dos embargos de declaração vêm expressas nos incisos do art. 1.022, CPC/15: esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; e, corrigir erro material. Assim, percebe-se claramente que a finalidade precípua deste recurso é o aprimoramento da prestação jurisdicional, esclarecendo obscuridade, eliminando contradição, suprimindo omissões e corrigindo erro material.
	6. Ainda com relação aos Embargos de Declaração se pode afirmar:
(I) Que a sua interposição interrompe o prazo para interposição de qualquer outro recurso, perdurando esta interrupção até que o órgão judiciário venha a se manifestar decidindo a matéria constante dos embargos de declaração.
(II) Que, pelo princípio do contraditório e da ampla defesa, a manifestação da parte contrária, através das contra-razões, será sempre obrigatória, sob pena de nulidade da decisão proferida sobre o recurso.
(III) Que, se o magistrado se convencer de que o recurso foi interposto com caráter meramente protelatório, poderá aplicar a penalidade de multa, que será revertida para a parte contrária.
	A 
	Somente (I) está correta.
	B 
	Somente (II) está correta.
	C 
	Somente (III) está correta.
	D 
	Somente (I) e (II) estão corretas.
	E 
	Somente (I) e (III) estão corretas.
Justificativa: Os embargos serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, conforme determina o art. 1.023 do CPC/15, sendo indiferente qual seja o ato atacado, ou seja, tanto em primeira instância como em segunda, o prazo será o mesmo. Ademais, os embargos de declaração independe do recolhimento de custas por expressa determinação legal (art. 1.023, caput, parte final). Embora os embargos de declaração não tenham efeito suspensivo, a sua interposição interrompe o prazo para eventual interposição de outros recursos e atinge todas as partes e eventuais terceiros.
MÓDULO IV
	O Condomínio Stella Maris ajuíza contra Jojolino, pedido de cobrança de despesas condominiais relativas aos imóveis X, Y e Z de propriedadedaquele. A demanda é julgada procedente. Jojolino, inconformado, interpõe recurso de apelação em razão da condenação ao pagamento das despesas condominiais do imóvel X. A apelação é recebida no efeito suspensivo. Aponte a afirmativa correta.
	A 
	Ainda que a apelação seja parcial, o efeito suspensivo atinge todas as questões tangidas na sentença.
	B 
	Sendo a apelação parcial, poderá o Condomínio dar início à execução provisória da sentença relativa aos imóveis X, Y e Z.
	C 
	Sendo a apelação parcial, poderá o Condomínio dar início à execução definitiva da sentença relativa aos imóveis Y e Z.
	D 
	A apelação não será conhecida pelo Tribunal, por falta de embargos de declaração.
	E 
	N.D.A.
Justificativa: De qualquer sorte, ausente o efeito suspensivo legal, o apelante poderá requerer o efeito suspensivo judicial, desde que presentes os requisitos do fumus boni iuris ("sendo relevante a fundamentação) e do periculum in mora (risco de "lesão grave e de difícil reparação"), conforme disposto no art. 558. 
	Relativamente ao recurso de apelação, se pode afirmar que:
	A 
	a apelação recebida apenas no efeito devolutivo autoriza o credor a promover a execução provisória da sentença, somente se prestar caução idônea no momento da interposição das contrarrazões.
	B 
	o recorrente não poderá desistir do recurso sem a anuência dos litisconsortes.
	C 
	o prazo para interpor e para responder é de 10 dias, somente quando a sentença tiver sido proferida em audiência, tudo em nome da celeridade.
	D 
	constatando a ocorrência de nulidade sanável, o tribunal poderá determinar a realização ou renovação do ato processual, intimadas as partes.
	E 
	a aceitação expressa ou tácita da sentença não impede a interposição e o conhecimento do recurso.
Justificativa:  O prazo para interposição da apelação, assim como para responder ao recursos, é de 15 (quinze) dias úteis, contados a partir da data em que os advogados, a sociedade de advogados, a Advocacia Pública, a Defensoria Pública ou o Ministério Público são intimados da decisão (art. 1.003, § 5°, do CPC/15).
	A teoria da causa madura prevista em nosso ordenamento jurídico determina que: 
	A 
	O Tribunal de Justiça rejeite liminarmente o recurso que contrariar jurisprudência local
	B 
	O Tribunal de Justiça condicione o exame do recurso ao depósito caução para garantia da parte contrária.
	C 
	o Tribunal poderá não apenas anular a sentença equivocada, mas sucessivamente, assumir o julgamento do mérito da demanda
	D 
	o Tribunal pode declarar que a prescrição do direito do autor ainda que este não tenha sido alegado
	E 
	o Tribunal poderá anular todo o processo
Justificativa: Quando a causa versar somente sobre questão de direito e estiver em condições de julgamento imediato, ou seja, não necessitar de produção de outras provas além das que já constam nos autos, o juiz poderá julgar o meritum causae de imediato sem sequer citar a parte contrária. Apesar de haver uma posição doutrinária no sentido de que a teoria da causa madura pode ser aplicada em qualquer recurso, o Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal rotineiramente decidem pela não aplicação.
	4. No tocante ao recurso de apelação é correto afirmar:
(I) Que a parte que não se conformar com a decisão ou com parte da decisão de primeira instância e segunda instância, poderá interpor este recurso para a instância superior.
(II) Que ele é interposto mediante petição dirigida diretamente ao Tribunal que tenha competência para dele conhecer, anexando-se as razões da apelação que conterá: a) os nomes e a qualificação das partes; b) os fundamentos de fato e de direito; e, c) o pedido de nova decisão.
(III) São legitimados para interposição deste recurso a parte vencida, total ou parcialmente, o terceiro prejudicado e o Ministério Público, nos casos em que tenha atuação.
	A 
	Somente (I) está correta.
	B 
	Somente (II) está correta.
	C 
	Somente (III) está correta.
	D 
	Somente (I) e (II) estão corretas.
	E 
	Somente (I) e (III) estão corretas.
Justificativa: A petição de apresentação do recurso de apelação é dirigida ao juízo “a quo”, ou seja o juiz de primeira instância que prolatou a sentença que se quer reformar ou anular. Nela o apelante, devidamente qualificado, apresenta seu recurso e requer o encaminhamento de suas “razões” ao juízo “ad quem”, ou seja, ao Tribunal que irá julgar a apelação. Embora a petição de apresentação do recurso de apelação seja dirigida ao juiz de primeira instância, onde é protocolizada, as “razões de apelação” (segunda parte do recurso) são dirigidas ao Tribunal. A apelação terá sempre a forma escrita, não existindo na legislação a previsão de interposição oral ou por quota nos autos, razão pela qual deve ser elaborada uma petição para sua interposição. Esta petição com rãs razões da apelação deverá conter, como requisitos mínimos (art. 1.010).
	5. Tendo com base as afirmativas abaixo, assinale no quadro dev resposta qual é a alternativa correta:
(I) A apelação será recebida em seu efeito devolutivo e suspensivo, como regra geral.
(II) Será recebida somente no efeito devolutivo, quanto interposta de sentença que homologar a divisão ou a demarcação; condenar à prestação de alimentos; decidir o processo cautelar, rejeitar liminarmente embargos à execução ou julgá-los improcedentes, julgar procedente o pedido de arbitragem ou confirmar a antecipação da tutela.
(III) Se a apelação é recebida somente no efeito devolutivo, pode o apelado promover desde logo a execução provisória do julgado.  
	A 
	Somente (I) está correta.
	B 
	Somente (II) está correta.
	C 
	Somente (III) está correta.
	D 
	Somente (I) e (II) estão corretas.
	E 
	Todas estão corretas.
Justificativa: O efeito devolutivo é a aptidão que possui o recurso, no caso a apelação de fazer com que o Tribunal reexamine todas e quaisquer matérias de fato e de direito, suscitadas em primeira instância pelas partes, desde que a parte recorrente peça o reexame dessa questão na apelação. Em regra a apelação suspende os efeitos da sentença, impedindo que a parte vencedora exija o seu cumprimento de imediato. Contudo, há exceções a essa regra, as quais estão dispostas no artigo 1.012, do CPC, ou seja, hipóteses em que será possível a execução provisória da sentença.
	6. Quanto ao processamento e julgamento da apelação no Tribunal, se pode dizer que:
(I) Verificado que a apelação está em ordem e que foi respondida, o juiz da causa dará um despacho mandando remeter o recurso para o Tribunal, depois de ter realizado o juízo de admissibilidade.
(II) No Tribunal será feita a distribuição eletrônica e o recurso será distribuído a um dos desembargadores aptos a conhecer da matéria, que será designado como Relator.
(III) Se não for o caso de julgá-lo monocraticamente, o Relator preparará seu voto para julgamento do recurso pelo órgão colegiado.
	A 
	Somente (I) está correta.
	B 
	Somente (II) está correta.
	C 
	Somente (III) está correta.
	D 
	Somente (II) e (III) estão corretas.
	E 
	Todas estão corretas
Justificativa: Chegando ao Tribunal os autos serão distribuídos imediatamente a um relator que terá a incumbência de decidi-lo-á monocraticamente, se for o caso de enquadramento nas hipóteses prevista no art. 932, incisos III a V; ou, não sendo o caso de proferir decisão monocrática, deverá elaborar seu voto e submetê-lo a julgamento pelo órgão colegiado (art. 1.011). Distribuídos, os autos serão imediatamente conclusos ao relator, que, em 30 (trinta) dias, depois de elaborar o voto, restituí-los-á secretaria, com o respectivo relatório que é uma síntese do ocorrido nos autos, bem como resumo dos pontos sobre os quais incide a apelação (art. 931, CPC/15).
MÓDULO V
	Ao interpor recurso de agravo de instrumento, o agravante deverá instruir a petição de agravo com cópias das seguintes peças obrigatórias: 
	A 
	petição inicial, contestação, procurações das partes a seusadvogados, decisão agravada e certidão de sua intimação;
	B 
	petição, contestação, decisão agravada, certidão de sua intimação e procuração outorgada pelo agravante a seu patrono;
	C 
	petição inicial, da contestação, da petição que motivou a decisão agravada, da própria decisão agravada, da certidão da respectiva intimação e das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado;
	D 
	petição inicial ou contestação (dependendo de ser o agravante autor ou réu na ação), procuração outorgada pelo agravante ao seu advogado, decisão agravada e certidão de sua intimação;
	E 
	é apenas obrigatório o comprovante de recolhimento de custas, com as peças que o agravante achar interessantes para fazer valer o seu direito.
Justificativa: Art. 1.017. A petição de agravo de instrumento será instruída: I -obrigatoriamente, com cópias da petição inicial, da contestação, da petição que ensejou a decisão agravada, da própria decisão agravada, da certidão da respectiva intimação ou outro documento oficial que comprove a tempestividade e das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado.
	Jojolino interpõe uma ação e pede uma tutela cautelar em face de Maria Juka, e a liminar é concedida, prejudicando gravemente e de forma imediata os interesses da ré:
	A 
	o advogado da ré deve interpor agravo retido em face da liminar proferida
	B 
	o advogado da ré deve pedir reconsideração da decisão
	C 
	o advogado da ré deve interpor recurso de apelação
	D 
	o advogado da ré deve interpor, perante o Tribunal de Justiça, o recurso de agravo de instrumento
	E 
	o advogado da ré deve interpor, perante o juízo de primeira instância, o recurso de agravo de instrumento
Justificativa:   Agravo de instrumento é o recurso dirigido diretamente ao Tribunal, cabível especificamente contra as decisões interlocutórias expressamente previstas no art. 1.015 do CPC/15.
	Quando se trata de autos físicos, qual a conseqüência processual, quando o agravante não comunica a interposição do recurso perante o juiz prolator da decisão agravada?
	B 
	O tribunal adverte o advogado do agravante e manda-o suprir a falha, no prazo de 10 dias sob pena de deserção.
	C 
	O recurso poderá ser inadimitido se o agravado alegar e provar nas suas contrarrazões que não houve a comunicação
	D 
	Não há qualquer efeito, pois a comunicação é sempre facultativa
	E 
	O agravado deve alegar nulidade do recurso, no momento do julgamento
Justificativa: Em se tratando de autos físicos (sendo eletrônico não é necessário porque já está disponível) o agravante deverá no prazo de três dias, requerer a juntada, aos autos do processo, de cópia da petição do agravo de instrumento, do comprovante de sua interposição e da relação dos documentos que instruíram o recurso, nos termos do art. 1018, § 2º do NCPC. Caso não o faça, e a parte agravada tenha alegado e provado tal fato, o recurso será inadmitido, nos termos do art. 1018, § 3º do NCPC.
	A ré, na fase de cumprimento de sentença, teve a sua impugnação aos cálculos apresentados pelo autor, liminarmente rejeitado pelo juiz da causa. Dessa decisão interpõe agravo de instrumento ao Tribunal competente, no prazo legal, instruindo sua petição com todos os documentos necessários, além de ter juntado a comprovação do recolhimento das custas. Neste caso o relator:
	A 
	Pode converter o agravo de instrumento em agravo retido, se entender que a matéria não é urgente.
	B 
	Deve julgar improvido o agravo de instrumento por não ser cabível na fase de cumprimento de sentença.
	C 
	Deve declarar deserto o agravo de instrumento.
	D 
	Deve declarar prescrito o agravo de instrumento
	E 
	Deve, depois de cumpridas as formalidades legais, levar o agravo a julgamento pela turma.
Justificativa:  Assim, cabe agravo de instrumento, por exemplo, contra as decisões que versarem sobre tutelas provisórias; mérito do processo; cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário, dentre outras (ver o rol taxativo constante do art. 1.015 do CPC/15).
	5. Nos termos do novo Código de Processo Civil, as questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento:
(I) não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões.
(II) para que não ocorra a preclusão é necessário que a parte peticione ao juiz da causa pedindo a reconsideração de despacho.
(III) deverá manifestar sua contrariedade através de simples petição que ficará encartada aos autos para eventual apreciação pelo Tribunal no caso de haver apelação. 
	A 
	Somente (I) está correta.
	B 
	Somente (II) está correta.
	C 
	Somente (III) está correta.
	D 
	Somente (I) e (II) estão corretas.
	E 
	Todas estão corretas
Justificativa: A existência do agravo retido tinha como objetivo evitar a preclusão da matéria decidida. Nesse caso a parte manifestava diretamente ao juiz da causa sua contrariedade através do recurso, declarando seu desejo de que o mesmo permanecesse nos autos, para que em havendo sentença que lhe pudesse ser desfavorável, o Tribunal, em apelação e preliminarmente, pudesse conhecer e julgar o agravo que tinha ficado retido nos autos. Na sistemática do atual CPC isto é dispensável porque todas as decisões proferidas pelo juiz, suscetível de causar danos as partes e que não sejam possíveis de serem enfrentadas por agravo de instrumento, não são coberta pelo manto da preclusão, podendo ser suscitadas como preliminares da apelação ou das contrarrazões do apelado (ver art. 1.009, § 1°).
	6. O agravo interno é o tipo de recurso a ser interposto contra decisão monocrática proferida pelo Relator em recursos no âmbito dos Tribunais, com as seguintes características:
(I) Tem como objetivo submeter a decisão monocrática do relator ao colegiado do qual o mesmo faz parte.
(II) O prazo para interposição é 15 (quinze) dias e como esse recurso visa contraditar a decisão do relator, não cabe intervenção da parte contrária.
(III) Na sua petição de agravo interno o recorrente deverá impugnar especificadamente os fundamentos da decisão agravada, deixando claro quais são os pontos da decisão que estão sendo impugnados e por quais razões.
	A 
	Somente (I) está correta.
	B 
	Somente (II) está correta.
	C 
	Somente (III) está correta.
	D 
	Somente (I) e (III) estão corretas.
	E 
	Todas estão corretas
Justificativa:  O objetivo desse recurso é submeter a decisão monocrática do relator ao colegiado do qual o mesmo faz parte. Justifica-se tal recurso tendo em vista que o poder do relator foi substancialmente aumentado com a vigência do Novo Código de Processo Civil. Basta ver as diversas hipóteses em que o próprio relator pode julgar monocraticamente os recurso distribuídos a sua relatoria (ver art. 932). O prazo para interposição será de 15 (quinze) dias nos termos do estabelecido no art. 1.070. Igual prazo terá o agravado para responder aos termos do recurso, permitindo-se ao relator a possibilidade de retratação (art. 1.021, § 2°).

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