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Mercado de Capitais Debêntures e IPO B (1)

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O IPO, que significa em inglês Initial Public Offering, é a Oferta Pública Inicial, CE quando a empresa vende suas ações para o público pela primeira vês, ou seja, ela abre seu capital para o público, abrindo mão de ter um único dono e passando a ter acionistas.
O processo de IPO tem seu principal motivo a captação de recursos, porém como todo captação de recursos possui suas vantagens e desvantagens.
Assim ela se torna uma empresa S.A. ou Sociedade Anônima, grandes investidores podem comprar grande quantidade de ações e passam a tomar decisões dentro da empresa, ou ainda serem compradas por pequenos investidores na bolsa de valores e por preços que variam de centavos a milhares de dólares (ou reais, no caso da Bolsa de São Paulo, a Bovespa). 
Grandes empresas de capital aberto costumam ter conselhos de acionistas, ou sócios, que consistem dos maiores investidores da companhia, e podem ter papel importante na tomada de decisões como indicação de executivos e outras políticas empresariais. Se a empresa está indo mal, é aos acionistas que o CEO precisa responder. No entanto, muitas companhias menores preferem manter sua estrutura da mesma forma de sempre, e muitas vezes o fato de ter acionistas não influencia tanto assim nas tomadas de decisões, apesar de aumentar a pressão sobre o conselho administrativo.
No final do ano, o lucro da empresa é distribuído entre os acionistas, de acordo com a sua participação no capital (ela pode reter uma parte desse valor para reinvestir em si mesma, repassando o resto). Se a companhia tem mil ações no mercado e você é dono de uma, por exemplo, você receberá 1/1000 do lucro líquido da empresa para aquele ano. Em geral, isso não vale a pena para pequenos investidores, que acabam recebendo centavos por ano, e as ações servem apenas em caráter especulativo (comprar hoje por R$ 10 e vender amanhã por R$ 12). Para grandes investidores, no entanto, isso significa negócios milionários.
Em geral, quando uma empresa faz um IPO, o seu antigo dono costuma ficar com uma grande parte das ações, permitindo que ele ainda seja o sócio majoritário.
Há muitas razões para uma empresa abrir seu capital, mas no fim as duas mais importantes são o dinheiro e o reconhecimento. Fazer um IPO significa efetivamente vender uma parte da companhia para pessoas que irão influenciar muito pouco na tomada de decisões, mas pode arrecadar quantidades significativas de dinheiro. Os maiores IPOs da história arrecadaram bilhões de dólares em apenas um dia. Esse dinheiro pode ser utilizado em investimentos e aquisições importantes.
Além do dinheiro, ser uma empresa de capital aberto significa também ter um referencial no mercado. Se as ações da sua companhia estão crescendo todo ano, isso mostra que os seus negócios estão indo bem, ou pelo menos passa essa imagem aos seus consumidores e investidores. Se elas caem, no entanto, dá a impressão de que algo está dando errado, e medidas precisarão ser tomadas para melhorar a imagem da empresa. 
Em geral, grandes investimentos que aparecem na mídia fazem ações ficarem mais caras (como o lançamento de um produto novo ou a aquisição de uma pequena empresa), e maus negócios fazem elas caírem. Isso não é necessariamente verdade para todos os casos, é claro. No fim, o preço das ações da empresa acaba sendo parte importante do seu marketing.
A IPO pode ser realizada por uma empresa constituída na forma de Sociedade Anônima.
Este processo demora cerca de 1 ano e possui um custo altíssimo, estimado em mais de R$ 2 milhões em taxas, honorários e outras despesas. A maioria das empresas designa uma pessoa da equipe para ser o gerente de projeto. Em seguida é montada a equipe de IPO, que consiste em:
Banqueiro de investimento;
Advogados;
Contadores;
Especialista da CVM no Brasil (Comissão de Valores Mobiliários).
Uma vez que o time foi montado, o próximo passo é começar a juntar a informação financeira requerida. Isso inclui a identificação, a venda ou exclusão dos ativos não rentáveis e encontrar áreas onde o fluxo de caixa pode ser aumentado. Algumas empresas também buscam uma nova gestão e um novo conselho de administração para conduzir a nova empresa pública.
À partir daí, o processo segue um cronograma:
Cerca de 8-10 meses antes da data que o IPO está previsto, as empresas montam o prospecto e o divulgam para comentários. Esse prospecto inclui um histórico das demonstrações financeiras de três anos.
Em seis meses os contratos de transição de propriedade devem ser escritos. Em seguida, as demonstrações financeiras são realizadas e submetidas à auditoria.
Três meses antes do IPO, o conselho se reúne e analisa a auditoria. A empresa é listada na bolsa de valores onde vai emitir suas ações.
No último mês a companhia deposita seu prospecto junto à CVM, emite o comunicado de imprensa e finalmente vende as ações. Além das taxas iniciais, as empresas pagam cerca de R$1.000.000,00 por ano em taxas apenas por ser uma empresa pública.
3- Opinem sobre a melhor solução para a empresa: empréstimo bancário, emissão de debêntures ou IPO e façam comentários técnicos sobre cada uma das hipóteses para que a decisão do grupo possa ser avaliada.
Para que se possa chegar a conclusão sobre a melhor solução para a Ferro Forte S/A, se faz necessária um breve comentário de cada uma das hipóteses levantadas.
Para o empréstimo bancário, que é o mais rápido e relativamente mais fácil de obter, deve-se tomar as devidas precauções, pois essa opção pode ser perigosa por ser um capital de alto custo. A obtenção de capital por essa via deve ser muito bem planejado, pois qualquer erro no planejamento pode levar a empresa a dívidas com custos bem elevados.
Para a IPO, seria uma opção, pois a abertura de capital traria uma boa injeção de capital no caixa, porém para que isso ocorra o prazo demandado é de aproximadamente de 01 ano, o que poderia fazer com que a Ferro Forte perdesse suas vendas no mercado chinês.
Para as debêntures, a empresa deverá possuir uma escritura de emissão de debênture. È uma captação de recurso pela sociedade com o custo mais baixo que o empréstimo bancário, e mais rápida que a IPO, além de não abrir seu capital para outros investidores.
É um captação de recurso com pagamento a médio/longo prazo e os juros o mais baixo.
Com este estudo observamos que a melhor solução para a Ferro Forte é a captação de recursos através da emissão de debêntures, com baixo custo e pagamento a médio e longo prazo.
Bibliografia
Controlefinanceiro.granatum.com.br
WWW.debentures.com.br
WWW.tororadar.com.br
Wikipédia
WWW.coladaweb.com
https://corporate.com.br

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