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ENFERMIDADES PARASITÁRIAS Nematodeos em cães e gatos 2017

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Nematodeos em cães e gatos 
CÃES: Toxocara canis, Toxascaris leonina, 
Uncinaria stenocephala, Ancylostoma 
caninum, Ancylostoma braziliense e 
Trichuris vulpis. 
 
GATOS: Toxocara cati, Toxascaris leonina, 
Uncinaria stenocephala, Ancylostoma 
tubaeforme e Ancylostoma braziliense 
Nematodeos 
Toxocara spp 
• Toxocara canis e Toxocara cati 
• Podem causar sintomas variados, como 
pneumonia, diarréia, oclusão intestinal, 
crescimento retardado, dentre outras. 
• Grandes infestações = pode ocorrer vômito 
com presença do verme. 
Toxocara canis 
• Filhotes > importancia. 
– ovos eliminados nas fezes são ingeridos pelo animal, 
no intestino viram larvas => corrente sanguínea => 
vão aos brônquios e traquéia => voltam ao intestino 
(adultos e eliminam novos ovos) 
– No caso de fêmeas gestantes, as larvas podem atingir 
o feto, e após o nascimento o filhote começa a 
apresentar os sintomas da verminose. 
• A espécie Toxocara canis pode atingir o homem, 
podendo provocar lesões em fígado, pulmão, 
olhos, cérebro e rins. 
Toxocara cati 
Tratamento e Controle 
• Os ovos podem permanecer infectantes por 
anos no ambiente. 
• Animais de canis devem ficar em pisos de 
concreto higienizados regularmente. 
• Atentar que cadelas podem transmitir a 
doença. 
• Medicação anti-helmíntica – ex. piperazina 
Toxocara cati 
• Não ocorre infecção pré-natal (transplacentária). 
• Alta proporção de larvas fazem migração traqueal 
mesmo em adultos. 
• Transmissão transmamária é a maior via de 
infecção em filhotes. 
• Além de camundongos, vários outros animais 
podem ser hospedeiros paratênicos – galinhas, 
minhocas, baratas. 
• Hospedeiros paratênicos têm maior importância 
devido ao comportamento mais predatório dos 
gatos. 
Controle 
• A limpeza permanente do ambiente é 
necessária 
• Pode-se usar hipoclorito de sódio – remove a 
camada superficial da casca do ovos – facilita 
a remoção dos ovos. 
• Uso de jato de água e vapor 
• Reduzir possibilidade de encontro entre os 
hospedeiros definitivos e os paratênicos. 
Toxocara spp. – Larva migrans visceral 
• Zoonose. 
• Larvas errantes podem se concentrar no fígado, 
sistema nervoso central e globo ocular. 
• É responsabilidade do veterinário alertar os 
proprietários sobre os riscos, tomar medidas para 
o controle e eliminação das fontes de infecção. 
• Evitar que crianças brinquem em locais aonde 
cães e gatos podem ter defecado – areia e terra 
em parques públicos. 
• Nunca usar fezes de cães e gatos para adubação. 
Toxascaris leonina 
• Mais importante em adultos. 
• Baixa especificidade (canideos e felideos) e 
ciclo simples. 
• Transmissão: 
– Ingestão de ovos com L2 
– Ingestão de hospedeiro paratênico contendo L2. 
– Sem transmissão mamária e transplacentaria. 
– Migração de larvas somente pela mucosa 
Ancilostomose 
• Ancylostoma caninum => cães 
• A. Tubaeforme => gatos 
• Ingestão da larva ou ovo, pela penetração da 
larva na pele, ou através da transmissão da larva 
da mãe para o feto, no útero. 
• Filhotes, apresentam uma severa anemia, diarréia 
com fezes escuras, fraqueza e pelagem sem 
brilho. 
• Animais adultos podem não apresentar sintoma 
algum. 
 
Anemia 
A.caninum 
Transmissão e Sinais 
• Transmissão: 
– Ingestão de agua e alimentos contaminados. 
– Penetração através da pele = atingem a corrente 
sanguínea, chegando ao intestino. 
– Filhotes => a contaminação pode ocorrer pela 
ingestão do leite materno (A. caninum). Como 
esses vermes se alimentam da mucosa intestinal, 
é comum observar sangue nas fezes, fezes escuras 
e diarréia. 
 
Ciclo 
Ancylostoma caninum e 
Ancylostoma tubaeforme 
Diagnostico e controle 
• Exame de fezes. 
– Como os vermes não são eliminados nas fezes 
diariamente, é importante que se colete as fezes 
durante 3 dias consecutivos, aumentando as chances 
de encontrar o parasito. 
• Vermifugação periódica é recomendada de 
acordo com o estilo de vida do animal. 
– Animais que vão sempre a rua e convivem com outros 
animais, devem ser vermifugados com mais 
frequência. 
– Filhotes devem ser vermifugados aos 30 dias de vida, 
juntamente com a fêmea. 
Tratamento 
• Várias formulações no mercado. 
– Febantel, praziquantel, pirantel. 
– Moxidectina 
– Selamectina 
Dirofilaria immitis 
• Dirofilariose => se desenvolve dentro do coração 
e de grandes vasos sanguíneos dos cães e, em 
menor número, dos gatos. 
• Transmissão => mosquitos (geralmente do genero 
Culex) que passam a hospedar o parasita depois 
de picar animais já contaminados. 
• Os sintomas da doença variam, sendo que devido 
aos problemas causados no coração, mesmo após 
o tratamento, alguns animais ainda podem 
apresentar quadros mais severos. 
Dirofilaria immits 
Sinais e Diagnóstico 
• Geralmente, começam de 4 a 6 meses após o 
contato com o mosquito 
– cansaço fácil, falta de resistência a exercícios, tosse 
crônica, apatia, respiração ofegante, perda de peso e 
acúmulo de líquidos no abdômen, além de problemas 
renais e hepáticos. 
– alguns cães podem conviver com o verme durante 
anos sem apresentar qualquer sinal; entretanto 
quando os sintomas começarem a aparecer, a doença 
já estará bem mais avançada. 
• O diagnóstico é realizado através do exame 
clínico, histórico do animal e exames de sangue. 
Duração da estação de risco 
 
Transmissão sazonal da dirofilariose nos chamados Heartworm Disease Models 
(RINALDI et al) considera que o calor ambiente total necessário para o 
desenvolvimento larval no mosquito é de, no mínimo, 14°C e define cada 1°C acima 
desta temperatura como uma Unidade de Desenvolvimento da Dirofilária ou, do 
inglês, Heartworm Development Units – HDUs. De acordo com este modelo, são 
necessários 130 HDUs para que a larva se torne infectante e tenha uma sobrevida 
máxima de 30 dias no vetor. Desta maneira, em uma determinada área onde a 
temperatura média ambiente seja de 30°C durante o verão, a larva se tornaria 
infectante em 8 a 9 dias, uma vez que a cada dia haveria um total de 16 HDUs (30°C 
- 14°C). 
Fisiopatogenia 
• As alterações patológicas associadas à dirofilariose 
são resultado de lesões vasculares causadas pela 
presença de parasitas no sistema circulatório do 
animal 
• Danos secundários à infecção ocorrem na artéria 
pulmonar e pulmões. 
• A gravidade das alterações varia conforme a carga 
parasitária, a duração da infecção e como o 
sistema imune do hospedeiro reage à presença 
dos parasitas 
• redução da complacência e do diâmetro da luz 
vascular é uma alteração patológica característica da 
dirofilariose canina e ocorre após três a quatro 
semanas da chegada dos parasitas às artérias 
pulmonares 
• As dirofilarias também induzem a ocorrência de 
edema celular endotelial e alargamento das junções 
intercelulares, levando ao aumento da 
permeabilidade vascular pulmonar 
• As dirofilarias causam danos ao parênquima 
pulmonar, sendo a pneumonite eosinofílica a lesão 
parenquimal mais comum em casos de dirofilariose 
• Quando há morte de parasitas, naturalmente ou 
secundário ao tratamento adulticida, surgem danos 
vasculares mais graves, incluindo trombose, 
inflamação de vilosidades rugosas e inflamação 
granulomatosa 
• A hipertensão pulmonar faz com que haja 
sobrecarga de pressão no ventrículo direito, 
resultando em hipertrofia ventricular concêntrica, 
caracterizada pelo espessamento das paredes 
ventriculares 
• A presença de parasitas no coração causa 
regurgitação de tricúspide e diminuição do retorno 
venoso. A insuficiência da válvula tricúspide 
caracteriza-se pela presença de sopro sistólico, pulso 
jugular e aumentoda pressão venosa central 
Sinais clínicos mais comuns são anorexia, 
 fraqueza, taquipnéia ou dispnéia e efusão pleural. 
 A urinálise pode revelar hemoglobinúria 
 
• Achados laboratoriais incluem anemia 
hemolítica aumento da fragilidade dos glóbulos 
vermelhos, hemoglobinemia, acidose 
metabólica, azotemia, aumento da atividade de 
enzimas hepáticas e diminuição da função 
hepática. 
 
Zoonose 
• Entretanto em humanos, este parasita não 
completa seu ciclo, pois costuma se alojar nos 
pulmões e fica encapsulado. O problema é 
que este parasita encapsulado no paciente 
humano frequentemente é confundido com 
tumor, e isso pode levar a cirurgias delicadas e 
traumáticas (toracotomias). 
Tratamento 
• Wolbachia bactéria intracelular é considerada vital para a 
sobrevivência da D.Immitis / uso da doxiciclina previamente ao 
tratamento adult 
• Tetraciclinas inibem o desenvolvimento larval e a embriogênese 
em infecções por D. immitis, provavelmente devido à eliminacão 
 
Objetivos do tratamento são melhorar a condição clínica do 
paciente, eliminar a D. immitis (estágios larvais e adultos) e 
minimizar o surgimento de complicaçõesação da Wolbachia. 
Tratamento 
Baixa carga parasitária (50-100 mf/ml) e 
ausência de lesões pulmonares vasculares 
e parenquimatosas; 
- Ausência de sintomas; 
- Ausência de alterações em radiografias 
torácicas; 
- Baixo grau de antígenos circulantes ou 
exame negativo para detecção de 
antígenos com presença de 
microfilaremia; 
- Não-visualização do parasita no exame 
ecocardiográfico; 
- Ausência de doenças concomitantes; 
- Possibilidade de restrição de exercício. 
Classificação de animais quanto ao risco da ocorrência de complicações tromboembolíticas 
secundárias ao uso de adulticidas no tratamento de dirofilariose. Fonte: Adaptado de Venco, 
2007. 
Animais com baixo risco de ocorrência de 
complicações tromboembolíticas1 
• Baixa carga parasitária (50-100 mf/ml) e 
• ausência de lesões pulmonares vasculares e 
parenquimatosas; 
• - Ausência de sintomas; 
• - Ausência de alterações em radiografias 
• torácicas; 
• - Baixo grau de antígenos circulantes ou 
• exame negativo para detecção de antígenos com 
presença de microfilaremia; 
• - Não-visualização do parasita no exame 
ecocardiográfico; 
• - Ausência de doenças concomitantes; 
• - Possibilidade de restrição de exercício. 
Animais com alto risco de ocorrência de 
complicações tromboembolíticas2 
• Presença de sinais clínicos relacionados 
• à doença como tosse e edema 
• abdominal; 
• - Radiografias torácicas anormais; 
• - Alto grau de antígenos circulantes; 
• - Visualização do parasita no exame 
• ecocardiográfico; 
• - Existência de doenças concomitantes; 
• - Impossibilidade de restrição d exercício. 
 
Tratamento 
• O tratamento baseia-se na associação entre 
diferentes fármacos para combater parasitas 
em diferentes estágios de infecção. A 
combinação entre adulticidas e larvicidas, 
utilizados para tratamento profilático de longo 
prazo, é recomendada pela American 
Heartworm Society (2012). 
Tratamento 
• Dicloridrato de Melarsomina (Immiticide ®, Merial) : 
• eliminação de vermes adultos 
• melarsomina é efetiva contra parasitas imaturos e 
maduros, sendo machos mais susceptíveis que 
fêmeas. Este fármaco não possui atividade contra 
dirofilárias com menos de quatro meses de 
desenvolvimento 
Tratamento 
• Lactonas Macrocíclicas (ivermectina, milbemicina oxima, 
selamectina, moxidectina) 
 
• eliminação de larvas com menos de dois meses de idade e 
permite que vermes com idade entre dois e quatro meses se 
desenvolvam o suficiente para tornarem-se susceptíveis ao 
efeito adulticida da melarsomina. 
• reduzem e até eliminam as microfilárias da circulação 
sanguínea, impedem o desenvolvimento de vermes imaturos e 
comprometem o sistema reprodutivo de fêmeas de D.immitis 
tratamento 
• Doxiciclina 
 
• reduz o número de Wolbachia presente em 
todos os estágios de desenvolvimento da D. 
immitis. 
• reduz progressivamente a microfilaremia em 
animais infectados com formas adultas de D. 
immitis 
Prevenção 
• CardomecPl us®, Merial (com 6 tabletes) 
• ProHeart ®, Fort Dodge (6 tabletes) 
• Advantage Multi ®, Bayer HealthCare 
• Interceptor ®, Novartis (6 tabletes) 
• Revolution®, Pfizer (aplicação única) 
Trichuris vulpi 
• Tricuriose 
• Habitat: ceco e no cólon de cães e outros 
canídeos silvestres. 
• Fontes de infecção: o solo e os cursos de águas 
contaminados com os ovos do parasita. 
• Modo de transmissão: ingestão de ovos e água. 
– Com temperaturas constantes de 22ºC a larva 
infectante se forma em 54 dias, com temperaturas 
flutantes entre 6 e 24ºC, o processo demora 210 dias. 
Ciclo 
Sinais Clinicos 
• As infecções, em sua maioria, são leves e 
assintomáticas. localização subepitelial e do 
movimento contínuo da extremidade anterior do 
parasita em busca de sangue e líquido 
• Grande número de parasitas => dor e distenção 
abdominal e também diarréia, que as vezes pode 
ser sanguinolenta. 
– inflamação diftérica da mucosa cecal 
• Animais muito jovens e com alta contagem de 
parasitas, pode ocorrer prolapso retal. 
Diagnóstico, Tratamento e Controle 
• Diagnóstico: comprovação da presença de 
ovos típicos nas fezes. 
• Tratamento: Fenbendazol por três dias, 
repetindo a cada três semanas por três meses. 
• Prevenção: melhorar as condições ambientais 
mediante a eliminação adequada dos 
excrementos para evitar a contaminação do 
solo.

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