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Medicina veterinária Enfermidades infecciosas e parasitárias Histoplasmose e Pitiose Histoplasmose Histoplasma capsulatum → Fungo dimórfico → Micelial - saprófita → Leveduriforme - tecidos infectados → Micélio filamentoso com macronídeos e micronídeos encontrada em temperatura ambiente, forma de levedura encontrada no organismo de animais O solo é seu habitat natural, principalmente aqueles ricos em dejetos de pássaros e morcegos Mamíferos são susceptíveis transmissão via aerógena, as fezes ressecam e o vento veto que levanta esses esporos a sua forma infectante. Somente os morcegos eliminam nas fezes, mas proliferam em fezes de morcegos e aves. Fezes ressecadas presentes no solo podem levar a inalação de esporos Propáguos - contaminação por via aerógena. _________________________________________ Locais de risco → Cavernas → Túneis → Minas → Chaminés → Construções abandonadas Existem morcegos hematófagos que se alimentam de sangue das aves, contaminando essas aves. É uma zoonose ocupacional que pode afetar: → Controladores de pragas → Espeleólogos - exploradores de caverna → Arqueólogos - vão em busca de artefatos → Trabalhadores da construção - demolir casas antigas onde contém morcegos → Avicultores → Jardineiros → Agricultores → Mineiros _________________________________________ PATOGENIA Assintomático na maioria dos casos -> as vezes uma tosse ou dificuldade respiratória, porém passa despercebido; Forma pulmonar -> é a principal, por ser a porta de entrada, pela inalação; Inicialmente nos espaços interalveolares, se multiplicam nos macrófagos -> principalmente de organismos imunocomprometidos Via hematógena -> forma disseminada - pele, mucosas (muco cutâneas), baço, fígado e coração. (Forma sistêmica é a forma mais grave dessa doença) Página 1 Saprofítica - 25ºC Parasitária - 37ºC Medicina veterinária Enfermidades infecciosas e parasitárias Histoplasmose e Pitiose SINAIS CLÍNICOS → Tosse → Febre → Dispneia → Dor ao respirar - dor no peito → Lesões nodulares ou ulceradas → Hepatoesplenomegalia - fígado aumentado, fígado e baço aumentam juntos → Lesões tegumentar - quando se espalha pelo organismo → Alterações gastrointestinais I.G - diarreia com hematoquezia ou aquosa O quanto foi inalado desses esporos? -> isso determina o grau da doença _________________________________________ DIAGNÓSTICO Aspectos epidemiológicos; Exame fisico e dermatológico; → Exame dermatológico não fecha diagnóstico por ser parecido com outras doenças que também podem ter alterações dermatológicas; Exames complementares; → Cultivo e identificação - dimorfismo térmico - se encontra as hifas com os esporos → Exame direto - Gram, Giemsa → Sorologia - Elisa - laboratório específico que trabalha com fungos → Histopatologia TRATAMENTO → Cetoconazol → Itraconazol → Anfotericina B _________________________________________ PROFILAXIA → Evitar a exposição em locais de risco, principalmente pessoas ou animais imunocomprometidos → Evitar construções abandonadas, casas antigas, cavernas, grutas. → Uso de mascara facial com filtro - para evitar a inalação → Umedecer o solo antes de manuseá-lo - local que tenha fezes secas É uma doença com grande importância veterinária e importância na saúde pública Página 2 Medicina veterinária Enfermidades infecciosas e parasitárias Histoplasmose e Pitiose Pitiose Micose causada pelo fungo Pythium isidiosum, que atinge principalmente equinos, podendo acometer também bovinos, felinos, cães e humanos. Sua ocorrência no Brasil está associada à presença de áreas alagadas em temperaturas elevadas Conhecido como: “Ferida da moda” Em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul → Pseudofungo - sua parede celular é formada por celulose e não por quitina (fungo) Reino - Chromista Filo - Oomycota Classe - Oomycetes → Microrganismo aquático: formam zoósporos biflagelados que são móveis - que é a sua forma de propagação (esporos que apresentam motilidade) → Se encontram em plantas aquáticas em uma temperatura elevada de 30 a 40ºC e acumulo de água; → Ocorre em zonas tropicais e subtropicais; O ciclo baseia-se na colonização de plantas aquáticas, que servem de substrato para o desenvolvimento e reprodução do organismo, dando origem aos zoosporângios (responsável pela produção de zoósporos). Os zoósporos livres na água, movimentam-se até encontrar outra planta (ou animal), onde se encistam e emitem o tubo germinativo, dando origem a um novo micélio e completando o seu ciclo - esses espores tem uma certa motilidade. Se encontram nas árvores, plantas e água, acidentalmente contamina o animal. Zoósporo ou hifa penetra pelo folículo piloso ou por lesão cutânea. -> germinam secreção de proteases Secretam proteases para o ambiente externo a fim de degradar as proteínas. -> causam um aspecto necrótico Proteases - enzimas que degradam proteína Página 3 Medicina veterinária Enfermidades infecciosas e parasitárias Histoplasmose e Pitiose SINAIS CLÍNICOS Processo infeccioso com lesões granulomatosas da pele ou mucosas, fistulante e/ou ulceraste, de crescimento rápido. Forma cutânea → Membros → Genitais → Cabeça Massas “kunkers”, “coral-like” deposição de minerais. “Kunkers” - massas necróticas e calcificações que se desprendem facilmente da lesão com coloração branco - amarelada. - aparecem em um momento mais avançado da lesão Forma visceral - não é sempre que acontece → Pulmão → TGI → Vasos linfáticos → Lesões granulomatosas → Vômito, diarréia e perda de peso. → Massa abdominal no estômago ou intestino palpável. Casos crônicos Invasão do tecido ósseo - lesão óssea dependendo da evolução e ao acesso do tratamento. _________________________________________ DIAGNÓSTICO → Exame direto Hifas muitas ramificações laterais, poucas com septos e espaçados → Isolamento Sabouraud dextrose a 37ºC Colônias cinzas opacas → Indução de produção de zndosporos com zoóporos Ágar água a 2% → Teste imunológico: Elisa _________________________________________ TRATAMENTO Depende também do tamanho da lesão Cirúrgico + antifúngicos Relatos de sucesso com: → anfotericina B e terbinafia + itraconazol Imunoterápico - pitium vac - preferêncial usar esse medicamento - usam como vacina, mas é para tratamento. Aplicação por via SC a cada duas semanas durante 1 a 10 meses. Evitar animais com lesões em local de água parada, água não tratada, pela lesão ser uma porta de entrada, tratar as lesões. Página 4
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