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Prof. Rodrigo Quadros Altieri Martinez Fisio Geral II Correntes Eletroanalgésicas Dor Na civilização egípcia antiga, de acordo com os processos dolorosos eram atribuídos às influências dos deuses, ou aos espíritos dos mortos. Hipócrates, afirmava que a dor era sentida quando um dos quatro humores (sangue, fleuma, bile branca e bile negra) estava em déficit ou excesso. Platão e Aristóteles acreditavam que a dor era sentida no coração Dor “Dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada com um dano tecidual real ou potencial, ou descrita em termos de tal dano” (IASP)-International Association for the Study of Pain Dor Dor Aguda: dor instantânea, localizada Dor Somatogênica: origem primária, dor difusa não no local Dor Neurogênica: sensação de queimação, dano neuronal Dor Psicogênica: origem psicológica Dor Crônica: persistência da dor, processos mais longos Avaliação da Dor Questionário de Mcgill EVA Estímulo Sensorial Receptores - Percepção e transmissão do estímulo Fibras sensoriais: Tipo A: subdivididas em: alfa, beta, gama e delta Tipo C: desmielinizadas Estímulo Sensorial Centro Reguladores – resposta ao estímulo Medula Córtex Fisiologia da Dor Tradução (receptor) Transmissão (fibras) Interpretação Modulação Via Espinotalâmica Via Espino-retículotalâmica Dor Nociceptores - são terminações nervosas livres com limiar de ativação sensível à estímulos lesivos aos tecidos. Fibras Aferentes ME e Centro Superiores Mielinizadas (A delta) e não mielinizadas (Tipo C) Fibras Aferentes Centro Modulador Medula espinhal (raiz dorsal) Atividade reflexa Substância Gelatinosa Centros superiores Fibras Aferentes Atividade reflexa Células T e Córtex Comporta Medular Células SG inibem células de transmissão (pré-sinaptica) Células SG são inibidas quando os nociceptivos são ativados Mecanossensitivo excita Células SG e aumenta a inibição pré-sináptica impulsos descendentes dos centros superiores excitam Células SG “Ativação das células SG inibirá a transmissão de dor para os centros superiores.” Teoria da Comporta – Melzah e Wall Modulação Segmentar Estabelece que fibras de feixe de grosso calibre (tato e pressão) Tipo A apresentam velocidade de condução maior que fibras de fino calibre (sensação de dor) Tipo C. Despolarizando SG e impedindo que o impulso doloroso chegue ao tálamo. Opióides Endógenos Modulação Suprasegmentar Influências descendentes sobre as células T da substância cinzenta periaquedutal (SCPA) e os núcleos da rafe (localizados no bulbo encefálico). Excitatórios nas Células SG Estimula a produção de : encefalinas, endorfinas e dinorfinas Eletroanalgesia- TENS Baixa Frequência Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea Técnica de analgesia simples e não-invasiva onde são geradas correntes pulsadas possíveis de modular a dor de forma segmentar e supra-segmentar. TENS Tens - Analgesia Segmentar: Teoria das Comportas Supra-segmentar: Liberação de Opióides Modulação da Dor Frequências mais baixas e largura de pulsos mais altas ativam supressão da dor “SUPRA-SEGMENTAR” Frequências mais altas e largura de pulsos mais baixos ativam supressão da dor “SEGMENTAR” TENS Convencional Frequência Alta ou baixa : 50 a 100 Hz ; Duração de pulso Baixo: 50 a 120 microseg Intensidade: suportável, formigamento s/contração Analgesia: Segmentar e segmentar (agudo/crônico) Articular TENS Convencional Agudo Crônico Segmentar Suprasegmentar TENS - Burst Frequência: fixa de 100 Hz modulada por 2 trens de pulso/segundo; Duração: 100 a 180 microssegundos; Intensidade: Contrações musculares Analgesia: Supra-segmentar e segmentar Utilizado para dores Musculares (espasmos) TENS - Acupuntura Frequência Baixa: 1 a 15 Hz; Duração de pulso Alta: 150 a 200 microseg; Intensidade: Contrações musculares (fasciculação) Analgesia: Supra segmentar TENS – Breve Intenso Controvérsia?????? Frequência: Alta Duração de pulso: Alta Intensidade: Suportável Analgesia: Segmentar e Supra-segmentar Aplicação Clínica Convencional Acupuntura Breve Intenso Burst Algias articulares Agudo e crônico Dores musculares Crônico ( Trigger point) Indicações e CI Dores Agudas Dores Crônicas Nunca utilizar sobre áreas hipoestésicas e cognitivo preservado Marca-passo; Seio carotídeo Cardiopatia ou disritmias; Apresentam dor não diagnosticada; Epilepsia; Três primeiros meses de gestação; Ferida Aberta Indicações Aplicação Localização e tipo de dor Tempo: 30 minutos Tamanho e quantidade de eletrodos Dermátomos e Pontos Gatilhos Prática - A escolha da posição do eletrodo é as vezes ditada por um resultado efetivo, ou seja, alívio da dor. Eletrodos Borracha Descartáveis Tipo Caneta Metal Esponjosos ( correntes Galvânicas) Eletrodos Tamanho (quanto menor o tamanho do eletrodo, maior é a densidade da corrente) Distância (área e tecidos de estimulação) Posição ( Bipolar, Tetrapolar: Cruzado ou Paralelo) Quantidade de carga elétrica por área Disposição Sobre o nervo mais superficial e proximal da zona da dor Sobre o dermátomo doloroso ou adjacente, Acima ou abaixo da zona dolorosa Sobre o ponto gatilho. Aplicação Eletrodos: 2 ou 4 Tempo de Tratamento: 30’ Corrente Interferencial Interferência (Thomas Young) superposição de duas ou mais ondas num mesmo ponto. Construtiva Destrutiva (mesma F de crista) (crista e vale) Corrente Interferencial Viena, 1950: Hans Nemec idealizou a corrente com o objetivo de reduzir as respostas sensoriais promovidas pelas correntes de baixa frequência. Interferenztherapie Corrente Interferencial Associadas com menor impedância e mais confortável e com maior penetração Uma corrente terá freqüência fixa de 4.000 e será chamada Portadora (F1) e outra de Moduladora (F2) e será ajustada entre 4001 e 4150 Hz. Interferencial - AMF A superposição dessas correntes denomina-se interferência No ponto onde ocorre interferência surge uma nova corrente alternada de frequência com amplitude modulada = AMF AMF Varia de 1 a 150 Hz F (m) – F (p) F2 - F1 Delta (AMF) Delta(F) É um acréscimo de F somado ao AMF Slope Aplicação Bipolar (Heterógena): interferência acontece no próprio aparelho ao invés do tecido. Duas correntes moduladas pelo aparelho para que a saída seja a Frequência resultante. Aplicação Tetrapolar: interferência acontece no tecido Vetorial – manual (estática) Vetorial – automático (varredura) Aplicação Localização e tipo de dor Tempo: 30 minutos Tamanho e quantidade de eletrodos Prática - A escolha da posição do eletrodo é as vezes ditada por um resultado efetivo, ou seja, alívio da dor. Parâmetros AMF Variação de 0 a 150 Hz 25 a 75 Hz: dor Crônica 75 a 120 Hz: dor subaguda 120 a 150 Hz: dor aguda (AMF alta) Indicações e CI Dores Agudas Dores Crônicas Nunca utilizar sobre áreas hipoestesicas, Marca-passo; Seio carotídeo Cardiopatia ou disritmias; Apresentam dor não diagnosticada; Epilepsia; Três primeiros meses de gestação; Literatura – pouco consenso
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