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GLOSSÁRIO PALAVRAS AFRICANAS

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GLOSSÁRIO PALAVRAS AFRICANAS
Acarajé: bolinho de feijão frito.
Agogô: instrumento musical constituído por uma dupla campânula de ferro, produzindo dois sons.
Banguela: desdentado. 
Batuque: dança com sapateados e palmas.
Bunda: nádegas.
Cachaça: aguardente.
Cachimbo: aparelho para fumar.
Cafuné: carinho.
Dengo: manha, birra.
Exu: deus africano de potências contrárias ao homem.
Iemanjá: deusa africana, a mãe d’ água dos iorubanos.
Mandinga: feitiçaria, bruxaria.
Moleque: menino de pouca idade.
Samba: dança cantada de origem africana.
Tanga: pano que cobre desde o ventre até as coxas.
Zumbi: fantasmas.
GLOSSÁRIO PALAVRAS ANTROPÓLOGAS
Aculturação: todo fenômeno de interação social que resulta do contato entre duas culturas.
Antropologia: ciência que se dedica ao estudo aprofundado do ser humano.
Diacronia: conjunto dos fenômenos sociais, culturais, que ocorrem e se desenvolvem através do tempo.
Difusionismo: teoria segundo a qual um elemento cultural é a maior força da inovação e mudança transmitida de um povo a outro ou irradiada de grandes centros para determinadas áreas sob sua influência.
Diversidade: são os vários aspectos que representam particularmente as diferentes culturas, como a linguagem, as tradições, a culinária, a religião, os costumes, o modelo de organização familiar, a política, entre outras características próprias de um grupo.
Endoaprendizado: é o processo permanente de aprendizagem de uma cultura que se inicia com assimilação de valores e experiências a partir do nascimento de um indivíduo e que se completa com a morte.
Etnocentrismo: é um conceito da antropologia definido como a visão demonstrada por alguém que considera o seu grupo étnico ou cultura o centro de tudo.
Evolucionismo: doutrina segundo a qual toda a cultura de uma sociedade é resultado constante de um processo evolutivo.
Matrilinear: é uma classificação ou organização de um povo, grupo populacional, família, clã ou linhagem em que a descendência é contada em linha materna.
Patrilinear: é uma classificação ou organização de um povo, grupo populacional, família, clã ou linhagem em que a descendência é contada em linha paterna.
Superorgânico: outro modo de descrever e compreender a cultura ou o sistema sociocultural.
RESUMO DO TEXTO DE ROBERTO DAMATTA
Ao refletir sobre os dois usos da palavra cultura, o autor decide discutir a ideia como nós a recebemos, mas em uma área que pode também nos ajudar a compreender até os grupos sociais e o que acontece a nossa volta.
Cultura, no senso comum, está ligada a inteligência e civilização: pessoas são chamadas de cultas pelos gostos (musicais e literários, por exemplo) e pelo seu estado educacional (diplomas e até acúmulo de informações). A mesma palavra também pode ser usada para ações discriminatórias ou históricas quando é referida a etnia, costumes e tradições.
Acontece o mesmo com a palavra personalidade: o significado na área psicológica se resume em característica que todo ser humano possui, mas no senso comum, “ter personalidade” é ser elogiado e diferente dos demais. Mesmo assim, o uso comum não tira o conceito exato da palavra, tanto no caso de personalidade, como em cultura.
Para os antropólogos, cultura não é só referência à civilização e hierarquização: é também o modo de viver e ver os grupos sociais de determinados lugares.
Por outro lado, a palavra cultura é usada no dia a dia como algo em que as pessoas inventam e podem modificar. E é dividida e classificada como, culturas mais ricas ou mais pobres, cultura primitiva ou cultura desenvolvida, criando a cultura e a “subcultura”. O que acaba inferiorizando algumas culturas.
Portanto, cultura em antropologia é um conjunto de regras que nos orienta como agir, mas sendo infinitas as formas de como a emoção pode reagir. Ela pode ajudar a compreender a sociedade, os homens e seus atos, pois traz também um acumulo de história.
RESUMO DO LIVRO DE DARCY RIBEIRO pág 29 a 41
A costa atlântica, ao longo dos milênios, foi percorrida e ocupada por inumeráveis povos indígenas. Nos últimos séculos, porém, índios de fala tupi se instalaram na imensidade da área, tanto à beira-mar, ao longo de toda a costa atlântica e pelo Amazonas acima, como subindo pelos rios principais, como o Paraguai, o Guaporé, o Tapajós, até suas nascentes. Era uma miríade de povos tribais, falando dialetos de uma mesma língua, cada um dos quais, ao crescer, se bipartia, fazendo dois povos que começavam a se diferenciar e logo se desconheciam e se hostilizavam.
Se a história, acaso, desse a esses povos Tupi uns séculos mais de liberdade e autonomia, é possível que alguns deles se sobrepusessem aos outros, os uniformizando culturalmente e desencadeando um processo oposto ao de expansão por diferenciação. Porém, o que aconteceu foi a introdução no seu mundo de um protagonista novo, o europeu. Embora minúsculo, o grupelho recém-chegado era superagressivo e capaz de atuar destrutivamente de múltiplas formas.
Esse conflito se dá em todos os níveis, predominantemente no biótico, como uma guerra bacteriológica travada pelas pestes que o branco trazia no corpo e eram mortais para as populações indenes. No ecológico, pela disputa do território, de suas matas e riquezas. No econômico e social, pela escravização do índio, pela mercantilização das relações de produção, que articulou os novos mundos ao velho mundo europeu como provedor de gêneros exóticos, cativos e ouros.
No plano étnico-cultural, essa transfiguração se dá pela gestação de uma etnia nova, que foi unificando, na língua e nos costumes, os índios desengajados de seu viver gentílico, os negros trazidos de África, e os europeus aqui aquerenciados. Era o brasileiro que surgia.
•A MATRIZ TUPI
Os grupos indígenas encontrados no litoral pelo português eram principalmente tribos de tronco tupi. Somavam, talvez, um milhão de índios, divididos em dezenas de grupos tribais, cada um deles compreendendo várias aldeias de trezentos a dois mil habitantes. Portugal àquela época teria a mesma população ou pouco mais.
Na escala da evolução cultural, os povos Tupis davam os primeiros passos da revolução agrícola. Cultivavam diversos tipos de plantas fazendo, para isso, grandes roçados na mata, derrubando as árvores com seus machados de pedra e limpando o terreno com queimadas.
Mesmo em face do novo inimigo, os Tupis só conseguiram estruturar efêmeras confederações regionais que logo desapareceram. A mais importante delas, conhecida como Confederação dos Tamoios, foi ensejada pela aliança com os franceses instalados na baía de Guanabara. Reuniram de 1563 a 1567, os Tupinambás do Rio de Janeiro e os Carijós do planalto paulista, ajudados pelos Goitacás e pelos Aimorés da Serra do Mar, que eram de língua jê para fazerem a guerra aos portugueses e aos outros grupos indígenas que os apoiavam. Nessa guerra inverossímil da Reforma versus a Contrarreforma, dos calvinistas contra os jesuítas, em que tanto os franceses como os portugueses combatiam com exércitos indígenas de milhares de guerreiros, jogava-se o destino da colonização.
Nessas guerras, e nas que se seguiram até a consolidação da conquista portuguesa, os índios jamais estabeleceram uma paz estável com o invasor, exigindo dele um esforço continuado para dominar cada região.
Muitos outros povos indígenas tiveram papel na formação do povo brasileiro. Alguns deles como escravos preferenciais, por sua familiaridade com a tecnologia dos paulistas antigos, como os Paresi. Outros, imprestáveis para escravos porque seu sistema adaptativo contrastava demais com o dos povos Tupi. É o caso, por exemplo, dos Bororos, dos Xavantes, dos Kayapó, dos Kaingang e dos Tapuias em geral.
O contraste maior se registrou entre aquele povo mameluco e os Guaikuru, também chamados índios cavaleiros. Adotando o cavalo, que para os outros índios era apenas uma caça, eles se reestruturaram como chefaturas pastoris que enfrentaram o invasor, infringindo lhe derrotas e perdas que chegaram a ameaçar a expansão europeia: “pouco
faltou para que exterminassem todos os espanhóis do Paraguai”. 
•A LUSITANIDADE
Ao contrário dos povos que aqui encontraram, estruturados em tribos autônomas, o enxame de invasores era a presença local de uma civilização urbana e classista. Seu centro de decisão estava em Lisboa, dotada sua Corte de muitos serviços, sobretudo do poderoso Conselho Ultramarino, que tudo previa, planificava, ordenava, provia. Outro coordenador poderosíssimo era a Igreja católica, com seu braço repressivo, o Santo Ofício.
Esse complexo do poderio português vinha sendo ativado pela revolução mercantil, fundada especialmente na nova tecnologia, concentrada na nau oceânica, com suas novas velas de mar alto, seu leme fixo, sua bússola, seu astrolábio e, sobretudo, seu conjunto de canhões de guerra. Com ela surgia à tipografia de Gutemberg, duplicando a disponibilidade de livros, além do ferro fundido, generalizando utensílios e apetrechos de guerra.
O motor dessa expansão era o processo civilizatório que deu nascimento a dois Estados nacionais: Portugal e Espanha, que acabavam de constituir-se. Não era assim, naturalmente, que eles se viam os gestores dessa expansão. Eles se davam ao luxo de proporem-se motivações mais nobres que as mercantis, definindo-se como os expansores da cristandade católica sobre os povos existentes e por existir no além-mar.
RESUMO DO LIVRO DE DARCY RIBEIRO pág 113 a 120
•OS AFRO-BRASILEIROS:
Os negros do Brasil foram trazidos principalmente da costa ocidental africana. Aliciado para incrementar a produção açucareira, comporia o contingente fundamental da mão-de-obra.
Aprendem o português com que os capatazes lhes gritavam. Concentrando-se em grandes massas nas áreas de atividade mercantil mais intensa, onde o índio escasseava cada vez mais, o negro exerceria um papel decisivo na formação da sociedade local. Seria o agente de europeização que difundiria a língua do colonizador e que ensinaria aos escravos recém-chegados as técnicas de trabalho. Exerce influência, seja emprestando dengues ao falar lusitano, seja impregnando todo o seu contexto com o pouco que pôde preservar da herança cultural africana, como as crenças religiosas. Essa parca herança africana, associada às crenças indígenas, emprestaria à cultura brasileira uma singular fisionomia cultural. Nessa esfera é que se destaca, por exemplo, um catolicismo popular muito mais discrepante que qualquer das heresias cristãs tão perseguidas em Portugal.
Nenhum povo que passasse pela escravidão, através de séculos, sairia dela sem ficar marcado indelevelmente. A mais terrível de nossas heranças é a cicatriz de torturador impressa na alma e pronta a explodir na brutalidade racista e classista, que incandesce, ainda hoje, em tanta autoridade brasileira predisposta a torturar, seviciar e machucar os pobres que lhes caem às mãos.
RESUMO DO TEXTO DE ROQUE LARAIA Cap.4
O primeiro conceito de cultura foi desenvolvido por Edward Tylor que viu a possibilidade de analisar e estudar os fenômenos culturais.
Ele acreditava que a cultura evoluía e que era um fenômeno natural. Logo se depara com a ideia da natureza sagrada do homem e surge o livre arbítrio humano que da liberdade as suas ações.
A partir das discussões desse princípio, reafirma a igualdade da natureza humana, sendo que para ele o fato da diversificação de culturas acontece por causa das desigualdades ocorrentes no processo de evolução.
A antropologia tem como função estabelecer uma escala de civilização colocando em um extremo a nação europeia, em outro as tribos selvagens e o resto da humanidade entre elas. Porém, Taylor pensava na humanidade uniforme em toda a terra independentemente de raças ou linguagem, todas continham a mesma natureza humana sendo ela civilizada, bárbara ou selvagem.
Nos anos 60 houve muitas pesquisas sobre o desenvolvimento das instituições sociais, buscando no passado, respostas para o presente e nesses estudos predominavam a ideia de que a cultura se desenvolve de maneira uniforme e que as sociedades passavam pelo mesmo processo que as sociedades mais avançadas, isso possibilitava fazer uma linha evolutiva sem que houvesse discriminação das culturas dessas sociedades, porém, com nítida vantagem para as sociedades europeias, ficando claro o etnocentrismo.
Tylor é criticado por Stocking por deixar de lado toda questão do relativismo cultural. Já Mercier considera Tylor um dos pais do difusionismo cultural falando de sua capacidade de avaliar as evidências.
Ele acreditava na unidade psíquica da humanidade, fato que não lhe permitiu cair nas armadilhas do difusionismo, mas reconheceu sua falha em não reconhecer os vários caminhos da cultura.
Um fato importante na sua tentativa de analisar a cultura foi sua crítica dos relatos dos viajantes e cronistas coloniais, superando assim os demais trabalhadores de gabinete. Ao invés de simplesmente aceitar, o mesmo sempre questionava a veracidade dos fatos.
O Evolucionismo inicia-se então com Franz Boas (1858- 1949), estudante de física e geografia. Uma expedição que o colocou em contato com os esquimós mudou sua forma de pensar, transformando-o em um antropólogo, tal acontecimento o fez se mudar para os Estados Unidos e lá ele formou muitos antropólogos. Sua crítica ao evolucionismo esta contida em um dos seus artigos no qual atribui à antropologia duas funções: a reconstrução da história de povos ou regiões particulares; e a comparação da vida social de diferentes povos, cujo desenvolvimento segue as mesmas leis.
Ante tudo, insistiu na possibilidade dos dados serem comprovados a partir de comparações. Essas comparações tinham resultados obtidos através de estudos históricos das culturas, seus efeitos psicológicos e do meio ambiente. São as investigações que interpretam a maneira de ocupar o lugar, dando sentido sociocultural, segundo como cada cultura segue seu caminho de acordo com os diferentes eventos históricos que a mesma enfrentou.
Alfred Kroeber mostrou como a cultura atua sobre o homem. Suas explicações contrariam um conjunto de crenças, seu trabalho demonstra como a cultura se distancia do mundo animal, logo o homem passando a ser considerado um ser com limitações orgânicas. Essa ideia o mundo vem explicitando nas palavras corpo e alma, mostra que a ciência esta descartando em alguns aspectos e distanciando o físico e o mental, entre elas também o orgânico e o cultural. O reconhecimento de qualidades, processos orgânicos e processos sociais já vêm de longe, podendo se dizer que a importância da antítese esta apenas no mundo, ou seja, cada ser separa sua função de forças orgânicas e sociais, confundindo com duas ideias. Então Kroeber queria evitar essa confusão, podendo dizer que o homem não é um primatas e sim para ser manter vivo tinha que manter algumas funções como a alimentação, o sono, a respiração a atividade sexual e etc. Embora sejam funções comuns, mas cada cultura tem a maneira de satisfazer. Todos seus comportamentos são biologicamente determinados, a herança genética não tem nada com os seus pensamentos e ações, pois todos nossos atos vêm de um processo de aprendizado. Nascemos com um conhecimento e adquirimos outros com o tempo, não apareceu ninguém que afirmasse que ser humano nasce com conhecimento, assim também pela a ciência não existe genética, pois ainda não foi comprovado, então todos os processos estão sujeito a falhas. O homem passou por muitos processos evolutivos e com poucos vestígios, mas foram capazes de superar e suportar as modificações climáticas e o mais importante é que essas modificações ocorrem sem nenhuma anatômica. Alguns répteis buscavam refúgios dos ares para superar as dificuldades, para isso submeteram a imensas condições biológicas para transforma locomoção em aves. O homem também obteve esse mesmo resultado por outro caminho, com um processo de efeito diferente que caracteriza a aquisição, um deles é o meio de voar que são exteriores ao nosso corpo, o pássaro nasce com um par de asas, nos inventamos o aeroplano, estamos sempre procurando novos processo
e desenvolvendo essa evolução. Como a baleia que foi um animal que perdeu suas pernas para correr, suas garras para segurar e adquiriu nadadeiras e cauda, assim também o ser humano transformou por alteração gradual de pai e filho, nossos braços em nadadeiras sem precisa entra água, é isso quer dizer que preservamos nossos corpos. Esses dois exemplos de Kroeber mostra que os homens criou seu próprio processo evolutivo sem precisa de modificações biológicas radicais, procurando mostrar que o homem se liberto da natureza, de fato o que faz o ambiente do ser humano não o sistema digestivo e sim conservar o seu corpo.
No mundo animal vimos exemplos dados do urso polar que não suportaria sair da região em que habita, por causa da temperatura mais elevada, o contrário do esquimó, embora seja criado em uma região gelada e ele viva nessa temperatura, ele se adapta a qualquer outra região mais quente com muita facilidade. Kroeber, nos mostra em seus estudos uma diferença entre a espécie humana e a espécie animal. Com o desenvolvimento da cultura, o homem passou por mudanças extremamente diferentes, aquelas as quais a cultura de massificação tem influenciado e já não se espelham mais nos antepassados, pois tudo tem se tornado digitalizado e moderno, facilitando seu próprio desenvolvimento onde a massa não dita às regras, a moda diz como você deve andar, a mídia diz como você tem que se comportar e você passa ser influenciado e não mais ensinado.
Já um animal, mesmo sendo criado por outra raça, origem e sexo diferente, ele leva dentro dele aquele extinto natural de agir conforme sua espécie, um exemplo disso é de “Um cachorrinho recém-nascido é criado com uma ninhada de gatinhos por uma gata. Contrariamente às anedotas familiares e aos tópicos de jornais, o cachorrinho latirá e rosnará, não miará…”.
A natureza não precisa apenas criar indivíduos simplesmente corajosos, pois isso tem se tornado comum.
O homem precisa dar seu passo a frente, de forma ousada e corajosa como fizeram Santos Dumont e Albert Einstein ai avançarem em seus inventos.
Embora as criações tenham sido feitas em regiões e situações totalmente diferentes cada um com sua própria cultura, os dois tiveram ideias semelhantes e avançaram nelas, não esperaram que novos cientistas viessem criar a teoria da relatividade e o aeroplano. Assim, diante de um mesmo material cultural, dois cientistas agindo independentemente chegaram a um mesmo resultado.
A cultura é uma herança genética acarretada pelo homem ao longo de sua existência, o homem num processo de evolução e aprendizado faz enriquecer as suas criações.
Com isso advêm as experiências históricas e a socialização do homem fazendo de sua existência e compreensão a marca registrada no meio onde vive.
Produção, movimento e arte são alguns dos registros culturais passados de geração pra geração, onde os homens de hoje quando chamados de gênios, na verdade se inspiram e continuam a perpetuar a criação daquilo que já foi criado e produzido anteriormente, exemplo: a criação do fogo na era paleolítica, ou o primeiro homem que criou a máquina capaz de ampliar a força muscular, o arco e a flecha e etc.
Depois desta exemplificação de cultura histórica vamos citar a cultura através dos instintos Humanos.
O primeiro deles refere-se ao ofuscamento dos instintos humanos pelo desenvolvimento da cultura, na verdade nem todos os instintos do homem fora suprimidos: ao nascer, nossos instintos em busca do alimento não mudam, buscamos o leite materno da mesma maneira sem mudança de comportamento em gerações milenares. A criança age por este instinto até o seu aumento de compreensão assim quando o seu poder de percepção aumenta ela começa a imitar sons gestos e formas como os adultos que a rodeiam agem.
Mas muito cedo tudo o que fizer não será mais determinado por instintos, mas sim pelos padrões culturais da sociedade em que vivem. Torna-se irrelevante falar de instintos humanos o comparando com cultura de povos; hora os instintos podem ser hegemônicos em certas populações, hora a cultura. O que é certo para um povo, para o outro ao lado pode ser bem diferente. Concluindo, tudo o que o homem realiza é a aprendizagem com os seus semelhantes e isso não decorre de imposições originadas fora da cultura. A cultura é uma especificidade humana, o animal irracional não tem a mesma percepção de perpetuar este processo acumulativo e reprodutivo da espécie humana.

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