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Plano de Aula: Casamento (continuação) Procedimento de Habilitação e 
celebração do casamento. Casamento Civil e Religioso. Momento em que se 
estabelece o vínculo conjugal. Assento de casamento. Prova do casamento. A 
possibilidade do casamento de pessoas do mesmo sexo. 
DIREITO CIVIL V - CCJ0111 
Título 
Casamento (continuação) Procedimento de Habilitação e celebração do casamento. Casamento Civil e 
Religioso. Momento em que se estabelece o vínculo conjugal. Assento de casamento. Prova do 
casamento. A possibilidade do casamento de pessoas do mesmo sexo. 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
4 
Tema 
Habilitação e celebração do casamento. Casamento entre pessoas do mesmo sexo. 
Objetivos 
1. Identificar os requisitos para habilitação do casamento; 
 
2. Compreender o entendimento doutrinário, juris prudencial e legal em torno do casamento entre pessoas 
do mesmo sexo; 
 
3. Distinguir as provas do casamento. 
Estrutura do Conteúdo 
Casamento: 
 
Procedimento de Habilitação e celebração do casamento. 
 
Casamento Civil e Religioso. Momento em que se estabelece o vínculo conjugal. 
 
Assento de casamento. Prova do casamento. 
 
A possibilidade do casamento de pessoas do mesmo sexo. 
 
Aplicação Prática Teórica 
Caso concreto: 
 
Leonardo e Ana após passarem por todo o processo de habilitação para o casamento e de posse do 
certificado de habilitação, agendam, perante o oficial do registro, dia, hora e local para a celebração do 
casamento. No dia, hora e local indicados, os nubentes , as testemunhas e a autoridade celebrante 
competente comparecem pessoalmente. Iniciada a cerimônia, a autoridade celebrante ouve os nubentes 
que expressamente declaram sua vontade de contraírem o matrimônio por livre e espontânea vontade. 
Após a manifestação dos nubentes, inesperadamente a autoridade celebrante sofre um mal súbito que 
lhe retira a vida imediatamente. Diante do exposto, responda, de forma justificada, o que se pede a 
seguir: 
 
a) Em razão do ocorrido, o casamento poderia ser retomado em continuidade por outro oficial que se 
fizesse presente? 
 
b) Leonardo e Ana podem ser considerados casados? 
 
Questão objetiva: 
 
(MPE-MG-2012) Quanto ao processo de habilitação para o casamento, é INCORRETO afirmar que: 
a) a habilitação será feita pessoalmente perante o oficial do registro Civil, com a audiência do Ministério 
Público. Caso haja impugnação do oficial, do Ministério Público ou de terceiro, a habilitação será 
submetida ao juiz 
 
b) é dever do oficial do registro civil esclarecer aos nubentes a respeito dos fatos que podem ocasionar a 
invalidade do casamento, bem como sobre os diversos regimes de bens. 
 
c) tanto os impedimentos quanto as causas suspensivas serão opostos em declaração escrita e assinada, 
instruída com as provas do fato alegado, ou com a indicação do lugar onde possam ser obtidas. 
 
d) a eficácia da habilitação será de 120 (cento e vinte) dias a contar da data em que foi extraído o 
certificado. 
 
 
Sabrina
Highlight
Sabrina
Typewriter
a) Sim, e de acordo com o art. 1.539 do CC, quando expressa sobre a impossibilidade da autoridade competente, que a celebração poderá prosseguir mesmo assim, por qualquer dos seus substitutos legais. Vejamos:nullArt. 1.539. No caso de moléstia grave de um dos nubentes, o presidente do ato irá celebrá-lo onde se encontrar o impedido, sendo urgente, ainda que à noite, perante duas testemunhas que saibam ler e escrever.null§ 1o A falta ou impedimento da autoridade competente para presidir o casamento suprir-se-á por qualquer dos seus substitutos legais, e a do oficial do Registro Civil por outro ad hoc, nomeado pelo presidente do ato.
Sabrina
Typewriter
b) Sim, uma vez que fora declarada a aceitação dos nubentes, de forma pública, perante testemunhas e de autoridade competente, em concretizar o matrimônio. Nos termos do artigo 1.514 do CC. Ainda assim, para fins aclaratórios, se faz necessário ressaltar que, mesmo que na disposição referida exija-se a declaração do juiz, é pacífico na jurisprudência pátria que o casamento se efetiva quando há a clara aceitação dos nubentes, respeitados os requisitos formais e públicos que a cerimônia requer. Por isso, no caso em tela, restou-se evidenciado que o matrimônio se tornou efetivo no momento da aceitação em formar união conjugal sólida defronte aos olhos da autoridade competente.

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