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02/12/2015 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Exercício 1:
A Basílica romana descende das Ágoras colunadas, sendo que estes espaços romanos eram
cobertos. Eram espaços destinados a atividades cívicas e de reunião, funcionando muitas
vezes como tribunais ou espaços comerciais, tornando­se um edifício obrigatório em
qualquer cidade importante. Sobre a basílica, como edificação, pode­se afirmar:
1)Um edifício grande e oblongo, geralmente composto por uma nave central, duas colaterais
e uma ou mais ábsides.
2)Duas naves laterais mais baixas que a central, para não obstruir as janelas altas,
chamadas de clerestório, na parte superior da nave central.
3)A basílica era um salão retangular com um forro de madeira sustentado por fileiras de
colunas.
4)Um  amplo  salão  que  possuía  em  sua  extremidade  uma  ábside  semicircular,  com  uma
plataforma erguida sobre degraus.
A ­ O item 1 e o item 4 estão certos; 
B ­ O item 1 e o item 3 estão certos. 
C ­ O item 2 é o único correto. Abside, transepto e naves laterais 
D ­ Os quatro itens estão corretos 
E ­ Os quatro itens estão errados. 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários
Exercício 2:
O elo de ligação entre a arquitetura da Roma Imperial e da Cristandade medieval é conhecido por
"paleocristão". Assinale a alternativa incorreta a respeito da arquitetura deste período e derivações:
 
 
 
A ­ A basílica de longas naves lateriais correspondia aos
requisitos, pelo que se tornou a forma básica da igreja
paleocristã; 
B ­ A planta basilical alongada chegou ao Ocidente,
para se transformar ulteriormente na catedral gótica.
Esta evolução deve ser seguida tanto na planta como
na estrutura e na decoração; 
C ­ A planta basilical consistia apenas numa nave
central, duas naves laterais e uma abside; 
D ­ Se a basílica foi o gérmen da nave medieval ­
enquanto sala colunada com clerestório ­, foi a
abóboda romana que inspirou a estrutura medieval: a
arquitetura medieval desenvolveu­se a partir da
tentativa de cobrir uma sala ampla com um telhado à
prova de fogo, construído com pedras que não
excedessem o tamanho transportável por um cavalo
de carga; 
E ­ O estilo românico "normando" na Inglaterra usou o
arco em ogiva e paredes grossas e pesadas, enquanto
o gótico, com seu arco de volta perfeita conseguiu alcançar flexibilidade e leveza. 
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Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o
fez comentários
Exercício 3:
 
Assinale as partes da igreja
destacadas nas figuras abaixo:
Figura 1
Figura 2
 
 
 
Figura 3
A ­   Nave principal, abside e nartex; 
B ­ Transepto, absidíolas e deambulatório; 
C ­ Clerestório, naves laterais e abside; 
D ­ Nartex, deambulatório e transepto; 
E ­ Naves laterais, transepto e abside. 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários
Exercício 4:
Embora durante muito tempo se tendesse a tratar o gótico ­ nome
depreciativo que o Renascimento deu a esse estilo, por alusão a seu caráter
bárbaro, "godo" ­ como uma contraposição ao românico, ele foi, na realidade,
um aprofundamento dos elementos básicos do românico, particularmente de
sua verticalidade. Na ordem social e ideológica, a formação das monarquias
absolutistas e o clima religioso criado pela escolástica favoreciam a
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construção de edifícios mais altos, que refletissem os desejos de ascensão
espiritual. Essa arquitetura representou uma autêntica revolução na técnica
construtiva, com o emprego do arco ogival, resultante do encontro de dois
arcos que se cortam e, ao se cruzarem, formam um ângulo no ponto mais
alto. Em relação ao estilo Gótico como pertencente à Idade Média
(Cristandade Ocidental) é incorreto dizer que:
 Catedral de Friburgo da Brisgóvia (1340). Fonte: JORDAN, pg 152
A ­   O gótico depende de um equilíbrio de forças, ao contrário da confiança do Românico na “macicez”.
No exterior de uma catedral gótica aparece visivelmente exposto o sistema onde se descarrega o
empuxo. Os arcos em ogiva canalizam o peso da abóbada para uns quantos pontos determinados. A partir
daí, os arcobotantes transportam o empuxo até o solo e, a fim de contrariar o empuxo centrífugo
exercido pela abóboda, são coroados com pesados pináculos. 
B ­   Tal como o modo de vida medieval, a arquitetura desse tempo era altamente sistematizada. Isso
significa que todas as partes encontravam­se independentes umas das outras: função, estrutura e
decoração estavam, mais do que em qualquer outro estilo, separadas e pensadas não mais como uma
tríade absoluta, mas como uma justaposição que não se interessava pelo caráter unitário do todo. 
C ­   As janelas, que agora podiam, sem perigo, ocupar todo o espaço entre os contrafortes, eram
preenchidas com padrões de rendilhados, provavelmente inventados na Catedral de Reims, no princípio
do século XII. O mais importante é que todas estas características se fundiam numa unidade. 
D ­   A arquitetura medieval era européia, mas, depois do século XII, a França tornou­se o principal foco
de irradiação da arquitetura que veio posteriormente a chamar­se ‘gótica’. Contudo, todas as regiões da
Europa medieval emprestaram o seu cunho próprio a esta arquitetura gótica. A arquitetura alemã, a
espanhola, a inglesa, são todas distintas, todas têm sua própria história e, no entanto, cada uma
constitui verdadeiramente uma variante regional do grande tema estrutural desenvolvido pelos
construtores do Saint­Denis, Sens, Laon e Chartres. 
E ­   A arquitetura gótica deve ser enquadrada numa Europa gótica e deve ser também considerada como
produto de um sistema de classes sociais, em que cada homem tinha um lugar e função específicos.
Câmaras municipais, casa de guildas, armazéns e grandes praças de mercado em gabletes mostram que,
muito antes do final da Idade Média, os edifícios monumentais deixaram de provir apenas a Igreja e
tornaram­se igualmente um símbolo de sucesso mundano. Além do mais, era na cidade que um homem
podia entrar como aprendiz para uma guilda, para se tornar um artífice. A independência das cidades foi
tão vital para a arte gótica como a riqueza da Igreja. 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários
Exercício 5:
Assinale a alternativa que não descreve a arquitetura gótica:
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 Igreja de S. João e S. Paulo (1246), Veneza. Fonte: JORDAN, pg 155.
A ­ Foi um sistema em que o empuxo centrífugo de um teto de pedra à prova de fogo era sustentado,
não por paredes grossas, como na arquitetura românica, mas por contrafortes exteriores. Do século XII a
século XVI, à medida que o estilo se desenvolveu, este sistema foi explorado com o objetivo de
descarregar, quando necessário, a massa e o impulso no contraforte, tornando possível desbastar a
parede, de modo que, por fim, não restou praticamente parede nenhuma, nada a não ser janelas
enormes entre os contrafortes 
B ­   Os grandes painéis de vidro das janelas tinham que ser sustentados, e dado que tais janelas tinham
necessariamente de ser resistentes ao vento, eram divididas por colunelas e rendilhados. Por seu turno,
esta circunstância deu uma tal projeção ao artifíce de vitrais, que esta arte se tornou um acessório do
estilo gótico, tal como o mosaico o fora do bizantino. Esta manifestação derradeira do Gótico – a igreja­
sacrário, só com janelas e contrafortes – foi o objetivoque mobilizou a Idade Média. 
C ­   O Gótico foi uma arquitetura esculpida: praticamente cada pedra é esculpida, com molduragens, em
função da sua situação no edifício. Cada elemento – nervura, mainel, fuste, arco, jamba – respeitava
portanto as três características da arquitetura: função, estrutura e decoração. As molduras de cada pedra
aumentavam a sua eficácia, reduzindo o peso, e enriqueciam a sua natureza decorativa demarcando as
linhas de força – tensão, ritmo e repuxo – em todo o edifício. 
D ­   As principais características da arquitetura gótica: arco em ogiva ou quebrado, arcobotante, nervuras
da abóboda e a molduragem são inéditas, portanto, sem precedentes nem mesmo em termos de
pesquisas iniciais, na história da arquitetura até então. O arco em ogiva, por exemplo, foi o elemento que
libertou o Gótico, tornando­o tecnicamente possível: os construtores romanos e românicos estavam
sempre sujeitos à tirania do tramo quadrado. O arco em ogiva ou quebrado – uma vez que podia ser mais
aberto ou mais fechado – resolveu definitivamente a situação.  
E ­   O contraforte maior, elemento de grande importância na arquitetura gótica, desempenhava uma
função estrutural e estética: fazia recair o peso onde era necessário, perpendicularmente à linha de
empuxo; dividia pelo lado de fora cada um dos tramos, tal como os altos fustes de abóboda tinham feito
anteriormente. 
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