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ALISTAMENTO ELEITORAL

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ALISTAMENTO ELEITORAL
Conceito: É o procedimento através do qual uma pessoa requer pela primeira vez sua inscrição eleitoral, devendo qualificar-se perante a Justiça Eleitoral, não tendo sido encontrada nenhuma inscrição em seu nome, ou ainda, se a única inscrição anterior estiver cancelada por determinação de autoridade judiciária competente.
Deve ser consignado ALISTAMENTO quando o alistando requerer inscrição e quando em seu nome não for identificada inscrição em nenhuma zona eleitoral do país ou exterior, ou a única inscrição localizada estiver cancelada por determinação de autoridade judiciária.
O alistamento eleitoral formaliza a aquisição de direitos políticos pelo cidadão e, dentre outros, podemos citar o direito de VOTAR (capacidade eleitoral ativa) e de SER VOTADO (capacidade eleitoral passiva).
O alistamento se faz mediante a qualificação e inscrição do eleitor.
O alistamento eleitoral requerido pelo alistando será formalizado pela Justiça Eleitoral, através do formulário conhecido como RAE (Requerimento de Alistamento Eleitoral), que será digitado no sistema e servirá como documento de entrada de dados e será processado eletronicamente.
O RAE (Requerimento de Alistamento Eleitoral) deverá ser preenchido ou digitado e impresso na presença do requerente.
Poderá o Juiz, se tiver dúvida quanto à identidade do requerente ou sobre qualquer outro requisito para o alistamento, converter o julgamento em diligência para que o alistando esclareça ou complete a prova ou, se for necessário, compareça pessoalmente à sua presença.
O alistando deverá requerer sua inscrição eleitoral no Cartório Eleitoral ou Posto de alistamento que corresponder ao seu domicílio eleitoral, não podendo fazê-lo em Zona Eleitoral diversa do seu domicílio.
Se o alistando tiver mais de uma residência comprovada, poderá alistar-se no Cartório Eleitoral de qualquer uma delas e a que for escolhida, tornar-se-á o seu domicílio eleitoral.
	No cartório eleitoral ou no posto de alistamento, o servidor da Justiça Eleitoral preencherá o RAE ou digitará as informações no sistema de acordo com os dados constantes do documento apresentado pelo eleitor, complementados com suas informações pessoais, de conformidade com as exigências do processamento de dados, destas instruções e das orientações específicas.
	No momento da formalização do pedido, o requerente manifestará sua preferência sobre local de votação, entre os estabelecidos para a zona eleitoral.
	Pela legislação eleitoral brasileira e, segundo o art. 14, § 1º da Constituição Federal, o alistamento eleitoral e o voto são:
Obrigatórios para os maiores de dezoito anos;
Facultativos para:
Os analfabetos;
Os maiores de 70 anos;
Os maiores de 16 e menores de 18 anos.
	A proibição quanto ao alistamento eleitoral e o voto estende-se:
Aos estrangeiros;
Durante o período do serviço militar obrigatório, aos conscritos;
Aos que estejam privados temporariamente ou definitivamente dos direitos políticos.
CONSCRITOS são os eleitores ou não que estejam prestando o serviço militar obrigatório.
O conscrito que já for eleitor terá sua inscrição eleitoral suspensa enquanto durar a prestação do serviço militar obrigatório, ficando durante esse período, impedido de votar.
Em ano eleitoral, é facultado o alistamento eleitoral, ao menor que completar 16 anos até a data do pleito, porém, deverá cumprir os seguintes requisitos:
Requerer sua inscrição eleitoral no ano da eleição;
Requerer sua inscrição eleitoral até o encerramento do prazo fixado pela Justiça Eleitoral para requerimento de alistamento ou transferência, que é o 151º (centésimo qüinquagésimo primeiro) dia anterior à eleição;
Requerer sua inscrição eleitoral no cartório eleitoral ou posto de alistamento do seu domicílio;
Completar 16 (dezesseis) anos até o dia da eleição, inclusive.
	Os pedidos de ALISTAMENTO ELEITORAL, TRANSFERÊNCIA E REVISÃO serão suspensos pela Justiça Eleitoral nos 150 (cento e cinqüenta) dias que antecederem a eleição, período em que estará fechado o cadastro eleitoral. Só será possível requerer segunda via, até 10 (dez) dias antes da eleição, por não provocar alteração no cadastro de eleitores.
Sendo o alistamento eleitoral e o voto obrigatório para os maiores de 18 (dezoito) anos, o brasileiro que completar 19 (dezenove) anos até o dia anterior à realização da eleição deverá requerer seu alistamento eleitoral até a data de fechamento do cadastro eleitoral (151 dias antes da eleição), sob pena de incorrer na aplicação de multa. Se completar 19 (dezenove) anos a partir da eleição – ou seja, no primeiro domingo do mês de outubro do ano eleitoral – terá até a data do fechamento do cadastro relativa ao período eleitoral seguinte para fazê-lo (151 dias antes da eleição seguinte), sem sujeitar-se ao pagamento da multa.
O brasileiro nato que não se alistar até os 19 anos ou o naturalizado que não se alistar até 01 (um) ano depois de adquirida a nacionalidade brasileira incorrerá em multa imposta pelo juiz eleitoral e cobrada no ato da inscrição.
Os cegos alfabetizados pelo sistema Braille que reunirem as condições de alistamento podem preencher a fórmula impressa em Braille, assinando também em Braille o título eleitoral e a folha de votação. Todo esse procedimento deverá ser efetuado na presença de funcionários de estabelecimento especializado de amparo aos cegos, conhecedor do sistema Braille, que subscreverá declaração atestando a validade do documento, juntamente com o servidor da Justiça Eleitoral.
O Juiz Eleitoral providenciará para que se proceda ao alistamento nas próprias sedes dos estabelecimentos de proteção aos cegos, marcando, previamente, dia e hora para tal fim, podendo se inscrever na zona eleitoral correspondente todos os cegos do município.
Se no alistamento realizado pela forma prevista acima, o número de eleitores não alcançar o mínimo exigido, este se completará com a inclusão de outros ainda que não sejam cegos.
O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço para se alistar ou requerer transferência eleitoral sem prejuízo do salário e por tempo não excedente a 02 (dois) dias, porém, deve comunicar o fato ao empregador com 48 (quarenta e oito) horas de antecedência.
O alistamento eleitoral do analfabeto é facultativo. Se o analfabeto deixar de sê-lo, deverá requerer sua inscrição eleitoral, não ficando sujeito a multa. 
O alistamento eleitoral e a retirada do título de eleitor somente poderão ser realizados pelo próprio eleitor, sendo vedada a interferência de qualquer pessoa, ou mesmo procurador.
Disponibilizada no Cartório Eleitoral a relação dos eleitores alistados, transferidos ou revisados, cancelados ou suspensos e de pedidos de segunda via, abrir-se-á prazo para impugnação do deferimento do alistamento, da transferência, da expedição de segunda via, de cancelamento ou da suspensão.
Do despacho que INDEFERIR o requerimento de inscrição, caberá recurso interposto pelo alistando no prazo de 05 (cinco) dias, contados da colocação da respectiva listagem à disposição dos partidos, o que deverá ocorrer nos dias 1º e 15 de cada mês, ou no primeiro dia útil seguinte, ainda que tenham sido exibidas ao alistando antes dessas datas e mesmo que os partidos não as consultem.
Do despacho que DEFERIR requerimento de inscrição, poderá recorrer qualquer delegado de partido político no prazo de 10 (dez) dias, contados da colocação da respectiva listagem à disposição dos partidos, o que deverá ocorrer nos dias 1º e 15 de cada mês, ou no primeiro dia útil seguinte, ainda que tenham sido exibidas ao alistando antes dessas datas e mesmo que os partidos não as consultem.
O serviço eleitoral prefere a qualquer outro, é obrigatório e não interrompe o interstício de promoção dos funcionários para ele requisitados.
TRANSFERÊNCIA
É o ato através do qual o eleitor requer mudança de seu domicílio eleitoral.
Assim, em caso de mudança de domicílio, cabe ao eleitor requerer ao Juiz do novodomicílio sua transferência, juntando o título anterior.
	No pedido de transferência não há alteração no número da inscrição do eleitor, permanecendo o número original, devendo ser consignado no campo próprio a sigla da UF anterior.
	Ao requerer a transferência, o eleitor entregará ao servidor do cartório o título eleitoral e a prova de quitação com a Justiça Eleitoral.
	O eleitor não poderá requerer transferência se sua inscrição estiver envolvida:
Em coincidência;
Suspensa;
cancelada automaticamente pelo sistema quando envolver situação de perda e suspensão de direitos políticos;
cancelada por perda dos direitos políticos;
cancelada por decisão de autoridade judiciária.
	COINCIDÊNCIA - o agrupamento pelo batimento de duas ou mais inscrições ou registros que apresentem dados iguais ou semelhantes, segundo critérios previamente definidos pelo Tribunal Superior Eleitoral.
	INSCRIÇÃO SUSPENSA - a inscrição que está indisponível, temporariamente (até que cesse o impedimento), em virtude de restrição de direitos políticos, para o exercício do voto e não poderá ser objeto de transferência, revisão e segunda via.
Será admitida transferência com reutilização do número de inscrição, desde que comprovada a inexistência de outra inscrição liberada, não liberada, regular ou suspensa para o eleitor: 
cancelada por falecimento;
duplicidade/pluralidade;
deixou de votar em três eleições consecutivas;
revisão de eleitorado.
Existindo mais de uma inscrição cancelada para o eleitor no cadastro eleitoral, nas condições acima previstas, deverá ser promovida, preferencialmente, a transferência daquela:
I - que tenha sido utilizada para o exercício do voto no último pleito;
II - que seja mais antiga.
A transferência poderá ser requerida:
De uma Zona Eleitoral para outra dentro do próprio Estado, porém de Municípios distintos;
De um Estado para outro (entre UF’s);
De qualquer Estado para o exterior (Consulado ou Embaixada).
	
Requisitos para a transferência:
	Para que o eleitor possa requerer transferência de domicílio, alguns requisitos são necessários:
	I - recebimento do pedido no cartório eleitoral do novo domicílio no prazo estabelecido pela legislação vigente;
	II - transcurso de, pelo menos, um ano do alistamento ou da última transferência;
III - residência mínima de três meses no novo domicílio, declarada, sob as penas da lei, pelo próprio eleitor (Lei nº 6.996/82, art. 8º);
IV - prova de quitação com a Justiça Eleitoral.
O comprovante de residência a ser apresentado pelo eleitor (conta de luz, água, telefone, etc), datado até 03 (três) meses anteriores, poderá ser em nome de seus pais ou cônjuge. Se o requerente residir em casa alugada, o proprietário deverá fazer uma declaração.
A quitação com a Justiça Eleitoral prova-se mediante a apresentação de um ou mais dos seguintes documentos:
Comprovantes de votação;
Justificativas eleitorais devidamente autenticadas pelos mesários;
Certidão de quitação eleitoral fornecida pelo Cartório Eleitoral onde o eleitor for inscrito; (Resolução 20497 – Eleitor poderá requerer Certidão em Zona diversa da sua).
Comprovante de pagamento de multa em razão do não exercício do voto.
Não se exige nas transferências de Título Eleitoral de servidor público civil, militar, autárquico ou de membro de sua família, por motivo de remoção ou transferência:
o transcurso de pelo menos 01 (um) ano do alistamento ou da última transferência:
a residência mínima de 03 (três) meses no novo domicílio.
Quanto aos eleitores inscritos no exterior, não se exige no ato da transferência para o Brasil, o transcurso de 01 (um) ano do alistamento ou da última transferência.
	Do despacho que indeferir o requerimento de transferência, caberá recurso interposto pelo eleitor no prazo de cinco dias e, do que o deferir, poderá recorrer qualquer delegado de partido político no prazo de dez dias, contados da colocação da respectiva listagem à disposição dos partidos, o que deverá ocorrer nos dias 1º e 15 de cada mês, ou no primeiro dia útil seguinte, ainda que tenham sido exibidas ao requerente antes dessas datas e mesmo que os partidos não as consultem (Lei nº 6.996/82, art. 8º).
REVISÃO
	A legislação anterior permitia a revisão apenas para a retificação de algum dado cadastral.
	A partir da Resolução nº 21.538/03 do Tribunal Superior Eleitoral, o eleitor, além de poder retificar seus dados cadastrais, também poderá requerer alteração de seu local de votação no mesmo município, ainda que ocorra mudança de zona Eleitoral ou ainda solicitar que sua inscrição cancelada tenha sua situação regularizada.
SEGUNDA VIA
	
É a operação requerida pelo eleitor por motivo de perda ou extravio, inutilização ou dilaceração do título eleitoral.
No pedido de segunda via, nenhum dado do eleitor poderá ser modificado, inclusive o local de votação que deverá permanecer o mesmo.
O eleitor poderá requerer segunda via do título eleitoral em qualquer época do ano em que não há eleições.
Caso o pedido de segunda via seja feito em ano eleitoral, o eleitor poderá requerer até 10 (dez) dias antes da eleição.
Na solicitação de TRANSFERÊNCIA, REVISÃO e SEGUNDA VIA, o número da inscrição do eleitor permanecerá o mesmo.
Os requerimentos de ALISTAMENTO, TRANSFERÊNCIA e REVISÃO, só poderão ser solicitados ao Cartório eleitoral, pessoalmente pelo alistando ou eleitor, até o 151º (centésimo, qüinquagésimo primeiro) dia anterior à eleição, que é o último dia em que o cadastro da Justiça Eleitoral estará aberto.
REQUISITOS PARA O ALISTAMENTO ELEITORAL
Para que o alistando tenha seu requerimento de alistamento eleitoral deferido pelo Juiz Eleitoral, é necessário o preenchimento dos seguintes requisitos:
ser brasileiro nato ou naturalizado;
possuir domicílio eleitoral na Zona Eleitoral onde está sendo feito o pedido;
possuir idade mínima de 16 (dezesseis) anos;
Não ter requerido inscrição eleitoral em outro Cartório Eleitoral;
Prova de quitação com o serviço militar obrigatório para os homens maiores de 18 (dezoito) anos.
O pedido de alistamento eleitoral deverá ser instruído com um dos seguintes documentos:
Carteira de identidade ou carteira emitida pelos órgãos criados por lei federal, controladores do exercício profissional (OAB, CRM, CREA, etc);
Certidão de Nascimento ou Casamento, extraída do Registro Civil;
Certificado de Quitação do Serviço Militar, para maiores de 18 anos;
Instrumento público do qual se infira, por direito, ter o requerente a idade mínima de 16 anos e do qual constem, também, os demais elementos necessários à sua qualificação;
Documento do qual se infira a nacionalidade brasileira do requerente.
As certidões de nascimento ou casamento, quando destinadas ao alistamento eleitoral, serão fornecidas gratuitamente, segundo a ordem dos pedidos apresentados em cartório pelos alistandos ou Delegados de partido.
O alistando, ou o eleitor, que comprovar devidamente o seu estado de pobreza, ficará isento do pagamento de multa.
PROCEDIMENTOS PARA O ALISTAMENTO ELEITORAL
Para requerer o alistamento eleitoral, o alistando deverá comparecer ao Cartório Eleitoral responsável pela sua Zona Eleitoral, ou ainda, se houver, a um Posto de alistamento, desde que seja no local do seu domicílio eleitoral, munido dos documentos já mencionados.
No Cartório Eleitoral ou Posto de alistamento, o servidor da Justiça Eleitoral será o responsável pela digitação (preenchimento) do Requerimento do Alistamento Eleitoral (RAE) no sistema, considerando os dados constantes dos documentos apresentados pelo alistando no momento da formalização do pedido, completando com as informações pessoais fornecidas pelo mesmo, de acordo com as exigências do sistema.
O servidor da Justiça Eleitoral deverá digitar e imprimir o RAE (Requerimento de Alistamento Eleitoral) do eleitor no sistema de processamento de dados, sempre,na presença do próprio requerente.
Ao formalizar o pedido de alistamento ou transferência, o requerente deverá manifestar sua preferência sobre local de votação, dentre os locais existentes na Zona Eleitoral, que deverá disponibilizar relação contendo todos os locais de votação da Zona eleitoral, com os respectivos endereços.
O alistando ou eleitor deverá assinar o requerimento ou apor sua impressão digital do polegar direito na presença do servidor da Justiça Eleitoral, que deverá atestar, de imediato, o cumprimento da exigência.
Após colher a assinatura ou impressão digital do polegar direito do alistando ou eleitor, o servidor da Justiça Eleitoral digitará no sistema os campos que lhe são reservados no formulário, para, em seguida, submeter o pedido para despacho do Juiz Eleitoral.
Com o despacho de deferimento do Requerimento de Alistamento Eleitoral (RAE), o pedido será formalizado no sistema de processamento eletrônico de dados e o título eleitoral entregue ao requerente.
	Caso a emissão do título não seja imediata, tendo sido atribuído um número de inscrição, o servidor da Justiça Eleitoral após assinar o formulário de alistamento e o protocolo de solicitação, destacará e o entregará ao requerente para que possa receber o seu título eleitoral em data posterior.
	No período em que o cadastro de eleitores estiver fechado (150 dias antes da eleição), não serão recebidos pelos Cartórios Eleitorais, requerimentos de alistamento ou transferência.
	O processamento reabrir-se-á em cada zona logo que estejam concluídos os trabalhos de apuração em âmbito nacional.
ALISTAMENTO PARA ELEITORES PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
	A regra geral é de que o alistamento e o voto são obrigatórios para todas as pessoas portadoras de deficiências.
	Entretanto, a legislação eleitoral dispensa de sanção a pessoa portadora de deficiência que torne impossível ou demasiadamente oneroso o cumprimento das obrigações eleitorais (alistamento e voto).
	Na avaliação da impossibilidade e da onerosidade para o exercício das obrigações eleitorais, serão consideradas, também, a situação sócio-econômica do requerente e as condições de acesso ao local de votação ou alistamento desde a residência do mesmo.
	O que a legislação eleitoral exige, é que o cidadão (ou seu procurador ou representante legal) requeira ao Juiz Eleitoral do seu domicílio, mediante documentação comprobatória de sua deficiência, certidão de quitação eleitoral, com prazo de validade indeterminando, portanto, isentando de se alista e votar.
	O cartório eleitoral deverá comandar um código ASE no cadastro do eleitor, com vistas a registrar que a pessoa é portadora de deficiência.
	A certidão requerida pelo cidadão, não impede que o mesmo requeira seu alistamento a qualquer tempo, não estando o mesmo sujeito à penalidade de multa.
RESTABELECIMENTO DE INSCRIÇÃO CANCELADA POR EQUÍVOCO
Será admitido o restabelecimento de inscrição cancelada em virtude de comando equivocado dos códigos ASE.
ATUALIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DO ELEITOR – ASE
	Para registro de informações no histórico de inscrição no cadastro, utilizar-se-á entrada de dados no sistema da Justiça Eleitoral, códigos para Atualização da Situação do Eleitor - ASE, cuja tabela de códigos será estabelecida pela Corregedoria-Geral.
A atualização de registros será promovida diretamente no sistema de alistamento eleitoral.
TÍTULO ELEITORAL
O número de inscrição será composto de até 12 (DOZE) algarismos, por Unidade da Federação (Estado), assim discriminados:
	a) os 08 (oito) primeiros algarismos serão seqüenciados, desprezando-se, na emissão, os zeros à esquerda;
	b) os 02 (dois) algarismos seguintes serão representativos da unidade da Federação de origem da inscrição;
c) os 02 (dois) últimos algarismos constituirão dígitos verificadores, determinados com base no módulo 11, sendo o primeiro calculado sobre o número seqüencial e o último sobre o código da unidade da Federação seguido do primeiro dígito verificador.
O título eleitoral tem as seguintes características:
confeccionado em papel marca d’água; 
dimensões de 9,5 x 6,0 cm; 
peso de 120 g/m²; 
impresso nas cores preto e verde, em frente e verso; 
tem como fundo as Armas da República;
contornado por serrilha.
Nos Títulos Eleitorais, que serão emitidos obrigatoriamente por computador, deverão constar:
o nome do eleitor;
a data de nascimento;
a Unidade da Federação;
o Município;
a Zona eleitoral;
a Seção eleitoral;
o número da inscrição eleitoral;
a data de emissão;
a assinatura do Juiz Eleitoral;
a assinatura do eleitor ou a impressão digital do polegar direito;
quando for o caso, a expressão “segunda via”.
O Título Eleitoral será entregue PESSOALMENTE AO ELEITOR no Cartório Eleitoral do seu domicílio eleitoral, pelo servidor da Justiça Eleitoral, após a assinatura pelo Juiz Eleitoral.
Antes de efetuar a entrega do título, comprovada a identidade do eleitor e a exatidão dos dados inseridos no documento, o servidor destacará o título eleitoral e colherá a assinatura ou a impressão digital do polegar do eleitor, se não souber assinar, no espaço próprio constante do canhoto.
Nos pedidos de alistamento, transferência, revisão e segunda via, a data da emissão do Título será a de PREENCHIMENTO DO REQUERIMENTO.
	O título de eleitor prova a QUITAÇÃO do eleitor para com a Justiça Eleitoral até a DATA DE SUA EMISSÃO.
	Os Tribunais Regionais poderão autorizar, na emissão on-line de títulos eleitorais e em situações excepcionais, a exemplo de revisão de eleitorado, recadastramento ou rezoneamento, o uso, mediante rígido controle, de impressão da assinatura (chancela) do presidente do Tribunal Regional Eleitoral respectivo, em exercício na data da autorização, em substituição à assinatura do juiz eleitoral da zona, nos títulos eleitorais.
	Juntamente com o título eleitoral, será emitido Protocolo de Entrega do Título Eleitoral - PETE (canhoto), que contém as seguintes informações:
o número de inscrição; 
o nome do eleitor; 
o nome de sua mãe; 
a data de nascimento, com espaços.
No verso do título eleitoral encontram-se espaços destinados à assinatura do eleitor ou aposição da impressão digital de seu polegar, se não souber assinar, a assinatura do servidor do cartório responsável pela entrega e o número de sua inscrição eleitoral, bem como a data de recebimento.
	O juiz eleitoral poderá determinar a incineração do título eleitoral, bem como do respectivo protocolo de entrega, não procurado pelo eleitor até a data da eleição posterior à emissão do documento.
FISCALIZAÇÃO DO ALISTAMENTO ELEITORAL
Aos partidos políticos, é assegurado o direito de fiscalizar o alistamento eleitoral. A fiscalização é realizada através de delegados que serão indicados pelos partidos para atuar nos Tribunais Regionais Eleitorais e nas Zonas Eleitorais.
Assim sendo, os partidos políticos, por seus delegados, poderão:
Acompanhar os pedidos de alistamento, transferência, revisão, segunda via e quaisquer outros, até mesmo a emissão e entrega de títulos eleitorais;
Requerer a exclusão de qualquer eleitor inscrito ilegalmente e assumir a defesa do eleitor cuja exclusão esteja sendo promovida;
Examinar, sem perturbação dos serviços e na presença dos servidores designados, os documentos relativos aos pedidos de alistamento, transferência, segunda via, revisão do eleitorado, deles podendo requerer cópias, sem ônus para a Justiça Eleitoral.
Qualquer irregularidade determinante de cancelamento de inscrição deverá ser comunicada por escrito ao juiz eleitoral
Todos esses atos serão praticados sempre com a presença de servidor da Justiça Eleitoral.
Os Partidos Políticos poderão manter:
Até 02 (dois) delegados junto ao Tribunal Regional Eleitoral;
Até 03 (três) delegados em cada Zona Eleitoral.
Estes delegados trabalharão em revezamento, sendo vedada a atuação simultânea de mais de01 (um) delegado de cada Partido, para evitar que os trabalhos do Cartório Eleitoral sejam perturbados.
Os delegados indicados pelos partidos políticos serão credenciados na Zona Eleitoral pelo Juiz Eleitoral.
Caso se identificada qualquer irregularidade que possa determinar o cancelamento da inscrição, deverá ser comunicada por escrito ao Juiz Eleitoral.
Os delegados credenciados no Tribunal Regional Eleitoral, poderão, na circunscrição, representar o Partido perante qualquer Zona Eleitoral.
Ao Ministério Público cabe também acompanhar e fiscalizar os pedidos de alistamento de eleitores e os pedidos de transferência de títulos, bem como os cancelamentos de inscrição.
CANCELAMENTO DA INSCRIÇÃO ELEITORAL
Existem alguns casos que podem ensejar o cancelamento da inscrição eleitoral, porém, mesmo estando cancelada, há hipóteses que podem determinar o seu restabelecimento.
Assim, no que diz respeito às hipóteses de cancelamento eleitoral, podemos encontrar as seguintes situações:
Deixar de votar por 03 (três) eleições consecutivas, não justificar ou não pagar a multa por não ter votado;
Duplicidade/pluralidade de inscrição;
Falecimento do eleitor;
Suspensão ou perda dos direitos políticos;
Não comparecimento em revisão eleitoral.
Cancelamento da inscrição por decisão de autoridade judiciária eleitoral competente
A ocorrência de qualquer das causas enumeradas acarretará a exclusão do eleitor, que poderá ser promovida ex officio, a requerimento de Delegado de partido ou de qualquer eleitor.
	Os oficiais de Registro Civil, sob as penas do artigo 293, enviarão até o dia 15 (quinze) de cada mês, ao Juiz Eleitoral da zona em que oficiarem, comunicação dos óbitos de cidadãos alistáveis, ocorridos no mês anterior, para cancelamento das inscrições.
	No caso de exclusão, a defesa pode ser feita pelo interessado, por outro eleitor ou por Delegado de partido.
	Após o transcurso de 06 (seis) anos, contados do processamento do código ASE próprio, as inscrições canceladas serão excluídas do cadastro.
ACESSO ÀS INFORMAÇÕES CONSTANTES DO CADASTRO
As informações constantes do cadastro eleitoral serão acessíveis às instituições públicas e privadas e às pessoas físicas.
Em resguardo da privacidade do cidadão, não se fornecerão informações de caráter personalizado constantes do cadastro eleitoral.
Consideram-se, para os efeitos deste artigo, como informações personalizadas, relações de eleitores acompanhadas de dados pessoais (filiação, data de nascimento, profissão, estado civil, escolaridade, telefone e endereço).
Excluem-se da proibição 1º os pedidos relativos a procedimento previsto na legislação eleitoral e os formulados:
a) pelo eleitor sobre seus dados pessoais;
b) por autoridade judicial e pelo Ministério Público, vinculada a utilização das informações obtidas, exclusivamente, às respectivas atividades funcionais;
c) por entidades autorizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral, desde que exista reciprocidade de interesses.
Os Tribunais e juízes eleitorais poderão, no âmbito de suas jurisdições, autorizar o fornecimento a interessados, desde que sem ônus para a Justiça Eleitoral e disponíveis em meio magnético, dos dados de natureza estatística levantados com base no cadastro eleitoral, relativos ao eleitorado ou ao resultado de pleito eleitoral, salvo quando lhes for atribuído caráter reservado.
Os juízes e os tribunais eleitorais não fornecerão dados do cadastro de eleitores não pertencentes a sua jurisdição.
O uso dos dados de natureza estatística do eleitorado ou de pleito eleitoral obriga a quem os tenha adquirido a citar a fonte e a assumir responsabilidade pela manipulação inadequada ou extrapolada das informações obtidas.
FOLHA DE VOTAÇÃO E DO COMPROVANTE DE COMPARECIMENTO À ELEIÇÃO
A folha de votação, da qual constarão apenas os eleitores regulares ou liberados, e o comprovante de comparecimento serão emitidos por computador.
A folha de votação, obrigatoriamente, deverá:
a) identificar as eleições, a data de sua realização e o turno;
b) conter dados individualizadores de cada eleitor, como garantia de sua identificação no ato de votar;
c) ser emitida em ordem alfabética de nome de eleitor, encadernada e embalada por seção eleitoral.
O comprovante de comparecimento (canhoto) conterá o nome completo do eleitor, o número de sua inscrição eleitoral e referência à data da eleição.

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