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materiais de construaao argamassas e concretos de cimento portland 4711112

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TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 
DE CONSTRUÇÃO 
EngªNayara Gracyelle Dias 
2 
PROGRAMA DO CURSO 
1. Aglomerantes 
2. Agregados para Argamassas e Concretos 
3. Concreto de Cimento Portland 
1. Propriedades 
2. Dosagem 
3. Controle Tecnológico 
4. Argamassas 
1. Assentamento 
2. Revestimento 
5. Manifestações Patológicas 
6. Materiais Cerâmicos 
7. Materiais Metálicos 
8. Madeira 
9. Plásticos e Similares 
10. Tintas 
ARGAMASSAS 
4 
Argamassas 
Material de construção, com propriedades de aderência e endurecimento, obtidos a partir da mistura 
homogênea de um ou mais aglomerantes, agregado miúdo (areia) e água, podendo conter ainda 
aditivos e adições minerais (Carasek, 2007). 
 
Aplicação: 
 
1. Assentamento de Alvenaria 
2. Etapas de Revestimento 
3. Regularização de pisos 
4. Rejuntamento 
 
Muito antiga a aplicação, remonta a 7.000 a. C. 
 
1. Algumas composições de argamassas 
2. Cal + Areia 
3. Cal + Areia + Cimento Portland 
4. Cal + Areia + Cimenot Portland + Incorporadores de Ar/Retentores de Água 
 
Podem inclusive vir prontas, necessitando apenas adicionar água. 
 
 
 
5 
C
la
ss
if
ic
a
ç
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o
 d
a
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A
rg
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m
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Critério de Classificação Tipo 
A) Quanto à natureza do aglomerante 
1. Argamassa aérea 
2. Argamassa Hidráulica 
3. Argamassa Mista 
B) Quanto ao tipo de aglomerante 
1. Argamassa de cal 
2. Argamassa de cimento 
3. Argamassa de cimento e cal 
4. Argamassa de gesso 
5. Argamassa de cal e gesso 
C) Quanto ao número de 
aglomerantes 
1. Argamassa simples 
2. Argamassa mista 
D) Quanto à consistência da 
argamassa 
1. Argamassa seca 
2. Argamassa plástica 
3. Argamassa fluida 
E) Quanto à plasticidade da 
argamassa 
1. Argamassa pobre ou magra 
2. Argamassa média ou cheia 
3. Argamassa rica ou gorda 
F) Quanto à densidade de massa da 
argamassa 
1. Argamassa leve 
2. Argamassa normal 
3. Argamassa pesada 
G) Quanto à forma de preparo ou 
fornecimento 
1. Argamassa preparada em obra 
2. Mistura semipronta para argamassa 
3. Argamassa industrializada 
4. Argamassa dosada em central 
6 
C
la
ss
if
ic
a
ç
ã
o
 d
a
s 
A
rg
a
m
a
ss
a
s 
Critério de Classificação Tipo 
H) Quanto ao emprego 
1. Argamassa comuns 
2. Argamassa refratárias 
I) Quanto ao número de Elementos Ativos 
1. Argamassa simples 
2. Argamassa compostas 
J) Quanto à Dosagem 
Relacionada a quantidade de pasta disponível para 
preencher os vazios 
1. Argamassa pobres ou magras 
2. Argamassa cheias 
3. Argamassas Ricas ou Gordas 
7 
C
la
ss
if
ic
a
ç
ã
o
 d
a
s 
A
rg
a
m
a
ss
a
s 
Quanto à Função Tipo 
Para Construção de Alvenarias 
1. Argamassa de assentamento (elevação de 
alvenaria) 
2. Argamassa de Fixação (ou encunhamento) – Alv. 
De Vedação 
Para revestimento de paredes e tetos 
1. Argamassa de Chapisco 
2. Argamassa de Emboço 
3. Argamassa de Reboco 
4. Argamassa de Camada Única 
5. Argamassa para revestimento decorativo 
monocamada 
Para revestimento de pisos 
1. Argamassa de Contrapiso 
2. Argamassa de Alta resistência para piso 
Para revestimentos cerâmicos 
1. Argamassa de assentamento de peças cerâmicas 
– colante 
2. Argamassa de Rejuntamento 
Para recuperação de estruturas 1. Argamassa de reparo 
8 
Argamassas 
 
 
 
Quais os dois tipos de argamassas mais utilizados? 
 
Argamassa de Assentamento 
 
Argamassa de Revestimento 
FUNÇÃO FINALIDADES PROPRIEDADES 
9 
Argamassa de Assentamento 
E se a alvenaria fosse executada simplesmente assim: 
 
10 
Argamassa de Assentamento 
Propriedades necessárias 
1. Trabalhabilidade: 
1. Consistência, Plasticidade e 
retenção de água 
2. Aderência 
3. Resistência Mecânica 
4. Capacidade de absorver 
deformações 
 
Pensadas em função também da 
técnica de aplicação, da 
produtividade 
 
11 
Argamassa de Assentamento 
Joyce
Realce
Joyce
Realce
Joyce
Realce
Joyce
Realce
Joyce
Realce
Joyce
Realce
Joyce
Realce
Joyce
Realce
12 
Argamassa de Assentamento 
A resistência da argamassa não deve nunca ser superior a resistência dos 
blocos. 
Resistência do cimento, mais elevada, maior rigidez, menor capacidade de 
deformação 
 
Deformação (E) sem fissuração excessiva 
 
13 
Argamassa de Revestimento 
As argamassas de revestimento são utilizadas para revestir paredes/muros e 
podem ou recebendo diversos tipos de acabamento. 
(Carasek, 2007) 
14 
Argamassa de Revestimento 
Chapisco: 
 Função – Preparo da Base 
1. Absorção 
2. Resistência de Aderência à Tração 
Emboço: 
 Função – Regularização da Base 
1. Absorção 
2. Resistência de Aderência à Tração 
Reboco: 
 Função – Preparação para acabamento ou é o próprio acabamento 
1. Absorção 
2. Resistência de Aderência à Tração 
15 
Argamassa de Revestimento 
Camada Única (Reboco Paulista) 
 Função – Preparação para acabamento ou é o próprio acabamento 
1. Absorção 
2. Resistência de Aderência à Tração 
Monocamada 
 Função – Regularização e decoração 
1. Absorção 
2. Resistência de Aderência à Tração 
 Cimento branco, cal hidratada, agregados, pigmentos inorgânicos, 
fungicidas e aditivos. 
16 
Argamassas e Cimentos 
(Notas de Aula 
Professora Helena Carasek) 
Aplicação 
Tipos de Cimento mais 
recomendados 
Chapisco CP-II, CPV ARI 
Assentamento de Alvenaria CPII, CPIV 
Argamassa de Contrapiso CPII e CPIV 
Argamassa de Revestimento de Parede CP II e CP IV 
*Cimentos encontrados em Goiás 
17 
Argamassa de Revestimento 
Função das Argamassas de Revestimento 
1. Proteção da alvenaria e da estrutura 
2. Vedação – Isolamento térmico, acústico, estanqueidade,, proteção contra o 
fogo, resistência a desgastes 
 
Propriedades 
1. Trabalhabilidade – Consistência, plasticidade e adesão inicial 
2. Retração 
3. Aderência 
4. Permeabilidade à água 
5. Resistência mecânica – superficial 
6. Tenacidade 
18 
Tipo Função Principais Requisitos/Propriedades 
Argamassa 
de 
Assentamen
to de 
Alvenaria 
1. União e resistência a esforços laterais 
2. Distribuir as cargas da parede na área 
do bloco 
3. Absorver deformações 
4. Selar juntas 
1. Trabalhabilidade (consistência, plasticidade e 
retenção de água) 
2. Aderência 
3. Capacidade de absorver deformações sem 
se romper 
4. Resistência mecânica 
Chapisco 
1. Garantir a aderência entre a base e o 
revestimento de argamassa 
2. Contribuir com a estanqueidade e 
vedação 
1. Aderência 
Emboço e 
Camada 
Única 
1. Proteger a alvenaria e a estrutura 
contra o intemperismo 
2. Integrar o sistema de vedação 
3. Regularizar a superfície e servir de 
base para acabamento 
1. Trabalhabilidade (consistência, plasticidade e 
adesão inicial) 
2. Baixa retração 
3. Aderência 
4. Baixa permeabilidade à água 
5. Capacidade de absorver deformações sem 
se romper 
6. Resistência mecânica 
19 
Tipo Função Principais Requisitos/Propriedades 
Contrapiso 1. Regularizar a superfície 
1. Aderência 
2. Resistência Mecânica 
Argamassa 
Colante 
1. Colar a peça cerâmica ao substrato 
2. Absorver deformações naturais a 
que o sistema de revestimento 
cerâmico estiver sujeito 
1. Trabalhabilidade (retenção de água, tempo 
em aberto, deslizamento e adesão inicial) 
2. Aderência 
3. Capacidade de absorver deformações 
(fachadas) 
Argamassa 
de 
Rejuntamento 
1. Vedar as juntas 
2. Permitir a substiruição de peçascerâmicas 
3. Ajustar defeitos de alinhamento 
4. Absorver pequenas deformações do 
sistema 
1. Trabalhabilidade (consistência, plasticidade e 
adesão inicial) 
2. Baixa retração 
3. Aderência 
4. Baixa permeabilidade à água 
5. Capacidade de absorver deformações 
(fachadas) 
Argamassas 
de Reparo 
Estrutural 
1. Reconstituição geométrica de 
elementos estruturais em processo 
de recuperação 
1. Trabalhabilidade 
2. Aderência ao concreto e à armadura 
3. Baixa retração 
4. Resistência Mecânica 
5. Baixa permeabilidade e absorção de água 
(durabilidade) 
20 
Argamassa Substratos 
Comportamento/ 
Desempenho 
Propriedades e Métodos de Ensaio 
 Trabalhabilidade – Estado 
Fresco 
 Facilidade com as argamassas 
podem ser misturadas, 
transportadas, aplicadas, 
consolidadas e acabadas, em 
uma condição homogênea 
 
 
1. Consistência – Tensão de escoamento 
2. Plasticidade - Viscosidade 
3. Retenção de água e de consistência 
4. Coesão 
5. Exsudação 
6. Densidade de 
 Massa 
1. Adesão inicial 
Reologia da Argamassa 
Estuda o Fluxo e a 
Deformação dos materiais, 
avaliando as relações de 
tensão de cisalhamento e a 
deformação no tempo 
21 
Propriedades e Métodos de Ensaio 
 Consistência 
 Quantidade de água de amassamento – Consistência/Fluidez 
Argamassa Seca, Plástica e Fluida 
 Plasticidade 
 Argamassa áspera, pobre, magra e plástica e macia 
Argamassa Pobre/Áspera é uma argamassa ruim? 
Argamassa Plástica ou Macia é uma argamassa boa? 
Quantidade ótima de água – Finalidade e forma de aplicação 
Está relacionada a quantidade de aditivos, finos, que podem ou 
não conferir maior ou menor plasticidade 
Seca 
Plástica 
Fluida 
22 
Propriedades e Métodos de Ensaio 
 Consistência e Plasticidade 
 Testes que empregam a penetração de um corpo no interior da argamassa 
Penetração do cone (Normatizado nos EUA) – tensão de escoamento - consistência 
Dropping ball (Normatizado na Inglaterra) – tensão de escoamento - consistência 
 
Outros testes 
Flow table (NBR 7215 – Brasil) – consistência e plasticidade 
Squeeze Flow 
23 
Propriedades e Métodos de Ensaio 
Argamassa Substratos 
Comportamento/ 
Desempenho 
• Adesão Inicial 
• Retenção de água 
e de consistência 
• Exsudação 
• Coesão da 
argamassa 
• Sucção de água 
• Textura Superficial 
• Condições 
Ambientais 
(temperatura e 
umidade) 
• Características de 
Movimentação da 
água no seu 
interior 
• Forma de Aplicação 
• Limpeza da superfície 
 
 
 
Avaliar, quantificar e 
prescrever critérios de 
trabalhabilidade 
depende de inúmeros 
fatores 
24 
Propriedades e Métodos de Ensaio 
Menor 
• Argamassas de cimento 
Retenção 
de água 
• Argamassas mistas de cimento e 
cal 
• Argamassas com aditivo 
incorporador de ar 
Maior 
• Argamassas com aditivo retentor 
de água 
 Retenção de água 
 Capacidade da argamassa fresca manter a sua trabalhabilidade quando sujeita a 
solicitações que provocam a perda de água. 
 Afeta as características também no estado 
endurecido. 
 Reações químicas de endurecimento dependem 
de água 
Ensaio de avaliação de 
retenção de água: NBR 13277 
Ensaio de retenção de 
consistência 
25 
Propriedades e Métodos de Ensaio 
 Densidade de Massa ou Massa Específica 
 Produtividade 
 
 Depende: 
1. Teor de Ar incorporado 
2. Massa específica dos materiais constituintes 
 
 Ensaio NBR 13278 – massa/volume – g/cm³ e 2 casas decimais 
 
Argamassa 
Densidade de Massa (A) 
(g/cm³) 
Principais Agregados 
Empregados 
Aplicação 
Leve < 1,4 
Vermiculita, perlita, argila 
expandida 
Isolamento Acústico e 
Térmico 
Normal 2,3 ≤ A ≤ 1,40 Areia e calcário britado Convencional 
Pesada > 2,30 Barita (sulfato de bário) Blindagem de Radiação 
Em qual estado a 
argamassa é mais densa? 
No Estado Fresco 
26 
Propriedades e Métodos de Ensaio 
 Adesão Inicial 
 Capacidade de união inicial da argamassa ao substrato 
 Referente a sua tensão superficial - A redução da tensão superficial da pasta 
favorece a molhagem do substrato, reduzindo o ângulo de contato entre as 
superfícies e consequentemente proporcionando uma melhor adesão. 
 O que pode melhorar a adesão superficial? 
1. Cal 
2. Incorporadores de Ar 
3. Água destilada tem menor adesão superficial, pois possui maior tensão 
superficial. 
27 
Propriedades e Métodos de Ensaio 
 Retração 
 Variação de volume da pasta aglomerante 
 Estanqueidade e Durabilidade 
 De onde vem a retração? 
1. Estado Fresco – Reações químicas de hidratação do cimento 
2. Estado Endurecido – Secagem 
 Agregados miúdos funcionam como um esqueleto sólido que consegue 
contribuir para redução da retração 
1. Secagem lenta 
2. Secagem Rápida ou substrato muito absorvente 
Norma de Ensaio 
NBR 8490 – 
Medida de retração 
livre de argamassa 
28 
Propriedades e Métodos de Ensaio 
 Características das fissuras de retração 
 Mapeadas, poliédricas, formando ângulos de 90° 
 Retração em juntas de argamassa de assentamento – solta-se do lado com 
menor resistência 
 O que interfere na retração? 
 A retração é diretamente proporcional ao seu módulo de elasticidade. 
 Distribuição Granulométrica dos Agregados 
 
 
 Teor de materiais pulverulentos (argila) – exceto fino de britagem de calcário 
 
 
Volume de Vazios Volume de Pasta Potencial de Retração 
Tamanho dos grãos Superfície Específica Quantidade de Água 
Potencial de Retração e 
Fissuração 
29 
Propriedades e Métodos de Ensaio 
 Aderência 
 Descreve a Resistência de Aderência e a Extensão de Aderência. 
• Resistência de aderência à tração e Resistência de Aderência ao cisalhamento 
 
 Depende da interação entre a argamassa e o substrato. 
 
 Ligação por meio da penetração da pasta aglomerante ou da própria argamassa 
nos poros e rugosidades do substrato 
 1º precipitação dos produtos de hidratação dos aglomerantes 
 2º Ação de ancoragem da argamassa à base 
 Intertravamento – Etringita 
 Ocupa os espaços existentes e dificulta a formação do C-S-H e CaCO3 
30 
Propriedades e Métodos de Ensaio 
 Fatores relacionados à Aderência 
1. Trabalhabilidade 
2. Energia de impacto 
3. Características e propriedades dos substratos 
4. Fatores Externos 
5. Limpeza e preparo da base 
6. Cura 
7. Materiais constituintes das Argamassas 
31 
Propriedades e Métodos de Ensaio 
 Influência dos Materiais Constituintes das Argamassas 
 Cimento 
 
 
 
 Cal 
 
Fino Aderência 
CPV - ARI 
Maior Retração e Fissuração 
Fina Aderência – Atua principalmente na Extensão de Aderência 
Evita fissuras e Preenchimento de Vazios - Carbonatação 
Cal Dolomítica – Maior Retenção de Água, Melhor trabalhabilidade, Melhor Aderência 
Cimento – Mais cimento, mais aderência, maior probabilidade de desenvolver fissuras 
32 
Propriedades e Métodos de Ensaio 
 Argamassas Mistas de Cimento e Cal 
(Carasek, 1996) 
33 
Propriedades e Métodos de Ensaio 
 Influência dos Agregados Miúdos 
 Areia 
 Teor 
 
 
 
 Características 
 Areia Grossa 
 
 Entre as areias grossas trabalháveis: A que apresentar o maior módulo de finura, 
apresenta maior resistência de aderência 
 Areia Fina: Finos podem entrar nos poros dificultando as reações de travamento 
dentro do substrato 
 Teoria dos poros ativos no substrato: Poros maiores para poros menores 
Quantidade 
de Areia 
Resistência de 
Aderência 
Quantidade 
de Areia 
Retração 
Trabalhabilidade 
Extensão de 
Aderência34 
Argamassa de Revestimento 
Local Acabamento Ra (MPa) Mínima 
Interna 
Pintura ou base para reboco 0,2 
Cerâmica ou laminado 0,3 
Externa 
Pintura ou base para reboco 0,3 
Cerâmica ou laminado 0,3 
Ensaio de Resistência de Aderência à Tração (Ra) – Resistência de Arrancamento 
(Norma de Ensaio NBR 13528 - pode ser aplicada em campo) 
Alta Variabilidade 
 
 10 cm 
 
Dois Pontos: 
1. Força de Arrancamento 
2. Tipo de Ruptura 
Pulverulência 
Coesivas 
 
Adesivas 
NBR 15258 
Em Laboratório 
– Ambiente 
Controlado 
(Carasek, 2007) 
35 
Dosagem e Preparo de Argamassas 
 Estudos de dosagem concreto 
 Traços com relação aglomerante/agregado miúdo – 1:3 – Clássico 
 
 Teor ótimo de plastificante (areia+plastificante)/cimento 
 Quantidade de água 
 
 Testes, avaliações intuitivas, avaliações por meio de ensaios 
 
 Tem como resultado o traço: 
 1 : p : q : a/c em massa 
36 
Dosagem e Preparo de Argamassas 
 1 : p : q : a/c (em massa) 
 
 Cc =______γarg______ 
 1 + p + q + a/c 
 
 Cc =____1000 – ar _____ 
 1/ γc + p/ γp+ q/ γq + a/c 
 
Cp = Cc.p 
Cq = Cc.q 
 
 
 
p=traço da cal (ou outro plastificante), em 
massa 
q=traço do agregado, em massa 
a/c = relação água cimento 
Cc = Consumo de cimento 
Cp = Consumo de Cal 
Cq = Consumo de areia 
γarg = massa específica da argamassa 
ar = teor de ar (%) 
γc = massa específica do cimento 
γp = massa específica da cal 
γq = massa específica do agregado 
37 
Dosagem e Preparo de Argamassas 
 Dosagem em massa em laboratório 
 Utilização do traço em volume em obra 
 
 1 : p.δc/ δp : (Vh/Vo).q. δc/ δq (em volume) 
 
p=traço da cal (ou outro plastificante), em massa 
q=traço do agregado, em massa 
δc = massa unitária do cimento, em kg/m³ 
δp = massa unitária da cal, em kg/m³ 
δq = massa unitária do agregado, em kg/m³ 
 
Tempo de mistura – Argamassadeira ou betoneira 
Incorporador de ar! ATENÇÃO 
 
 
Concreto de cimento Portland: 
propriedades, dosagem e controle 
tecnológico 
39 
Concreto de Cimento Portland 
1. É o mais importante material estrutural e de construção civil 
2. Material mais consumido pelo homem, depois da água 
3. Descoberto no final do século XIX e uso intenso durante o século XX 
Muitas pesquisas para avanços na área do concreto: 
1. Concreto de Alto de Desempenho 
2. Concreto de Alta Resistência 
3. Concreto de Ultra-alta Resistência 
4. Concreto Translúcido 
5. Concreto reforçado com fibra de vidro 
6. Concreto reforçado com fibras de aço 
7. Concreto autolimpante 
8. Concreto Pós Reativos 
9. Concreto com fibras 
 
 
 
40 
Concreto de Cimento Portland 
Cimento 
Água 
Agregado Miúdo 
Agregado Graúdo 
Aditivos 
Fibras 
Pigmentos 
Agregados especiais 
Adições minerais 
Armadura 
Propriedades 
Mecânicas 
Propriedades 
Físicas 
Durabilidade 
Trabalhabili-
dade 
Proporção entre os componentes 
41 
Concreto de Cimento Portland 
Plastificantes 
Superplastificantes 
Efeito dispersante 
extraordinário 
a/c = 0,6 a/c = 0,5 
a/c = 0,4 a/c = 0,3 
a/c = 0,3 a/c = 0,3 
1% aditivo 
superplastificante 
42 
Propriedades do Concreto 
 
 Consistência do Concreto Fresco 
 
Concreto Fresco 
•Período Curto 1 
a 5h – mistura, 
transporte, 
lançamento e 
adensamento. 
Concreto 
Endurecido 
•Hidratação do 
cimento e 
endurecimento 
o restante da 
vida útil 
43 
Propriedades do Concreto Fresco 
 Consistência do Concreto Fresco 
 Fatores Intrínsecos 
1. Trabalhabilidade 
2. a/c 
3. Tipo de Cimento 
4. Cc 
5. Traço (1:m) – m (agregado total) = a + b 
6. Teor de Argamassa 
7. Tamanho, textura e forma dos 
agregados 
 
 Fatores Extrínsecos 
1. Condição de transporte 
2. Lançamento 
3. característica da fôrma 
4. esbelteza dos elementos estruturais, 
5. densidade e distribuição das 
armaduras 
Consistência 
 Maior ou menor capacidade do concreto 
de se deformar com a ação de sua própria 
massa ABNT NBR NM 67 - Abatimento do Tronco Cone 
Concretos Especiais 
Bombeados: 
Depende do 
abatimento e dmax 
do agregado, Cc e 
teor de argamassa 
44 
Propriedades do Concreto Fresco 
 
45 
Propriedades do Concreto Fresco 
 
46 
Propriedades do Concreto Endurecido 
 Qualidade potencial do Concreto – Grau de Hidratação e a/c 
 Absorção capilar 
 Permeabilidade por Gradiente Hidráulico ou por Gases 
 Difusividade da água ou dos gases 
 Migração elétrica dos íons 
 Módulo de Elasticidade 
 Resistência a Compressão 
 Tração 
 Fluência 
 Relaxação 
 Abrasão 
 
47 
Propriedades do Concreto Endurecido 
 Resistência à Compressão 
 Resistência Característica à Compressão – Nível de Confiança 95% 
 Mistura 
 Transporte 
 Lançamento 
 Adensamento 
 Cura 
 Desmoldagem 
Resistência à 
Compressão 
Maior a 
Durabilidade 
Camada Superficial! 
Grande Influência na Durabilidade 
48 
Propriedades do Concreto Endurecido 
 Classes do Concreto 
1. NBR 6118 se aplica aos concretos compreendidos nas classes de resistência 
dos grupos I e II, da ABNT NBR 8953, até a classe C90. 
2. Classe C20, ou superior, se aplica ao concreto com armadura passiva 
3. Classe C25, ou superior, ao concreto com armadura ativa. 
4. A classe C15 pode ser usada apenas em obras provisórias ou concreto sem 
fins estruturais, conforme a ABNT NBR 8953. 
5. Os concretos com classe de resistência inferior a C20 não são estruturais e, 
caso sejam utilizados, devem ter seu desempenho atendido conforme a NBR 
6118 e NBR 12655. 
 
 
 
Concretos estruturais – Grupo I Até 50 MPa e Grupo II Maior que 50 MPa 
Concreto Armado 
Concreto Protendido 
49 
Propriedades do Concreto Endurecido 
 Classes do Concreto 
1. NBR 6118 se aplica aos 
concretos compreendidos nas 
classes de resistência dos 
grupos I e II, da ABNT NBR 
8953, até a classe C90. 
2. Classe C20, ou superior, se 
aplica ao concreto com 
armadura passiva 
3. Classe C25, ou superior, ao 
concreto com armadura 
ativa. • A classe C15 pode ser usada apenas em obras provisórias 
ou concreto sem fins estruturais, conforme a ABNT NBR 
8953. 
 
50 
Propriedades do Concreto Endurecido 
 Massa Específica 
 NBR 6118 Concretos de massa específica normal têm massa específica (rc) 
compreendida entre 2 000 kg/m3 e 2 800 kg/m3. 
 Concreto Simples - 2 400 kg/m3. 
 Concreto Armado - 2 500 kg/m3. 
Concreto Leve Concreto Normal Concreto Pesado 
Massa Específica 
2000 kg/m³ 2800 kg/m³ 
51 
Propriedades do Concreto Endurecido 
 Dilatação Térmica 
 Coeficiente de dilatação térmica admitido por norma é de α = 10-5/°C 
 O coeficiente de dilatação térmica é maior nas pastas α = 1,2x10-5/°C 
 
 Por que o aço e o concreto são uma combinação praticamente perfeita? 
 
1. Coeficiente de Dilatação muito próximos 
2. Se complementam em suas resistências a esforços 
3. Boa Aderência 
4. Proteção do Aço contra a Corrosão pelo Concreto 
 
 
52 
Propriedades do Concreto Endurecido 
 Resistência à Tração 
1. Método da compressão diametral ABNT NBR 7222 
2. Método da tração na flexão ABNT NBR 12142 
3. Método da Tração Direta 
53 
Propriedades do Concreto Endurecido 
 Resistência à Tração 
 𝑐𝑡m=0,30. 𝑐𝑘
2/3 
 𝑐𝑡k,inf=0,70. 𝑐tm 
 𝑐𝑡k,sup=1,30. 𝑐tm 
 
 
 𝑐𝑡=0,90. 𝑐𝑡,𝑠𝑝 
 𝑐𝑡=0,70. 𝑐𝑡, 
 - fct é a resistência à tração direta do concreto (MPa);- fct,sp é a resistência à tração indireta ou por compressão diametral do concreto 
(MPa); 
 - fct,f é a resistência à tração na flexão do concreto (MPa). 
 
fckj > 7 MPa, estas expressões podem também ser 
usadas para idades diferentes de 28 dias. 
54 
Propriedades do Concreto Endurecido 
 Módulo de Elasticidade 
 E = σ/ε 
 Ec = 5600. 𝑐𝑘
1/2 
 Ecs = 0,85Ec 
1. Resistência à compressão 
2. Consistência do Concreto Fresco 
3. Volume da pasta/m³ de concreto 
4. Teor de umidade 
5. Dimensão máxima característica do 
concreto 
6. Dimensão dos corpos de prova 
7. Temperatura de ensaio 
8. A natureza da rocha do agregado 
graúdo 
 
1. Qualidade do adensamento 
2. Teor da pasta 
3. Qualidade e natureza dos 
agregados 
 
55 
Propriedades do Concreto Endurecido 
 Coeficiente de Poisson 
 Para : 
1. tensões de compressão < 0,5 fc 
2. tensão de tração < fct 
 
 Coeficiente de Poisson = 0,2 
 Módulo de Elasticidade Transversal = 0,4 Ecs 
 
 Diagramas de Tensão-Deformação de compressão no Concreto 
 Diagramas de Tensão-Deformação de Tração no Concreto 
56 
Propriedades do Concreto Endurecido 
 Deformações do Concreto no Tempo 
 Fluência 
 O aumento da deformação ou 
contração do concreto, no tempo, e 
sob carga de longa duração (>15 min), 
sem variação térmica ou de umidade 
relativa, é chamada de fluência ou 
deformação lenta do concreto. 
 Fluência Básica = sem variação térmica 
ou de umidade relativa 
 Fluência de Secagem = Quando a 
redução da UR do ambiente 
Fluência 
Rápida 
Irreversível, ocorre nas 
primeiras 24h após a 
aplicação da carga 
que a originou 
Lenta 
Deformação lenta e 
irreversível 
Deformação lenta 
reversível 
57 
Propriedades do Concreto 
 Retração do Concreto 
 A retração do concreto é uma redução do 
volume do concreto ao longo do tempo, sem a 
ação de forças externas. Essa redução é 
devido à perda de água da pasta de cimento 
e a alterações físico-químicas internas. 
Concreto Fresco 
Exsudação, evaporação, 
percolação por junta das 
formas, absorção de água 
pelos agregados, absorção 
de água pelas fôrmas 
Retração Plástica 
Estudo de Dosagem Experimental ou 
Procedimentos adequados de concretagem, 
adensamento e cura 
58 
Propriedades do Concreto 
 Três tipos de água: 
 Água capilar ou livre – Principal causa da retração por 
secagem 
 Água de Gel – Umidade Relativa < 11% 
 Água de Hidratação – Só perde quando a 
temperatura ambiente é > 100°C. 
 
 
Concreto Endurecido 
Ambiente com umidade 
relativa inferior a 100% 
Retração por Secagem ou Retração 
Hidráulica 
Estudo de Dosagem Experimental ou 
Procedimentos adequados de concretagem, 
adensamento e cura 
59 
Mecanismos de Retração por Secagem 
 
 
 
•Devido a evaporação da 
água livre ou capilar que 
gera tensões capilares 
importantes nos poros 
remanescentes do concreto 
(pasta) que ainda possuem 
água 
Retração 
Hidráulica ou de 
Secagem 
•Vprodutos hidratados< Vcimento anidro 
e água juntos 
•Remoção de água capilar 
para hidratação de cimento 
anidro que ainda sobrou 
•Ocorre quando a água livre 
já foi consumida 
•Resultado = Ʃ(retração por 
Hidratação + efeito físico da 
retração por depressão 
capilar) 
Retração por 
Hidratação do 
Cimento* 
• CO2 + Ca(OH)2 = CaCO3 + H2O 
• Carbonato de Cálcio = volume 
molecular menor que do 
hidróxido 
• Evaporação da água 
Retração por 
Carbonatação 
*Também conhecido como Retração Química ou Retração Autógena ou ainda Contração de Le Chatelier 
*Fenômeno conhecido também como auto-secagem ou auto-dessecamento 
60 
Mecanismos de Retração por Secagem 
Peças 
engastadas 
Tensões de 
Tração 
Módulo de 
Elasticidade 
Fissuração 
Conseqüências da Fissuração: 
1. Prejudicam a aparência das 
peças 
2. Efeito psicológico Negativo 
3. Maior deformação das peças 
4. REDUZ SIGNIFICATIVAMENTE A 
DURABILIDADE 
61 
 Principais Fatores que Afetam a Retração por Secagem: 
1. Agregados 
2. Relação a/c 
3. Água por m³ 
4. Adições e aditivos 
5. Tempo e umidade 
6. Geometria do elemento 
Mecanismos de Retração por Secagem 
Velocidade do 
Endurecimento 
Tipo de Cimento 
Endurecimento Lento CP III e CPIV 
Endurecimento Normal CPI e CPII 
Endurecimento rápido CPV ARI 
62 
Dosagem de Concreto 
Durabilidade 
fck 
a/c Cc 
Abatimento 
Especificação Proporcionamento 
Propriedades 
Mecânicas 
Propriedades 
Físicas 
Trabalhabilidade 
Durabilidade 
63 
Dosagem do Concreto 
 
 
 
 
 
 
 
 1 – Unidade de Cimento, em massa, por exemplo 1 kg. 
 Adição – quantidade em massa de adição pozolânica tipo escória granulada e moída de AF, 
metacaulim, sílica ativa, cinza de casca de arroz 
 a – quantidade em massa de agregado miúdo (areia) em relação à massa de cimento 
 b – quantidade em massa de agregado graúdo (brita) em relação à massa de cimento 
 a/c – relação entre água e cimento, ou entre água e aglomerantes, em massa 
 Adt1% - relação entre a massa de aditivo e a massa de cimento, em percentual. 
Aditivo plastificante ou 
superplastificante 
Mantendo mesmo 
abatimento Formato, granulometria e 
textura dos agregados 
Redução de 
Volume de 
Pasta 
1 : adição : a : b : a/c : adt1% 
Mais de um agregado miúdo ou graúdo 
(pedra britada ou seixo rolado) o traço 
material mais fino para o mais grosso. 
 Exemplo (2 areias e 3 britas): 
 1 : a1 : a2 : b1 : b2 : b3 : a/c 
1. Finura: Areia 1 < Areia 2 
2. DMC: Brita 1 < Brita 2 < Brita 3 
64 
Dosagem do Concreto 
 NBR 6118 – Dimensionamento de estruturas de concreto simples, armado e protendido. Requisitos de 
Durabilidade – Especificações para o concreto de acordo com a agressividade ambiental 
 NBR 9062 – Concreto Pré-Moldado 
 NBR 8953 – Classifica os concretos por grupo fck 
 NBR 12654 – Procedimentos para realização do Controle Tecnológico dos materiais empregados na 
produção do concreto 
◦ Programa de Controle Tecnológico 
◦ Grau de responsabilidade da estrutura 
◦ Agressividade Ambiental 
◦ Características dos materiais disponíveis 
 NBR 12655 – Preparo, Controle e Recebimento do Concreto 
 NBR 14931 – Execução de estruturas de concreto: Concreto, Aço e Fôrmas. 
 Planos de Concretagem, Lançamento e Adensamento, juntas, cura, desfôrma 
 NBR 7212 – Concreto Dosados em Centrais 
65 
Dosagem do Concreto 
 Maior consumo de CIMENTO 
acarreta: 
 • Maior plasticidade; 
 • Maior coesão; 
 • Menor segregação; 
 • Menor exsudação; 
 • Maior calor de hidratação; 
 • Maior retração 
 
 
 
 Maior teor de AGREGADOS MIÚDOS 
acarreta: 
 • Aumento no consumo de água; 
 • Aumento no consumo de 
cimento; 
 • Maior plasticidade. 
 Grãos mais arredondados e lisos 
acarretam: 
 • Maior plasticidade. 
 Grãos lamelares (ou agulhas) 
acarretam: 
 • Maiores consumos de cimento e 
água. 
 Maior teor de AGREGADOS 
GRAÚDOS acarreta: 
 Grãos mais arredondados e lisos 
acarretam: 
 • Maior plasticidade; 
 • Menor aderência com a pasta. 
 Grãos lamelares acarretam: 
 • Maiores consumos de cimento, 
água e areia; 
 • Menor resistência do concreto. 
 Melhores agregados são cúbicos e 
rugosos. 
 
66 
Dosagem do Concreto 
 TEOR DE ARGAMASSA 
 A definição dos teores de agregados são definidos por meio do teor ideal de 
argamassa 
 Argamassa = agregado miúdo + cimento 
 O teor ideal de argamassa é o % necessário p/ preencher os vazios entre as 
pedras dos agregados graúdos. 
Agregado 
Graúdo 
Teor Ideal de 
Argamassa 
Abaixo do 
IdealAcima do 
Ideal 
Resistência 
Mecânica 
Desperdício 
de Cimento 
67 
Dosagem do Concreto – NBR 12655 
 Requisitos da NBR 12655 são direcionados para: 
 a) propriedades do concreto fresco e endurecido e suas verificações; 
 b) composição, preparo e controle do concreto; 
 c) aceitação e recebimento do concreto. 
 Concreto de cimento Portland 
 Material formado pela mistura homogênea de cimento, agregados miúdo e 
graúdo e água, com ou sem a incorporação de componentes minoritários 
(aditivos químicos, pigmentos, metacaulim, sílica ativa e outros materiais 
pozolânicos), que desenvolve suas propriedades pelo endurecimento da pasta 
de cimento (cimento e água). Para os efeitos desta Norma, o termo “concreto” 
se refere sempre a “concreto de cimento Portland” 
68 
Dosagem do Concreto – NBR 12655 
 Conteúdo efetivo de água 
 diferença entre a água total presente no concreto fresco e a água absorvida 
pelos agregados 
 
 Relação água/cimento 
 relação em massa entre o conteúdo efetivo de água e o conteúdo de cimento 
Portland e outros materiais cimentícios 
 
 traço ou composição 
 quantidades expressas, em massa ou volume, dos vários componentes do 
concreto. O traço pode ser expresso em quantidades de materiais por metro 
cúbico de concreto 
69 
Dosagem do Concreto – NBR 12655 
 Etapas de preparo do concreto 
 as etapas de preparo do concreto são as seguintes: 
 a) caracterização dos materiais componentes do concreto; 
 b) estudo de dosagem do concreto; 
 c) ajuste e comprovação do traço de concreto; 
 d) elaboração do concreto 
 Modalidade de preparo do concreto 
1. Concreto preparado pelo construtor da obra 
2. Concreto preparado por empresa de serviços de concretagem 
3. Outras modalidades de preparo do concreto 
 A mistura e o transporte do concreto são realizados por empresa de serviços de concretagem 
 Estudo de dosagem ou a escolha dos materiais prescritos por pessoa legalmente qualificada. 
70 
Dosagem do Concreto – NBR 12655 
 A composição do concreto e a escolha dos materiais componentes devem 
satisfazer as exigências estabelecidas nesta Norma, para concreto fresco e 
endurecido, observando: consistência, massa específica, resistência, 
durabilidade, proteção das barras de aço quanto à corrosão e o sistema 
construtivo escolhido para a obra. 
 
 O concreto deve ser dosado a fim de minimizar sua segregação no estado 
fresco, levando-se em consideração as operações de mistura, transporte, 
lançamento e adensamento. 
 
 O tipo de cimento deve ser especificado levando-se em consideração detalhes 
arquitetônicos e executivos, a aplicação do concreto, o calor de hidratação 
do cimento, as condições de cura, as dimensões da estrutura e as condições 
de exposição naturais ou peculiares de trabalho da estrutura. 
71 
Dosagem do Concreto – NBR 12655 
 Armazenamento dos materiais componentes do concreto 
 
 Cimento 
 Cimentos separados: marca, tipo e classe. 
 Os sacos devem ser empilhados em altura de no máximo 15 unidades, 15 dias. 
Máximo 10 unidades, quando permanecerem por período mais longo. 
 O cimento fornecido a granel = silo estanque, respiradouro com filtro para reter 
poeira, tubulação de carga e descarga e janela de inspeção. 
 Cada silo deve ter configuração interna tal que induza o fluxo desimpedido do 
cimento até a boca de descarga, sem gerar áreas mortas. 
72 
Dosagem do Concreto 
 Aditivo: produto adicionado durante o processo de preparação do concreto, em 
quantidade não maior que 5 % da massa de material cimentício contida no 
concreto, com o objetivo de modificar as propriedades do concreto no estado 
fresco e/ou no estado endurecido, exceto pigmentos inorgânicos para o preparo 
de concreto colorido 
 Se o total líquido contido no aditivo exceder 3 dm3/m3 de concreto, seu conteúdo 
de água deve ser considerado no cálculo da relação água/cimento. 
 Estudo de dosagem 
 conjunto de procedimentos necessários à obtenção do traço do concreto para 
atendimento dos requisitos especificados pelo projeto estrutural e pelas condições 
da obra 
 
 Dosagem ou proporcionamento 
 medida dos materiais componentes do concreto para preparo do volume desejado 
73 
Dosagem do Concreto 
 Dosagem racional e experimental 
 A composição de cada concreto de classe C20 ou superior, a ser utilizado na 
obra, deve ser definida, em dosagem racional e experimental condições 
semelhantes à da obra, prescrições do projeto e as condições de execução. 
 O cálculo da dosagem do concreto deve ser refeito cada vez que for prevista 
uma mudança de marca, tipo ou classe do cimento, na procedência e 
qualidade dos agregados e demais materiais. 
 Para concreto auto-adensável, no estudo de dosagem devem ser verificados 
os requisitos da ABNT NBR 15823-1. 
 
 
74 
Dosagem do Concreto 
 Dosagem empírica (não-experimental) 
 O traço de concreto pode ser estabelecido empiricamente para o concreto 
das classes C10 e C15, com consumo mínimo de 300 kg de cimento por metro 
cúbico. 
75 
Dosagem do Concreto 
 Condições de preparo do concreto: 
 a) condição A (aplicável a todas as classes de concreto, pricipalmente C25 e superiores): 
 Cimento e Agregado: em massa 
 Água de amassamento: em massa ou volume com dispositivo dosador e corrigida em função da umidade 
dos agregados; 
 b) condição B (pode ser aplicada às classes C10 a C20): 
 Cimento: em massa 
 Água de amassamento: em volume com dispositivo dosador; 
 Agregados: em massa combinada com volume: Massa combinada com volume - meios que permitam a 
confiável e prática conversão de massa para volume de agregados, considerando a umidade da areia. 
 c) condição C (apenas de classe C10 e C15): 
 Cimento: em massa 
 Agregados: em volume 
 Água de amassamento: em volume e a sua quantidade é corrigida em função da estimativa da umidade 
dos agregados da determinação da consistência do concreto, conforme disposto na ABNT NBR NM 67 ou 
outro método normalizado. 
Maior Rigor no Controle de Qualidade 
Menor Rigor no Controle de Qualidade – 
Necessário para adaptação em obra, pois nem 
sempre tem balanças calibrada – Traço Misto 
Menor Rigor no Controle de Qualidade – 
Necessário para adaptação em obra, pois 
nem sempre tem balanças calibrada - Traço 
Misto 
E o Controle de Qualidade??? 
76 
Dosagem do Concreto – NBR 12655 
 Medida dos materiais e do concreto 
 A base de medida da composição, da sua requisição comercial ou fixação do 
seu volume é o metro cúbico de concreto no estado fresco adensado. 
 A medida volumétrica dos agregados somente é permitida para os concretos 
preparados no próprio canteiro de obras, cumpridas as demais prescrições 
desta Norma. 
 Sílica ativa, metacaulim e outros materiais pozolânicos devem ser sempre 
medidos em massa. 
77 
Dosagem do Concreto – NBR 12655 
 Resistência de dosagem 
 Variabilidade medida pelo desvio-padrão, sd, é levada em conta no cálculo 
 da resistência de dosagem, segundo a equação: 
 fcmj = fckj + 1,65 . sd 
 
 fcmj é a resistência média do concreto à compressão, prevista para a idade de 
j dias, expressa em megapascals (MPa); 
 fckj é a resistência característica do concreto à compressão, aos j dias, 
expressa em megapascals (MPa); 
 sd é o desvio-padrão da dosagem, expresso em megapascals (MPa). 
78 
Dosagem do Concreto – NBR 12655 
 Resistência de dosagem 
 Quando o concreto for elaborado com os mesmos materiais, mediante 
equipamentos similares e sob condições equivalentes, o valor numérico do 
desvio-padrão deve ser fixado com no mínimo 20 resultados consecutivos 
obtidos no intervalo de 30 dias, em período imediatamente anterior. 
 sd < 2 MPa. – PROIBIDO 
 Se não conhecer o desvio-padrão:79 
Dosagem do Concreto – NBR 12655 
 Ensaios de controle de recebimento e aceitação 
1. Ensaio de consistência 
2. Ensaios de resistência à compressão 
80 
Consumo de Cimento 
 C = (1000 – Var)/(1/ ρc +a/ ρa +b/ ρb +a/c) → medidas em dm³/m³ 
 
 𝑐 + 𝑎 + 𝑏 + 𝑎𝑔𝑢𝑎 + 𝑎𝑟 = 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 
 
 = 𝑚/ 
 
 mc + ma + mb + magua = mconcreto 
 
 1% Ar Incorporado = 10 dm³/m³ 
 
 
81 
Prova 1 
 Um determinado estudo de dosagem do concreto resultou no seguinte traço, 
em peso: 1:2,49:3,7 (cimento: areia:brita). Além disso, a relação água/cimento 
desse traço foi definida em 0,58 para atender à exigência de resistência 
mecânica do concreto. Sabendo que a massa específica desse concreto no 
estado fresco era de 2340 kg/m3 e que a massa específica do cimento, da 
areia e da brita eram, respectivamente, iguais a 3,09 kg/dm3, 2,6 kg/dm3 e 2,75 
kg/dm3, pode-se afirmar que o consumo de cimento desse traço e 
 o teor de ar na mistura eram, respectivamente, iguais a 
 (A) 281 kg/m3 e 2,4% 
 (B) 301 kg/m3 e 3,4% 
 (C) 321 kg/m3 e 4,4% 
 (D) 341 kg/m3 e 5,4% 
 (E) 361 kg/m3 e 6,4% 
 
Joyce
Realce
Joyce
Realce
Joyce
Realce
Joyce
Realce
Joyce
Realce
Joyce
Realce
82 
Prova 1 
 Resolução: 
 Traço em massa: 1 : 2,49 : 3,7 : 0,58 
 Massas específicas 
 ρc = 3,09 kg/dm³ 
 ρa = 2,60 kg/dm³ 
 ρb = 2,75 kg/dm³ 
 ρconcreto = 2340 kg/m³ 
 Fórmulas: 
 C = (1000 – Var)/(1/ ρc +a/ ρa +b/ ρb +a/c) → 
medidas em dm³/m³ 
 Lembrar das unidades de medida! 
 mc + ma + mb + magua = mconcreto 
 mc + 2,49mc + 3,7mc + 0,58mc = 2340 
 7,77mc = 2340 → mc = 301,16kg/m³ 
 C = (1000 – Var)/(1/ ρc +a/ ρa +b/ ρb +a/c) 
 301,16x(1/3,09+2,49/2,6+3,7/2,75+0,58) = 1000 – Var 
 965,75 = 1000 – Var 
 Var = 34,25 dm³/m³ = 34,25 x 10³ = 0,0342 x 100 
 Var = 3,4% 
 
 
 
Joyce
Realce
83 
Prova 1 
 Um determinado estudo de dosagem do concreto resultou no seguinte traço, 
em peso: 1:2,49:3,7 (cimento: areia:brita). Além disso, a relação água/cimento 
desse traço foi definida em 0,58 para atender à exigência de resistência 
mecânica do concreto. Sabendo que a massa específica desse concreto no 
estado fresco era de 2340 kg/m3 e que a massa específica do cimento, da 
areia e da brita eram, respectivamente, iguais a 3,09 kg/dm3, 2,6 kg/dm3 e 2,75 
kg/dm3, pode-se afirmar que o consumo de cimento desse traço e 
 o teor de ar na mistura eram, respectivamente, iguais a 
 (A) 281 kg/m3 e 2,4% 
 (B) 301 kg/m3 e 3,4% 
 (C) 321 kg/m3 e 4,4% 
 (D) 341 kg/m3 e 5,4% 
 (E) 361 kg/m3 e 6,4% 
 
84 
Prova 2 – Questão 37 
 Para a execução de um edifício em concreto armado foi previsto um concreto 
da classe de resistência C30. Segundo a ABNT NBR 12655:2006 Concreto de 
cimento Portland – Preparo, controle e recebimento – Procedimento, a 
resistência de dosagem, em MPa, deve ser igual a 
 (A) 26,2 
 (B) 30,1 
 (C) 34,3 
 (D) 36,6 
 (E) 39,1 
 
Solução: 
 
fcmj = fckj + 1,65 . Sd 
fcmj = 30 + 1,65 . 4 = 36,6 
Joyce
Realce
Joyce
Realce
Joyce
Realce
Joyce
Realce
Joyce
Realce
85 
Prova 3 – Questão 39 
 A dosagem racional e experimental do concreto consiste 
 (A) em fazer o proporcionamento dos materiais em bases arbitrárias, fixadas 
pela experiência anterior do construtor ou tradição. 
 (B) no conjunto de operações necessárias para a verificação das condições de 
execução do material na obra, incluindo os materiais, formas, equipamentos e 
armaduras. 
 (C) no consumo de concreto por metro cúbico de concreto através de 
cálculos matemáticos. 
 (D) na mistura mecanizada feita por meio de equipamentos apropriados, 
genericamente denominados betoneiras e misturadores. 
 (E) na determinação das porcentagens dos componentes do concreto, de 
modo a se obter um concreto econômico, adequado às condições da obra, 
feito com base em ensaios dos materiais constituintes, bem como do produto 
resultante. 
 
Joyce
Realce
86 
Prova 3 – Questão 45 
 À pasta resultante da mistura de um aglomerante mais água se dá o nome de 
argamassa. As argamassas podem ser classificadas, 
 (A) quanto ao emprego, em comuns e refratárias. 
 (B) quanto ao emprego, em simples e refratárias. 
 (C) quanto ao número de elementos ativos, em simples e comuns. 
 (D) quanto ao número de elementos ativos, em composta e refratárias. 
 (E) quanto ao emprego, em pobres ou magras e cheias. 
 
87 
Prova 4 – Questão 16 
 Na construção de uma edificação com presença de alvenarias, são utilizados 
diversos tipos de argamassa. A argamassa de regularização, utilizada no 
revestimento de paredes, que atua como capa para evitar a infiltração de 
águas, além de uniformizar a superfície, regularizando o prumo e alinhamento 
de paredes é chamada 
 (A) chapisco. 
 (B) emboço. 
 (C) estuque. 
 (D) reboco 
88 
Prova 4 – Questão 32 
 Para definir a relação água/cimento em uma dosagem de concreto é 
importante considerar 
 (A) o tipo do cimento e os agregados. 
 (B) a resistência mecânica do concreto e sua durabilidade. 
 (C) a resistência mecânica do concreto e os aditivos. 
 (D) a produção e a durabilidade do concreto 
89 
Prova 4 – Questão 36 
 O uso de argamassas de cal espessas é inconveniente, pois leva à 
 (A) demora na carbonatação das camadas mais internas. 
 (B) fissuração superficial do revestimento. 
 (C) aceleração da carbonatação nas camadas mais internas. 
 (D) evaporação da água da argamassa. 
 
90 
Prova 5 – Questão 37 
 Para embasar um parecer técnico sobre a capacidade de carga de um pilar, 
deve-se determinar a resistência à compressão do concreto. Um dos possíveis 
ensaios para essa determinação é o ensaio com 
 (A) fissurômetro. 
 (B) fenolftaleína. 
 (C) lupa graduada. 
 (D) esclerômetro. 
 
91 
Prova 7 – Questão 22 
 Analise a tabela a seguir. 
 
 Traço de um 
 concreto, em peso. 
 Seja o traço de concreto, em peso, mostrado na tabela. Esse traço foi 
determinado com o agregado miúdo com teor de umidade igual a 1%. 
Supondo-se que, no momento da pesagem dos materiais para a realização da 
mistura do concreto, a areia esteja com um teor de umidade igual a 7%, qual é 
a quantidade de água que deve ser retirada para a produção de 1 m3 de 
concreto de modo a não se alterar o fator água/cimento do traço original? 
 (A) 26 litros 
 (B) 36 litros 
 (C) 46 litros 
 (D) 56 litros 
 
Cimento Areia Brita 1 Brita 2 Água 
390 kg/m³ 631 kg/m³ 415 kg/m³ 770 kg/m³ 172 kg/m³ 
Solução: 
mu = mseca + magua 
mu = 631 kg 
 
Umidade 
U = (mu – ms)/ms 
 
Umidade 1 % 
0,01 = (631 – ms)/ms 
ms = 624,7524752 kg 
 
Com umidade de 7% 
0,07 = (mu – 624,752475)/624,75275 
mu = 668,4851483 
 
mu7% - mu1% = 668,4851483 – 631 = 
37,48 kg água a mais 
Portanto, só necessita ser aplicado ao 
concreto 134,51 kg/m³ 
 
92 
Prova 7 – Questão 24 
 Uma determinada estrutura em concreto armado foi projetada com resistência 
característica à compressão (fck) igual 25 MPa. Para a execução dessa 
estrutura, o concreto foi produzido segundo a condição A especificada na 
norma ABNT NBR 12655 – Concreto de Cimento Portland – Preparo, Controle e 
recebimento – Procedimento. Segundo essa condição, o desvio padrão da 
dosagem (Sd) pode ser adotado igual a 4 MPa. Com base nessas informações, 
qual deve ser, aproximadamente, a resistência média à compressão aos 28 dias 
(fcm,28) do concreto para que seja atendido o fck especificado no projeto? 
 (A) 28 MPa 
 (B) 32 MPa 
 (C) 36 MPa 
 (D) 40 MPa 
 
Solução: 
 
fcmj = fckj + 1,65 . Sd 
fcmj = 25 + 1,65 . 4 = 31,6 MPa 
93 
Prova 8 – Questão 45 
 Após a realização de um estudode dosagem, o engenheiro obteve um traço 
unitário, em massa, igual a 1:2,06:0,88:2,06 (cimento:areia:pedra britada 1: 
pedra britada 2). Sabendo que a massa específica desse concreto é de 2375 
kg/m3 e que o fator água/cimento utilizado foi de 0,47 para se atingir o 
abatimento desejado, o consumo de cimento necessário para a produção de 1 
m3 desse concreto é igual a: 
 (A) 292 kg/m³ 
 (B) 367 kg/m³ 
 (C) 442 kg/m³ 
 (D) 517 kg/m³ 
 
 Resolução: 
 1:2,06:0,88:2,06: 0,47 
 ρconcreto = 2375 kg/m³ 
 mc + ma + mb + magua = mconcreto 
 mc + 2,06mc + 0,88mc + 2,06mc + 0,58mc = 2375 
 6,47mc = 2375→ mc = 367,08 kg/m³ 
 
 
Joyce
Realce
Joyce
Realce
Joyce
Realce
94 
Prova 10 – Questão 44 
 Em um estudo de traço de concreto de alto desempenho, um engenheiro 
decidiu utilizar um volume necessário de água de mistura igual a 140 litros para 
produzir um metro cúbico de concreto. Para isso, serão usados um agregado 
graúdo na condição seca, com absorção de 0,8%, e um agregado miúdo com 
umidade de 2,3%. Será usado, ainda, um superplastificante com teor de sólidos 
de 40% e massa específica de 1,21 g/cm³. Sabendo-se que os teores de 
aglomerante, de agregado graúdo e de agregado miúdo utilizados nesse traço 
são de 520 kg/m³, 1075 kg/m³ e 755 kg/m³, respectivamente, e que a dosagem 
de sólidos do superplastificante é de 1% do teor de aglomerante, o volume 
necessário de água corrigido para a mistura de um metro cúbico desse 
concreto é igual a 
 (A) 153 L/m³ 
 (B) 138 L/m³ 
 (C) 123 L/m³ 
 (D) 108 L/m³ 
 
Joyce
Realce
Joyce
Realce
Joyce
Realce
Joyce
Realce
Joyce
Realce
Joyce
Realce
Joyce
Realce
Joyce
Realce
95 
Prova 10 – Questão 44 
 Solução: 
 Quantidade de água pré-definida: 140L 
 Absorção agregado graúdo seco: 0,8% 
 Umidade Agregado Miúdo: 2,3% 
 Superplastificante 
◦ Teor 1% 
◦ Mespecífica superplastificante = 1,21 g/cm³ 
◦ Teor de Sólidos = 40% 
Absorção = (msss – mseca)/(mseca)*100 
0,8 = (msss – 755)/(755)*100 
msss = 761,04 kg 
magua necessária para saturar o agregado = 
761,04 – 755 = 6 kg 
Umidade = (mu – mseca)/mseca*100 
2,3 = (1075 – mseca)/mseca*100 
 mseca = 1050,8 = 1050 kg 
 magua já disponível no agregado miúdo = 
1075 – 1051 = 24 kg 
 Como o teor de superplastificante é < 3%, a 
norma permite que não se leve em 
consideração a água disponível no produto, 
portanto, não entra no cálculo de correção 
da água. 
 Correção da água 
 Agua necessária = 140 - 24 + 6 = 122L de 
água. 
96 
Prova 10 – Questão 44 
 Em um estudo de traço de concreto de alto desempenho, um engenheiro 
decidiu utilizar um volume necessário de água de mistura igual a 140 litros para 
produzir um metro cúbico de concreto. Para isso, serão usados um agregado 
graúdo na condição seca, com absorção de 0,8%, e um agregado miúdo com 
umidade de 2,3%. Será usado, ainda, um superplastificante com teor de sólidos 
de 40% e massa específica de 1,21 g/cm³. Sabendo-se que os teores de 
aglomerante, de agregado graúdo e de agregado miúdo utilizados nesse traço 
são de 520 kg/m³, 1075 kg/m³ e 755 kg/m³, respectivamente, e que a dosagem 
de sólidos do superplastificante é de 1% do teor de aglomerante, o volume 
necessário de água corrigido para a mistura de um metro cúbico desse 
concreto é igual a 
 (A) 153 L/m³ 
 (B) 138 L/m³ 
 (C) 123 L/m³ 
 (D) 108 L/m³ 
 
97 
Prova 10 – Questão 45 
 Um determinado estudo resultou em um traço unitário de concreto, em massa, 
igual a 1:1,45:2,07:0,27 (cimento: agregado miúdo: agregado graúdo: água). O 
teor de argamassa desse traço é igual a 
 (A) 49%. 
 (B) 54%. 
 (C) 59%. 
 (D) 64%. 
 
Teor de Argamassa: 
 
α = (1 + a)/(1+a+b)*100 ATENÇÃO! O TEOR DE ÁGUA NÃO ENTRA! 
α = (1 + 1,45)/(1+1,45+2,07)*100 = 54,20% 
Joyce
Realce
98 
Prova 13 – Questão 31 
 O responsável técnico de uma Central de produção de concreto de cimento 
Portland recebeu uma encomenda para produzir um volume de concreto suficiente 
para concretar uma laje maciça de 80 m2 e 12 cm de espessura. Adotando-se o 
traço unitário em massa (kg) 1:2, 2:3 (cimento: areia: brita 1) e a/c igual a 0,5 para 
agregados na condição saturado superfície seca (SSS); e sabendo que a massa 
específica do cimento é igual a 3,0 g/cm3 e as massas específicas da areia e da 
brita na condição SSS são, respectivamente, 2,6 g/cm3 e 2,7 g/cm3, a quantidade 
dos materiais em massa para produzir o concreto encomendado é 
aproximadamente: 
 a) 28670 kg de cimento, 63075 kg de areia, 86010 kg de brita 1 e 14340 kg de água. 
 b) 5890 kg de cimento, 15180 kg de areia, 20670 kg de brita 1 e 3450 kg de água. 
 c) 3450 kg de cimento, 7590 kg de areia, 10350 kg de brita 1 e 1725 kg de água. 
 d) 360 kg de cimento, 795 kg de areia, 1080 kg de brita 1 e 180 kg de água. 
 e) 3,450 kg de cimento, 7,590 kg de areia, 10,350 kg de brita 1 e 1,725 kg de água. 
 
Joyce
Realce
Joyce
Realce
Joyce
Realce
Joyce
Realce
Joyce
Realce
Joyce
Realce
Joyce
Realce
99 
Prova 13 – Questão 31 
 Solução: 
 Volume de Concreto = 80 m² x 0,12 m = 9,6 m³ 
 Traço do concreto em massa = 1 : 2,2 : 3 : 0,5 
 ρc = 3,0 g/cm³ = 3,0 x 10
-³ Kg/(10-6)m³ = 3,0 x 10-³ Kg/(10-6)10³ dm³ = 3 kg/dm³ 
 ρa = 2,6 g/cm³ = 2,6 kg/dm³ 
 ρb = 2,7 g/cm³ = 2,7 kg/dm³ 
 Cc = (1000)/(1/ ρc +a/ ρa +b/ ρb +a/c) 
 Cc = (1000)/(1/ 3 +2,2/ 2,6 +3/2,7+0,5) = 358,35 = 360 kg/m³ 
Quantidade de Cimento total para a Laje = 360 x 9,6 = 3456 kg 
Quantidade de Areia total para a Laje = 3456 x 2,2 = 7603,2 kg 
Quantidade de Cimento total para a Laje = 3456 x 3 = 10368 kg 
Quantidade de Cimento total para a Laje = 3456 x 0,5 = 1728 kg 
 
 
 
 
Joyce
Realce
100 
Prova 13 – Questão 31 
 O responsável técnico de uma Central de produção de concreto de cimento 
Portland recebeu uma encomenda para produzir um volume de concreto suficiente 
para concretar uma laje maciça de 80 m2 e 12 cm de espessura. Adotando-se o 
traço unitário em massa (kg) 1:2, 2:3 (cimento: areia: brita 1) e a/c igual a 0,5 para 
agregados na condição saturado superfície seca (SSS); e sabendo que a massa 
específica do cimento é igual a 3,0 g/cm3 e as massas específicas da areia e da 
brita na condição SSS são, respectivamente, 2,6 g/cm3 e 2,7 g/cm3, a quantidade 
dos materiais em massa para produzir o concreto encomendado é 
aproximadamente: 
 a) 28670 kg de cimento, 63075 kg de areia, 86010 kg de brita 1 e 14340 kg de água. 
 b) 5890 kg de cimento, 15180 kg de areia, 20670 kg de brita 1 e 3450 kg de água. 
 c) 3450 kg de cimento, 7590 kg de areia, 10350 kg de brita 1 e 1725 kg de água. 
 d) 360 kg de cimento, 795 kg de areia, 1080 kg de brita 1 e 180 kg de água. 
 e) 3,450 kg de cimento, 7,590 kg de areia, 10,350 kg de brita 1 e 1,725 kg de água. 
 
Joyce
Realce
Joyce
Realce
Joyce
Realce
101 
Prova 13 – Questão 33 
 O traço 1:3 (aglomerante: agregado miúdo) de uma argamassa, para os 
materiais medidos em volume, pode ser desdobrado, sem prejuízo na 
proporção entre aglomerante e agregado, em: 
 a) 1:0,5:6 (cimento: cal hidratada: areia). 
 b) 1:1:3 (cimento: cal hidratada: areia). 
 c) 1:2:8 (cimento: cal hidratada: areia). 
 d) 1:2:9 (cimento: cal hidratada: areia). 
 e) 1:3:6 (cimento: cal hidratada: areia). 
 
 
 
 
Joyce
Realce
Joyce
Realce
Joyce
Realce
Joyce
Realce
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102 
Prova 14 – Questão 33 
 
 São Propriedades essenciais ao bom desempenho das argamassas de 
revestimento, exceto: 
 a) Retração. 
 b) Segregação. 
 c) Aderência. 
 d) Permeabilidade à água. 
 e) Capacidade de absorver deformações. 
 
 
 
 
Joyce
Realce
103 
Prova 16 – Questão 45 
 
 Em uma dosagem, foi especificadaa adição de 4,8 litros de um 
superplastificante para a produção de um metro cúbico de um determinado 
concreto. Sabendo-se que esse 
 aditivo possui uma massa espe cífica de 1,21 g/cm3 e um teor de sólidos de 
40%, a quantidade de água adicionada à mistura pelo aditivo é igual a: 
 (A) 3,5 L/m3 
 (B) 6,5 L/m3 
 (C) 9,5 L/m3 
 (D) 12,5 L/m3 
 
 
 
 
Joyce
Realce
Joyce
Realce
Joyce
Realce
104 
Prova 16 – Questão 45 
 Solução 
 4,8 L de superplastificante no concreto = 4,8 L/m³ = 0,0048 m³/m³ = 4,8 dm³/m³ 
 Massa Específica do Aditivo = 1,21 g/cm³ = 1,21 kg/dm³ 
 1,21 kg - 1 dm³ 
 X - 4,8 dm³ 
 X = 5,808 kg de Superplastificante 
 Porém, 40% é sólido, então = 2,3232 kg é sólido e 3,4848 é Líquido 
 O líquido é a água e a densidade da água é 1kg/L, portanto, está 
incorporando ao concreto 3,5 L/m³ de concreto que está sendo produzido. 
 Lembrem-se que teores de aditivos acima de 3% devem ter seus teores de água 
considerados na produção de concreto. 
 
 
 
 
 
Joyce
Realce
Joyce
Realce
Joyce
Realce
Joyce
Realce
Joyce
Realce
105 
Prova 16 – Questão 45 
 
 Em uma dosagem, foi especificada a adição de 4,8 litros de um 
superplastificante para a produção de um metro cúbico de um determinado 
concreto. Sabendo-se que esse 
 aditivo possui uma massa espe cífica de 1,21 g/cm3 e um teor de sólidos de 
40%, a quantidade de água adicionada à mistura pelo aditivo é igual a: 
 (A) 3,5 L/m3 
 (B) 6,5 L/m3 
 (C) 9,5 L/m3 
 (D) 12,5 L/m3 
 
 
 
 
106 
Prova 17 – Questão 21 
 São propriedades das argamassas no estado fresco: 
 (A) permeabilidade, massa especifica e trabalhabilidade. 
 (B) consistência, ar incorporado e resistência mecânica. 
 (C) aderência, trabalhabilidade e retenção de água. 
 (D) plasticidade, retenção de água e coesão. 
 
 
 
 
 
Joyce
Realce
107 
Prova 17 – Questão 22 
 As principais propriedades da argamassa no estado endurecido são 
 (A) aderência, resistência ao fogo e resistência mecânica. 
 (B) resistência ao fogo, permeabilidade e plasticidade. 
 (C) condutividade térmica, retenção de água e permeabilidade. 
 (D) retração, aderência e coesão. 
 
 
 
 
 
Joyce
Realce
108 
Prova 17 – Questão 28 
 Uma areia apresenta um teor de umidade igual a 4% e deve ser adicionada a 
uma argamassa. A quantidade de areia úmida a ser colocada nessa 
argamassa para que corresponda à 200 kg de areia seca é: 
 (A) 192,3 kg 
 (B) 208 kg 
 (C) 209 kg 
 (D) 210 kg 
 
 
 
 
 
Joyce
Realce
Joyce
Realce
Joyce
Realce
109 
Prova 17 – Questão 39 
 Dado o traço 1 : 2 : 3 : 0,6 (cimento, areia, brita e água), em massa acima, é 
CORRETO afirmar: 
 (A) A porcentagem de areia em relação aos agregados é 33,3%. 
 (B) A porcentagem de areia em relação aos agregados é 40%. 
 (C) A relação água/cimento é 10% da quantidade de cimento. 
 (D) A relação água/cimento é 10% do agregado total. 
 
 
 
 
 
Joyce
Realce
110 
Prova 17 – Questão 37 
 Foram dosados dois concretos, ambos com o mesmo traço, um com brita e o 
outro com seixo rolado. Sobre essa dosagem, é CORRETO afirmar: 
 (A) O traço com seixo rolado apresentou maior abatimento. 
 (B) O traço com brita apresentou maior abatimento. 
 (C) O traço com seixo rolado apresentou menor tempo de pega. 
 (D) O traço com brita apresentou menor tempo de pega. 
 
 
 
 
 
111 
Prova 3 – 
 O concreto armado é a associação do aço ao concreto e tem como finalidade 
 (A) melhorar a resistência a determinados tipos de esforços, sendo o concreto as 
forças de tração e o aço de compressão. 
 (B) melhorar a resistência a determinados tipos de esforços, mesmo que possua uma 
má aderência entre ambos. 
 (C) melhorar a resistência a determinados tipos de esforços, com o aço sem 
homegeneidade em relação às características geométricas e com defeitos como 
bolhas, fissuras, esfoliações e corrosão (o concreto tem a capacidade de corrigir 
esses desvios). 
 (D) melhorar a resistência a determinados tipos de esforços devido a três fatores: 
boa aderência entre ambos os materiais, quase igualdade dos respectivos 
coeficientes de dilatação térmica e a proteção do aço contra a corrosão. 
 (E) melhorar a resistência a determinados tipos de esforços devido a três fatores: 
concreto resistente à tração, aço resistente à compressão e boa aderência entre 
ambos os materiais.

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