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COMISSÃO DE FARMÁCIA E TERAPÊUTICA

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COMISSÃO DE FARMÁCIA E TERAPÊUTICA - CFT
Discentes:
Brenna Vilas Boas;
Bruno Lula;
Ellen Bandeira;
Israelma Lopes; MR01 – 5º Semestre
Mariana Pires;
Saana Simões;
Tamires Nepomoceno.
DOCENTE: Vinicus Magalhães – Seminário Integrativo I.
Introdução
A constante inovação tecnológica na área da saúde + a introdução de novos produtos farmacêuticos + a influência da propaganda sobre a prescrição médica = torna a seleção de novas tecnologias um processo imprescindível nas instituições hospitalares. 
Objetivo: otimizar a eficiência administrativa e a eficácia terapêutica.
O medicamento se configura como um dos insumos mais importantes dessa intensa incorporação tecnológica.
SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS
É componente fundamental da Política Nacional de Assistência Farmacêutica.
É a etapa inicial e provavelmente uma das mais importantes do ciclo da Assistência Farmacêutica, sendo este contínuo, multidisciplinar e participativo.
	CFT
Criação: uma excelente estratégia para que o gestor possa tomar melhores decisões baseado em diretrizes estabelecidas.
O papel da CFT ultrapassa as fronteiras da seleção e padronização, abrangendo a educação permanente da equipe da saúde e a promoção do uso racional de medicamentos.
Medicamentos serão selecionados por sua relevância em saúde pública, evidências de eficácia, segurança e custo‑efetividade favorável comparativamente. 
OBJETIVOS
A CFT é uma instância colegiada, de caráter consultivo e deliberativo, que tem por objetivo selecionar medicamentos a serem utilizados no sistema da saúde nos três níveis de atenção.
Formulação de diretrizes para seleção, padronização, prescrição, aquisição, distribuição e uso de medicamentos dentro das instituições da saúde. 
uma CFT deve adotar critérios para seleção e padronização dos medicamentos, como:
a) registro no país em conformidade;
b) necessidade segundo aspectos clínicos e epidemiológicos; 
c) valor terapêutico comprovado destacando segurança, eficácia e efetividade;
d) composição com única substância ativa;
e) o princípio ativo conforme Denominação Comum Brasileira (DCB) ou, na sua ausência, Denominação Comum Internacional (DCI) com a legislação sanitária;
f) informações suficientes quanto às características farmacotécnicas, farmacocinéticas e farmacodinâmicas; 
g) preço de aquisição, armazenamento, distribuição e controle; 
h) menor custo do tratamento/dia e custo total do tratamento, resguardando segurança, eficácia, efetividade e qualidade de vida; 
i) concentração, forma farmacêutica, esquema posológico e apresentação, considerando a comodidade para a ministração aos pacientes, faixa etária, facilidade para cálculo de dose a ser ministrada e de fracionamento ou multiplicação de doses, bem como perfil de estabilidade mais adequado às condições de armazenamento e uso.
Para auxiliar na execução das atividades, a CFT pode compor grupos técnicos de trabalho, sempre que se fizer necessário. 
COMPOSIÇÃO
Possui característica multiprofissional e depende da disponibilidade dos recursos humanos existentes na instituição.
Representantes da saúde, com conhecimento farmacológico, terapêutico, clínica médica e de economia em saúde. 
Os membros e suplentes da CFT devem constar no cadastro de profissionais com vínculo institucional,
Representantes das seguintes áreas:
Diretoria Clínica;
 Administração; 
Serviço de Farmácia;
Serviço de Enfermagem; 
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH);
Especialidades Médicas.
MEMBROS DO CFT
Executivos e suplentes devem ser designados pelo diretor clínico (indica o Presidente e Vice-Presidente).
Cada representante deve contar com um suplente para substituí‑lo em seus impedimentos.
É fundamental que a CFT esteja formalmente instituída por meio de documento legal.
Os membros executivos e os suplentes integrantes devem declarar os potenciais conflitos de interesse. 
É fornecido aos membros uma declaração de participação para fins de currículo.
COMPETÊNCIAS
Compete à Comissão de Farmácia e Terapêutica as ações de assessoramento farmacoterapêutico, investigação científica e educação permanente.
a) Assessoramento farmacoterapêutico;
• Seleção e padronização dos medicamentos; 
• Elaboração e atualização do Guia Farmacoterapêutico; 
• Definição de diretrizes para o uso racional dos medicamentos;
 • Elaboração de normas para prescrição, dispensação e uso de medicamentos;
 • Avaliação para incorporação de novas tecnologias; 
• Promoção e elaboração de Protocolos Clínicos de tratamento.
Investigação científica;
• Promoção de estudos de utilização de medicamentos e de farmacoeconomia para analisar o perfil farmacoepidemiológico e de impacto econômico dos medicamentos nas instituições da saúde; 
• Atividades voltadas ao gerenciamento de riscos e farmacovigilância (queixas técnicas, reações adversas ao medicamento e erros de medicação).
c) Ações educativas 
• Desenvolvimento e apoio às ações de promoção do uso racional de medicamentos; 
• Colaboração e participação em atividades de educação permanente da equipe da saúde; 
• Elaboração e divulgação de instrumentos educativos, utilizando os meios de comunicação; 
• Incentivo e realização de campanhas para práticas seguras do uso do medicamento.
 
 Neste contexto, a CFT desempenha papel consultivo, científico e educativo, propondo na instituição, as boas práticas de prescrição, dispensação, ministração e controle de medicamentos, além de analisar estudos de utilização dos medicamentos padronizados, com foco no uso racional.
ATRIBUIÇÕES
Atribuições do Presidente
Ao Presidente da CFT incumbe dirigir, coordenar e supervisionar as atividades da Comissão.
Atribuições dos Membros executivos e suplentes
Zelar pelo pleno desenvolvimento das atribuições da CFT;
Atribuições da Secretária
Oferecer condições técnico‑administrativas para o cumprimento das competências da CFT.
FUNCIONAMENTO
Estrutura das reuniões:
Deve reunir‑se ordinariamente ou extraordinariamente.
As sessões da CFT são iniciadas com a presença da maioria simples dos seus membros.
Em caso de urgência da discussão de um determinado assunto, a CFT, por voto da maioria, pode alterar a pauta da reunião.
De preferência, as questões devem ser decididas por consenso, se não ocorrer o Presidente tem o direito ao voto de desempate.
FUNCIONAMENTO
Recomenda‑se que os documentos definidos pela CFT sejam amplamente divulgados na instituição, de fácil acesso e com fluxograma estabelecido e difundido para todos os envolvidos no processo.
Definição dos documentos:
1: É importante que a CFT estabeleça formulários‑padrão com os requisitos necessários para o processamento da solicitação.
Pedido realizado pelos profissionais da equipe da saúde: médicos, farmacêuticos, enfermeiros e odontólogos.
2: Outro documento necessário para análise e tomada de decisão na CFT, é a elaboração do Protocolo de Tratamento da Doença.
3: A elaboração do parecer técnico pelo membro designado da CFT pode seguir um roteiro como apoio para efetuar a análise da solicitação de padronização.
AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES
Anualmente, deve‑se elaborar um relatório de desempenho de atividades executadas pela CFT, incluindo os boletins e publicações elaborados, e os resultados dos indicadores.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Comissão de Farmácia e Terapêutica regulamentada de acordo com as orientações da OMS é de fundamental importância para que a gestão da saúde seja realizada com maior segurança, qualidade e efetividade.
Avalia desde o impacto farmacoeconômico da incorporação de novas tecnologias até a promoção do uso racional dos medicamentos.
Contribui para educação permanente dos profissionais envolvidos no ciclo do medicamento.
LEGISLAÇÕES PERTINENTES
Portaria MEC nº 35 de 14 de janeiro de 1986. Determina a criação de Comissão de Padronização nos Hospitais de ensino;
Resolução CFF nº 449 de 24 de outubro de 2006. Dispõe sobre as atribuições
do farmacêutico na Comissão de Farmácia e Terapêutica;
Resolução do Conselho Nacional de Saúde nº 338, de 6 de maio de 2004, que estabelece a Política Nacional de Assistência Farmacêutica, definindo como um de seus eixos estratégicos (art.2º, I), a garantia de acesso e equidade às ações de saúde, incluindo a Assistência Farmacêutica.
Lei nº 12.401 de 28 de abril de 2011. Altera a lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a assistência farmacêutica e a incorporação de tecnologia em saúde no âmbito do Siste‑ ma Único de Saúde – SUS.
Referência
CIPRIANO, Sonia Lucena; MOREIRA, Ricardo Paranhos Pires; Cunha, George Washington Bezerra da; SFORSIN, Andréa Cássia Pereira; PINTO, Vanusa Barbosa. Comissão de Farmácia e Terapêutica. Farmácia Hospitalar. Número 15 – Outubro/Novembro 2011.

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