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Como formar e organizar um coral na sua comunidade

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Como formar e organizar um coral na sua comunidade
Para começar um coral precisamos primeiramente de um líder que conduza o grupo e que tenha uma noção básica musical.de preferência um professor bacharel com formação musical Se não for formado é preciso buscar especialização em regência e canto coral e buscar aperfeiçoar-se para melhor desempenhar sua função ministerial. Hoje temos muitas facilidades através das redes sociais, onde encontramos muitos materiais formativos musicais., pensando na formação musical das comunidades, oferecerá ajuda para os primeiros passos na criação de um coral.
Para desenvolver um trabalho musical numa comunidade não basta apenas ter boa vontade, o regente precisa adquirir conhecimentos musicais e estar em constante atualização, afinal, Deus merece o melhor e a música bem executada torna-se um elemento importantíssimo para que o nosso povo faça uma bela experiência de Deus.
Em segundo lugar é necessário definir o objetivo do coral: é um coral voltado para a liturgia? É um grupo erudito, ou um coral folclórico, popular? Cada estilo tem o repertório e identidade completamente diferente.
Outra questão que deve ser respondida é: qual a faixa etária dos membros do coral? Você deverá estipular um limite de idade, como também uma quantidade de integrantes conforme for teu critério e sua necessidade.
Selecionado o grupo você precisa saber que nível de conhecimento musical os membros do coral tem: há cantores profissionais? São todos amadores? Leem partitura? Sabem solfejar? Tem apenas boa vontade? Quais as habilidades musicais de cada um? Independente do grupo que você formar, eles precisam no mínimo ser afinados. Por isso você precisa fazer uma seleção, isto é, um teste que englobe percepção musical, rítmica e vocalização. Quem não tem voz para cantar, impede o bom desenvolvimento do grupo. Se alguém não consegue progredir musicalmente no mesmo ritmo do grupo, é necessário buscar outras formas de ajudá-lo. Há pessoas que não tem habilidade musical como os demais, então, nas celebrações podem exercer outras funções como fazer leitura, acolhida, entrar com a bíblia, etc... Importante conscientizar-se de que todos tem uma função ministerial na igreja, ninguém pode ficar de fora. Mas cabe ao dirigente selecionar os integrantes de seu coro.
Depois de selecionados é importante que os ensaios sejam semanais para que o grupo crie hábito de estudos e crie um ritmo que os leve a interagir e harmonizar-se.
Muitos dirigentes do canto não leem partitura, porem é preciso incentivá-los para que se esforcem e aprendam sempre mais. O cantor deve possuir o desejo de exercitar-se e aprender sempre mais. Se o regente já tem um conhecimento musical, deverá dividir o coro em naipes: SOPRANOS, CONTRALTOS, TENORE E BAIXOS. Caso você não tenha conhecimento de tessitura vocal, técnica vocal, não qualifique seu coro nem faça exercícios sem uma base teórica, procure ler sobre o assunto. É preciso ter conhecimento sobre a fisiologia da voz, entender como funcionam as cordas vocais do ser humano e assim poder oferecer com segurança exercícios que ajudem no desenvolvimento vocal de quem vai expressar-se através do canto. Um grupo que não tem orientações sobre os mecanismos da voz, com o tempo, poderá danificar as cordas vocais.
Todo regente, dirigente do canto precisa passar segurança em seu olhar, em seus movimentos. A sua postura deve estar em sintonia com aquilo que ele quer expressar para o seu coro e para que haja uma resposta. Por isso é importantíssimo que o regente estude o repertório antes do ensaio, para que adquira segurança na condução de todo o ensaio. Portanto, ser regente requer muita dedicação, paciência e persistência.
Nos próximos artigos, tocaremos em temas essências para a criação e organização de um coro em sua comunidade: a função do regente, a coordenação do coral, o planejamento de ensaio, os cuidados, técnica vocal, o repertório... esses e outros temas serão abordados nesse espaço como contribuição para a implantação da cultura do canto-coral em nossas comunidades. Esperamos que sejam momentos úteis para a formação cultural e espiritual de nosso povo que deseja fazer uma profunda experiência de Deus. A música poderá ser um elemento facilitador desse grandioso e fecundante encontro com o Bem Maior!

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