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Resumo
Trabalhos em laboratório de química necessariamente envolvem um grau de risco e acidentes que podem acontecer. Nesta aula aprendemos as medidas de segurança ao utilizar o laboratório assim como fundamentos básicos da química. Como, princípíos de físico-química, atomística, química geral e inorgânica, manipulação das vidrarias do laboratório, técnicas para determinação de massa, medida de volume de líquidos, determinação da densidade da gasolina entre outros.
Introdução
A química esta baseada em conceitos que exigem a medida de grandezas como massa, volume, temperatura e comprimento. Esse experimento teve como propósito as observações e medidas, juntamente com algumas técnicas básicas, em laboratório.
A massa de uma amostra é uma medida da quantidade de matéria que ela contém. No sistema métrico a massa pode ser expressa em gramas (g), quilogramas (kg) ou miligramas (mg). As massas geralmente são medidas por intermédio de uma balança. Para pesar um objeto basta colocá-lo em uma balança de único prato, que são geralmente usadas em laboratórios. Estas balanças operam com boas precisões.
As unidades de volume do sistema métrico estão relacionadas com as de comprimento. O instrumento mais comumente usado para a medição de volumes é a proveta graduada ou um béquer também graduado. Com a proveta podemos medir um volume conhecido de um líquido com precisão de, talvez, 0,1 ml. Quando é necessária uma maior precisão, usamos uma pipeta ou uma bureta. Uma pipeta é calibrada para dar um volume fixo de liquido quando cheia até a marca e esvaziada, normalmente.
Para a determinação da densidade de um sólido ou de gases, basta medir, independentemente, a massa e o volume da amostra. Para sólidos a densidade é um pouco mais trabalhosa, mas conta com um método simples. A massa da amostra sólida é inicialmente medida através de uma balança. Seu volume é determinado indiretamente pela medida do volume de líquido deslocado pelo sólido. A densidade de uma substância é a razão de sua massa em relação ao seu volume, com essa definição podemos calcular a densidade das substâncias (Masterton, 1990).
Um dos materiais de laboratório usado foi o bico de Bünsen que é uma fonte de calor para diversas finalidades, como o aquecimento de soluções, estiramento e preparo de peças de vidro entre outros. Possui como combustível normalmente G.L.P (butano e propano) e como comburente oxigênio do ar  atmosférico que em proporção otimizada permite obter uma chama de alto poder energético (<http://www2.fc.unesp.br/lvq/exp01.htm>).
Todos os experimentos realizados tiveram o objetivo de propiciar o contato com algumas técnicas básicas de laboratório, assim como, exprimir corretamente os resultados de uma medida e de uma combinação de medidas e o compreendimento do funcionamento do bico de Bünsen, estudando as regiões de sua chama.
Objetivos
Propiciar contato com técnicas e procedimentos básicos de laboratório.
Exprimir corretamente os resultados de um medida e de uma combinação de medidas. 
Compreender o funcionamento do bico de Bünsen estudar as regiões de sua chama.
Procedimentos experimentais
Utilização da pera de borracha
 		Encheu-se 125mL de um béquer de 250mL com água da torneira. Em seguida, conectou-se a pera de borracha na pipeta volumétrica de 10mL. Primeiramente, é necessário apertar a parte superior da pera(A) para esvazia-la, depois a parte inferior(S) para “sugar” o liquido contido no béquer até acertar o menisco e logo após, apertar a parte lateral(E) e transferir para o erlenmeyer. 
Material utilizado: béquer, pera de borracha, pipeta volumétrica, água da torneira e erlenmeyer.
 
Determinação de massa
Para esse primeira etapa do experimento, foram utilizadas dois tipos de balança com legibilidades diferentes de, respectivamente, 0,01g(semi analiticia) e 0,0001g(analitica). Foi pesado um corpo metálico fornecido, sem o numero de identificação, e foram comparados os dois valores obtidos nas duas pesagens com as diferentes balanças.
Os materiais utilizados foram: balanças semi analitica e analitica e um objeto metálico.
Medida de volume de líquidos
Efetuou-se a medição da temperatura de uma amostra de água destilada e verificou-se a densidade da mesma na tabela 1 (Densidade de água pura em diferentes temperaturas) fornecida na apostila “ Experimentos de Quimica de Transformações 2013, UNIFESP, Campus Diadema, 2013 ”. Um béquer de 250 mL foi pesado e ,com o auxilio de uma pipeta, 10,0 mL de água destilada foram transferidos para o mesmo. Logo após o conjunto béquer e água foram pesados.
Sem esvaziar o béquer, uma proveta foi utilizada para transferir 30,0 mL de água destilada para o mesmo. E esse novo conjunto béquer e água foi pesado. 
	O volume do béquer foi completado até atinguir 100,0 mL de água destilada, com base na “graduação” que o béquer apresenta. Esse conjunto béquer e água foi pesado.
Os volumes efetivamente transferidos foram calculados e em cada caso suas massas e a densidade da água ficaram conhecidas. Os materiais utilizados foram: balança com legibilidade 0,0001g, béquer, proveta, pipeta e água destilada.
Determinação da densidade da gasolina e o teor de álcool na gasolina
Uma proveta de vidro com a tampa de 50 mL foi pesada e, com o auxilio de uma pipeta de 10mL, 25,0 mL de gasolina foram transferidos para o mesmo. Logo após, a massa da proveta foi pesada. 
Sem esvaziar a proveta, com a ajuda da mesma pipeta, 25,0 mL de água destilada foram transferidas para o mesmo. O conjunto foi homogeneizado e pesado novamente.
Foi observado que os líquidos presentes na proveta geraram uma mistura trifásica: etanol,gasolina e água destilada. Assim, com o aumento da camada aquosa foi possível calcular o teor de etanol na gasolina. Atráves dos seguintes procedimentos ilustrados abaixo:
 
 Figura 1
No laboratório houve aumento de 6,3 mL da camada aquosa.Logo, efetuando os cálculos o teor de àlcool será 25,2% , porcentagem essa permitida pela legislação federal. 
Desde 1º de maio de 2013, o percentual obrigatório de etanol anidro combustível na gasolina é de vinte e cinco por cento (25%), conforme a Resolução CIMA (Conselho Interministerial do Açúcar e do Álcool) Nº 1, de 28 de fevereiro de 2013.
A densidade da gasolina(à 25°C) e o teor de álcool contido na gasolina ficaram conhecidos e os volumes efetivamente transferidos foram calculados. 
Os materiais utilizados foram: balança com legibilidade 0,01g, proveta, pipeta, gasolina e água destilada.
 Estudo do Bico de Bünsen
	O bico foi ligado à fonte de gás por meio da mangueira de borracha. A entrada de ar, que se localiza na parte inferior do bico, foi fechada e a vávula de gás foi aberta e a chama acesa. 
Logo após a entrada de ar foi aberta e vários teste foram feitos para verificar as temperaturas aproximadas nas diferentes regiões e a várias alturas da chama, utilizando um fio de niquel-cromo. Foi verificado a coloração de incandescência do mesmo. Em determinadas regiões da chama, com temperaturas diferentes, o fio teve colorações diferentes de incandescência.
Os materiais utilizados foram: bico de Bünsen e clip metálico.
Testes de emissão de chama de alguns sais
	Com o bico de Bünsen ainda ligado, foi utilizado um fio de niquel-cromo com alguns sais como: Cloreto de Litio, cloreto de sódio, cloreto de magnésio, cloreto de zinco e cloreto de potássio. A coloração da chama emitida com cada sal foi observada. 
Materiais utilizados: bico de Bünsen, clip metálico, cloreto de Litio, cloreto de sódio, cloreto de magnésio, cloreto de zinco e cloreto de potássio, prato de vidro, água destilada para descarte dos sais.
Pesagem em balança semi analítica
	Um béquer de 250 mL foi pesado. Logo após, 5,4g do composto de 180g/mol (açucar) foi adicionado no béquer e o conjunto foi pesado novamente. 
	100 mL de água destilada foram adicionadas no béquer com o composto, com a ajuda de uma proveta de 50 mL. O composto foi dissolvido.
Dissolvendo o composto, verificou-se que houve um corpo de fundo(precipitado) na solução.
Materiais utilizados: béquer, composto, água destilada, proveta e balança com legibilidade 0,01g.
Resultados e discussões
Folha de respostas da apostila “ Experimentos de Quimica de Transformações 2013, UNIFESP, Campus Diadema, 2013 ”
2ª Parte. Determinação da massa:
número de identificação do corpo metálico: Sem identificação
massa do corpo metálico medida na balança semi-analítica (0,01g): 87,87g
massa do corpo metálico medida na balança analítica (0,0001): 87,8465g
os valores obtidos são iguais ou distintos? Justifique. Os valores obtidos são iguais. A diferença está na precisão dos valores da massa do corpo metálico, pois a balança analítica é mais precisa que a semi-analítica, pois fornece mais algarismos com exatidão.
3ª Parte. Medida do volume de líquidos:
temperatura da água (°C): 20°C
densidade da água na temperatura medida: 0,99821g/mL
massa do béquer de 250 mL: 113,0924g erro béquer:12,5 mL
massa do béquer + 10,0 mL de água(pipeta): 122,8692g erro béquer:12,5 mL erro pipeta: 0,02 mL
massa do béquer de 250 mL + 10,0 mL de água + 30,0 mL de água (proveta): 150,7766g erro béquer:12,5 mL ; erro proveta: 0,5 mL
massa do béquer de 200mL + 10,0 mL de água + 30,0 mL de água + água até completar a marca de 100 mL do béquer: 194,5443g erro béquer:12,5 mL
volume de água contido na pipeta: 10,0 mL +/- 0,01mL erro pipeta: 0,02 mL (volume de uma gota d’água)
volume de água contido na proveta: 30,1mL erro proveta: 0,5 mL
volume de água gasto para completar até a marca de 100mL do béquer: 12 mL 
Com base nos resultados obtidos, organize os aparatos de vidro utilizados, em ordem decrescente de exatidão (= proximidade do valor real), justificando: A ordem decrescente de exatidão é: pipeta,proveta e béquer.As incertezas de medida dos instrumentos revelam suas precisões.
4ª Parte. Determinação da densidade da gasolina e o teor de álcool na gasolina:
Massa da proveta vazia: 49,47g
Massa da proveta+gasolina: 68,23g erro proveta: 0,5 mL
Massa da proveta+gasolina+água: 93,51g erro proveta: 0,5 mL
Volume de gasolina: 25mL Volume de água+etanol: 50mL 
	
	
	
	
	
	
5ª Parte. Estudo do bico de Bünsen
Cor da chama luminosa: amarela
Cor da chama não luminosa: azul
	Em determinadas regiões da chama (amarela – chama fria , azul – chama quente) ,o fio teve colorações diferentes de incandescência.
De acordo com a tabela 2 (Coloração da incandescência da fio de níquel-cromo) fornecida na apostila “ Experimentos de Quimica de Transformações 2013, UNIFESP, Campus Diadema, 2013 ”, verifica-se que a temperatura era aproximadamente 750-900 °C na região central da chama. 
6ª Parte. Testes de emissão de chama de alguns sais
Quais foram as cores de emissão de chama observadas dos sais estudados? Por quê? O cloreto de lítio apresentou cor vermelha, todos os outros sais cloreto de sódio, cloreto de magnésio, cloreto de zinco e cloreto de potássio apresentaram cor amarela. Quando certa quantidade de energia é fornecida a um determinado elemento químico, alguns elétrons da última camada de valência absorvem esta energia passando para um nível mais elevado, produzindo o que chamamos de um estado excitado. Esses elétrons excitados retornam a um estado fundamental, emitindo uma quantidade de energia radiante, igual aquela absorvida, cujo comprimento de onda é característico do elemento e da mudança do nível eletrônico de energia. 
Conclusão
Pode-se concluir que o objetivo da aula prática foi alcançado, pois houve contato e participação dos membros do grupo com técnicas básicas de laboratório, aplicação de forma prática das aulas teóricas ministradas, familiarização dos dicentes com a aparelhagem utilizada por eles nos próximos experimentos e reconhecimento do futuro local de atuação profissional.
Referências
“Experimento de Química das Transformações 2013” , UNIFESP, Campus Diadema, 2013.
MASTERTON, William L.; SLOWINSKI, Emil J.; STANITSKI, Conrad L. Princípios de Química 6ª edição – Rio de Janeiro: LTC. 681 páginas. 
Disponível em: <http://www2.fc.unesp.br/lvq/exp01.htm>
Acessado em: 03 de novembro de 2013, horário: 13horas e 25 minutos.
http://www2.ufpa.br/quimdist/livros_bloco_5/qumica_analitica_experimental/Quimica%20Analitica%20Pratica_FINAL.pdf
Acessado em: 04 de novembro de 2013, horário: 02horas 22 minutos
http://www.inmetro.gov.br/metcientifica/MRC/FISPQ-8849.pdf
Acessado em : 04 de Novembro de 2013, horário 02h 38 minutos
http://www.sincopetro.org.br/conteudo.asp?xmenu=121 (figura 1)
Acessado em : 04 de Novembro de 2013, horário 03h 13 minutos
http://www.br.com.br/wps/portal/portalconteudo/produtos/automotivos/gasolina/!ut/p/c4/04_SB8K8xLLM9MSSzPy8xBz9CP0os3hLf0N_P293QwP3YE9nAyNTD5egIEcnQ4MgQ_2CbEdFAGTlInk!/?PC_7_9O1ONKG10GSIC025HDRRAB10F4000000_WCM_CONTEXT=/wps/wcm/connect/portal+de+conteudo/produtos/automotivos/gasolina/duvidas+frequentes+gasolinas+petrobras
Acessado em : 04 de Novembro de 2013, horário 03h 23 minutos

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