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AULA ORTODONTIA AULA 3 Mordida Cruzada Anterior Diagnóstico e Tratamento Alteração na relação dentaria, caracterizada pelo deslocamento palatino do dente superior e/ou vestibular do dente inferior. Alteração da oclusão dentária normal, no sentido ântero-posterior para os dentes anteriores, ou no sentido transversal para os dentes posteriores. Pode estar relacionada com pouco desenvolvimento maxilar ou muito desenvolvimento mandibular. Os incisivos permanentes superiores estão sujeitos a problemas irruptivos e, com isso, podem sofrer desvios nos seus trajetos normais de erupção. Um dos fatores etiológicos frequente para que esse desvio ocorra é a retenção prolongada de seus antecessores que pode levar à mordida cruzada anterior. Pode ser usar o aparelho removível ou fixo dependendo da cooperação da criança. Localização Anterior Posterior Unilateral Bilateral Anterior e Posterior (podem estar misturadas) Se eu tenho a anterior e posterior, eu devo tratar primeiramente a posterior, pois o efeito de expandir a maxila atrás também influencia a região anterior a evoluir. Etiologia Baseia-se no tecido primariamente envolvido Dentária - Neste caso, o fator etiológico é a inclinação localizada de um ou mais dentes, não afetando o tamanho ou a forma das bases ósseas. Há quase sempre uma adaptação muscular para acomodar a oclusão. Devido a uma alteração na inclinação de um ou mais dentes, onde os incisivos superiores encontram-se palatinizados, e os incisivos inferiores vestibularizados, estando em relação maxilo-mandibular correta, apresentando relação molar de Classe I. Esquelética – Crescimento ósseo assimétrico da maxila ou da mandíbula, devido à herança genética ou traumatismo, impedindo o crescimento normal do lado afetado. Pacientes portadores de classe III. Funcional - Envolve uma adaptação muscular para compensar a interferência dentária. Cruzamento anterior, quando ele toca em topo ele projeta. A mordida é instável. É observado um posicionamento anteriorizado da mandíbula durante o fechamento, em relação cêntrica. O tratamento interceptivo que foi feito na dentição mista da criança não tem garantia que irá perdurar até os 18 anos (idade final do crescimento), mas devemos sim intervir o quanto antes. Pois, se for tratado tardiamente a única maneira de tratamento pode ser a cirurgia ortognática. A Má oclusão gera instabilidade oclusal, doença periodontal e alterações estéticas desagradáveis ao paciente. Diagnóstico Diferencial É de fundamental importância localizar precisamente onde se encontra o problema: se é restrito à maxila, à mandíbula, ou a ambas; se envolve só o processo alveolar, se é uma discrepância grave entre maxila e mandíbula; se é uma má posição dentária unilateral, ou uma contração bilateral de todo o arco dental superior. É importante discernir a origem do problema, ou seja, o primeiro tecido envolvido. Dentária X Esquelética Analise do perfil Overjet negativo Análise cefalométrica Analise funcional Mordida cruzada anterior – Dentária Etiologia Trauma na região anterior Desvio no eixo de erupção dos dentes Retenção prologanda de dentes decíduos Presença de supranumerários Redução do perímetro do arco na região PLANO INCLINADO INFERIOR Coloca em Relação Centrica para confecção. Indicações Descruzar dentes anteriores Presença de espaço Inclinação axial favorável Pouco trespasse vertical Etiologia dentária A = n + 2 A: ancoragem n: numero de dentes a descruzar Preciso de no mínimo 4 dentes inferiores para descruzar Ângulo 45 graus Duração do tratamento: 3 semanas Contra indicações Descruzar dentes posteriores Ausência de espaço Inclinação axial não favorável Trespasse vertical profundo Etiologia esquelética Molas digitais ou planos inclinados para tratamento. Perda precoce dos molares decíduos – por reabsorção ectópica, quando o primeiro molar permanente vai erupcionar e não tem espaço ele vai reabsorvendo a distal do segundo molar e extrusão do dente. Causando dor ao paciente, retirando há perda do espaço bilateral do pré-molar. Diagnóstico Perfil prognata em MIH e RC Overjet negativo acentuado Dados cefalométricos de classe III Aspectos hereditários (pais, tios, avós..) Tratamento Disjunção maxilar com tração reversa Cirurgia ortognática CONCLUSÕES: Diagnostico diferencial – prognóstico e planjeamento.
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