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entrevista com Bruno

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Que fatores o influenciaram a se tornar um empreendedor?
Fez o 1º curso de cabeleireiro na África e se viu dependente da profissão. Não encontrou mercado de trabalho por conta da inexperiência e então resolveu se virar sozinho, atendendo seus clientes em sua própria casa.
Que pessoas empreendedoras o inspiraram?
Vários empresários que conhece como, por exemplo, o dono da drogaria rina, o Joel (dono do correio zonatorial). “Essas pessoas me inspiraram pela trajetória de miserável a rico”.
Alguém da família era empreendedor?
Não. O seu negócio está inspirando alguns membros da família. ”Todos os meus familiares nasceram e foram treinados para servir, para serem empregados. Eles foram criados para ganhar salário mínimo”.
Criou sua empresa em que ano? Quantos anos você tinha?
Montou seu 1º salão em 2011, em sua própria casa. Tinha 30 anos. 
Que experiência de trabalho anterior teve antes de abrir o negócio?
Já exercia a profissão de cabeleireiro desde 2004, trabalhando em salões de beleza e fez cursos profissionalizantes na shwarzkopf, em SP.
Qual é a sua educação formal ?
É formado em Teologia pela Faculdade Batista do Nordeste, cursou um semestre de publicidade na Faculdade Batista de Salvador.
Como encontrou a oportunidade de montar o salão?
“Eu não encontrei oportunidade, eu criei a oportunidade”. Alugou uma kit net no areal para morar e na mesma atendia seus clientes.
Fez algum planejamento?
Não houve nenhum planejamento. “Eu só queria sair da miséria, só queria ter dinheiro para comer”.
Tem sócio? 
Fez sociedade com Maicon no salão do areal, em 2012. 
Que recursos financeiros precisou para implementar o negócio?
“Nunca peguei um centavo no banco, nunca precisei vender um bem meu para montar um salão”.
Quais recursos utilizou para divulgar o salão?
“Até hoje, “o boca-boca” tem sido a minha maior ferramenta. Onde eu ia, falava com as pessoas sobre o salão que eu tinha”. Hoje ele tem o site e a página no facebook.
Qual foi a maior dificuldade que enfrentou?
A maior dificuldade foi a falta de dinheiro. Não tinha condições de comprar as ferramentas que precisava para trabalhar por serem muito caras.
Quais foram as conquistas com o negócio?
Já comprou três carros, construiu uma casa em Salvador, perto da praia e conquistou mais um salão no pistão sul, em taguatinga. 
Tem quantos funcionários?
Trabalha sozinho como cabeleireiro, mas conta com assistentes para outros serviços.
Pontos positivos e negativos de ser um empreendedor.
“O ponto negativo é não ter um salário fixo, no início do negócio você não tem certeza de nada. Enquanto o negócio não cresce você passa por um período de incertezas. O ponto positivo é você poder fechar as portas da pobreza e poder faturar milhões”.
Que conselhos você daria a uma pessoa que quer se tornar um empreendedor?
“Primeiro passo: a pessoa deve dominar a área que ela quer. Não adianta ela querer abrir um restaurante se ela não entende de cozinha. Em segundo lugar a pessoa deve gostar, em terceiro ela deve ter a consciência que ela pode fracassar e, por fim, não ter preguiça de trabalhar”.

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