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ANNE RILEY: DISPENSADA

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1 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
MBA EM GESTÃO ESTRATEGICA DE PESSOAS 
 
 
Resenha Crítica de Caso 
Jacqueline da Silva Mota 
 
 
Trabalho da disciplina Visão Estratégica no 
Gerenciamento de Pessoas 
 Tutor: Prof. Marcelino Tadeu de Assis 
 
 
 
Passa Quatro / MG 
2020 
http://portal.estacio.br/
 
 
 
2 
 
ANNE RILEY: DISPENSADA 
 
 
Referências: SUCHER, Sandra J.; ANDREWS, Phillip. Harvard Business School – 9- 612- 
008 - 15 de Setembro de 2011. 
 
 
 O estudo de caso relata o desafio profissional enfrentado por Anne Riley, uma jovem e 
promissora analista que traçada um planejamento de carreira metódico, mas que fora 
ameaçado por adversidades não prevista. Criada pela mãe nos arredores de Búffalo em Nova 
York, havia começado a trabalhar desde os seus 15 anos. Foi a primeira pessoa da família a 
fazer faculdade e se formou em 2005 em uma universidade de alto nível e obteve o diploma de 
Bacharel e Ciências em contabilidade com foco em finanças. Foi contratada por um dos maiores 
bancos de investimentos do mundo como analista, mudou-se para Nova York onde ficava onde 
ficava a filial da empresa. Ela havia traçado um objetivo de fazer um MBA e dedicar a uma 
carreira em uma grande empresa de Private Equity (PE). Riley havia recebido várias ofertas, 
mas após três anos no banco de investimentos, Riley recebeu uma proposta para o cargo de 
analista na Storrow, em julho de 2008, ela foi para a sede da empresa em Chicago em Illinois. 
Não podia imaginar que em 2008 a economia global entrasse em recessão e desempregos em 
massa, ameaçando a promissora carreira. E diante da crise, a Starrow se viu pressionada a 
cortar custos para reduzir taxas de administração, desligando em cada grupo de setor um dos 
dois analistas contratados cinco meses antes. 
 Apreensiva, sem saber qual seria a próxima etapa do seu desenvolvimento profissional, 
Riley sentiu um misto de preocupação, ansiedade e raiva. Apesar de seu lider ter tentado tornar 
o processo menos doloroso, Anne Riley se sentiu traída, enganada e até mesmo sabotada pela 
empresa ao saber que seu colega de setor permaneceria, mesmo crendo que ele não era tão 
competente quanto ela. Isso a fez questionar se deixou de dar a devida atenção a rede de 
relacionamentos daquele ambiente ou se deixou de expressar sua competência, sentindo-se 
penalizada pelas escolhas que fizera e desvalorizada por não ser arrimo de família. Não tomou 
 
 
 
3 
nenhuma atitude precipitada que pudesse lhe trazer prejuízos futuros, como externar suas 
suposições e sua raiva pela empresa, pelo colega ou pelo seu líder. 
 Sentiu-se solitária porque havia se mudado para Chicago por causa deste trabalho e 
tinha deixado sua família, namorado e amigos em Nova York. Sua preocupação era pelo tempo 
que ficaria desempregada, pois a economia estava uma bagunça, e seu bônus iria se esgotar 
antes de encontrar um novo emprego. Ela acreditava que ficaria em seu apartamento por dois 
anos antes de ir para escola de negócios, mas sentiu que estava regredindo naquele momento. 
Ligou para os amigos e familiares para dar a notícia e ficou surpresa ao descobrir que muitos 
reagiram com indiferença, achava que havia feito tudo certo e se sentia derrotada. Suas demais 
preocupações era que possíveis funcionários vissem a experiência dela limitada em negociação 
como um furo significante em seu histórico profissional e que no futuro os recrutadores não 
saberiam avaliar seus cinco meses de empresa. Pensativa no que iria fazer, recomeçar, 
reconheceu a importância da ajuda do networking que a Storrow havia oferecido e percebeu 
que não precisaria estar no escritório, ela podia ter reuniões de networking na Starbucks ou por 
telefone. 
Ela percebeu que suas opções eram permanecer em PE ou seguir outro caminho aceitando 
outro emprego. Ela acreditou que sua melhor opção no momento era trabalhar para uma 
empresa do portfólio da Storrow. Então, os gerentes a aconselharam a tentar uma vaga no 
Memorial Automotive Technologies (MAT), empresa de fabricação que se concentrava em 
peças para veículos. Além de ser o maior investimento da Storrow, a MAT era perto de Chicago. 
Ela aceitou o emprego para começar em janeiro de 2009. Riley viria a trabalhar como braço 
direito do diretor executivo, porém Anne Riley sofreria outro golpe; o cargo que estava destinado 
para ela foi ocupado por ex-colega, possuidor de um MBA de uma escola de alto nível, o que a 
deixou ainda mais para baixo na hierarquia, trabalhando com diretora financeiro de um dos seis 
negócios principais da MAT. Parecia difícil, naquele panorama, se recolocar fazendo todos os 
dias algo que não gostava ou que não lhe despertava interesse, que era lidar com finanças. 
Mesmo assim avaliou bem o que podia fazer considerando um cenário que exigia dedicação e 
aprendizado. Ativou o networking e mostrou-se disponível, flexível no modo de desenvolver as 
mais diversas atividades e projetos e de manter motivação. Os dezoitos meses que passou na 
MAT representaram crescimento e um aprendizado significativo. 
Em agosto de 2010, Riley se matriculou no programa de MBA da HBS. O novo ambiente a 
ajudou a esquecer a raiva, ela conheceu alunos que também haviam sido dispensados e 
 
 
 
4 
trocaram experiências reconfortando-a. Eles comentaram que sempre há uma escolha nas 
dispensas, isso apenas aumentou o medo do porque ela havia sido dispensada. Porém mais 
tarde, Riley decidiu que tinha energias para passar novamente por um processo de entrevistas 
para PE. No início, ela imaginou se o estigma que temia teria alguma verdade e se o processo 
valeria a pena, mas assim que começou a receber convites para entrevistas, percebeu que não 
tinha nada a perder. 
Conclui-se que mesmo com um planejamento bem estruturado como o de Anne Riley precisou 
ser reajustado, em razão da turbulência econômica mundial atravessada em 2008. Riley foi 
pega desprevenida e diante da instabilidade do pós-demissão, ela soube agir com prudência e 
ética, concentrando a energia necessária para reestabelecer e ir em busca de novos desafios. 
Diante de um mercado cada vez mais competitivo e que exige maiores competências, surge a 
preocupação por parte das empresas em investir em boas práticas de pessoas a fim de se reter 
talentos e a empresa que Anne Riley em meio a dificuldades a dispensou, pois, a mesma ainda 
teria que desenvolver suas habilidades devido o curto prazo trabalhado, preterindo os mais 
antigos, poderiam ter a mantido e investido mais em seu potencial. Muitas são as ações que 
uma empresa pode ter para que seus colaboradores se sintam valorizados, treinamentos e 
principalmente feedback, para sentirem seguros no rumo que estão levando ou se o 
colaborador deve se empenhar no seu melhoramento. Empresas que investem em gente tem o 
retorno do investimento maior do que as que não investem, esse é o grande desafio encontrado 
por um bom líder: liderar o fator mais importante da Organização, o ser humano.

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