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DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL 
Direito Penal – Aula 23 
Geovane Moraes 
1 
Estelionato Previdenciário 
 
 § 3º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime 
é cometido em detrimento de entidade de direito 
público ou de instituto de economia popular, assis-
tência social ou beneficência. 
 
Temas Cabulosos 
1 - Quando o benefício previdenciário é obtido por 
meio fraudulento: 
- Quando cometido por terceiro não beneficiário  
Crime instantâneo (STF) de efeitos permanentes 
 (STJ);
- Quando cometido pelo próprio beneficiário  
 Crime permanente (STF e STJ);
 
2 – Quando o crime é praticado por terceiro que se 
utilizando do cartão do beneficiário após a sua mor-
te: 
- Cada saque é considerado um estelionato poden-
do ser reconhecida a regra do crime continuado 
 (STF e STJ);
 
Estelionato contra idoso 
§ 4
o
 Aplica-se a pena em dobro se o crime for co-
metido contra idoso. 
 
RECEPTAÇÃO 
 
 Art. 180 - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou 
ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que 
sabe ser produto de crime, ou influir para que tercei-
ro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte: 
 Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa 
 
Consideração Importante 
- Receptação própria; 
- Receptação imprópria; 
 
Temas Cabulosos 
- A receptação pode ter por objeto coisa proveni-
ente de ato infracional? 
- A receptação pode ter por objeto coisa proveni-
ente de contravenção penal? 
- A receptação pode ter por objeto bem imóvel? 
- Existe receptação de coisa própria? 
- Existe receptação de coisa adquirida com o pro-
duto obtido em decorrência da prática de crime? 
- Existe receptação quando é desconhecido o 
autor do crime antecedente ou este não é punível? 
§ 4º - A receptação é punível, ainda que desconhe-
cido ou isento de pena o autor do crime de que pro-
 veio a coisa.
 
Receptação Qualificada 
 § 1º - Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocul-
tar, ter em depósito, desmontar, montar, remontar, 
vender, expor à venda, ou de qualquer forma utili-
zar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de 
atividade comercial ou industrial, coisa que deve 
saber ser produto de crime; 
 Pena - reclusão, de três a oito anos, e multa. 
 
 § 2º - Equipara-se à atividade comercial, para 
efeito do parágrafo anterior, qualquer forma de co-
mércio irregular ou clandestino, inclusive o exercício 
em residência. 
 
Receptação Culposa 
 § 3º - Adquirir ou receber coisa que, por sua natu-
reza ou pela desproporção entre o valor e o preço, 
ou pela condição de quem a oferece, deve presu-
mir-se obtida por meio criminoso: 
 Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa, 
ou ambas as penas. 
 
Receptação Privilegiada 
 § 5º - Na hipótese do § 3º, se o criminoso é primá-
rio, pode o juiz, tendo em consideração as circuns-
tâncias, deixar de aplicar a pena. Na receptação 
dolosa aplica-se o disposto no § 2º do art. 155. 
 
Receptação Majorada 
 § 6º - Tratando-se de bens e instalações do patri-
mônio da União, Estado, Município, empresa con-
cessionária de serviços públicos ou sociedade de 
economia mista, a pena prevista no caput deste 
artigo aplica-se em dobro. 
 
CRIMES CONTRA A LIBERDADE SEXUAL 
Estupro 
 
 Art. 213. Constranger alguém, mediante violência 
ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a prati-
car ou permitir que com ele se pratique outro ato 
libidinoso: 
 Pena - reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos. 
 
Temas Cabulosos 
- Momento consumativo; 
- Continuidade fático normativa em relação ao 
atentado violento ao pudor; 
- Constrangimento ao ato libidinoso sem o contex-
to de violência ou grave ameaça; 
 
Lei das Contravenções Penais 
 Art. 61. Importunar alguém, em lugar público ou 
acessível ao público, de modo ofensivo ao pudor: 
 Pena – multa, de duzentos mil réis a dois contos de 
réis. 
 
Modalidades Qualificadas 
§ 1o Se da conduta resulta lesão corporal de natu-
reza grave ou se a vítima é menor de 18 ou maior 
de 14 anos: Pena - reclusão, de 8 a 12 anos. 
§ 2o Se da conduta resulta morte: Pena - reclusão, 
de 12 a 30 anos. 
 
 
 
 
 
 
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DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL 
Direito Penal – Aula 23 
Geovane Moraes 
2 
VIOLAÇÃO SEXUAL MEDIANTE FRAUDE 
 Art. 215. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato 
libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro 
meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de 
vontade da vítima: 
 Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos. 
 Parágrafo único. Se o crime é cometido com o fim 
de obter vantagem econômica, aplica-se também 
multa. 
 
ASSÉDIO SEXUAL 
 Art. 216-A. Constranger alguém com o intuito de 
obter vantagem ou favorecimento sexual, prevale-
cendo-se o agente da sua condição de superior 
hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício 
de emprego, cargo ou função. 
 Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos. 
 § 2o A pena é aumentada em até um terço se a 
vítima é menor de 18 (dezoito) anos.

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